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Capítulo único


Tinha oito anos quando vi tio John pela primeira vez. Meu pai era soldado e por isso vivia longe de nós, eu e minha mãe, por grande parte do ano. Como filha única vivi parte de minha infância de forma muito solitária, eu tinha amigos, claro, mas não existia ninguém em minha vida com quem eu realmente pudesse me sentir especial. Foi naquele mesmo ano que meu pai trouxe seu subordinado para passar as festividades conosco.

Quando vi John pela primeira vez meu pequeno coração deu um salto, lembro-me exatamente que estava ajudando a mamãe a enfeitar a árvore-de-natal quando ele e meu pai passaram pela porta retirado os casacos cobertos de neve. Meu primeiro pensamento em relação a ele foi que ele parecia um príncipe de conto de fadas, era mais ou menos dez anos mais novo que meu pai mas parecia ainda mais jovem, tinha os cabelos loiros bem claros e lindos olhos acinzentados.

Mamãe logo abandonou a arrumação para beijar meu pai e cumprimentar John, como comentei não era uma criança muito comunicativa e a presença dele havia me deixado ainda mais acanhada. Meu pai foi em minha direção me apanhado nos braços e beijando meu rosto consecutivas vezes me fazendo rir pois seu bigode fazia cócegas em minha bochecha.

– John! Essa é a princesa da casa, Megan.

– Oi Megan!

Disse abrindo um largo sorriso que me fez ficar subitamente tímida e esconder o rosto no ombro de papai.

– Acho que ela não gostou muito de mim Clark.

Disse parecendo um pouco decepcionado. Meu pai riu dando alguns tapinhas em minhas costas e me deixou no chão próxima as suas pernas.

– Meg é um pouco tímida, mas logo vai conquistá-la.

Minha mãe logo chamou meu pai para ajudá-la na cozinha em algo deixando nós dois sozinhos. John se ajoelhou em minha frente sorrindo de forma singela.

– Pode me chamar de tio John se quiser. Ou de tio bobão, como preferir.

Ri botando as mãos contra a boca, não sabia exatamente oque estava acontecendo comigo, apenas sabia que minha barriga estava estranha por ficar tão perto dele. Tio John pegou uma das sacolas que trouxe e ergueu para mim.

– Olha lindinha, para agradecer seus pais por me deixarem ficar queria comprar um presente bem legal para eles.

Disse tirando uma toquinha de duende de dentro da sacola.

– Quer ser minha ajudante?

Falou colocando-a em minha cabeça e na dele uma de papai-noel.

– Quero!

Respondi sorrindo batendo as mãozinhas. Aquele foi o primeiro Natal de muitos em que John passo conosco, ano a pós ano assim que dezembro começava perguntava a mamãe quando tio John viria, ele costumava passar o mês inteiro com a gente e voltando para servir após o ano-novo. Papai brincava que eu e tio John eramos unha e carne oque não era mentira, sempre que ele estava eu abandonava meus amigos para brincava apenas nós dois.

John era diferente dos adultos que conhecia, a maioria preferia que eu fosse brincar no quarto ou no lado de fora para que pudessem conversar livremente, mas tio John gostava da minha companhia e fazia questão de minha presença. Gostava de brincar comigo e ficávamos horas juntos, não sei se a época eu tinha consciência de meus sentimentos por ele mas me recordo de cada momento com muito carinho, sem ele talvez minha infância não tivesse sido tão divertida.

Uma vez aos onze anos John me deu um trenó de presente, ficamos a tarde toda descendo os morros de neve. Em um momento de distração da parte dele decidi descer o morro mais alto sozinha para impressioná-lo mas tudo que consegui foi quebrar o braço. Lembro-me que ele se sentiu tão mau, mesmo que não tivesse sido culpa dele, que durante toda minha recuperação ficou do meu lado me animando e jogando jogos chatos de tabuleiro.

Tudo com ele era mais alegre, as músicas, as piadas, os presentes...

Mas foi no natal dos meus treze anos que tudo mudou, meu pai enfim havia se aposentado e estava tão ansioso quanto nós para receber John naquele ano. Mas alguns dias antes papai me contou que ele não viria sozinho aquele ano, fiquei pensativa por alguns instantes, tio John nunca falava de sua família, pensei que ele fosse trazer seus pais ou irmãos para nos conhecer mas oque meu pai disse me deixou muito mais surpresa.

– Seu tio conheceu uma mulher e se casou a um mês. Ela vira passar o natal conosco, por favor quero que seja educada com ela.

Não primeiro momento fiquei em choque, "Meu tio John...casado?", depois senti meus olhos marejarem, "Porque ele havia se casado, não era o suficiente para ele?". Corri para meu quarto batendo a porta, deitei em minha cama desabando a chorar, foi nesse momento que percebi que amava o tio John, não como um amigo da família oque me fez entrar ainda mais em desespero. Me sentia uma estúpida, era claro que eu nunca teria nenhuma chance com ele, não apenas por ser amigo do meu pai mais por ter quase o dobro da minha idade. Eu era uma criança e na cabeça dele isso nunca mudaria.

Tudo que podia fazer naquele ano era me preparar para o pior, não contei a ninguém a descoberta dos meus sentimentos pois tudo que fariam seria rir, talvez se não fosse algo que tivesse acontecido comigo também acharia engraçado.

John chegou dia primeiro de dezembro como todos os anos, quando o vi meu coração bateu tão forte que fiquei com medo de que alguém escutasse. Nunca havia reparado o quão alto e forte era, até mesmo maior que meu pai. Tinha deixado a barba crescer deixando o belo rosto quadrado ainda mais marcado.

– Olha se não é minha princesa.

Ele disse andando rápido em minha direção me acolhendo em seus braços e me rodando como fazia todos os anos. Eu ri sentido meu coração disparado, meu cabelo cacheado castanho estava preso em dois coques altos que desmancharam pela brincadeira, tudo que eu queria era que aquele momento durasse toda eternidade, mas acabou assim que a vi entrar.

John me botou no chão e foi até sua esposa enlaçando sua fina cintura com os braços. Era uma mulher alta, com a pele bronzeada e o cabelo longo tingido de loiro. Era bonita, mas de um jeito estranho, nada nela parecia natural, como se tivesse sido feita com massinha de modelar.

– Megan, essa é Scarlett, minha esposa. Scarlett essa é a minha amiguinha Megan.

Fiquei em silêncio em quanto ela vinha em minha direção apertando minhas bochechas tomando cuidado para não me arranhar com suas unhas enormes.

– É uma garotinha linda, John fala o tempo todo de você.

Me restingui a dar apenas um sorriso educado como resposta. Era desconfortável ficar em sua presença, não apenas por meus sentimentos por John, mas o jeito dela era evasivo demais para mim. Outra coisa que reparei foi em suas roupas, naquele momento por baixo do casaco ela vestia um vestido vermelho colado, curto e extremamente decotado e botas pretas compridas acima dos joelhos, não haveria problema algum se ela estivesse usando aquela roupa em uma festa ou balada, mas em uma temperatura a menos quinze graus me parecia esquisito.

Depois que conheceu mamãe e papai, não demorou muito para Scarlett se sentir extremamente a vontade em nossa casa, sem nenhum esforço por minha parte ou da dos meus pais. Além das roupas ousadas, por várias vezes andava só de tolha pela casa ou com camisolas reveladoras, bebia quase todos os dias durante as refeições além soltava uma ou várias criticas inconvenientes, tio John parecia incomodado com as atitudes dela mas não parecia reprimi-la em nada.

Certa vez a escutei na cozinha conversando com minha mãe, ela reclamava que meu tio não tinha dinheiro suficiente e que moravam em um apertamento pequeno demais. Aquilo me deixava com raiva, ela sempre pedia dinheiro ao John para comparar suas coias e ficava reclamando de que ele não tinha mais. Mas oque me deixava mais brava era quando ela o agarrava ou beijava fogosamente sem pudores, me ruía de ciúmes por dentro porque tinha oque eu nunca teria e fazia questão de esfregar na minha cara.

Mas mesmo com todos os defeitos Scarlett não era uma pessoa ruim, apenas bobinha, para não dizer fútil. Ela e John pareciam não concordar em nada, e eu simplesmente não entendia do porque estarem casados. Perguntei isso uma vez a tio John mas ele me respondei, "Coisas de adultos.", aquilo me deixou profundamente magoada, John nunca tinha duvidado da minha capacidade de compreender as coisas até aquele momento. Ele também não parecia nem um pouco feliz, os dois brigavam o tempo todo por diversos assuntos, nem preciso disser que aquele natal não foi dos melhores.

– Mãe, se o tio John e a esposa dele não se dão bem porque se casaram?

Perguntei já farta de ser posta de lado naquela história. Minha mãe refletiu um pouco escolhendo as palavras que diria a mim com cuidado.

– É complicado estar em um relacionamento, ainda mas com alguém tão... diferente.

– Mas então porque se casaram?

Mamãe não respondeu minha resposta pois Scarlett entrou segurando uma taça na mão e na outra uma garra de vinho vazia, estava visivelmente embriagada.

– Dianna querida, o vinho acabou.

Disse tropeçando nos próprios pés. Eu e minha mãe nos encaramos, dava para perceber o desconforto dela com sua presença assim como eu.

– Eu vou buscar mais.

Minha mãe avisou saindo da cozinha e deixando nós duas sozinhas. Eu estava sentada na bancada olhando meus pés balançarem enquanto ela me encarava sorrindo.

– Você é tão quietinha. Parece comigo na infância. - A encarei franzindo a testa, "Nós duas não parecemos em nada!", foi oque quis disser mas me mantive calada. - Quantos anos você têm? Dez?

– Treze.

Respondi baixinho.

– É uma ótima idade. Querida você por acaso já...

Fez um sinal de mão que não entendi.

– Oque?

– Perguntei se você já virou mocinha. - Respondeu rindo. Minhas bochechas coraram na hora. - Quando a minha chegou eu estava em um parque aquático, todos os alunos da minha sala viram e riram de mim quando a água da piscina ficou vermelha, já eu fiquei chorando desesperada achando que ia morrer. Meus pais eram bem religiosos, sabe, nunca me explicaram esse tipo de coisa. Sua mãe conversa com você sobre esses assuntos queridinha?

Aquela conversa estava me deixando desconfortável, eu conversava sim com minha mãe sobre esse assunto mas nãos ia falar daquilo com uma desconhecida. Antes que eu pudesse tentar mudar de assunto tio John entrou na cozinha me dando um beijo na cabeça e um suave beijo nos lábios dela, que a fez agarrá-lo pelo pescoço como uma leoa aprofundando o beijo. Toda aquela cena fez com que eu virasse o rosto sentindo meu estômago borbulhar de ciúmes.

– Sobre oque as minhas duas garotas favoritas estão conversando.

Perguntou quando em fim conseguiu se livrar dos braços dela.

– Você sabe, coisa de mulher. - Se aproximou do seu ouvido como se cochichasse, mas oque ela disse pude ouvir muito bem. - Menstruação.

Ao mesmo tempo que o rosto de John ficou vermelho, aquilo havia sido a gota d'água para mim, meus olhos começaram a lacrimejar, tudo que consegui fazer foi correr para meu quarto antes que alguém me visse. Fiquei trancada a noite toda, nem mesmo ele conseguiu fazer com que eu saísse para a ceia. Não preciso dizer que aquele foi o último natal do qual tio John participou.

Depois do segundo natal sem sua presença eu sabia que ele não voltaria, não havíamos perdido o contato é claro, mensagem, telefonemos e um ou outro cartão-postal faziam parte da nossa comunicação. Papai dizia que John estava muito ocupado, depois que se aposentou do exército, com seu novo negócio em Nova York por isso que não vinha mais nos visitar, mas eu e mamãe sabíamos que era pela vergonha que Scarlett o havia feito passar. Fique triste por não ter mais ele perto de mim, e prometi a mim mesma que jamais me casaria com alguém que não combinasse comigo.

Os anos passaram e eu cresci, acabei me tornando atraente para os garotos da minha idade mesmo que não nutrisse nenhum interesse por eles. Tentando fazer meus sentimentos por John desaparecer acabei aceitando sair em um ou outro encontro e aos dezesseis anos namorei um cara por um ano, ele era legal mais eu acabava sempre inconscientemente o comparando com minha paixão de infância.

Aos dezoito anos quando me formei na escola optei em fazer faculdade de engenharia em Nova York, não apenas por John morar lá mas também porque queria viver as mesmas aventuras das quais ele sempre me contava. Meus pais adoraram a ideia, ainda mais por terem seu amigo por perto para cuidar de mim.

Passei a dividir meu apartamento com outra garota, Annika, ela era legal e acabamos ficando amigas. Mesmo nós dois morando na mesma cidade demorou quase um mês para que pudéssemos nos encontra depois de tantos anos. John ligou para mim perguntando se não queria jantar com ele naquela semana. Senti meu coração na boca, segurando para não gaguejar respondi que sim.

Fiquei tão animada que ligue para os meus pais que ficam felizes.

– Filha porque você não tenta convencer seu tio a passar esse natal conosco?

Juntei as sobrancelhas estranhando o pedido de meu pai.

– Mas se a Scarlett ir não vai ser... desconfortável.

– Talvez mas já passamos muitos anos sem a presença dele, e pelo que ele me conta o casamento não vai indo muito bem. Passar um tempo conosco talvez o ajude a esfriar a cabeça.

Sorri respondendo que faria o possível.

A semana passou depressa enfim chegando o dia do jantar, marcamos as oito em restaurante chique perto do Central Park. Ainda estava em casa olhando para o espelho tentando conter a ansiedade por vê-lo depois de tanto tempo, eu havia cortado o cabelo o deixando um pouco acima dos ombros em um penteado cheio e ondulado, passei uma maquiagem leve e vestia um vestido vermelho rodado de mangas compridas e com um suave decote na frente realçando a curva dos meus seios e o tom da minha pele morena. Queria estar bonita para ele mesmo sabendo que Scarlett quem roubaria sua atenção a noite toda.

Assim que chegue no restaurante reparei o quanto o lugar era bonito e romântico, a iluminação era inteira feita por velas, as cadeiras eram acachoadas e as mesas cobertas por um tecido branco elegante, além da privilegiada visão do Central Park com seu emaranhado branco e brilhante da neve que cobria os ganhos das árvores. John se levantou de seu lugar para me receber assim que me viu.

No momento em que pus meus olhos nele uma corrente elétrica passou por todo meu corpo, dizer que o tempo o havia feito bem seria pouco, estava vestindo um blazer preto elegante e seu cabelo estava bem cortado, havia mantido a barba bem feita igual à do último natal oque o deixava incrivelmente mais lindo e másculo. Mas por melhor que estivesse sua aparência havia algo diferente nele, um ar abatido que não combinava com sua personalidade alegre e acolhedora.

Quando ele me abraçou senti como se fosse derreter em seus braços, seu cheiro e seu toque tão familiares agora, depois de crescida, fazia minha pele vibra.

– Está tão linda Meg, te vendo assim percebo quanto tempo passou.

Disse dando aquele lindo sorriso, sem querer sair de seu abraço olhei para os lados percebem que haviam apenas dois lugares postos a mesa.

– Sua esposa não vem?

Perguntei esperançosa com a resposta que ouviria.

– Não. – Respondeu se afastando de mim. – Hoje somos só nós dois.

Não pude descrever em palavras a alegria que sentir ao ouvir aquela frase saindo de sua boca. Sorri e ele retribuiu puxando a cadeira para que pudesse me sentar.

Fizemos nossos pedidos e escolhemos alguns drinques enquanto esperávamos os pratos chegarem. No começo conversarmos trivialidades como "Como estão seus pais?" "Como vai a faculdade?", contei a ele sobre minha vida nos últimos anos meu namoro fracassado, vez ou outra não conseguindo conter as gargalhadas. Conforme as bebidas chegavam e saiam John ficava mais solto, durante todo o jantar até aquele momento eu havia falando muito mais que ele e era claro que também estava curiosa para saber como andava sua vida.

– Então... porque Scarlett não veio acompanhar o senhor?

Perguntei tentado parecer o mais causal possível. John me encarou suspirando desanimadamente.

– Você sabe, "coisas de adulto".

Disse fazendo aspas com as mãos as apoio na mesa em seguida, respirei fundo aproveitando a oportunidade para que ele se abrisse comigo, repousei minha mão sobre a sua em um toque mais íntimo do que estávamos acostumados.

– Sou adulta agora John. – Disse suavemente. – Pode me contar se quiser.

Poucos segundos depois reparei que não havia usado "tio" antes do seu nome, oque dava a frase uma conotação muito mais sensual em vez da confiante como havia planejado previamente. O jeito que ele me olhou depois do que eu disse foi diferente, como se o véu da nostalgia sobre seus olhos tivesse caído por terra o fazendo me enxergar de verdade pela primeira vez naquela noite. Percebi seus olhos sobre me rosto analisado meus traços seguindo por meu pescoço e meu colo descoberto me fazendo corar pela excitação. Ele raspou a garganta se ajeitando na cadeira tirando sua mão da baixo a minha como se ela o queimasse.

– Estamos em uma fase difícil. – Contou desviando o olhar para a janela ao lado. – Sendo sincero nunca tivemos uma fase verdadeiramente boa.

Disse umedecendo a boca com a língua. Observei como a expressão abatia havia voltado ao seu rosto e me arrependi por ter feito pergunta.

– Me desculpa. Não quis ser entrometida.

Respondi escondemo minhas mãos por baixo da mesa enquanto amassava e embolava o guardanapo de pano sobre meu colo. Se eu tivesse estragado o jantar jamais me perdoaria.

– Não se preocupe meu anjo. - Voltei a encará-lo ainda acanhada, ele nunca havia me chamando de anjo antes. - O que está acontecendo entre Scarlett e eu são problemas que temos dês do início.

– Sinceramente nunca entendi porque se casou com ela.

Respondi sem pensar, era o desabafo de uma frustração que gradava a anos em meu peito e que, por fim, tinha posto a mesa. Ele voltou a me olhar como se eu fosse uma descoberta valiosa, e que a cada momento ficava mais interessante.

– Meu sonho sempre foi ter uma família, filhos, uma casa, como sua família tem. Meus pais morreram logo depois que me alistei no exército oque me fez ficar sozinho por muitos anos.

– Eu não sabia disso.

Respondi surpresa pela sua revelação melancólica, era por isso que eles vinha sozinho todos os anos e nunca falava sobre sua família. Me senti culpada novamente por minha intromissão em sua vida.

– E nem deveria. Eu queria ter natais felizes e você os deu para mim, oque eu agradeço. - Ele sorriu oque me fez sorrir também. - Bom... depois que conheci Scarlett foi tudo muito rápido, ela era uma mulher divertida e eu queria formar minha própria família o quanto antes...

– Mas não foi oque aconteceu.

Completei sua fala e ele afirmou com a cabeça.

– Só depois do casamento Scarlett me contou que não queria ser mãe, não queria que uma gravides estragasse seu corpo.- Aquilo me deu um nó no estômago, ainda mais lembrando o quão carinhoso John foi durante minha infância, qualquer mulher seria sortuda em tê-lo como pai dos seus filhos. - Depois outra enxurrada de coisas foram acontecendo e até que a pouco tempo atrás comecei a suspeitar que ela está me traindo.

Arregalei o olhos completamente imersa a sua narrativa.

– E está?

Perguntei.

– A questionei hoje, ela não respondeu, apenas vestiu sua roupa de ginástica e saiu de casa.

A esse ponto ele parecia prestes a chorar, era por isso que ela não estava conosco naquela noite, não sabia o que dizer para fazê-lo se sentir melhor então disse a primeira coisa que saiu da minha cabeça.

– Pois acho que se for verdade aquela mulher está cometendo o pior erro de sua vida. - A bebida estava me deixando mais solta também além de fazer meu discursos ficar mais acalorado. - Se estivesse no lugar dela sequer conseguiria tirar os olhos de você de tão apaixonada e...

Parei de falar percebendo seu olhar sobre mim, não estava mais cabisbaixo, pelo contrário, seus olhos ganharam um brilho novo, diferente de qualquer outro que já tinha o visto direcionar para mim.

Fora do restaurante riamos abraçados e cambaleantes, no final havia sido uma noite esclarecedora, jamais me imaginei tão intima dele quanto naquele momento.

– Agora tenho que levar meu anjo para casa.

Disse revirando os bolsos tirando as chaves do carro.

– Nada disso. - Falei agarrando as chaves de suas mãos rindo. - Vai bater o carro nesse estado.

Ele abraçou minha cintura tentando pega-las de minha mãos mas estique meus braços para o lado para que não conseguisse.

– Porque está sendo tão má comigo?

Perguntou fazendo uma falsa cara de chateado.

– Estou sendo responsável, vamos de metro e amanha você o pega. - Disse me virando para atravessar a sua que dava direto para o Central Park. - Além do mais você prometeu que me mostraria Nova York.

Rindo atravessei a rua depressa enquanto ele ia atrás de mim. Há anos não nos divertíamos assim, apenas nos dois andamos pelo lugar que mesmo sobre uma considerável camada de neve ganhava uma beleza de tiara o folego. John entrelaçando seus dedos nos meus me levou a seus lugares favoritos do parque, meu coração estava descontrolado pelo contado de nossos corpos que frequentemente se encostavam em uma fricção deliciosa.

Atravessamos uma ponte até o outro lado do lago parcialmente congelado, acabamos ficando por lá observando a natureza mesclada com os prédios monumentais que as adornavam. Me afastei alguns passos de John indo a pouco mais de um metro de distância do lago, o ar gelado e a brisa me faziam lembrar de casa e dos nossos natais perfeitos com ele. Fechei os olhos ouvindo os barulhos da cidade a nossa volta, não demorou muito até sentir John ao meu lado.

– Um dólar por seus pensamentos.

Me virei para ele sorrindo.

– Estava me lembrando de quando chegava em casa e me rodava nos braços.

– Posso fazer isso agora mesmo.

Respondeu colocando parte do meu cabelo por trás de minha orelha.

– Não me aguentaria. Não sou mais tão levinha.

Respondi, ele entendeu o desafio que propus e logo me ergueu nos seus braços me rodando exatamente do jeito que fazia. Nós dois riamos alto, eufóricos, queria que esse momento jamais acabasse, queria que John fosse meu como nunca quis em toda minha vida. Ele parou de me girar olhando em meus olhos e descendo meu corpo aos poucos em contado intimo com o dele, nossos risos cessaram e a troca de olhares ficou mais intensa, mesmo com meus pés já firmes no chãos ele não me soltou, em seus braços fortes eu me sentia frágil e ao mesmo tempo forte, sabia que junto dele nada jamais poderia me machucar.

– Eu te amo.

Disse em um suspiro de alívio, por treze anos havia escondido esse sentimento em meu peito e agora era com se todo o peso do mundo tivesse enfim saído do meu peito. O rosto dele ficou estático, minhas palavras haviam surtido efeito nele, antes que eu pudesse tentar inventar alguma desculpa pela loucura que tinha dito ele segurou meu rosto e me beijou. Todo meu sangue subiu pelo meu corpo, apenas nossos lábios se mexiam em um beijo casto e inocente experimentando aquele misto sensação pela primeira vez.

Nossos lábios se afastaram e apenas nossa respiração mantinha contato, eu apertava seus ombros enquanto seus braços já haviam descido para minha cintura, nos olhamos como se nunca tivéssemos nos vistos antes. Eramos desconhecidos que se conheciam muito bem. John talvez um rápido lampejo de consciência tentou se afastar, mas antes que conseguisse enrosquei meus dedos em seu cabelo e o puxei para um beijo mais forte e profundo, permitindo que nossas línguas se encontrassem em uma dança lenta e sensual.

Nós afastamos novamente mas dessa vez ele não tentou me soltar, apenas mudou seu foco para meu pescoço o beijando de mordendo, fazendo com que eu gemesse e suspirasse em seu ouvido. Sua mão desceu mais uma vez agarrando minha bunda com força fazendo nossos quadris de chocarem, pude então perceber sua excitação endurecida contra minha barriga. Ele estava assim por mim, eu havia provocado o desejo dele.

Não me lembro exatamente como, mas antes que pudesse perceber já estávamos deitados sobre seu casaco que protegia nossa pele da fria neve que revestia o chão. Nossos corpos se mexiam enquanto ele levantava meu vestido e eu puxava sua blusa para fora da calça desabotoando alguns botoes no processo. Ambos precisávamos disso, se nos arrependêssemos depois não importava, naquele momento o desejo falava mais alto.

John abriu o cinto e abaixou o zíper revelando sua ereção sob o tecido da cueca que logo fez questão de se livrando deixando o membro liberto. Vi o tamanho de sua excitação e abri mais as pernas revelando a calcinha fina e molhada pelo desejo a anos acumulado. John não se conteve e logo a removeu do meu corpo para enfim me penetrar apresadamente. O primeiro contado de nossos corpos fez com que nós dois gemêssemos alto, seu pênis se acomodou em meu interior úmido com perfeição, a única vez que havia feito sexo foi com meu ex, acabei achando a experiência dolorosa e estranha oque cominou em nosso termino, mas com John estava sendo completamente diferente pôs nossos corpos se encaixavam com perfeição como se tivessem sido feitos um para o outro.

Ele começou a se mover mais forte e mais rápido aumentando o volume dos meus gemidos, ele ergueu minhas pernas enquanto eu implorava para que não parrasse. Conforme nossos corpos se mexam meus seios saíram do conforto do decote expondo meus mamilos morenos e arrepiados aos olhos de John que logo os envolveu com as mãos os apertando, fazendo meu corpo de inclinar em direção ao dele.

– Você é tão linda, meu anjo...

Sussurrou em meu ouvido. Tive meu primeiro orgasmos naquele momento, John não apenas me fez ver estrelas como fez ir além delas. Ele continuou a penetração agarrando firmemente minhas coxas até finalmente gozar em meu interior. O silêncio entre nós era compartilhado em conjunto com nossa respiração acelerada, John estava com a cabeça enfiada em meu pescoço enquanto eu acariciava as suaves pelugens de sua nuca. Minutos depois nossas respirações se regularam, John respirava tão calmamente que pensei que tivesse caído no sono, mas logo saiu de cima de mim com os olhos arregalados como se tivesse acabado de cometer um crime com pena de morte.

Ele pulou para o lado em um solavanco olhando para algum ponto no chão evitando olhar para direto em minha direção.

– John...

O chamei tocando em seu braço mas ele se afastou oque fez meu coração errar o passo.

– Isso não deveria ter acontecido!

Disse firme como se estivesse me colocando de castigo.

– O que? Porquê está dizendo isso?

Rezei para que ele não estivesse falando sério. Havíamos acabado de fazer sexo como duas pessoas apaixonadas e agora aquelas palavras estavam partindo meu coração.

– Pelo amor de Deus Megan! - Gritou me fazendo recuar. - Eu te conheço dês de criança! Seu pai é uma pessoa incrível, ele nem sua mãe merecem oque eu fiz com você porra!

– Você não fez nada comigo!- Respondi na mesma altura ajeitando o vestido em meu corpo. - Eu te amo e sempre te amei! Se não sabia antes sabe agora! Tudo que acabou de acontecer foi porque eu quis e desejei que acontecesse.

Disse me botando de pé.

– Você não entende oque isso pode acabar se tornado?

– Como já disse, sou adulta John, e posso perfeitamente responder por meus atos. Se o senhor prefere se manter em casamento infeliz porque tem medo do que pode acontecer entre nós ou do que minha família vai pensar, então melhor que se afaste.

Respondi não contendo as lágrimas que rolavam livremente pelo meu rosto. Ele se levantou também ajeitando a camisa para dentro da calça, esticou a mão como se tivesse tentando se desculpar mas eu me afastei exatamente do mesmo jeito que ele havia feito.

– Megan...

Meu chamou suavemente e tive que me segurar para não olhá-lo. Peguei meu casaco no chão e sai andando.

– Megan!

Me chamou novamente mas tudo que fiz foi acelerar o passo.

Haviam se passado dois dias dês daquela noite e eu me sentia um lixo, tinha realizado o sonho de uma vida inteira de expectativas e no final fui rejeitada mais uma vez. John não me amava, por mais que eu quisesse acreditar que ele apena estava nervoso com a situação, cada instante que eu refletia mas percebia que nunca daríamos certos juntos. Ele amava Scarlett e me via apenas como a filha do seu melhor amigo, talvez eu sequer fosse sua amiga como pensava antes, talvez ele era amigável comigo apenas para agradar meus pais.

Dês do momento que cheguei em casa, sai da cama por quase nada. As únicas pessoas com quem falei além de Annika foram meus pais que ligaram animados perguntando se ele tinha aceitado passar o natal. Fingi estar feliz, contei que o jantar havia sido ótimo mas que ele estaria mais uma vez ocupada na data. Meus pais ficaram tristes, mas felizes de termos nos reencontrado.

– Megan sai dessa cama.

Disse Annika preocupada, não respondi e me virei de lado me cobrindo até a cabeça. Anni suspirou, ela era uma boa pessoa, pelo menos se importava comigo.

– Eu vou ao supermercado. Quer que eu traga algo?

– O leite acabou.

Respondi com a voz abafada pelo coberto.

– Okay.- Respondeu saindo do quarto, logo em seguida a campainha tocou três vezes seguidas. - Se for porteiro de novo eu juro que chamo a polícia!

Ela gritou para mim. Me virei para a porta descobrindo o rosto para ver a briga dos dois, eram sempre cômicas pois qualquer coisa, por mais pequena que fosse, era motivo para gritaria.

Mas quem estava na porta não era o porteiro, mas sim John, que entrou no apartamento como um raio olhando para todos os lados.

– Meg está?

Ele perguntou agitado, era como se tivesse sido ligado na tomada. Annika apontou para o meu quarto, sem tempo para ficar minimamente apresentável, meus olhos estavam inchados e meu cabelo atrapalhado, eu me sentei na cama tentando parecer menos derrotada.

– Eu vou pedir o divórcio. - Ele disse se ajoelhando no chão fazendo nossos rostos ficarem na mesma altura.

– O que?

Perguntei sem entende direito oque ele estava falando, ele segurou minha mão e a apertou sobre seu peito olhando para os meus olhos fazendo meu coração acelera.

– Eu já liguei para o meu advogado, até semana que vem estará tudo em ordem.

– Por que tá dizendo isso para mim?

Perguntei ainda sem entender direito. Observei seu estado, era como se não tivesse dormido a noite toda, seu cabelo estava bagunçado e sua camisa estava com os botoes pressos nos lugares errado. Annika ainda estava parada na porta olhando a cena com o mesmo semblante confuso do meu.

– Eu vou no mercado. - Ela disse avisando novamente. - Vou demorar uma hora... ou mais.

E saiu deixando nós dois sozinhos. Me levantei da cama indo para o outro lado do quarto me apoiando em minha escrivaninha, meu pijama era unicamente uma camisa camuflada larga que havia ganhado anos antes, era bem fechado na gola mas deixava minhas pernas amostras. John havia reparado nisso e me olhava de cima a baixo.

– Você não está bem. - Falei por fim. - Quer que eu pegue alguma coisa para beber da cozinha?

Perguntei cruzando os braços sobre meus seios escondendo os mamilo enrijecidos, mesmo depois de tudo meu corpo ainda implorava por ele, e vê-lo naquele estado desleixado me fazia ficar atiçada.

– Não quero nada. Só que me escute.

Ele respondeu entrelaçando a mão uma na outra. Sentei sobre a escrivaninha com as pernas no ar, estava exalta daquilo, só queria esquecer tudo que aconteceu entre nós para que voltássemos a ser como antes.

– Fala!

Mandei irritada. Ele percebeu meu mal humor e se pôs de pé tentando ajeitar sua aparência.

– Eu não queria me divorciar porque pensei que no fundo ainda amasse Scarlett... - Ele começou se aproximando de mim. - Eu nunca pensei que oque aconteceu na sexta...

– Eu já sei que não deveria ter acontecido. - O interrompi. - Você deixou bem claro.

Ele segurou meu rosto me forçando a olhar para ele.

– Eu fiquei assustado. Imagine-se no meu lugar.

Desfiz seu contato e andei até a porta com raiva.

– Se é isso que veio dizer pode ir embora!

Não ficaria escutando lamentação do homem que eu amava sobre o erro que havíamos cometido.

– Eu te amo Megan. - Congelei assim que as palavras saíram de sua boca. Aquilo não podia ser verdade, ele deveria estar na beira de um colapso mental.- Você me mostrou que estive te esperando a vida toda.

– Não diga isso...

Sussurrei desviando o olhar, ele não sabia o peso que aquelas palavras tinham sobre mim.

– Não me separei de Scarlett antes porque tinha medo, mas eu posso ser feliz novamente. No tempo em que ficamos juntos nunca estive tão bem, nem mesmo os anos que passei em sua casa me fizeram sentir assim.

Minha garganta estava travada, minhas pernas estavam tão moles que por pouco não cai no chão. Ele estava se declarando para mim.

– Você tá confuso ainda.

– Não estou.

– Está sim. Você sempre faz isso, põe os pés pelas mãos. Você não pode dizer que me ama e que vai se separar da sua esposa depois de só dois dias.

– Se quiser eu mesmo falo com sua família, não me importo de perder a amizade deles se não nos aprovarem.

– Você escuta oque fala?

Estava ao ponto de berrar, por toda minha vida desejei que John dissesse aquelas palavras, pensei que seria o dia mais feliz da minha vida mas no momento tudo oque eu sentia era medo. Medo do que aconteceria conosco, fiquei tanto tempo sem ele em minha vida que se o perdesse novamente não saberia oque fazer.

Talvez por não ter mais oque dizer John me segurou contra a parede e me beijou em um ato desesperado, tentei empurrá-lo mas ele era mais forte, comecei a bater em seu peito mas ele segurou minhas mãos entrelaçando nossos dedos. Já não tinha forças para afastá-lo, apenas me entreguei ao beijo correspondendo na mesma intensidade. Suas mãos desenharam meu corpo apertando minha pele pelo caminho, fiz o mesmo explorando cada músculo tensionado de suas costas e braços, nunca em minha vida conheci um homem tão perfeito quanto John e agora eu estava em seus braços desejando e sendo desejada.

O beijo acabou, o medo de que ele fosse embora como da última vez me bateu, mas ele não se moveu, suas mãos subiram por minhas coxas seguindo por minha cintura levando a camisa que vestia junto. Naquele momento eu estava completamente nua sobre seu olhar, vestida apenas uma fina calcinha de seda azul clara já marcada com minha excitação.

Eu estava ofegante, cada vez que seu olhar subia e descia por meu corpo era como se uma corrente elétrica passasse por todo ele. John se abaixou aos poucos beijando minha pele, colocando-se de joelhos a minha frente, beijou minha barriga até a linha da calcinha por onde tracejou a renda com os dedos antes de abaixá-la. Meus seios estavam pesados e minha respiração acelerada, quando ele depositou um beijo em minha intimidade umedecida não pude esconder o prazer que senti. Usando a língua ele contornou todo o local me fazendo gemer descontroladamente agarrando os fios loiro quase implorando por mais.

– John...

Chamei em êxtase, ele se levantou e agarrou minhas coxas me erguendo em seu colo, fazendo com que minhas pernas se entrelaçassem em sua cintura onde seu membro inchado fazia contado com minha intimidade através do tecido jeans. Me carregando pelo quarto John de deitou na cama, o observei tirar a camisa botão por botão revelando o troco definido seguindo pelas calças e cueca que em alguns segundos estavam no chão espalhados indo se deita ao meu lado. Era a primeira vez que nos veiamos nus, através do olhar e do toque tentávamos decorar cada detalhe um do outro, John tinha algumas cicatrizes no abdome as quais beijava enquanto ele se distraia contornando com a ponta dos dedos uma pequena marca de nascença cor de café que eu tinha atrás de nuca.

Retribui o prazer que ele havia me dado colocando seu membro inteiro dentro de minha boca aos poucos fazendo movimentos lentos por toda sua extensão, John se contorceu de prazer implorando para que eu não parasse agarrando meu cabelo como eu havia feito com o dele.

Sentada em seu quadril segurei seu membro o direcionando para meu interior que se contraiu com a invasão, me sentei devagar ganhando velocidade conforme me movia. John fechou os olhos com rosto contraído de prazer gemendo meu nome e eu o dele. O suor escorria por nossa pele e eu rebolava em cima dele sentindo seu membro completamente dentro de mim. Mais uma vez queria que o momento não acabasse mas fiquei com medo do que viria, então apenas me movi com mais força contra ele que segurou minha cintura ajudando nos movimentos.

Por fim estávamos os dois suados e exaustos jogados na cama, minha cabeça estava deitada em seu peito escutando as batidas aceleradas do seu coração voltar ao normal. Ele acariciava me cabelo e minhas costas em uma abraço protetor, acabamos por dormir daquele jeito, agarrados um ao outro.

Era primeiro de dezembro, John havia conseguindo o divórcio a um mês. Estávamos os dois de mãos dadas na porta de minha casa, a tensão era palpável entre nós.

– Qual dos dois você acha que vai gritar primeiro.

Perguntou John tentando descontrair.

– Meu pai com certeza. - Respondi. - Minha mãe vai demorar um pouco para entender oque está acontecendo, mas quando a fixa cair...

– Melhor eu me preparar.

Disse de abaixando fingindo desviar de algo. Ri e o beijei, nós dois respiramos fundo antes de bater à porta. Aquele seria um natal bem interessante.

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