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54 - Pressentimento

"Mas nada disso vai fazer você me olhar. Mas nada disso vai fazer você se apaixonar por mim. Se o que eu tenho e o que eu sou não valem mais. Se do meu jeito não consegui te alcançar. Agora é aceitar e me silenciar. E entender que eu não sou pra você!"
Tuyo

Já era completamente noite quando Petrus e Zahra se encontraram com Minkabh, ainda na entrada do templo.

De maneira inconvicta, notaram que algo acontecera com o mestre, contudo, independente de qualquer tormento, o monge se mostrava sempre calmo, ostentando o seu sorriso senil, como um velho que apenas tem que olhar os netos na escada, e não ajudar a decidir sobre o destino de uma população.

No entanto, de uma maneira um tanto descaída, o homem os chamou, no que o casal acreditava, ser em detrimento do mesmo problema que o atormentava.

— Vá buscar o Hector, Petrus! — o mestre anunciou, chamando Zahra com um gesto de mãos. — Essa missão está sedentária demais. O portal deve estar chamando e vocês, dando as costas, se preocupando com outros detalhes!

— Não é bem assim, mestre! — Zahra abaixou a cabeça, chateada com a represália. — Mas existem coisas paralelas acontecendo e que não sabemos o que fazer.

— Conversaremos sobre isso quando o Hector estiver aqui. — O homem encarou Petrus de maneira séria. — Vá! — ordenou, de maneira sucinta.

Em seguida chamou Zahra novamente para adentrar em seu salão principal, mas desta vez, com um gesto facial.

A garota entrou, sem olhar para o amado, que descia rapidamente os rochedos atrás do amigo.

As luzes estavam todas apagadas. A única coisa que dava visibilidade no local, era uma pequena lamparina à óleo, que havia sido do avô de Bree.

As meninas estavam sentadas no tapete do quarto da garota, fazendo cúpula sobre os acontecidos da madrugada anterior.

— O que viram? — perguntou a anfitriã, enquanto oferecia um pouco de suco de uva moscatel para as amigas.

— Eu só vi o idiota do Caleb! — A voz de Íris estava envolta em uma grossa camada de ódio. — E depois, bastante depois, me encontrei com o Petrus… e novamente com o Caleb!

Bree gargalhou, buscando não transformar aquele encontro, em uma baderna. Porém, achava completamente esquisito os obstáculos que surgiam no caminho de Íris, quando Caleb aparecia.

O rapaz parecia infectar os sentidos da amiga, com algum tipo de sentimento que ela se negava a embrenhar.

— Você por acaso está atraída por Caleb Kaligaris? — Bree continuou, gargalhando após dizer. — Esse é o romance que Serena tanta desconfia?

Íris cuspiu o suco que colocava na boca naquele instante, engasgando com um tanto da bebida.

— Está louca? — Encarou a amiga, arregalando os olhos negros em sua direção. — Não diga uma coisa dessas!

— Amor a gente não planeja, Íris! — A amiga tentava acalmar suas risadas, colocando a mão na boca.

— Não estamos aqui para falar de amor! — respondeu entre os dentes, com uma expressão trunfada.

— Ele até que é bonitinho — falou Bree, que ainda ria.

— Então por que não leva para você? — questionou Íris.

— Eu não tenho tempo para essas coisas
— Bree respondeu, sucinta.

Se calaram então, buscando motivos para a calmaria extrema de Arabela. Naquele dia estava sendo ela, quem não pronunciara uma sequer palavra.

Estivera tão silenciosa, que chegaram a acreditar que ela havia se afogado no copo de suco, assim como quando havia levado um banho de água tônica, de um pivete da comunidade, e ficara em choque durante vários minutos, pensando como reagir.

Contudo, naquele instante, ela parecia um pouco mais atormentada. Estava recolhida em um canto, com as unhas cravadas no lado esquerdo do peito.

Estava com os olhos vidrados, como quem vê um fantasma, ou têm um ataque cardíaco.

Bree e Íris se aproximaram da moça, sacudindo ela.

— O que aconteceu, Arabela? — Íris perguntou com avidez pela resposta.

— Não sei. — Acariciou o peito e o pescoço também, como quem sente dor. — Estou sentindo uma sensação horrível, assim como se eu pudesse ter uma premonição!

Arabela se encostou à cama da amiga e Bree se aproximou, querendo saber um pouco mais.

— E que pressentimento pode ser esse? — A garota se sentia curiosa por saber como ajudar. — Se for algo concreto, eu e a Íris podemos dar uma busca na região!

— Não é nada assim!

A garota deixou lágrimas escorrerem em sua face, como se seus sentimentos não fossem palpáveis, como se não tivesse maneira de acatá-los.

— Acalme-se!  — Íris abraçou a amiga, pensando em seus próprios temores.

— É como se o terror fosse continuar a subsistir por muito tempo! — anunciou, com dificuldade.

Bree se pôs em frente à amiga.

— Mas ele não vai! Está ouvindo? — A moça mostrou que estava mesmo decidida a lutar contra qualquer coisa que viesse a ameaçar a paz do lugar. — Eu vou lutar até o fim, e todo esse pavor vai sumir!

— Nós vamos descobrir o autor dessas barbáries, Arabela! — Íris se apertou contra a amiga, sentindo medo também.

Todavia, em meio a tantas palavras de consolo, Arabela só conseguia ver à sua frente, acontecimentos lastimáveis.

E um sentimento arrebatador a fizera correr, buscando no largo abandonado ao léu, algo que a pudesse salvar das mãos sentenciosas do destino.

Íris pensou em segui-la, amedrontada pelo que ela poderia fazer sozinha — ou encontrar. No entanto, Bree a impediu, apenas segurando em seu braço.

— Ela deve ter visto algo que não consegue contar ainda! — A amiga tentou se acalmar. — Sem contar que ela está a uma instância a mais que nós. Arabela tem o encargo de mestre Ferdinand, de ajudar na missão, e talvez não saiba como fazê-lo. — Bree suspirou, dando uma golada em seu suco. — Ela deve ter ido pra casa pensar.

Íris bufou, como se o seu pensamento viajasse para bem longe. E, de verdade, estava bem distante.

— É tão ruim ver que há muitas doutrinas no mundo, mas nenhuma ensina exatamente como viver!

— A vida é a grande doutrina, Íris, e só estaremos perto do pleno aprendizado do viver, quando a morte bater à nossa porta! — concluiu Bree, com calmaria.

Cientes do aprendizado eterno, estavam dispostas a fazer melhor uso das poucas lições que haviam recolhido com os anos.

E para isso, não desistiriam de — com a ajuda de toda Epimoni —, promover o beneplácito que transformaria em regra primordial, a paz nas trilhas da grande escola da vida.

Os postes iluminavam as ruas e vielas de Epimoni e sentada em um banco de praça, Mayumi alisava a sua barriga, que começava a aparecer, sobressalente na seda de seu vestido.

Estivera tão compenetrada em seus solitários pensamentos, que nem notou que Caleb se aproximava.

Ao mirar os olhos do rapaz, notou que ele estava com uma expressão curiosa, porém, isso não impediu que ela se assustasse, com a aproximação repentina.

— Me assustou! — repreendeu o rapaz, virando a face para o outro lado.

Antes mesmo de Caleb conseguir responder qualquer coisa, Petrus se aproximou, acenando para o amigo com uma pressa incrível.

— Aonde vai como um foguete? — Caleb o questionou, se sentando ao lado de Mayumi no banco.

Petrus parou, cumprimentando ambos com um aceno requintado de cabeça.

— Estou atrás do Hector, sabe onde ele está?

O nome de Hector chamou a atenção de Mayumi, fazendo ela voltar o olhar para Petrus; ele estava belo, em sua desarrumação charmosa por conta da correria.

— Não o vi! — Caleb franziu o cenho, curioso com aquela correria. — Mas aconteceu algo? Aconteceu algo com a minha irmã?

Deu um salto do banco, como se fosse voar.

— Não! — Petrus o tranquilizou, colocando uma mão no ombro do amigo. — O mestre só quer ver ele!

Caleb sorriu, suspirando aliviado, enquanto Petrus observava curiosamente a presença de Mayumi ao lado do rapaz. Afinal, o amigo era sempre o primeiro a atirar pedras, quando o assunto era a moça.

E não escondeu a sua curiosidade ao observá-los, com um quê de incerteza a estampar o seu rosto.

— Ah, isso? — Caleb perguntou, como se entendesse o questionamento implícito do amigo. — Eu estava caminhando quando a avistei aqui sentada, acariciando a barriga. Fiquei curioso, pois não esperava encontrar a séria garotinha núbil, grávida; ao menos não antes de conseguir um otário para se casar com ela. — O rapaz pareceu confusamente sério. — Você está grávida, Mayumi? — perguntou, procurando se certificar de suas dúvidas.

— Estou! — A garota se enfureceu, encarando Caleb e logo após olhou para Petrus, que estava boquiaberto.

Ambos começaram a observá-la de maneira tridimensional, como se quisessem notar cada mudança que havia acontecido naquele corpo.

Porém, incomodada e extremamente brava pela popularização do seu estado, Mayumi partiu, batendo os pés no chão, como se estivesse marchando.

— Ela estava brincando? — Petrus perguntou, inocentemente.

— Eu não havia notado, mas creio que pelo estado redondo dela, — o amigo fizera um gesto que não soara nem um pouco como graça naquele instante — ela está realmente prenha!

Os dois amigos se calaram, observando fixamente a inexistência de movimento no pavimento da calçada. A expressão de ambos era tão indecifrável, que muitos poderiam dizer que estavam em choque, como em um ataque terrorista.

No entanto, os motivos diferiam bastante naqueles corações, ao menos no ponto em que se encaixavam em todo aquele roteiro e história.

Contudo, ninguém poderia negar que aquela era uma mudança brusca na correnteza. Afinal, não havia uma pessoa que imaginasse encontrar Mayumi grávida, apesar de saber que isso era bastante possível, ou até mesmo provável.

Em passos apressados, Kisla se aproximava da mata, pois queria se certificar de que tudo ia bem com Mariah.

Porém, não poderia se demorar, afinal, ainda tinha muito trabalho a fazer naquela madrugada, no cabaré de Naomi.

Caminhou rapidamente, mesmo com os emaranhados de folhas secas e raízes pelo chão.

Nada a impedia de ter uma ótima desenvoltura, pois havia se prontificado em proteger a moça, e aquilo implicava agilidade e rapidez.

Depois de algum tempo, encontrou a caverna e seu coração em batidas fortes, parecia próximo de se tornar apenas um velho cacareco enferrujado, afinal, estava sob forte emoção havia algum tempo, e sabia que aquela adrenalina, ainda não ia cessar.

Não importava o que acontecesse, o fim não era naquele instante.

Ao menos era o que acreditava ser.

Ao adentrar na gruta escura, acreditou que Mariah estivesse dormindo.

Contudo, ao dar uma busca em todo o seu interior, se desesperou.

A menina não estava ali em lugar nenhum, e nem havia o menor indício de onde havia ido ou… sido levada.

Só de pensar naquela possibilidade, suas pernas tremelicaram, entregando-a para um pânico descomunal.

Começou a correr como um cometa, porém, não sabia onde era sua órbita.

Estava sem rota e talvez continuasse por muito tempo, caso Mariah continuasse desaparecida.

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