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Capítulo 13

Sentei-me na neve fofa, cruzando as pernas numa posição de índio. Fecho os olhos para provar o gosto que se acumula em minha boca, como chocolate e pétalas azedas de rosas. Cenas da noite passada tingem de anil e fúcsia as palavras que se formam em minha mente: Ace. Quase posso ouvir o som agridoce de sua voz repetindo essa palavra trilhões de vezes, sem cessar, enquanto apenas a última letra ecoa por uma área penhascal da minha mente.

Abro os olhos.

As árvores ao meu redor trazem sons estranhos causados pelo vento forte que cerca suas copas.

Algum lobo, perdido de seu bando, emite um chiado, como um choro, completando, involuntariamente, a sombria melodia da floresta.

Olho em direção às casas – agora invisíveis atrás de tantos troncos. Ela deve estar lá, Senhorita Mountain, calma e calorosa, dentro de uma daquelas residências de cores escuras e assombrosas, tomando uma grande xícara de chocolate quente, rabiscando em seu script, tentando esquecer Derek, ou lembrando dele, enfim, vivendo, talvez.

Talvez.

O fato é que eu não consigo tirá-la da cabeça. E eu não posso deixá-la aqui, não posso deixar que ela crie um ninho em minha mente e more aqui para sempre. Porque eu sou um demônio, enquanto ela é um anjo perdido na escuridão, no frio e em seu próprio mundo.

Deixei seu rosto borrar-se em minha mente e então apagar-se como um de seus desenhos.

– Se caso eu tivesse uma chance, de que eu lhe serviria, menina? – pergunto à árvore mais próxima, imaginando o rosto da srta. Mountain esboçado nela. – Nunca poderia lhe proporcionar nenhum tipo de aconchego fervilhante, ou abraços quentes. Seria um rês observador, sem coragem suficiente para avançar um único passo. Um quadrúpede seniu, decrépito, traçado à devastada vontade de querer tocá-la, mas tão debilitado à mover-me e acabar por feri-la ou até mesmo matá-la que... Acabaria por desfazer-me ali mesmo, a sua frente, passando por cima até mesmo da minha inútil-quase-útil imortalidade.

Por que?, sinto que ela me perguntaria caso lhe falasse.

– Porque eu sou um monstro, pequena Mountain. Um monstro frio e asqueroso, que pode até mesmo matar-lhe com um único toque. E sinto que o mundo não teria mais sentido algum sem sua bela estranheza.

Enfim. Quando já não havia vestígios de dia e o céu adquiriu uma coloração sombria, adiantei-me para voltar para casa. Sem Ace ecoando por montanhas mentais, sem Mountain, sem primavera, sem chocolate. Só a noite, o frio e eu.

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