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⌚ ONE

"가끔은 눈을 감고 네 생각을 하게 돼..."
[As vezes eu fecho os olhos
e penso em ti...]

✿✿✿

- Okay, calma... Deixa ver se eu entendo o que me estás dizer... - o Jung faz uma pausa. A caneca cheia de café é levada á boca e ele saboreia o sabor amargo da bebida - Estás a dizer-me que há duas semanas, viste uma mulher a passar na passadeira e desde então não paras de ver o rosto dela? - o psicólogo da escola levanta uma sobrancelha.

- Não é bem, bem o rosto dela. São muito parecidas... Mas sim, tecnicamente... - Jungkook baixa o olhar.

- O teu diagnóstico está completo. Estás a sofrer de amor á primeira vista - o amigo do Jeon faz pouco da sua situação, mostrando-se mais preocupado em beber o seu café sem açúcar. Jungkook faz uma careta ao ver o amigo se deliciar com tal amargura.

Jungkook apenas bebe café com açúcar. Muito açúcar. Jungkook odeia coisas amargas.

- Hoseok... Eu estou a falar sério! - exprime a sua frustração - Não me consigo concentrar no trabalho e estou a demorar séculos para corrigir aqueles testes. É muito estranho... É como se eu já tivesse estado com ela antes mas eu tenho a certeza de que isso não aconteceu - afirma, determinado. Hoseok coloca a mão no queixo, finalmente analisando o caso com seriedade.

- Talvez... - morde o lábio, pensativo.

- Talvez... - o Jeon incentiva o mais velho a prosseguir com a sua fala.

- Talvez seja um déjà vu - murmura, levando de novo a caneca á boca.

- O quê? - Jungkook franze o cenho, confuso com o que o amigo quer dizer. Já se passam duas semanas desde que aquele rosto o persegue. São pequenas imagens, vez ou outra elas também aparecem nos seus sonhos.

- Não sabes o que é um déjà vu? - o professor de história revira os olhos perante tal pergunta.

- É claro que sei. A expressão déjà vu, provém do francês e literalmente traduzida quer dizer: já visto - iniciou uma explicação plausível, comprovando os seus conhecidos sobre tal termo - É usado para descrever a reação psicológica da transmissão de ideias de que já se esteve naquele lugar antes, já se viu aquelas pessoas, ou outro elemento externo - Hoseok continua a beber o seu café, totalmente despreocupado com o lado "dicionário" do seu amigo. Se há algo que Jungkook sabe, é a definição de diversas palavras e expressões.

Hoseok considera-o, o seu dicionário particular.

- Isso mesmo, agora analisa a tua situação e vê se não se encaixa com o que acabaste de dizer - o leve bater na porta chama a atenção dos dois adultos e quando a cabecinha da adolescente espreitou o interior da sala, Jungkook soube que era a sua deixa.

O professor de história despede-se do amigo, que se preparava para atender a aluna, e sai da sala. Foi apenas quando o dia de aulas terminou e Jungkook voltou para casa que ele finalmente parou para pensar. E o Jeon chegou à conclusão de que o psicólogo está certo.

A ideia de que já esteve com a desconhecida mulher antes, encaixa-se perfeitamente na definição da expressão "déjà vu". Contudo, há apenas uma coisa que não faz sentido na sua mente.

Porque é que ele tem a impressão de a ter visto morta á sua frente?

Essa parte ele ocultou ao amigo e é uma questão que fica na sua mente durante toda a tarde. A imagem da mulher, com uma espada atravessada nas costas e caída á sua frente não sai da sua mente.

Com um suspiro, Jungkook coloca cinco colheres de açúcar no seu café e senta-se à secretaria. Ele vai precisar de muita cafeína para terminar de corrigir os últimos dois testes e ao mesmo tempo lidar com as imagens da mulher morta.

✿✿✿

O professor anda de um lado para o outro, tem os olhos de todos os alunos em si, totalmente interessados na nova matéria que estão a dar.

- Desta forma, Jungkook tornou-se o primeiro rei a casar com alguém de uma classe social inferior á sua - assim como de todas as outras vezes que Jungkook ensinou a história da dinastia JeongHwa, ele sente o estômago formigar. É estranho falar de um rei que tinha o nome igual ao seu. Ele sente que está a falar na terceira pessoa sobre si mesmo.

- Mas, Sr.Jeon, porque é que permitiram que o casamento fosse realizado? - um aluno pergunta antes de colocar a mão no ar.

- Boa pergunta Hyun. Mas sempre que tiveres alguma dúvida coloca a mão no ar e espera que eu te dê a palavra, okay? - Jungkook chama a sua atenção e logo apronta-se para responder - O casamento foi feito porque o rei quis. Quando se casou, Jungkook já era rei. Ninguém o podia impedir de casar com aquela que ele amava, mesmo que isso implicasse a fúria dos outros membros da família ou cidadãos do país - explica.

Após isso, Jungkook pediu para lerem as páginas do manual e prosseguiu com a explicação da matéria, procurando prender sempre a atenção dos alunos. O Jeon é um dos professores preferidos da escola, estando apenas atrás da professora de matemática que enche o edifício de flores. Por isso, as suas aulas costumam ser muito calmas. Os alunos respeitam-no e a forma de como ele ensina parece cativar todos.

Apesar de ser história, ao contrário dos outros professores desta disciplina, Jungkook nunca fez um aluno seu adormecer a meio das suas aulas.

- Após essa catástrofe, o rei entregou o trono ao seu irmão e desapareceu. Não se sabe o que lhe aconteceu. Ele partiu e nunca mais ninguém soube dele. A partir daí quem reinou foi Junghyun, ele é um importante rei. Vamos falar sobre ele na próxima aula, por isso estejam com bastante atenção - terminou de contar a história do primeiro rei da dinastia JeongHwa.

Era algo curto e não muito revelante para a matéria. No entanto, por ser algo diferente e curioso, o professor acha que é um tema interessante para ser abordado com os seus alunos.

- Que trágico... Quase parece um conto de fadas com um final infeliz - Minseo, que se senta mais perto da secretária de Jungkook, comenta.

- Verdade... - não muito depois o toque para a saída ecoa pela escola e a turma começou a arrumar as suas coisas.

Assim que o último aluno passa pela porta, Jungkook leva as mãos á cabeça, a dor que se acumulou ali ao longo da aula é insuportável. Os seus membros perdem a força e Jungkook quase vai de encontro ao chão. As mãos pousam na madeira da sua mesa e, os papéis e livros lá pousados caiem no piso. O seu corpo debruça-se sobre o móvel e falta-lhe o ar. O desespero é visível nas suas orbes.

Jungkook revira os olhos e caí inconsciente sobre a mesa. Foi como se ele fosse puxado para fora do seu corpo.

Todas as vezes que Jungkook chegava a esta matéria, ele saia da sala com uma ligeira dor de cabeça.

Desta vez a dor foi imensa.

O seu corpo, com uma aparência fraca ficou ali, debruçado sobre a mesa. No subconsciente, Jungkook vê-se preso numa realidade antiga. Algo que faz o seu coração chorar sangue. É algo que dói. Dói mais que qualquer outra dor que ele já sentiu antes.

Uma lágrima escorreu pelo seu rosto.

Ele foi encontrado mais tarde, quando a hora de almoço terminou e um outro professor e turma entraram na sala. A primeira reação do adulto foi pensar que o colega tinha adormecido e tentou acordá-lo.

- Hey! Jungkook? - a voz do professor de coreano preencheu o espaço. Mas ela não é o suficiente para despertar o Jeon.

Foi apenas quando reparou que ele não dormia, que Namjoon se desesperou e foi chamar ajuda. Os alunos ficaram na sala, encarregues de ficar de olho no professor. Minseo ficou mais próxima dele, os seus dedos pousam na testa do seu professor preferido e ela assusta-se com a temperatura do superior.

O professor de coreano não demorou a voltar, a enfermeira estava com ele. Juntos carregaram o corpo de Jungkook até á enfermaria, onde o Jeon iria ficar até á ambulância chegar e ele receber o respetivo cuidado que necessitava.

Quando acordou, Jungkook já estava no hospital com Hoseok ao seu lado.

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