Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

04

Maria Luiza

Fui pro shopping como prometido ao Caio, e com toda certeza a melhor parte era poder comprar tudo que ele queria, essa com toda certeza era uma das minhas maiores felicidades.

Eu também estava pensativa, com o dinheiro eu tinha conseguido pagar um curso pra mim também, havia entregado vários currículos em salões e estava esperançosa, acho que não era grande coisa, mas era um início.

Não estava disposta a viver a vida toda vendendo o corpo, dava um dinheiro muito bom, depende do cara. Mas a humilhação e toda dor, era muito mais caro do que tudo, a possibilidade de meu filho ter vergonha de mim, de ter ódio da minha cara ou algo assim, me deixava assustada e horrorizada.

Caio: Mãe, eu bem que poderia dormir lá no Luiz hoje, vai ter vários doces pós festa.- Encarei ele, estávamos voltando do uber.

Malu: Ô, Caio... Não acho que sua amizade com ele seja tão boa assim, eu gosto muito dele, mas a mãe dele não gosta de mim.- Caio me encarou, eu olhei pra ele e ele me lançou um questionamento.

Caio: E o que eu tenho a ver com isso? - Falou realmente muito interessado, o motorista do uber soltou uma risada leve e eu prendi o riso.

Malu: Cara, você tá muito chatinho.- Falei rindo e bati na cabeça dele.- Filho, melhor evitar.

Caio: Mas eu nem falo com ela, ela é uma chata mesmo.- Deu os ombros.

Soltei uma risada fraca mas repreendi ele por falar assim, abracei a cabeça dele lhe entregando um beijo na cabeça e fiz carinho, sua cabeça deitou no meu colo e como o caminho não era perto, quando chegamos no morro ele já estava dormindo.

Paguei o moço e coloquei meu homem de dez anos no colo, choraminguei descendo do carro com todo peso e reclamei comigo mesma, mas ele dormia bem tranquilo e não se importava com isso.

Guto: Quer ajuda, Maria? - Escutei a voz dele e olhei pra trás, ele tava no canto da parede fumando com os meninos e eu neguei.

Malu: Moleza, valeu! - Brinquei piscando e os meninos soltaram uma risadinha, mas com toda certeza se eu não estivesse com o Caio no colo, eles estariam me oferecendo dinheiro pra transar comigo aqui mesmo.

Fui andando devagarinho o morro, passei pela pracinha e apenas observei, pelo visto a festa estava no final. Continuei subindo o morro quando escutei alguém gritar pro mim, virei pra trás e vi o Luiz correndo rápido na minha direção.

Luiz: Tia Maria, eu guardei várias comidas pra vocês! - Falou animado, parando do meu lado.

Malu: Tá bom meu amor, eu agradeço. Caio queria muito ficar mais tivemos que ir, depois eu peço pra ele pegar com você! - Falei quase morrendo e o pai do Luiz parou do nosso lado.

Trovão: Me dá aí o moleque.- Falou estendendo os braços e tirando o Caio do meu colo com cuidado, meus braços ficaram mais leves e por outro lado, eu quis recuar.

Luiz: A gente te deixa em casa em segurança, tia.- Falou me abraçando de lado e eu sorri fraco.

Malu: Não quero confusão.- Falei negando pro Trovão.

Trovão: Tem alguém arrumando confusão contigo? - Falou sério e eu respirei fundo.

Me neguei a falar qualquer coisa na frente do Luiz e ele apenas começou a andar na nossa frente. Enquanto o Luiz me contava inúmeras coisas que havia acontecido na festa dele, eu respondia alegremente cada coisa, super interessada nos assuntos dele. Quando passamos pelos meninos da rua, eles falaram com o Trovão e o Luiz passou reto de cabeça baixa, observei aquilo curiosa e parei no portão da minha casa, girando a chave e abrindo.

Malu: Agradeço muito! - Olhei pro Trovão pela primeira vez.

Seus olhos escuros me chamaram atenção, sua tatuagem no rosto e sua cara fechada me fizeram ter vontade de encarar ele por longos minutos, mas ele colocou o Caio no meus braços e virou as costas, começando a andar. O Luiz olhou pra ele, depois pra mim e me abraçou. 

Luiz: Amanhã deixo seu bolo, tia.- Falou me entregando um sorriso janelinha.

Malu: Obrigada, amanhã prometo que te dou um presente de dez ano.- Pisquei vendo ele correr na direção do pai.

Eles foram caminhando pra fora da minha rua e eu recebi olhares dos moleques da rua, ignorei tudo aquilo entrando em casa e correndo pra deixar o Caio na sua casa.Troquei a roupinha dele e deixei ele ajeitado na cama, enquanto isso fui me arrumar, pretendendo ter o último da que iria pisar naquela casa de show, ou melhor, naquele puteiro.

Esperei chegar às horas certas e sai, deixei o Caio trancado, ajeitando tudo da melhor maneira e sai de casa em silêncio. Sempre tinha algum menino rodando por aqui fazendo ronda, e quando ele me viu me encarou dos pés a cabeça com surpresa, pois pelo que ele já estava acostumado, esse horário me veria saindo super vulgar, mas hoje eu estava de calça e blusa longa, confiante que hoje iria ser uma boa despedida.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro