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64 - Conversas Quentes

"Qual a razão ou o por quê dessas mentiras enclausuradas e melodias sendo roubadas?"
Darvin

Não demorou muito mais para que Hector voltasse do banheiro sorridente e cheirando a alecrim e sálvia depois de um demorado banho.

Seus cabelos negros estavam quase azuis em sua aparência molhada. E ao passar pelas garotas, chamou-as para se deitarem.

Precisavam dormir cedo, pois no outro dia teriam milhões de coisas para resolver, como já se tornava rotina.

A cama estava pronta, e alguns mantos cobriam o leito, tornando-o convidativo.

Porém, Mariah decidiu provocar o rapaz um pouco, antes de dormirem. Ela raramente tinha companhia e queria aproveitar um pouco mais aquele instante.

— Hector, a Zahra sugeriu que você beija todas as garotas com um beijo de "ferro"... — ela disse, soltando uma gargalhada.

O rapaz se virou para as duas, percebendo que em muitas vezes não era páreo para os ardis femininos.

Que tal beijo de "ferro" era esse?

Investigou elas com o cenho franzido, procurando sinal de troça no olhar das duas, mas Zahra estava apenas vermelha de vexame, xingando Mariah bem baixinho.

— Não conheço essa metodologia — ele respondeu, intrigado. — Como seria um beijo de "ferro"?

Ele começou a rir, achando aquilo surreal e hilário.

— Um beijo quente como a brasa de passar roupa; um beijo que queima tudo! — Mariah respondeu, gostando de ver a amiga ficar tímida. — Um toque de lábios que eriça todo o corpo, até nos lugares mais proibidos e secretos.

Ela evitou mencionar claramente que as partes que seriam mergulhadas em uma frágua intensa eram as regiões baixas do corpo.

Aquilo seria muito constrangedor de se dizer tão diretamente.

Hector abriu um sorriso malicioso no rosto, balançando a cabeça em negação, achando a garota ruiva muito hilária, principalmente quando começava com essas especulações curiosas sobre a intimidade dele.

Zahra ficaria decepcionada ao saber que ele não fazia nada demais há quase dois anos.

Hector vivia em um estado quase monótono no momento hodierno da sua existência.

— Você tem a mente muito fértil, Zahra Kaligaris! — ele falou, gargalhando. — Nunca tinha ouvido esse termo na vida. De papel pega-mosca eu passei agora a ser um ferro de passar roupas... interessante!

Ele coçou o queixo, pensativo. Até pouco tempo a menina tinha medo da palavra "macumba" e sentia pavor que lhe avistassem as roupas íntimas e agora estava ali, confabulando com Mariah sobre beijos tórridos.

Bem sabia Hector que ele gostaria, sim, de beijar alguém com bastante lascívia mesmo, mas ele não podia. E era melhor nem pensar no assunto, ou então o seu corpo reagiria e ele iria precisar de um banho bem gelado, para acalmar os ânimos.

Tratou modo de mascarar os seus sentimentos, colocando uma máscara muito séria e impenetrável sobre a face.

Ele acreditava que ninguém poderia sequer imaginar o que sentia ou desejava, mas sem saber, Mariah já o havia desvendado e o investigava naquele instante com os seus olhos cinzentos.

— Minha mãe que falou que existe esse tipo de beijo aí — Zahra falou, plantando uma tromba na face ao achar que estavam de zombaria com ela. — Eu não inventei e nem experimentei nada do tipo, mas deve existir sim, senão como ela iria saber?

— Isso vai muito além de simplesmente beijar, Zahra — Hector disse, de maneira impenetrável. — Isso tem a ver com a atração e com a química que se sente pela pessoa em questão.

Mariah prestou atenção, mesmo sendo a mais desgraciada no campo amoroso. Ela acreditava que sua vida sentimental não tinha conserto, mas gostava de entender um pouco mais sobre as coisas.

E Hector era um exímio professor, na maioria das áreas da vida.

— Você pode arder e queimar por uma pessoa, mesmo sem nunca beijá-la
— ele disse, sentindo o seu âmago se agitar, rugindo contra ele. — E pode se manter frio como um cubo de gelo, mesmo em meio à várias carícias.

— Uau! — falou Zahra. — Não sei por que dizem que essas coisas não prestam, pois parecem tão interessantes.

— Justamente por serem tão interessantes, é que nos são probidas — Hector falou, como se aquilo fosse simples. — Ninguém proibe o que é monótono. Mas tudo também tem as suas consequências, por isso é necessário cautela, pois quem vive de maneira completamente inconsequente e desregrada também costuma se dar muito mal. É necessário um equilíbrio.

Mariah se sentia estranha, pois era justamente os impulsos humanos desregrados em busca de prazer, que haviam destruído o seu psicológico.

— Mas agora vamos dormir e parar de futricagem! — Hector falou, chamando-as para deitar — Não sou as suas amigas do vilarejo para ficar fofocando sobre amenidades.

Naquele instante ele olhava diretamente para Zahra.

— Acho que elas não teriam tanto a me ensinar — falou a ruiva. — Mas tudo bem, vamos dormir!

Hector não respondeu mais nada, pois sabia pelo seu próprio bem, que não era aconselhável prosseguir em um assunto tão polêmico, pois avançar naquilo era tão arriscado quanto caminhar sobre areia movediça.

A noite estava fria e então eles resolveram deitar os três juntos, na mesma cama; resolveram isso também para comemorar o laço que os unia como cúmplices e amigos a partir dali.

Hector aconchegou cada uma das meninas sobre cada um de seus braços, e enquanto elas já adentravam aos caminhos dos sonhos, acalentadas pelo seu calor, ele sorriu e resolveu que antes que as moças se apagassem por completo, deveria demonstrar o que aquele momento representava para ele.

— Virão outros — anunciou ele, com a voz um pouco embargada —, mas esse dia foi o melhor da minha vida até hoje.

Sem respostas de Mariah ou Zahra, ele notou que elas já estavam ressonando, dormindo calmas, como se seus braços fossem o alicerce que as protegiam.

Não queria colocá-las em um pedestal, mas faria o máximo para que ambas sempre estivessem o mais alto possível, para que nenhuma maré de fúria as pegasse.

Hector fechou os olhos, vencido pela coerção do sono. Gostaria de ficar acordado as vendo dormirem e protegendo-as, porém, o cansaço proveniente daquele dia difícil, ganhou rapidamente lugar em seu sono.

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