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#02: Velocidade Máxima

Notas da autora: Vocês estão tendo um bom dia? Ah, espero que sim, eu tô morrendo de dor de cabeça 😂😂
Desejo uma boa leitura pra vcs 🥮tortinhas🥮 e muita força de vontade pra continuar lutando por seus sonhos, porque nossos sonhos podem nos dar asas de esperança.


Jin dormiu como um bebezinho, mas sua manhã não começou muito bem.
Isadora alugou um carro com parte do dinheiro de seu cofrinho — era de porcelana, mas ele tinha uma portinhola trancada à cadeado, então ela não precisou quebrar para pegar as notas dentro dele, esperta (elas tinham convertido todas as notas e moedas de real para won na casa de câmbio quando chegaram em Daeminguk). Por sorte, acharam um aluguel de automóveis barato e logo partiram para Seoul.

O plano era o seguinte: chegar na sede da HYBE, as garotas se vestirem de staff e irem atrás dos dongsaeng de Jin e do corpo dele. Uma vez diante do falso Jin, estaria tudo resolvido. Bem, Jin torcia para que sim. Se tivesse que sair no braço com o falso Jin, estaria acabado para Jin-ah.
Balançou a cabeça, quase derrubando no chão o celular que Camila o emprestara para ficar jogando — um J1 Mini, uma relíquia do mundo tecnológico que a menina chamava de Jiminnie. Engenhosa. O que Jimin ia achar disso? Do jeito brincalhão que era o dongsaeng, era certo que ele riria.

— Cuidado, por favor! Quero manter esse bichinho por um bom tempo ainda.

— Desculpe-me, Camila-yah. Vou ter mais cuidado agora.

— Beleza, Jin hyung. Isso pode acontecer com todo mundo.

— Você não pretende me chamar de oppa, não é?

A resposta de Camila foi apenas sorrir para ele. Isadora dirigia rápido, mas tomando o cuidado necessário — parando nos sinais vermelhos, andando mais devagar em ruas com muitas curvas e ao virar esquinas e seguindo à risca as indicações das placas de trânsito. Naquela velocidade, em breve chegariam ao seu destino. O estômago que Jin não deveria ter revirou um pouco. Ele não queria admitir, mas estava mortinho de medo. E se estivermos errados? Às vezes, o BTS é requisitado de última hora para outros lugares. Se eles não estiverem lá, vamos ter que correr para onde eles forem, e isso nos deixará em total desvantagem. E mesmo que eles se encontrassem na HYBE, como iam fazer? Eles eram três, e Jin não ia ser de grande ajuda daquele tamaninho. Se fossem meus amigos, o que eles fariam?

Pausou o joguinho da serpente caçadora de maçãs e parou para imaginar as possíveis reações dos amigos em resposta àquela situação. Hoseok ficaria apavorado e sem ideias, com certeza. Yoongi seria calculista e colocaria seu plano mirabolante em prática, tendo ajuda ou não. Taehyung ficaria tão furioso com o louco que teria tomado seu corpo que iria atrás do impostor desgraçado, tendo um plano ou não. Jimin também ficaria bolado, mas ele ficaria espreitando quem possuiu seu corpo, só esperando pelo momento mais propício para atacar (foi divertido imaginar um Chimmy com instintos assassinos, já que Jimin seria um, nesse caso). Jungkook veria a situação como um jogo para não perder a cabeça e agiria do mesmo jeito. Já Namjoon ficaria tão apavorado quanto Hobi, o diferencial seria que ele daria ouvidos a seu lado racional e agiria como Jin estava tentando fazer. Ou talvez Jin estivesse equivocado e seus amigos agissem de outras formas. Acho que estou pensando assim para não me sentir tão sozinho. Quero ver eles. Bogo sipeo, Bangtan.

♡ ♡ ♡

— Falta muito, Isadora? — perguntou Jin, ele se sentia molenga e desanimado (o tédio quase conseguia superar o temor que alfinetava seu coração de pelúcia). Estava quase se aquietando por estar daquele jeito, tirando pelo barulhinho bizarro que seus olhos faziam (era meio nojento). O lado de fora era bonito, com muitas árvores e ruas cheias de lojas. Acho que estamos em Cheongju, não falta muito.

— Calma, Seokjin-ssi. Estamos quase lá.

— É impressão minha ou aquelas motos estão vindo direto para a gente? — Poucos segundos depois de Camila dizer isso, o carro deles fez um solavanco, jogando Jin no alto do banco de trás. Foi aí que ele viu aqueles motoqueiros de roupas pretas e rostos ocultos por capacetes. Eles não pareciam nada amigáveis, e comprovaram que não estavam apenas de passagem ao colidirem com o carro do trio. — Eles querem nos pegar! Vai, Isa!

— Ai, meu Deus! O que vai ser da gente?

— Só corre, Isa, mete o pé no acelerador!

— Por que estão fazendo isso? A Coreia costuma ser tão segura — choramingou Jin. Isso o fez lembrar da confusão que foi no Avengers 2: A Era de Ultron, com a Viúva Negra perseguindo o caminhão que estava o corpo de vibranium que seria do Visão pouco tempo depois. Eles estavam numa perseguição, e eles eram o Ultron escapando. Mas diferente dele, eles não tinham couraça de metal nem forma de fugir pela internet. — MAIS RÁPIDO, ISA! — ele gritou com toda força de sua gargantinha fofinha, cuspindo fiapos de algodão de desespero.

Fosse lá quem tivesse mandado aqueles caras atrás deles, eles não podiam nem sonhar em ser capturados. Se estavam tão obstinados, duvidava muito que eles só quisessem sequestrá-los. Acho que nem traficantes de órgãos fariam uma coisa dessas. E bem, meus órgãos estão indisponíveis agora. Jin duvidava muito que algum bichinho de pelúcia precisasse de um transplante de órgãos ilegal.

Foi um corre-corre de rodas tremendo. Isadora era uma excelente motorista, porque se não fosse, eles teriam sido pegos nas ruas estreitas de Cheongju e nas ruas que davam em atalhos para cidades vizinhas. Esquiva daqui, corta de lá, contorna carretas e caminhãozinhos dali... eles não tinham um minuto de descanso. Que bom que a gasolina não se esgotou no meio da perseguição.

Por sorte (não, não tinha sorte nenhuma nisso. Eles só não eram tão azarados), eram menos de cinco motoqueiros e nenhum deles parecia ter armas de fogo, só uma arma de dardo (fosse veneno ou tranquilizante o que os dardos contivessem, foi um alívio para Jin não ser atingido). O susto das pessoas do lado de fora não eram nada em comparação ao medo de Jin — ele nem viu se alguém foi atingido, o pânico dentro daquele carro o cegava.
Poucos minutos depois, Jin se encolheu numa pequena bola junto ao banco do passageiro e assim ficou por um bom tempo.

— Jin... Jin! — alguém o chamava, uma voz feminina grave e suave. Era Isadora, a primeira amiga de sua idade vinda do Brasil.

— Ahn? O que aconteceu? — Ele se sentia um tanto tonto.

— Conseguimos despistar os porcos. Está tudo bem, hyung, tudo bem. — Camila acariciou suas orelhas, a timidez que esse toque ativou o ajudou a despertar de vez. Quando olhou para Isadora, ela já tinha saído do carro, com a mochila dela já nas costas.

— Vem, gente. Peguem tudo que trouxeram. Vamos a pé a partir daqui. Não vai ser nada legal se aqueles malucos nos acharem. — Camila e Jin só obedeceram a Isadora (por sorte, Isa só tinha algumas coisas nos bolsos de sua jaqueta, e Mila trouxera apenas a bolsa que usaria no disfarce). Seria burrice não dar ouvidos a mais inteligente deles.

Duas ruas percorrias e eles estavam na calçada do outro lado da que ficava a sede da produtora de Jin, famosa em todas as partes do mundo. O Bangtan Boy sentiu um frio em sua espinha inexistente — Camila tinha acertado o braço nele no meio da confusão, e ele não sentira dor alguma (ele podia ficar agoniado por causa de sentimentos em conflito, mas não ficava com dor se atingido. Era quase maneiro ser um bichinho de pelúcia, quase). Ele se sentia um estranho. Ninguém que trabalhava ali o reconheceria. Nem se tentasse provar, achava que acreditariam nele.

— Esse é o momento. Vamos entrar pela área de serviço que você indicou, Seokjin-ssi. Seokjin-ssi?

— Ahn? — ele demorou a responder Isa, muito confuso.

— Temos que entrar e sair antes da sessão de fotos acabar — lembrou Isadora, Camila só balançava a cabeça para tudo que ela dizia.

— Sim. Eu sei. Vamos lá — ele concordou, a expressão séria. Ficar no ombro de Camila era melhor que viajar dentro de uma bolsa, mas daqui a pouco teria que se esconder.
Jin não conseguiu decidir o que foi mais assustador: entrar escondido ou acertar os staffs que passavam desavisados perto da área da descarga de lixo do prédio (ele teve até que tacar uma garrafa velha na cabeça de um que não queria desmaiar de jeito nenhum).

— Ele tá bem, né? Tentei não dar com muita força.

— Deve tá. Não tem sangue, então deve tá tudo bem. Não se preocupa não, Jin hyung.

Claro que eles não tinham que se preocupar. Eles só estavam invadindo uma das maiores empresas do mundo, prontos a encontrar o grupo de Kpop, sei lá, mais influente do mundo. Ah, se fosse um dia comum, estaria dançando coreografias difíceis, fazendo aula de canto, talvez tocando violão ou sendo chamado para algum programa ou premiação. Não se arrependia de ter sentido pena de armys economicamente prejudicadas, e queria poder fazer alguma coisa por elas, pedindo às estrelas ou agindo apenas com a força de seus braços. O primeiro passo era recuperar seu corpo. Nem que eu tenha que me espancar para osso. Pensando bem, não. Ficar feio era tão ruim quanto ver um estranho em seu lugar.

Mas, afinal, quem estaria se passando por ele? Nem conseguia continuar pensando nisso. Era muito quente dentro da bolsa de mão masculina que Camila pediu para ele usar de esconderijo.

Eles rodaram boa parte do prédio, Jin sem conseguir se lembrar onde os Bangtan Sonyeondan deviam estar para tirar as fotos de um dos concepts do novo álbum. Eu queria tanto viver isso, é um direito que me foi roubado. Não é justo! Jin se esforçou para não espernear. Um grito dele poderia acabar com todas suas chances de voltar ao normal.

Ele e suas amigas armys andavam ligeiros, porém discretos, pelos corredores da HYBE. Eles esbarraram com idols de outros grupos — incluindo Beomgyu, Soobin e HueningKai, do TXT, os queridos bebês que Jin não podia dar olá nem parabenizar pelo sucesso de suas novas canções e pelos incríveis vídeos que eles fizeram para The Chaos Chapter: FREEZE. Jin ficou admirado com o autocontrole de Isadora — Camila quase surtou duas vezes, uma com os TXT outra com os Seventeen (e foram todos os treze de uma só vez). Isso fez Jin ficar muito pensativo. O que aconteceria quando Camila falasse com um dos BTS? Seria impossível não haver comunicação. Camila, não afunde meu plano, jebal! Jin fez uma prece silenciosa, tentando ficar o mais parado que dava.

Era angustiante ver tão pouco do que rolava do lado de fora — Jin fizera um buraquinho numa das laterais da bolsa, era hiperativo demais para ficar esperando algo acontecer. É melhor do que não ver nada. Logo avistou uma porta dupla de madeira com uma plaquinha dizendo "Fotografia Profissional". Os olhos dele brilharam, aquelas palavras acionando lembranças temporiamente perdidas. É ali! Ele deu dois toques na bolsa, acertando a perna de Camila. Era uma mensagem decodificada que queria dizer que eles tinham achado o que procuravam.

— É aqui — a voz de Camila, que até agora havia soado com muita força de vontade, saiu como se ela tivesse visto uma multidão de fantasmas.

— Onde? — quis saber Isadora com urgência. As duas não falaram mais nada, só andaram. Jin paralisou, de olho ainda no buraco da bolsa. Lá dentro tinham cenários com temas de praia, os outros Bangtan Boys já estavam sendo fotografados. Jin não se via, aonde tinha ido seu impostor? Ele não vai fugir de mim. Os staffs ali presentes arrumavam parte do cenário e ajudavam a organizar os lanches sobre duas mesas ao canto da sala imensa. Foi para lá que as irmãs Campos se dirigiram. O plano era atrair o falso Jin até um canto isolado e dar um nocaute nele. Jin torcia para que ao tocar seu corpo, fosse puxado automaticamente para dentro dele. Se isso não desse certo, ele teria que fazer contato com seus amigos. Tomara que a primeira opção dê certo.

Sou muito agradecida por me doarem um tempo pra ler o que escrevi e também por quem adicionou minha história ou só deu uma olhadinha. Bem, quem chegou até vai ganhar um presentinho...

*Essa é a primeira capa que fiz para minha fic onde os BTS são coelhinhos fofos inspirados na marca Molang. Vou começar a postar Map of the Soul : Molang lá no meu Instagram @anelimavlis21.

Até logo 🥮tortinhas🥮

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