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Capítulo 27

— Ace?

— Brie — ela está tão, tão perto —, me desculpe, eu não... Não posso fazer isso.

— Shhh, eu sei — disse ela, com os braços pende ao lado do corpo. — Já vi muitos filmes sobre vocês, vampiros, antes.

— Não é isso — aceno a cabeça negativamente. — Eu só não posso, não posso deixar nada crescer entre... — isso Ace, assuste a garota, faça ela fugir. Vai ser mais fácil assim, não é? Você não vai precisar resistir se ela não estiver por perto.

Meus olhos fitaram seus tênis salpicados de neve.

— É, eu sei. Um vampiro não é bem o que meus pais esperariam — sorriu ruidosamente, de um jeito amargo, como se estivesse mesmo triste. Talvez esteja. Então ela se importa com você, idiota. Ela se importa de verdade!

— Me desculpe por ser um demônio — mordi o lábio inferior com tanta força, que poderia ter arrancado um pedaço. — Esse não era o plano inicial.

Meus olhos continuam em seus tênis, contando as voltas que o cadarso impecavelmente branco deu.

— Não é sua culpa e você não é um demônio, eu já disse — senti seus dedos em meu queixo, Brie tremeu com o frio, mas ergueu meu rosto ainda assim. Sua mão passeou por minha bochecha, experimentando a superfície gélida.

Meu olhar era doído, eu sei, e Brie notou isso sem fazer esforços. Ainda acho que ela é um de nós.

— Você, Ace, é algo extraordinário, um falso demônio, um vampiro, e eu não me importo com isso. Não me importo se pareço com um suculento jantar ou uma namorada em potencial... O que estou dizendo, nem mesmo sei se você gosta realmente de mim — sorriu triste, uma lágrima rolou por seu rosto e eu a enxuguei rapidamente com meu polegar, isso a fez sorrir um pouco mais. — Não interessa se eu estou me infiltrando desse jeito em sua vida, interessa?

Neguei com a cabeça.

— Que bom — inspirou profundamente. — Não interessa se eu estou nervosa por estar aqui, sozinha, com você e suas presas e esses olhos vermelhos famintos, eu não tenho medo — mas parece estar desenvolvendo um. — Não tenho medo pois sei que, se você quisesse apenas matar sua cede, já teria feito isso.

Observei atentamente seu rosto se voltando para as árvores e voltando para mim.

— Afinal — disse ela — todos esses humanos estão aí, disponíveis, nenhum está armado com balas de prata, ninguém, ninguém mesmo, tem alho pendurado nas janelas ou nas portas. — Brie desenhou uma espécie de janela no ar, o que parecia maluco, mas gracioso. — E ninguém morreu! Isso significa que você não os quer. Isso significa que estamos seguros aqui. Eles. Nós dois. Você não vai me atacar e eu não vou impedir se você tentar.

Devo parar de contar as vezes que tentei abraçá-la mas meu subconsciente impediu. Foram tantas...

Por cinco segundos, a respiração de Brie foi o único som que nos impediu de cair em completo silêncio.

— Você não sabe o quão é difícil suportar — fechei os olhos, mas não ficou escuro, pelo contrário, estava claro, sangue se materializou em minha mente. — Seu sangue está sempre... Ele está sempre se movendo aí dentro — abri os olhos abruptamente e olhei para seu braço, Brie o moveu de cima para baixo, me fazendo olhar para ela novamente. — Quando eu fugi da casa do Gustav, foi por que você se cortou, lembra?

Ela moveu a mão com o curativo.

— Lembro.

— Foi tão, tão difícil. Achei que não suportaria. E não sei se suportarei se acontecer outra vez.

Brie pareceu assustada, por um momento, mas ainda manteve-se tão perto quanto estava segundos atrás.

— Você pode controlar isso — disse ela. — Eu sei que pode.

Queria dizer que não podia, queria poder fazê-la sentir isso por um momento, fazê-la esquecer de mim, esquecer que sou um vampiro e se concentrar em qualquer outra coisa.

— Sangue humano é a única coisa que nos mantém fortes — falei em sussurros. — Eu bebo sangue humano. Não queria, mas é preciso.

— Você...? — ela não precisou continuar.

— Sangue do banco de Sangue — dou de ombros. — Nicholas tem uma espécie de pacto com alguns enfermeiros. Elas separam o sangue que o hospital menos precisa ou o que está em maior quantidade. Toda semana, Nicholas vai até o hospital e trás uma grande caixa.

Senhorita Mountain tinha um passo para trás. Isso me fez lembrar do primeiro dia em que a vi. Ela estava insegura, mas não precisa disfarçar como está tentando fazer agora. Isso me deixaria triste se eu soubesse o que ela sente, se eu soubesse o que eu sinto.

— Então, você não bebe sangue de animais ou coisa assim? — perguntou ela. — Mas eu te vi devorar aqueles biscoito e beber chocolate quente...

Agitei os dedos no ar.

— Eu realmente bebi o chocolate e comi os biscoitos. Não tem efeito, não mata a sede, mas... Essa é minha maneira de estar mais próximo do meu eu humano — queria que suas mãos estivessem nas minhas, outra vez. Só para sentir se ela tem medo. Só para sentir se ela confiaria tanto assim em mim.

O olhar de Brie exala confusão, mas ela não saiu correndo — e isso é extremamente tranquilizador.

— Não fazia idéia de que alguém fosse capaz de arriscar sua própria saúde para parecer um humano, um mísero e insignificante mortal — sorriu.

— Os mortais não entendem. Vocês seguem a vida como ela deve ser. Vocês nascem, crescem, dão vida a outras vidas e morrem. Nós também nascemos, mas a maioria de nós foi transformado nisso na metade do que deveria ser uma vida — apontei para mim mesmo. — Então somos obrigados a ver todos morrerem à nossa volta, somos obrigados a vagar sozinhos... Alguns tem sorte e encontram um amor igual a eles. Tantos outros morrem sem saber o que é isso, sem provar do amor e da vida real.

Afastei-me de Brie com dois curtos passos e olhei para o céu invernal sobre nossas cabeças. International Falls parece tão triste quanto eu.

— Tudo o que eu queria era poder esperar pelo sol, não correr dele. Queria andar entre os normais e não ter sede. Queria viver de verdade... No entanto, eu nunca vivi — lembrei do colégio interno, da primeira vez que pisei naquele palacete recheado de crianças e professores rígidos. Lembrei do meu pai indo embora sem dizer nada, do William trazendo mais uma fatia de Super Lincoln's Cake e de que ele não me disse adeus.

Senti que lágrimas viriam, mas as segurei e prossegui:

— Nunca provei da liberdade e talvez nunca prove — minha voz se perdeu por alguns instantes. — Liberdade é a única chance que temos de nos sentirmos imortais.

— Mas... Ace... — Brie tentou dizer alguma coisa.

Fechei meus olhos e inclinei a cabeça um pouco mais para o alto.

— E eu sou um imortal — sorri tristemente, sentindo-me esmigalhar por dentro e acabar com todas as minhas esperanças. Mas foi eu quem causou isso, não foi? — Não preciso de liberdade.

Ouvi os passos de Brie aproximando-se de mim.

— Todos precisamos de liberdade.

— Sim, Brie — olhei para ela — todos os que podem tê-la.

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