Capítulo 9
“Alvos do inimigo incomum.”
“Um elo que pode durar décadas.”
Dalamon Costta
Um tiro passa a centímetros de minha orelha direita o que me fez pular em direção de Czar derrubando o no chão perto de uns arbustos junto comigo.
Bem a tempo de escutar mais tiros sendo disparados de dentro da mansão e outros da direção dos carros em que viemos.
A cima de nós tinha um poste com a lâmpada já quebrada, tinha também alguns estilhaços de vidro ao nosso redor e notei que Czar teria cortado a perna, mas nada de tão grave assim.
Os homens de Czar estavam em um grande combate, ando bem de vagar por entre os arbustos até conseguir ter uma boa visão dos homens escondidos na casa, três no telhado; dois em uma sacada e uns três escondidos entre os pilares da entrada. Czar estava ao meu lado já com duas pistolas nas mãos.
— Você está bem? — Analisei seu corte na perna que agora sangrava pouco por causa da sutura que ele havia feito com um pedaço de sua camisa.
Ele confirma balançando a cabeça e sorri, de um jeito que poderia até tocar no ódio que refletia de seus olhos.
— No total são oito homens... Que podemos ver, mas devem ter mais lá dentro. — Digo pensando no motivo lógico de termos sido atacados dessa maneira.
— Mogilevic é tão baixo em suas ações que nem duvido ter mais de vinte homens ali. — Ele se posiciona a minha frente e sinaliza com a mão para que eu lhe dê cobertura.
Pego minha pistola ponto 40 do coldre por de trás do paletó que usava e me posicionei.
Enquanto Czar se aproximava de seus homens, eu comecei a atirar em meus alvos de forma precisa. Acabo acertando um dos telhados que cai no chão já morto com um tiro na cabeça.
Outro na sacada com um tiro de raspão, deixando o impossibilitado de atirar por ter acertado seu braço de mira.
Os outros dois que estavam nos pilares, foi até quase um milagre ter os acertado em cheio no peito ao se virarem para me acertar um tiro, fui mais rápido e consegui combate-los.
— Não quero saber a porra de minutos que vão levar para chegar! Quero um reforço agora! — Ouço o gritar pelo rádio comunicador de um dos carros. e
Enquanto avanço para o próximo arbusto sem ser visto, pois os homens de Czar estavam os distraindo.
Vejo o terceiro homem se esquivar de seu pilar e antes mesmo de ele conseguir alcançar o outro pilar de seu lado esquerdo eu acerto sua perna e ele cai agarrando a mesma por causa da dor.
Foco nos que estão no telhado, um deles levanta a cabeça e no momento oportuno acerto o fazendo o mesmo cair no chão perto do outro que matei.
O último que estava no telhado se apavora também saindo do seu esconderijo e acaba vindo parar no chão como os outros.
— Você é bom de mira. — Um dos homens de Czar diz ao se aproximar de mim.
— Há tempos que não manuseio uma arma. — Respondo sem tanto interesse em começar uma conversa.
Avançamos assim que conseguimos matar o da entrada e os outros dois que estavam na sacada.
Mais homens de Czar se juntou a nós e prosseguimos mais cinco metros até a entrada.
Paro de costas ao lado da grande porta e com um aceno um dos homens que estavam comigo empurra a porta com o pé direito.
Entramos vasculhando o local pouco iluminado, era um salão com obras de artes valiosas.
Andamos nos escondendo por entre os vasos de cerâmica. Vejo uma movimentação no topo das escadarias em nossa frente, paro onde estou para ter melhor visão do ambiente.
O homem estava deitado por de trás de uma estátua que julguei ser de Vênus.
Em um descuido meu acabo levando um tiro de raspão no braço esquerdo, mas me mantenho firme e acabo acertando o homem, e prosseguimos, vasculhando cada canto da casa sem encontrar mais ninguém, então voltamos para fora.
— Está tudo limpo Senhor. — Um dos homens ao meu lado diz para Czar que balança a cabeça concordando.
Entramos novamente e um dos homens dele vai até o porão para arrumar o estrago dos cabos de energia da casa.
— Eles foram enviados de seu inimigo. — Penso alto e Czar me encara.
— Com certeza foi ele quem mandou os. — Ele diz sinalizando para que eu suba com ele, viramos um corredor e paramos de frente para uma porta, que creio eu sendo um escritório.
A casa estava mais para um Museu do que uma casa em si. Com vários tipos de artes espalhados com decoração.
Czar se senta em sua mesa e pega uns papéis dentro de um mine cofre dentro da gaveta.
— Olha, seu pai era Alexandre Costta? — Confirmo com a cabeça.
— Lembro que uns dez anos atrás seu pai entrou com ação da junção de nossas empresas. Mas a intensão dele era outra. Sua esposa estava em estado grave no hospital, precisando de um transplante de fígado.
Lembro me de quando minha mãe estava viva, era doloroso de mais para voltar no passado.
— Sim, me lembro. Ela sofria com o Câncer, mas ela já se foi há uns cinco anos atrás. Ela não conseguiu manter seu corpo firme aos tratamentos.
— Eu sinto muito. Os conheci antes disso e ele eram pessoas muito especiais.
— É aí que entra o problema. Seu pai em troca me ofereceu ajuda para encontrar o paradeiro de minha filha, mas encontramos apenas minha esposa falecida em um galpão velho. Minha filha até hoje não foi encontrada, mas seu pai encontrou algo bem mais valioso, uma pasta contendo todas as informações de todas as Máfias, seus aliados e como funcionam...
— Espera, está me dizendo que meu pai estava com esse documentos e por isso teve que morrer? — Czar não diz nada, apenas desvia os olhos para outro lugar.
Alexandre Costta, mesmo a sete palmos do chão está me surpreendendo com seu passado!
{Revisado!}
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