Na manhã do dia seguinte obriguei minha mãe a  pagar o uber para eu ir pro hotel da banda.

Ao chegar no local, toquei a campainha e a porta se abriu imediatamente, era Tom  com um olhar entristecido.

   — Vim ver como vocês estão.

   — Estamos de saída. — Disse Tom com seus braços cruzados.

   — Eu soube, vocês vão voltar para Alemanha, né? Queria tanto que vocês ficassem aqui.

   — Eu também, mas alguém foi inventar de fazer uma aposta idiota né. — Bill apareceu jogando indireta para Tom

   —  Se manca cara,  você queria que eu ficasse com essa aposta até o fim!A gente só tá com essa polêmica toda por causa que eu recusei continuar com essa babaquice!

   — Se você continuasse não iria dar em nada.

   — Eu estaria fingindo amar quem eu não amo e uma hora ou outra a garota que eu gosto iria descobrir por outra boca e iria me odiar pelo resto da vida. — Tom olhou para mim e  entrou.

   — Acho que ele estava falando de você, entra logo e se acertem, antes que a gente vá em bora e vocês não se veem nunca mais! — Disse Bill sorrindo assim que terminou de falar.

Assim que entrei, vi Georg e Gustav arrumando suas malas, logo os cumprimentei e segui para o quarto, Tom estava lá, também arrumando suas coisas.

   — Posso falar com você?

   — Já está falando. — Tom respondeu grosseiramente.

   — Eu queria me desculpar, sei que eu fui feita de idiota, mas por minha culpa  você largou a aposta.

   —  Eu já falei mil vezes  que eu só fiz isso por causa que eu te amo, mas você não me escuta!

   — Não diga isso, eu acredito  em você, mesmo que você seja molerengo. — Me Sento perto dele.

   — Vai ficar jogando na cara agora. — ele abre um sorriso de canto.

   —  eu queria te falar uma coisa antes de você ir...

   — Pode falar, estou te escutando.

   — Eu te amo muito, des de quando a gente se viu pela primeira vez  naquela empresa, quando você estava correndo de suas fãs loucas. Você é muito atraente Tom, não consigo tirar você da minha cabeça.

Ele olha para mim, colocou sua mão em meu rosto e em seguida demos um beijo.

   — Por mim eu namoraria com você, mas a distância não iria ajudar, nem sua mãe, por causa que ela acha que eu sou um babaca.

   — E você foi, mas como não quero brigar, vou ficar quieta.

   — Por que você não vem com a gente para Alemanha?

   — Tá louco Tom? Minha nunca deixaria uma coisa dessa, eu nem sei falar alemão!

   — Você não sabe, mas eu sei , até por que lá é minha terrinha, sua mãe que se foda, você vai querer continuar morando em uma comunidade mesmo sabendo que eu posso pagar sua ida pra Alemanha com a gente?

Antes que eu respondesse, o Georg chegou.

   —  Tom, não vai da pra gente sair do Brasil hoje, você foi chamado para dar sua versão sobre o  ocorrido com a Yuna.

   — Aquela maluca inventou um monte de mentiras e com provas falsificadas, acho que ninguém irá acreditar em mim.

   —  Eu tive uma ideia, por que antes de você ir lá na policia, você não fala com a Yuna? Tenta fazer ela confessar o que fez, assim você terá a prova de que não abusou dela!

   — Boa s/n! — Tom me dá um beijo na boca.

   — Pelo visto vocês se resolveram,né? — Disse Georg com um sorriso no rosto.

   — Sim, inclusive ela vai com a gente para Alemanha.

   —  Ei, não foi isso que eu falei!

   — Mas é isso que vai acontecer. — Um canto da sua boca elevou-se

   — EBA, já vou avisar pro pessoal! — Georg saiu dando pulinhos pelo corredor.

   — Seu bobo! A gente nem sabe se eu vou mesmo para lá e você já está falando. — Dei um empurrãozinho  no ombro de Tom.

   —  Vai sim! — Ele me beija e me faz deitar na cama enquanto  beijava minha boca e em seguida meu pescoço.

   — Ei, mande mensagem para Yuna logo, quero só ver a cara dela quando você conseguir provas contra ela. — Sentei na cama novamente.

   — Tens razão, vou mandar, mas antes deixa eu te encher de beijos!

   — Manda logo Tom, para de enrolar. *risos*

   — Tá bom chefia! —  Disse  Tom  com um voz fina, olhando em meus olhos e dando um sorriso ladino.
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    — Quem diria, Tom Kaulitz se envolvendo em uma polêmica. — Debochou Yuna

   — Quem diria, uma  menina que se dizia fã da banda, tentou estragar ela. — Tom devolveu o deboche.

   — Eu não estraguei a banda, você que estragou.

   — Pode falar a verdade Yuna, só tem eu e você aqui!

   — Essa é verdade, eu mão tenho culpa de nada, você que começou com tudo isso.

   — Se você fosse mulher de verdade, confessaria na minha cara o por que você fez isso! — Tom agarra o braço de Yuna.

   —  Ei, vocês estão vendo? Ele está me machucando, esse  garoto é um agressor. — paparazes surgem derrepende.

   — Oque? Como eles souberam que a gente estaria aqui nesse local abandonado, eu fiz de tudo para não ser visto!

   — Ué Tom, são paparazes, vida de famoso não é fácil, continua tentando, na próxima talvez você consiga. — Yuna sussurra no ouvido de Tom e sai com jornalistas querendo entrevista - lá.

   — Tom kaulitz, por que você tentou agredir Yuna novamente? — Uma jornalista pergunta.

   — Eu não tentei agredir ninguém, essa maluca precisa de um hospício, eu só segurei no braço dela para pressioná- lá  a falar a verdade!

   — Certo, oque você tem a dizer sobre essa polêmica toda?

   —  só queria dizer que uma hora ou outra a verdade sempre  aparece! — Tom se retira.

   — Diante dessa polêmica toda, os shows e turnês da banda Tokio Hotel estão canceladas no momento, voltaremos mais tarde  para mais informações.  — CORTA!

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   — Coitado do  Tom, parece que ele não vai sair dessa aposta nunca! — Disse Georg

   — Na realidade ele já saiu cara, o problema é a polêmica que isso tá causando. — Debateu Bill.

   — Já eu acredito que ele ainda tá preso nessa aposta por causa que ninguém sabe dela ainda. — Disse Gustav.

   — Eu concordo com os três, o Tom deveria falar logo a verdade, sla tipo  mostrar as conversas, É ISSO GENTE, AS CONVERSAS!! — Gritou s/n.

   — MANO É VERDADE, COMO O TOM ESQUECEU DISSO? — Disse Bill surpreso.

   — Tinha que ser teu irmão.  — Disse Georg.

   — Se manca cara, eu sou o mais esperto daqui!

   —  Se fosse tão espero  assim você  teria pensado nisso antes. — Disse Georg .

   — Foi o pânico do momento amigão. — Bill da tapinhas nas costas de Georg.

   — Você é  genial  s/n!! — disse Gustav.

   — Eu sei, ainda hoje a gente vai desmascarar essa vagabunda!