Capítulo 8
“Se o presente passa a ser o nosso passado e o passado
possa virar o presente, então quer dizer que viagem ao
futuro é uma farsa?” — UCM Vingadores Ultimato
Dalamon Costta
Resolvi acordar mais cedo para poder ir falar com o dono Hotel e tentar esclarecer tudo o que eu precisava saber.
Posso ter a certeza de que meu pai poderia teria feito algo de extrema importância no passado que poderia o levar a morte.
Estou disposto a descobri a qualquer custo!
Meu celular toca e vejo que era Victor, abro meu Whatsapp e umas duas fotos estão em download.
Eram fotos de Violet!
A primeira ela estava sentada abraçando um livro e suas pernas estavam bem amostra com aquele vestido rosa clarinho bem charmoso.
Sem que notasse eu já tinha enviado uma mensagem. E acabo não me arrependemos por ter dito meia verdade, porque ela não estava só linda com as bochechas coradas e sim bem Sexy pra caralho!
E meu companheiro de guerra estava dando sinais de vida. Chegam mais outras fotos m deixando duro em um ambiente público.
— Victor! O que está fazendo caralho? — Exclamei alarmado.
As fotos eram mais sensuais do que eu já havia visto!
Os seios fartos, as curvas bem desenhadas sobre o tecido rosa...
Sem notar mandei a mesma frase dita por mim em mensagem e Victor mandou um e Moji rindo e outro dando beijos em forma de corações.
Ele me explicou que ela estava nervos na segunda foto por ter dito que me mandaria elas e que ela esta apaixonada por mim, sorri com a informação, mas precisava resolver logo esse problema.
Pego o elevador para o Térreo.
Por sorte ou por acaso vi um certo homem suspeito que usava uma bela camisa social, ele era quase do meu tamanho, se não fosse um pouco mais baixo e se parecia muito com as imagens do dono desse hotel que baixei da internet antes de sair da América.
Ele chega na recepção e pergunta algo para a moça que fica vermelha e um pouco desajeitada.
Ela pega uma chave e o entrega, o homem caminha direto para o restaurante, essa seria a minha única chance!
Vou direto até ele que estava se sentando em uma das mesas mais afastadas das demais pessoas.
— Senhor Czar? — Me aproximei com cautela, pois não saberia como ele reagiria a minha presença.
— Eu mesmo. — Czar responde de forma direta me analisando da cabeça aos pés.
Ele suspira fechando a cara frustrado, como se estivesse esperando por outra pessoa e não a mim.
— Vim falar com o Senhor, é de extrema importância. — Ele para de beber seu Wisk para me encarar novamente.
Czar se endireita puxando do bolso um maço de cigarros, pega apenas um para o acender depois e começar a traga-lo.
— Tenho algo mais importante. — Tornou a fumar, mas me mantive firme ali, ele suspira.
— Seja breve então. — Faz gestos com as mãos para que eu prossiga.
Me sento em sua frente e deslizo uma pasta com todos os documentos possíveis sobre o envolvimento da empresa de advocacia de meu pai com a linha de hotéis do sujeito a minha frente.
— O que é... — Ele pega a pasta sobre a mesa de madeira rústica e começa a olhar os documentos. De sua testa crescem mais rugas ao fechar a cara.
— Me veio aqui só para mostrar papéis inúteis? — Meus batimentos aceleram com tamanho descaso e sem pensar duas vezes puxo minha carteira lhe mostrando a minha CRN de doutorado.
— Pelo o contrário, vim investigar um homicídio muito bem qualificado. — O homem em enrijece na cadeira, E fica um tempo me olhando.
— E o que você acha que Eu posso Fazer? — Ele ri automaticamente após soltar a pergunta de forma irônica.
— Você é a minha primeira pista. — Mostro lhe o papel que tinha o endereço do Hotel e espero Czar analisar.
—E como simplesmente, seria uma coincidência o trazer Aqui? — Ele cruza os dedos me olhando com ameaças queimando sobre os olhos.
No mesmo instante percebo uma leve movimentação sincronizada de homens vestidos de preto dentre as pessoas do restaurante.
— Pelo o que já notou a sua coincidência não previu que estou fortemente armado. — Ele ri mais uma vez, mas dessa vez senti toda a sua raiva em peso que acabou me deixando surpreso.
— Não vim por coincidências Czar. — Ele parou de rir aos poucos percebendo que não fiquei nem um pouco ameaçado.
— Você e meu pai tiveram uma parceria no passado e se ele me deixou essa pista, quer dizer que você mais do que ninguém saberá quem lhe apunhalou o peito.
Pego dentro da minha maleta de mãos o saquinho que guardava a adaga utilizada no crime.
O homem a minha frente tremeu e olhou para todos os lados parando seus olhos em mim novamente.
— Talvez eu posso te ajudar com isto, mas aqui é bem público para o que preciso lhe contar. — Ele se levanta e eu faço o mesmo seguindo o.
Czar passa pelos seus seguranças e dá uma ordem apenas pelo olhar, o que não me passou despercebido.
Entramos em seu carro esportivo preto, uma SUV de potência de 700 cavalos que nunca tinha visto nem na televisão.
O que conclui que este homem também pode ser perigoso e precisava mesmo ter o máximo de cuidados.
Partimos para um lugar desconhecido, e pelo caminho Violet rondava meus pensamentos.
Pego meu celular e olho para a foto dela dormindo serena com as duas mãos pousando sobre o livro que está sobre seus lindos seios.
Os cabelos jogados para o lado lhe cobrindo o rosto, tudo nela me causava reação.
— Ela é bonita. — Ouço Czar dizer com a voz carregada de mágoas.
Por um momento notei a diferença até mesmo no ar, como se estivesse carregado de tristeza.
— Sim, ela é minha perdição. Mas infelizmente fizeram de tudo para a culpar pela morte de meu pai que não tive a escolha. — Czar me olhou incrédulo.
— Você poderia a ter trazido com você para cá. — Isso também poderia ser uma boa ideia, mas a mídia me impressionou muito ultimamente.
— Tenho certeza de que pode ter alguém me monitorando sabe. Então todo cuidado é pouco... — Digo também sentindo o nó na garganta se formar.
— Vou ter que tomar medidas mais eficazes para a manter bem. — Concluo e Czar suspira em derrota.
— Eu não ia contar, mas a mesma pessoa que levou seu pai é a mesma que fez de minha vida meu inferno particular.
Ele retira do paletó cinza que usava uma foto de uma mulher muito bonita de cabelos loiros e uma menininha linda com os mesmos cabelos e com os olhos da mesma cor dos dele.
Era a sua família!
— E como chegou a essa conclusão? — Ele me dá um sorriso forçado.
— Somos inimigos, E espero que eu possa também conseguir reparar meus erros. — Nos mantemos em silêncio até o carro parar em uma grande casa cercada de uma mata.
A aparência não me agradava em nada, como se meu corpo me alertasse de um perigo.
Saímos do carro e caminhamos para a entrada.
— Tem algo de errado aqui. — Czar confirma minhas suspeitas, até porque meus instintos nunca me falharam.
Ivan Czar
{Revisado!}
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