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#03: Suave como Manteiga (Butter song theme)

Agora não tem volta. Jin sabia e isso o fazia tremer até o último pelinho de seus cachos de alpaca de pelúcia.

— Já volto. Segura isso para mim, sim? — Isadora engrossou a voz, o que a igualou a um rapaz de voz mediana. Jin arregalou os olhos pasmo. Uau, isso que é disfarce profissional. Como haviam alguns staffs gordos e baixos, as duas irmãs armys conseguiram se misturar bem naquela multidão de camisas amarelas, casacos largos e calças que não acentuavam nem um pouco as pernas. Camila mexeu a bolsa, dando abertura para Jin ver para onde Isadora ia. Ela estava indo até a seção do set onde estava Jin e Jimin; a sessão de fotos seguia com naturalidade. Só atrai ele, só atrai ele. Jin não conseguia ver o que Camila estava fazendo, talvez mexendo em alguma comida nas mesas.

Isadora e o falso Seokjin estavam muito distantes, mas Jin percebia que ela estava conseguindo enrolá-lo no papo, com Jimin prestando atenção nos dois. Anda, Isa, trás ele para cá. Quero muito voltar ao meu lugar de direito.

Os segundos seguintes pareceram saídos de um terrível pesadelo.

A bolsa fez um solavanco, mas Jin nem estranhou. Ele só se deu conta de que não era coisa boa quando ouviu aquilo:

— Com licença, essa bolsa é minha.

— Itens pessoais da equipe de apoio não devem ficar aqui — outra voz retrucou com educação forçada. Tinha tom de policial, então Jin deduziu que fosse um dos seguranças da HYBE. — Depois da sessão de fotos, pode pegá-la de volta.

Isso é ruim. Mas não posso fazer nada. Tenho que ficar aqui. Jin se desesperou, prestes a cometer uma loucura.

— Eu seguro. Só vou encher esses copos e vou embora — disse Camila meio nervosa. Ela não vai conseguir manter o disfarce!

— Por que iria embora se você foi chamado para ajudar? — O segurança não desistiria tão facilmente.

— Ei, Songhoo, o que está fazendo? Essa bolsa só vai nos atrapalhar — disse uma terceira voz para o desespero de Jin. Ainda bem que as meninas estão com os cartões de identificação dos staff que elas apanharam os uniformes. Ele se iludiu, precisava de um devaneio para não fazer uma doideira.

— Já volto — respondeu Camila. Isso, saia enquanto há chance!

— Sua voz está estranha hoje. O que houve? Não pegou virose, né? Seu hyung não ia gostar de ver você cair doente — falou o mesmo cara de antes.

— Perdão, hyung. Acho que preciso ir ao banheiro rapidamente. — Camila estava fazendo o possível para cair fora.

— Sou seu dongsaeng, hyung. Esse resfriado também dá amnésia?

Merda.

— Não estou me sentindo bem, só isso.

— Oh, araso. Qual é o meu nome, então? — Cai fora! Você está atrapalhando tudo. 

— O quê? — Camila não sabia o que dizer. Jin não sabia o que fazer.
Jin ficou horrorizado com o que foi dito a seguir:

— Tire a máscara, por favor. — O segurança não tinha largado o osso, como Jin temia.

Se Camila fosse descoberta, nada teria valido a pena. Jin fechou os olhos com força, só pedindo as estrelas que os ajudassem. Não, minhas amigas, não! Elas estão em perigo! Quero de volta o que é meu, estrelas. Quero também que Mila-yah se livre dessa situação. Se vocês realizam desejos impossíveis, podem fazer isso por mim. Em resposta a sua prece/exigência, Jin foi cercado por sons de vidro estilhaçando com um leve chiado de rádio tocando por trás, como dream pop dos anos 90. Ele abriu os olhos, agora flutuava em espaço aberto em pleno céu noturno, as estrelas eram pequenas bolinhas de natal enfeitando o manto celeste.

— O que é isso? Como vim parar aqui? Oh?! Meu corpo voltou! — comemorou Jin, sorriso de orelha a orelha.

— Você é um estraga-prazeres, Kim Seokjin-ssi — uma voz ecoou no ar, e de um torvelinho prateado a alguns metros à frente surgiu uma alpaca de pé, ela era fofa como uma pelúcia, usava um lenço vermelho de cachecol no pescoço e seus olhos negros o encaravam com desprezo.

— RJ? Você é o RJ que estou pensando?

— Sim, Jin hyung — a ironia que ele empregou nessa resposta fez Jin se arrepiar até os cabelinhos da churreia. — Eu nasci de um plano de uma empresa de jogos e de um estúdio que ainda crescia no cenário coreano. BT21 entrou em ON em 2017, e foi a primeira vez que vivi de verdade, porque meu passado nada é mais do que uma historinha boa para ninar crianças. Se as estrelas não fossem tão arruinadoras de sonhos, eu teria conseguido. Você teria morrido na estrada e eu seria Jin do BTS para todo sempre. Não faça essa cara de coelhinho assustado, você não é seu amiguinho viciado em malhação. Sim, fui eu que mandou aqueles assassinos atrás de você e de suas ajudantes. Aquele segurança que tentou te levar embora também foi coisa minha. Eu paguei cada um deles para me livrar do maior inimigo que eu poderia ter. Ah, Seokjin-ah, não faz ideia da benção que teria sido se eu tivesse conseguido sumir com vo-

— RJ-ah! — Jin o interrompeu, não podendo mais conter as lágrimas de mágoa e decepção que faziam seus olhos arderem como se fossem gotejados por água com cebola. — Achei que você era minha versão fofa. Meu eu se eu fosse de outro mundo. Coleciono vários de você, até comprei cópias suas, já fiz agendas artesanais com seu lindo focinho. Você é amado por muitas pessoas, seu jogo é jogado em muitos países. Por que me odeia? Por que não me aceita?

— Eu tenho inveja de você! — RJ, seu RJ, exalava ódio. Uma criatura tão linda e delicada não devia sentir ódio, muito menos ódio daquele em que foi inspirada. — Eu perderia minha onisciência, minhas riquezas, meus lindos pelinhos brancos, mas teria sua fama, eu seria um ídolo para as armys. Elas iriam querer me namorar. Que humana em sã consciência quer namorar uma alpaca? Eu nasci subalterno e continuarei subalterno pelo resto da vida, até o Sol engolir a Terra ou todos os dados do BT21 serem apagados. Agradeça as estrelas por terem te livrado, Jin-ah. Vou voltar para meu mundinho de pixels. — Ele saltou alto como um carneiro montanhês, caindo diante de Jin e o encarando olho no olho. — Não se atreva a me esquecer, eu posso estar de olho em você através de qualquer smartphone. — Evaporou no mesmo tornado de prata em que veio. — Ha, ha, ha…

♡ ♡ ♡

Jin abriu os olhos novamente, as risadas debochadas do monstro que RJ demonstrara ser ainda ecoavam, um pesadelo sonoro persistente. O que ele viu foi uma recompensa para sua mente amedrontada.

Ele estava de volta ao set onde as photos concept eram tiradas para o novo álbum do BTS. Ele olhou para o relógio de pulso que usava, eram exatamente 18h. Jimin estava a sua esquerda, fazendo pose para as câmeras. Jin era para estar fazendo o mesmo, mas ele não estava nem aí para isso. Onde estavam suas amigas? E, se ele estava ali… Elas estão em perigo! Sabe-se lá o que aquele monstro em miniatura poderia fazer. Se ele fingisse ser ele e tentasse trocar de novo de corpo?

— Seokjin-ssi, por favor, levante os óculos e sorria — pediu a fotógrafa que filmava ele e Jimin.

Jin tirou seus óculos espelhados, os enfiou no bolso da bermuda e se ergueu de sua cadeira de praia. Iria salvar suas amigas.

— Já volto — disse simplesmente e saiu correndo.

— Aonde você vai? Jin hyung! — Ignorou Jimin, pois não tinha tempo para explicar a ele nem a nenhum dos outros caras o que estava acontecendo. Isadora, Camila, estou indo!

Saiu para o corredor e deu de caras com elas, vestidas de staff. A bolsa com o boneco do RJ estava nas mãos de Isadora.

— É ele…

— Seokjin-ssi, preciso dizer uma coisa a você…

— Amiga! — Ele não resistiu e abraçou Isadora, soltando-a tão depressa quanto a abraçou. — Isadora, sou eu. Eu voltei.

— Mas já?! — Estranhou Camila com seu jeito espalhafatoso ligado no 220W.

— Ei, eu quero sair! — uma vozinha destilando raiva berrou de dentro da bolsa. Isadora a largou com o susto que levou. Jin agachou diante da bolsa e disse com um tom de calma falseada:

— Não, RJ. Você não vai escapar de mim.

Que bom que quando Jimin veio atrás de Jin, Mila e Isa já tinham ido embora.

— Vamos voltar, Jimin-ah. — Deu uma última golada em sua Coca Cola e jogou a latinha no lixo voltado para metais. — Bebi uma Coca com café, estou me sentindo bem melhor agora.

♡ ♡ ♡


— Tem certeza que ele não vai voltar, Jin hyung? — quis saber Camila.

— Tenho.

— Que pena, era um aparelho bom — Isadora disse com a voz triste.

— Tudo bem. Vamos — pediu Jin, muito mais tranquilo.

O A10 onde Jin jogava BT21 foi parar no rio Han e afundou depressa. Ele pedira as estrelas para aquele smartphone trancar todas as portas que conectavam este mundo e o dos BT21. Jin não conseguiria olhar para RJ por um bom tempo.

Os portais estavam fechados por tempo indeterminado para Kim Ryungjin, a alpaca tão amada pelas ARMY.
E os outros BT21? Onde estariam?

♡ ♡ ♡

Jin prometera se encontrar com suas amigas depois da bendita sessão de fotos, mas não funcionou. Seus amigos precisavam relaxar um pouco e foram bem convincentes, arrastando-o para um restaurante. Eles iam comemorar os vários prêmios que o single da Butter tinha ganhado. “Amanhã a gente se vê no Café da Esquina”, Jin digitou para Isadora e Camila. Fora lá que parte do Boy with luv fora gravado. Seria um encontro simbólico, aquelas armys eram especiais dentre muitas que Seokjin já conhecera.

— Alguém viu o Ryungjin hyung? — perguntou Jungkook com uma ferocidade que Jin jamais o vira expressar.

— Ele está logo ali, ué, Jungkooky.

— Mas Mangseok hyung, ele parece estranho — comentou o que tinha cara de Namjoon, era dono da voz mais preguiçosa do universo. — Não sinto a presença dele.

Quando Jin ergueu os olhos, ele viu que seu maior pesadelo retornara com força total.

Eles pareciam Namjoon, Yoongi, Taehyung, Jungkook, Jimin e Hoseok, mas não eram eles — Jin os conhecia há uma década, conseguia dizer só de olhar para o jeito que eles estavam sentados (“Jimin” era o que melhor enganava).

— Koya, Shooky, Tata, Cooky, Chimmy, Mang? — Seokjin perguntou devagar, querendo escutar o maior “não” da história da humanidade.

A única resposta que eles deram foram sorrisos, cada um expressando bem suas personalidades. Então Jin soube que estava mais frito que churrasco coreano na chapa a 1000 graus Celsius.
Como uma piada sem graça, começou a tocar Butter no restaurante de forma suave. Jin nunca mais veria aquela música com o mesmo carinho e amor.

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Muito obrigada por ler até aqui. Terá continuação em breve 🥮tortinhas🥮
Até a próxima ^w^

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