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𝖥𝖨𝖥𝖳𝖤𝖤𝖭 | 𝖺𝖺𝗋𝗈𝗇

Mal tive tempo de ver Cassie nos últimos dias – e moramos juntos. A minha grade de aulas é bagunçada pra caralho, às vezes eu chego em casa três da tarde, às vezes sete. E ela não parece muito diferente; com o trabalho naquele restaurante até às uma da tarde, e as aulas até às seis, tudo o que ela faz quando chega é tomar banho, comer e dormir.

Hoje, porém, ela chegou mais cedo, às quatro horas. Ela fez o mesmo ritual de se banhar, comer e ir para o quarto, mas fui atrás dessa vez.

Esperei pelo seu chamado quando bati na porta, e depois abri.

─ Oi. ─ falo.

─ E aí. ─ ela responde, sem me olhar. Ela está em frente ao guarda-roupas, passando os cabides de um lado para o outro. ─ Você precisa de alguma coisa? ─ ela finalmente me olha.

─ Não, nada. ─ dou de ombros. ─ Eu só... Fiquei sabendo de um show que vai ter em El Monte e pensei se você não queria ir.

─ Eu vou.

─ Sério?

─ Uhum. Josh me chamou hoje cedo. ─ ela sorri. ─ Você pode ir com a gente.

Balanço a cabeça.

─ Não, tá de boa. Vou chamar uns amigos também.

─ Ok. 

Ela volta a mexer nas roupas, e eu saio do quarto.

Vou para a sala, me jogando no sofá, e ligo para o novo número de Raven – ela teve que abandonar o último depois que deixou o celular cair em uma corrente de água no meio da rua, que levou o celular direto pro bueiro.

Tô no trabalho, Aaron.

─ Eu sei. ─ respondo. ─ Vai fazer o que hoje?

Deitar na minha cama e chorar por ter escolhido os Estados Unidos ao invés do Canadá. E você?

─ Idiota. ─ ela ri. ─ Vai rolar um show em El Monte, quer ir?

Tá brincando? Claro que sim! Preciso sair da rotina um pouco, tá me matando. Que horas?

─ Começa às oito, aparentemente. Te busco aí se você quiser.

Meu horário é até as cinco e meia, amadan.

Sorrio. É engraçado quando ela me xinga no idioma dela.

─ Eu quis dizer no dormitório, teef. ─ devolvo o xingamento, mas no meu idioma.

Eu sei, eu sei. Não, não precisa vir, eu pego um ônibus até o seu apartamento. Preciso me arrumar antes de irmos. 

─ E a Riley?

Riley não vai achar ruim se eu pegar carona com você.

─ Eu sei que não, porra. Tô perguntando se a gente leva ela também.

Você é o dono do carro, cacete. Você escolhe pra quem dá carona, não eu.

─ Eu odeio quando você é rude sem necessidade. E comigo, ainda por cima. Seu melhor amigo. ─ ela dá risada. ─ Fala com a Riley e depois me avisa se ela vai ou não.

Ok, eu aviso quando estiver chegando. Amo você, tchau.

─ Também te amo.

Desligo e coloco o celular no sofá, ao meu lado. Deito a cabeça para trás e ouço uma porta abrir.

Cassie aparece, com uma toalha na mão.

─ Chamou seus amigos?

─ Sim. ─ respondo.

Ela não diz mais nada; ao invés disso, ela se vira e vai para o banheiro.

Continuo na mesma posição por tanto tempo que meu pescoço dói. Quando me levanto, um forte cheiro doce invade a sala, e Cassie reaparece. 

De repente, desaprendi a falar.

Ela está usando uma calça preta, que aparenta ser de couro, junto com uma blusa branca, curta e apertada, que mostra o piercing no umbigo que eu não sabia que ela tinha. Ela usa um coturno nos pés, de cano alto, e segura um cardigã preto na mão.

─ Eu vou descer na Sasha, esperar eles terminarem de se arrumar. ─ ela diz. ─ Você sabe que horas está pensando em voltar? Eu não tenho a chave da porta...

Engulo em seco e balanço a cabeça.

─ Não mais tarde que uma da manhã. ─ respondo. ─ Eu posso deixar a chave debaixo do tapete, assim quem chegar primeiro pode abrir. Que tal?

─ Beleza, pode ser. ─ ela dá de ombros. ─ A gente se vê mais tarde.

Uns dez minutos depois que ela sai, ligo para Vinnie.

Pode latir, puppy.

─ Hilário. Muito engraçado mesmo. Você já pensou em entrar para o Stand-Up? 

O que você quer, Liebregts?

─ Tá a fim de sair? Vou com uns amigos nesse concerto de El Monte que tá todo mundo falando e pensei em te tirar dessa prisão de luxo em que você mora. ─ ele ri.

Na verdade, eu já estava pensando em ir. ─ franzo a testa.

─ Jura? ─ ele murmura um "uhum". ─ Ótimo, meu trabalho foi facilitado. E, ei, eu sei que você não precisa, e que você tem, tipo, uns dez carros diferentes, mas você quer uma carona?

Tá, claro. Pode ser. Que horas você passa aqui?

─ O show começa às oito, e eu preciso passar nos alojamentos para pegar Riley e Raven, então... sete e meia, parece bom pra você? 

Eu sei que Ren disse que viria até aqui, mas se eu passar lá vai economizar tempo, e é caminho para o apartamento de Vinnie.

Espera, espera. Riley e Raven?

─ É, elas são minhas melhores amigas. ─ corrijo: ─ Na verdade, Raven é minha melhor amiga, e Riley é a melhor amiga dela, então ela meio que veio no pacote. ─ dou de ombros, mesmo que ele não possa ver, e rio fraco. ─ Ah, cacete! Ela é sua secretária, não é? Raven.

Ela é, sim. Mundo pequeno, hein?

─ Na verdade, não. Eu meio que chantageei meu pai pra ele conseguir um emprego pra ela, e aí eu vi que ela entraria como secretária do "Sr. Hacker". Só percebi mais tarde que o seu pai tem a mesma secretária há cinco anos, e o outro único Hacker é você. ─ faço uma pausa para suspirar. ─ Você tá tratando a minha menina bem, não está?

Tão bem que ela me convidou para esse bendito show hoje. ─ ele diz. ─ E que merda é essa? Você virou pai dela, foi? Ou ela te chama de daddy em outras ocasiões?

─ Credo, seu pervertido de merda. Ela é tipo uma irmã. Que nojo. ─ faço uma careta quando ele me obriga a imaginar eu e Ren... eca, não. ─ Mas o que você tem a ver com isso, hein?

Às sete e meia, então? ─ cerro os olhos

─ Ah, seu espertinho! Você não vai se livrar dessa conversa tão cedo. ─ digo. ─ Até daqui a pouco.

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