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#01: Jin vê a si mesmo

Notas da autora (Anelim Avlis): BTS e BT21 são duas paixões na minha vida, e sou grata aos meninos por me apresentarem ao incrível mundo do Kpop (nunca vou esquecer do momento em que meu coração parou ao ver Fake Love pela primeira vez).

Sem mais enrolação, sejam bem-vindos a realidade alternativa de Prece às Estrelas, na qual os BT21 e os BTS não estão tão distantes no espaço-tempo como pensamos ser na vida real. Boa leitura tortinhas 🥰🥮🥮🥮


Jin estava andando por uma rua movimentada de Seoul — ele não era muito bom gravando nomes de ruas —, carregando uma sacola cheia de livros de poemas. Dessa vez ele tinha certeza que conseguiria ter um ideia boa do tema principal que usaria em seu mixtape.

Aquele era um dia pacífico, tipo de dia raro em sua vida de kidol de grande fama. Ele e seus amigos tinham sido liberados de mais uma sessão de coreografias intermináveis, e Jin não poderia ser mais agradecido — Yoongi e Hoseok estavam pensando em fazer várias coreografias para o próximo álbum (já não bastava Butter? Jin já estava quase na casa dos 30. Morreria se tivesse que fazer mais passos complicados como de sua adorada manteiguinha). Bem, se não tivesse como fugir da dança, que não precisasse executar passos desgastantes como em Dionysus. As apresentações que fizemos daquela vez quase me fizeram infartar! Por isso Life Goes On era uma das melhores canções para se apresentar no palco.

Ele não ia com a cara das danças com passos mortais tão comuns aos Bangtan, porém o vírus solto no ar o incomodava mais. Jin subiu mais sua máscara facial, ele não podia ficar doente — as notícias afirmavam que a pandemia estava quase sob controle, e era esse "quase" que o impelia a usar máscara facial e álcool nas mãos.
Ele cantarolava Abyss enquanto andava por mais uma calçada residencial, a expectativa de finalmente preparar seu primeiro álbum solo o deixava muito empolgado. Teria que escrever novas canções, remixar algumas antigas, produzir novos ritmos — o violão e o teclado seriam seus grandes aliados nessa empreitada.

Chegou numa parte mais comercial da cidade, tinha muitas lojas a sua volta agora. Passou os olhos ao longo das vitrines — quem sabe comprasse alguma lembrancinha para Namjoon, Jungkook, Hoseok, Yoongi, Jimin e Taehyung e uns docinhos para ele mesmo. Avistou uma loja de conveniência, nela vendia comida e artigos de Kpop, uma raridade por aquelas bandas de Seoul. Ele não pôde resistir e foi até lá, logo dando de cara com uma pelúcia de RJ no topo de uma estante cheia de revistas de notícias e fofocas de celebridades.

Curioso, Jin pegou o bichinho e encarou os olhos negros dele. Ele era tão fofinho, dava até vontade de levar para casa — mesmo sua coleção já sendo enorme, outro RJ era sempre bem-vindo. Jin sorriu e afagou as orelhinhas da alpaca de cachecol vermelho macio, e à sua mente veio pensamentos complicados de armys que não tinham condições de comprar um item de Kpop que fosse, que nem o grupo de armys mexicanas que tinha esbarrado numa navegada no Twitter esses dias. Muitas estavam abraçando o artesanato para ter Army Bomb, polaroids, pôsteres imprimidos em papelarias comuns e coisas do tipo, só para não deixar de dar um toque army em seus quartos. Ah, por que o mundo tinha que ser tão desigual?

Condoído, o cantor abraçou o pequeno bichinho de pelúcia e disse a si mesmo, como se fizesse um pedido a todas as estrelas que brilham no céu da Terra. Queria que esse belo bichinho encontrasse uma army sem nenhum artigo do Bangtan... Iludido com sua alma de criança eterna, Jin devolveu o bichinho a estante. Sorriu uma última vez para ele, mesmo sabendo que seu pedido a estrela não se realizaria. Bem, ainda tinha a chance de alguma army viajante conseguir um desconto bom naquele RJ.

O hyung dos BTS ia dar meia-volta para pegar alguns pingentes do ATEEZ para seus amigos — eles estavam ouvindo muito esse grupo ultimamente, menos Jimin e Jungkook (os dois preferiam músicas em inglês) — e alguns doces de copo, mas se deteve. O calor que sentiu na nuca como uma baforada não podia ser imaginação sua.

Virou para ver quem fora, não encontrando ninguém além do RJ, os olhos negros da pelúcia encarando os olhos arregalados de Jin. RJ sorria com o olhar e sua boca parecia mais curvada do que o normal, como se estivesse prestes a gargalhar, como Jin amava rir das piadas dos outros caras do Bangtan.
RJ piscou os olhos, e Jin não viu mais nada.

♡♡♡

Jin abriu os olhos. Ele não sentia quase nada, só uma leve coceira no bumbum. O quê? O que aconteceu? Ele piscou os olhos, ouvindo um barulhinho que nem bolinhas de gude girando em poça d'água. Olhou ao redor, na hora reconheceu que estava em um avião. Ahn? Como vim parar aqui? Do seu lado sentava uma menina de pele tom de amêndoa, os cabelos dela eram encaracolados e curtos e tinha muitas curvas no meio do corpo. Ela mexia em um notebook prateado, era um modelo simples da marca Samsung, o computador parecia maior que ele, e sua dona era gigante! Não apenas eles, tudo ao seu redor parecia grande demais. Assustado, Jin tentou levantar, caindo sem sucesso de cara na perna da menina. Oh, que vergonha! Ele só teve tempo de pensar isso antes de ser apanhado por ela.

— Ah, RJ-ah, estou tão nervosa! — disse a menina ao passo que esfregava a bochecha no alto da cabeça de Jin. Ele ficou tão chocado que nem se moveu. - Enfim vou conhecer a Coreia, é difícil de acreditar ainda. Vou comprar alguns álbuns de Kpop e visitar a N Seoul Town. Vai ser incrível.

Ela o pôs de novo na poltrona do lado dela e voltou a teclar no notebook. Aliviado por ela tê-lo soltado, ele olhou para as próprias mãos e sentiu que sua alma ia sair do corpo. Jin não era mais Kim Seokjin, era RJ agora. Suprimiu um grito, tinha certeza de que ninguém em volta ia achar normal um bichinho de pelúcia berrando de desespero.

Fica calmo, Jin-ah, fica na sua. Como uma pelúcia, ele não podia fazer nada sem chamar atenção indesejada para ele mesmo. Não dava para ele ficar ali também, não tinha cuca fresca que nem Yoongie para ficar parado o tempo que precisasse. Era quase tão inquieto quanto Taetae e Hobi. Sabia que ia se dar mal se ficasse ali. E duvidava que o banco em que se achava já não estava ocupado. Como vou fazer para sair daqui? Resistiu à tentação de franzir a testa (RJ nem tinha sobrancelhas!). Por que ele estava tão nervoso? Devia estar sonhando, até porque não tinha como uma coisa daquelas acontecer.

Então por que Jin não conseguia parar de tremer? Tenho que acordar. Focado nesse pensamento, ele se beliscou, mas não conseguiu aplicar muita força. Começou a se acalmar, convencido de que tudo não passava de sonho. Está tudo bem. Só vou esperar o sonho acabar. Com a mente mais sossegada — apesar de estar um tanto perturbado por não ter memórias exatas do que havia rolado antes de começar a ter aquele sonho —, conseguiu ficar parado. Se sua mente queria que ele brincasse de brinquedo, ele podia aceitar.

Era ele mesmo se zoando, não havia mal nisso. O curioso era que não se lembrava de já ter visto aquela garota, mas já vira muitas pessoas, então não tinha como ter certeza.
Jin acabou adormecendo dentro daquele sonho bizarro.

♡♡♡

Jin acordou e soube que realmente não estava dormindo. Por quanto tempo apaguei? Perguntou-se, balançando a cabeça para espantar o resto de sono que se abatia sobre ele.

— Mila, o que você acha?

— Por que está tão preocupada com isso, Isa? Não é como se a gente fosse esbarrar com os meninos só de andar na rua.

— Existe a chance.

Jin esfregou os olhos, observando as meninas que conversavam a poucos metros dele, uma segurava duas blusas — uma elegante e outra meiga —, e a outra garota olhava a primeira com ironia. Ele estava em um quarto de decoração simples e móveis mínimos, a tinta coral nas paredes estava descascando. A cama em que deitava estava longe da maciez da sua cama (ah, só queria deitar nela agora). Naquele momento, se sentiu estranho. Tentou inspirar boas goladas de oxigênio, mas não sentiu nada entrando em seu corpo. Piscou os olhos várias vezes confuso, voltara a ouvir aquelas bolinhas de gude molhadas girando (pouco tempo depois, associou aquele som ao dos olhos de RJ piscando). E se não for um sonho? Ficou de pé, tentando não se entregar ao desespero. A única forma de resolver aquele impasse era descobrindo a verdade.

— Ei! — disse, a voz fanhosa e doce como a de seu personagem do BT21. As garotas pararam de falar de atores coreanos superlindos e viraram para ele, surpresas. Jin pigarreou e continuou falando — Onde estamos? Coreia do Sul? Japão? Estados Unidos? — Ele torcia fervorosamente que fosse a primeira opção.

A menina chamada Isa, que ele conhecera no voo, deu uma risadinha e caiu dura no chão de assoalho. A outra, Mila, se voltou para ele, a cara dela era choque total.

— Você tá vivo? — ela perguntou séria.

— Sim. Posso parecer um simples bichinho de pelúcia, mas eu não sou assim de verdade. Quando acordei, eu estava assim. Olha, eu sei que vai ser difícil, porém precisa acreditar em mim. Sou Kim Seokjin, do BTS.

A garota de longos cachos castanhos ficou com os olhos arregalados, mas manteve a voz firme:

— Prova que é ele.

Como vou fazer isso? Se aquelas meninas tinham um RJ, havia a grande chance delas serem armys. Ele tinha que conseguir convencê-la, pois elas eram a melhor ajuda que ele poderia ter agora.

Jin fechou os olhos, refletindo profundamente. Que bom que pensou rápido. Não sei se é uma boa ideia, mas vou tentar. Ele começou a cantar Abyss, uma versão que estava elaborando esses dias. Nessa versão, ele falava que por mais fundo que fosse o abismo em que ele se encontrava, ele subiria, pois as vozes o chamando acima eram suas amigas e a luz que não o deixava desistir de tudo — essa luz eram as armys, e a letra dessa nova Abyss dialogava com o single Lights do BTS. A voz que saía da sua garganta era idêntica a sua, sua voz estava de volta.

Ele abriu os olhos e ficou aliviado por Mila não ter tido uma reação ruim e jogado ele longe.

— Ok, sua voz é idêntica à do Jin. Me convenceu. O que aconteceu com você?
— Não me lembro muito bem, só que ontem eu era eu, de carne e osso, e hoje acordei dessa forma, minúsculo e cheio de pelinhos de algodão.

— Eu sempre quis te conhecer, mas não esperava que fosse ser assim.

Ele sorriu sem graça e perguntou meio atrapalhado:

— Po- pode me ajudar com minha situação? Tenho que voltar ao normal o mais depressa possível. Não sei o que pode estar acontecendo com meu corpo agora.

— Não recebi nenhuma notícia ruim, então deve estar tudo bem com você. Mas se você está aqui, quem está no seu corpo?

— Não faço a mínima ideia.

— Tá. Caramba, que loucura... — A garota mordeu a mão e se apresentou num sorriso empolgado em seguida — Meu nome é Camila, mas pode me chamar só de Mila. Minha maninha vai ter que saber. Se for para te ajudar, ela vai ajudar também — ela disse enquanto ia até a menina chamada Isa, tirando-a do chão. — Não escondo nada dela.

Meio relutante e mal crendo na loucura que estava havendo com sua vida, o Bangtan Boy topou as condições de Camila — ela e sua irmã, Isadora, se apresentaram assim que Isadora acordou (Camila teve que despertá-la com tapinhas no rosto). Levou bons minutos para Isadora se acostumar com a ideia do Jin do BTS estar ali em forma de bichinho de pelúcia desmemoriado — não importasse a força que fizesse, Jin não se lembrava do que tinha acontecido no dia anterior, só de três dias atrás para trás (claro, a mente humana não é uma coisa constante, esquecer umas coisas é normal). Em contrapartida, levou apenas dois minutos para a unnie de Camila abraçar a causa de Jin.

Eles estavam hospedados num pequeno hotel em Busan, na Coreia do Sul, o que já era um ponto a favor de Jin. Agora, ele precisava ir de encontro ao seu corpo, entender o que tinha acontecido para ele acabar daquele jeito. Se tivesse alguém usando seu corpo, ele precisava descobrir (sentia na alma que não estava metamorfoseado em RJ, mas sim no corpo de pelúcia de um RJ). Um pouco ciente de sua situação, Jin quis conhecer melhor suas colegas de quarto — era constrangedor dormir sob o mesmo teto que moças, mas elas eram armys e estavam dispostas a ajudar um de seus idols favoritos (dormir no mesmo espaço que meninas tão agradáveis não seria nem um pouco incômodo).

Camila do Vale Campos, de 22 anos, e Isadora do Vale Campos, de 29 anos (sua chingu, bem legal), eram duas garotas vindas do Rio de Janeiro, de Duque de Caxias. As duas juntaram dinheiro por meses para conseguir viajar para a Coreia, mas não poderiam desfrutar nem metade da metade do que deveriam como turistas com os 3 mil reais que tinham além do dinheiro de suas passagens da volta para o Brasil. Por estarem tendo aulas remotas da universidade — as duas estudavam na UNIRIO (Jin até ficou interessado em conhecer a dita universidade) —, elas puderam viajar com certa liberdade. Seus pais também eram armys, mas eles nem puderam vir, de tão limitadas suas economias. Quando Jin voltasse ao normal, a primeira coisa que faria era ajudar aquelas armys. Mesmo que ficasse com os bolsos meio vazios, Jin queria que Mila e Isa tivessem, pelo menos, Army Bombs, chips de internet com velocidade boa de conexão e shows gratuitos do BTS a cada dois meses.

Isa e Mila não tinham comprado quase nenhum item de Kpop, só o RJ que ele acabara se tornando e camisetas dos utts delas do BTS. Bem, agora tinham um Bangtan Boy ao lado delas e uma missão em mãos. E Jin, com uma futura compensação sob sua responsabilidade. Hayan Haneul, 1º álbum solo de Kim Seokjin, de BTS, teria que esperar mais um tempinho.

♡♡♡

Já passavam das 21h, mas nenhum dos três tinha dormido ainda.

— Não sei se isso é uma boa ideia, Seokjin-ssi. - Isadora ainda estava muito relutante.

— Mas é o jeito. Amanhã o BTS vai ter uma sessão de fotos. Se não encontramos nenhuma notícia falando que entrei em coma ou que sumi da face da Coreia, quer dizer que está tudo bem com meu corpo. O que é muito ruim, porque significa que tem alguém se passando por mim.

— Então vamos entrar na sede da Big Hit, passar por um bando de segurança e ficar frente a frente com os Bangtan? — Camila estava meio desacreditava, mas parecia louca o bastante para ajudá-lo.

— Exatamente. A gente consegue se entrar disfarçados de staff. Eu vou dentro da bolsa de uma de vocês, é assim que vou entrar no prédio.

— É, é bem simples — debochou Isadora, Jin fez bico para ela.

— Qual é, Isa! Não podemos deixar o Jin hyung assim — Camila partiu em sua defesa. Jin estava começando a se acostumar com o tom meio confrontante da army. Ela era muito parecida com Isadora, rostos angulosos, bocas de lábios inferiores pronunciados, os narizes e os olhos eram a maior diferença, principalmente os olhos (os de Isadora eram amendoados, e os de Camila eram levemente caídos), e os cabelos castanho-escuros de Camila batiam na cintura, e os castanho-claros de Isadora iam no queixo.

— É Jin oppa para você — ele corrigiu, mas Camila pouco deu importância.

— Beleza, Jin hyung.

— Não sei, Mila. Não sei — Isadora continuava em negação.

— Eu vou com ele, então. Não vou deixar ele sozinho nessa.

— Tudo bem, eu vou. Mas se eu notar que vamos nos ferrar, vou puxar vocês comigo porta afora.

Jin e Camila não questionaram mais Isadora depois disso. Eles lancharam pipoca, Doritos e BIS com Sprite (uma pena que Jin não tinha provado aquelas delícias de chocolate antes). Teve medo no início de comer (por causa daquela velha história de que bichinhos de pelúcia não comem), mas, magicamente (o que melhor que magia para fazer algo assim?), Jin conseguiu mastigar os salgadinhos, os flocos de milho e engolir o limão gaseificado. Seus dentes eram firmes como dentes de pessoas e ele devia ter estômago também.

Pelo menos, consigo comer. Ficou feliz com isso e com os bons sonhos que teve em seguida (dormiu na mesma cama que Isadora, ele era bem pequeno, então pôde dormir longe dela. Não podia dormir lado a lado de uma menina, mesmo sendo feito de pelúcia por hora). Por hora mesmo. Vou voltar ao normal, nem que tenha que agitar a Coreia inteira para isso!



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