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Maria Luiza.
"Malu: Nossa cara, tu é muito fofoqueiro! Se manca, Thiago. Te pedi pra ficar tudo entre a gente cara, você é muito feio, maluco, puta que pariu!
Trovão: Coe amor, nem falei nada! Foi o teu enteado pô.- Assim que ele terminou de falar, eu soltei um arzinho e revirei os olhos, totalmente mais calma.
Malu: Ah, então tá bom!
Trovão: Qual foi cara, mete mó marra pra cima de mim e pro Luiz se cala? Se liga!
Malu: Ele é bonito, gente bonita pode tudo. Mas avisa pra sua mãe que não dá pra fazer festa, ela não me escutou.
Trovão: Jae gostosinha, tamo junto."
Eu desliguei jogando a cabeça pra trás e fiz careta, respirando fundo. Ainda tinha tanta coisa pra se resolver que eu já ficava maluca só de pensar, mas sabia que iria valer a pena.
A gente ainda tinha que conversar com a mãe dele, porque ambos já sabiam que ela não iria achar tão legal, até porque o sonho dela era morar todos juntos. Acho da hora, amo o carinho da sogrinha por mim, não não rola!
Quando tomei a decisão de morar com o Thiago, foi pra dar início a nossa vida juntos, com nossos filhos, e a minha sobrinha. Não acho que seria legal morar com a mãe dele, até porque eu preciso do meu espaço, e seis pessoas numa casa me fazia pensar que eu nunca iria ter paz ali. Fora que, como casal, a gente precisava da nossa privacidade, os molequinhos fora e aí, iria ser a nossa hora de paz.
A Júlia tava dormindo desde que chegou, o Caio tava assistindo filme na sala e eu tinha tomado um banho. Quando eu fui pra sala vi o Perigo conversando com o Caio, e como sempre o Caio falava sem parar.
Malu: Oi, Perigoso.- Beijei a cabeça dele.
Perigo: Porra, achei que eu tinha me livrado de tu.- Negou, indignado.
Caio: E por que a primeira coisa que você perguntou, foi onde a mãe tava? - Falou enchendo a boca de pipoca.
Perigo: Depois eu te coloco de cabeça pra baixo no meio da rua só de cueca e tu vem querer saber o motivo né, pô? - Eu gargalhei, pegando a pipoca.
Malu: O pai da Julinha falou com você? Os meninos falaram que ele queria falar comigo.- Perigo concordou.
Perigo: Próximo mês ele tá de férias, pega um mês. Quer a Júlia com ele por um mês.- Eu encarei ele, e o Caio me interrompeu.
Caio: Mas a Júlia não pode ir.- Negou.- Um mês é muita coisa!
Malu: É o pai dela, cara. Vai ser bom pra ela, a gente não pode impedir.- Caio me olhou com cara de chateado.
Perigo: Tá achando ruim? - Debochou.- Manda tua mãe te dar um irmão pô.
Malu: Porra, vocês só sabem falar nisso.- Neguei choramingando.- Meu filho tá tão feliz com a vida, que nem quer um irmão né?!
Ele negou rapidamente, fazendo o Perigo dar uma risada e eu fazer careta. O mal dessa galera é achar que eu vou me prestar ao papel de ter filho tão cedo...
Fiquei conversando um pouco com eles, o Caio estava bem chateadinho porque ele realmente já tinha se acostumado muito e praticamente a Júlia era considerada. uma irmã pra ele. Mas depois eu fui dormir com eles e acordei bem tranquila, depois de colocar os meninos pra escola o Trovão veio me buscar pra gente almoçar, a gente foi parar no chapadão porque ele queria e eu só concordei.
Trovão: Vivi tá de coleira com o Robson.- Falou assim que a gente sentou com a comida e eu encarei ele.
Malu: E depois você não é fofoqueiro, né? - Brinquei.
Trovão: É porque eu tava pensando, pô... Tava pensando em pedir pro Rb ir morar com a coroa, mas não dou muito tempo pra ele tá querendo morar junto com a garota também... Vg vai ter que quebrar o galho.- Balancei a cabeça.
Malu: Não tem pressa, a tua mãe é tão danada que a gente pisca e ela tá fazendo tudo de ruim pra saúde, então deixa organizar tudo primeiro, depois a gente pensa em nós.- Ele parou de comer.
Trovão: Pô cara, nem que eu tenha que colocar câmera em cada canto da casa, a gente vai se juntar o mais rápido possível.- Eu encarei ele, que tava sorrindo de lado.- É da hora pra caralho isso viado.
Malu: O que? Morar junto? - Soltei uma risada fraca.
Trovão: A visão de ter uma vida contigo, os bagulhos que a gente vai conquistar junto. Acordar todo dia contigo mermo pô, gostosinho.- Falou animado.
Malu: Te amo! - Mandei beijo pra ele que piscou.
Eu olhei pra ele sorrindo e não consegui mais parar, óbvio que ele estava muito mais animado que eu, mas eu também não via a hora porque eu sabia que tudo ia ser bom, que eu iria amar, só pelo fato de ser ele e ele fazer de tudo por mim.
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