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Capítulo 7 - Prazer Selvagem

"Amo tudo que é selvagem. Selvagem e livre."


Meia hora depois ia para o fim do trem, levando um saco com cenouras para sua quase vitoriosa égua. Quando passou para os vagões de carga, que tinham sido divididos em baias para cada animal, notou que a temperatura era bem mais elevada. A Confederação de Corrida Mundial tomara providências para proteger a saúde dos cavalos e evitar resfriados e gripes, aos quais eram muito sensíveis. Sentiu calor, então desabotoou os primeiros botões da blusa jeans.

Um forte relincho vindo de uma das baias chamou-lhe a atenção e Pilar fitou os olhos profundos de Tornado.

— Eu logo vi que era você! — Riu, pegando um maço de cenouras que o garanhão abocanhou gulosamente. — Você correu de modo magnífico, valente Tornado! Confesso isto a você, mas nunca vou dizer ao seu antipático dono... Bom garoto, esse vai ser um segredo somente entre nos dois!... — Afirmou acariciou o focinho dele e continuou pelo corredor ao longo das baias.

Ao chegar à baia de Tempestade, trocou a água, pôs comida no coxo, antes de remover as bandagens e fazer massagem nas quatro pernas, desde os cascos até os joelhos. Teve impressão de perceber um inchaço na perna direita traseira. Falaria com Gaspar sobre isso.

Ao sair da baia, sentiu a respiração parar. Zayn Kardasher estava no estreito corredor, encostado no umbral, com as mãos nos bolsos e as pernas cruzadas.

— Veio atrás de mim? — Indagou, com voz insegura.

— Queria que tivesse vindo? — Rebateu ele percorrendo com o olhar as longas pernas dela modeladas pela calça de montaria escura.

— O que está fazendo aqui? — Perguntou Pilar, ignorando a provocação.

— O mesmo que você! — Respondeu, sacudindo os ombros. — Vim cuidar de meu cavalo. Ele está agitado. Apesar do comprimento do vagão, o cheiro forte da égua chega até Tornado.

— É uma pena ele se agitar à toa. Tempestade não liga para ele.

A risada pareceu saltar do brilho dos olhos dele aos lábios, deixando evidente que Zayn percebera a mentira dela. Pilar queria ir embora, mas ele sentara no banquinho junto da baia e estendera as pernas até o peitoril da janela do vagão, impedindo a passagem.

Irritada com a atitude dele e consigo mesma por se perturbar tanto com a proximidade daquele homem, Pilar pôs as mãos na cintura e ia mandar que ele desse passagem. Mas ele falou primeiro.

— Sabe estou curioso sobre algo. — Disse, ignorando a raiva dela. — Por que defendeu as diversas cidades de meu País? Já que a maioria ama criticar e julgar o meu povo.

Pilar não esperava aquilo. Furiosa, sentiu que seu rosto ficava vermelho. Ele prestara atenção na conversa delas, ao jantar.

— Não sei por que as defendi... — Disse, procurando falar em tom divertido. — Nunca estive lá... Acho que foi o jeito de Laetitia que me provocou. Se em vez de criticar o seu país ela tivesse dito que na Lua só existe areia e rochas, eu teria dito que a Lua é de queijo...

Calou-se diante da gargalhada de Zayn.

— Você não gosta dela, não é? — Indagou, com brilho divertido nos olhos.

— Somos de mundos completamente diferentes! — Retrucou Pilar —, por isso acho que não podemos ver as coisas do mesmo jeito. Não a conheço o bastante para não gostar dela.

— Mentirosa! — A palavra foi pouco mais do que um sussurro.

— Não vivi trinta e poucos anos sem aprender alguma coisa sobre mulheres. Vocês se conhecem ao primeiro olhar. Acho que tem ciúme dela.

— Ideia ridícula! — Disse Pilar, depressa demais.

Quando ele tornou a falar, parecia dizer aquilo a si mesmo.

— É... a rica e linda Laetitia expõe seus encantos como mercadorias num supermercado. Acessível a quem possa interessar, algo bem diferente em nossa cultura.

— Sim... E vejo que você não faz nada para escapar dos encantos dela! — Disse Pilar e logo se arrependeu, mordendo os lábios.

O olhar vivo, de caçador, fixou-se mais nela.

— Não tem ciúme, hein? — Levantou-se e parou diante dela, a enorme estatura preenchendo a passagem estreita. — Em compensação, Pilar, você é tímida e misteriosa como uma sacerdotisa do deserto selvagem que acaba de acordar, usando a feminilidade como um fascinante véu... —. Os olhos dele desceram até o nascer dos seios delicados, que a blusa desabotoada deixava entrever; quando os ergueu e falou, sua voz parecia de seda. — Acho a sua inocência um desafio irresistível. Você possui algo que é fascinante e ao mesmo tempo misterioso.

Aproximou-se e ela sentiu a respiração quente dele no rosto. Ergueu as mãos para afastá-lo e passar, mas Zayn segurou-a pelos cotovelos e puxou-a para si, até as mãos dela encostarem-lhe no peito. Depois, Pilar sentiu as mãos fortes dele através do tecido da blusa, quando lhe segurou o corpo com força.

Aprisionada contra o peito forte, o coração batendo selvagemente, fora de controle, ela ergueu os olhos para encontrar o fogo do olhar dele e perceber a veia que palpitava na fronte masculina. Zayn estava controladíssimo quando baixou o rosto para ela. Seus lábios entreabriram-se e ele mordeu suavemente o lábio inferior dela, obrigando-a a abrir passagem para a língua ansiosa. Os dentes deles se encontraram e ela suspirou abafadamente enquanto giravam e ele a encostava na parede do vagão. Os dedos nervosos de Pilar percorreram o peito forte, enquanto as mãos dele percorriam-lhe o busto numa carícia firme e ao mesmo tempo delicada, que combinava com a ação sábia dos lábios e da língua de Zayn.

Quando os lábios de Pilar entreabriram-se, entregando-se à sensação de "Prazer Selvagem", o beijo dele tornou-se mais exigente e ela sentiu que seu corpo todo ondulava, parecendo arder em chamas.

Um som abafado, como se viesse de muito longe, quebrou o encantamento do beijo cheio de paixão. Separaram-se quando perceberam que a porta de comunicação entre os vagões tinha sido aberta.

Zayn permaneceu na mesma posição e abotoou rapidamente os botões da camisa, que Pilar desabotoara sem perceber, no turbilhão sensual que tomara conta dela.

— Seu jeito frio me enganou... — Murmurou ele, enquanto os passos se aproximavam; os olhos brilharam, fascinados e sexy. — Você é avassaladora como uma tempestade de areia ansiosa por engolir um viajante perdido.

— Como se atreve a insinuar que eu... — Calou-se, ao perceber que os passos tinham parado atrás de Zayn.

Ele voltou-se e deu um tranquilo boa-noite ao recém-chegado. Pilar ouviu a voz de seu treinador.

— Boa noite para o senhor também, capitão.

Zayn caminhou até o meio do vagão, depois parou e voltou-se.

— Eu vou procurar aquele estudo comparativo de rações, sobre o qual conversamos no jantar, e dou ao senhor amanhã, Sr. Cortez.

— Muito obrigado!... — Disse Gaspar, voltando-se para Pilar, sem perceber como estava rígida e nervosa. — Está aí um bom homem!... — Comentou. — Vivo como um coiote e respeitador comigo como se eu fosse o pai dele... apesar de poder me erguer com uma só mão! Zayn tem sangue nobre não só em seu geneses, mas em suas ações!

A risada áspera de Gaspar acabou de abalar os nervos de Pilar.

— É um homem duro e selvagem ao mesmo tempo, como os verdadeiros cavalos selvagens destas terras desertas, Gaspar! — Disse.

Os olhos vivos do treinador a examinaram pensativo.

— Você também percebeu isso, menina? — Indagou e sem esperar resposta, entrou na baia de Tempestade.

Dez minutos depois Pilar entrava no compartimento o mais silenciosamente possível. As luzes estavam apagadas e a pequena competidora britânica estava deitada. Pilar acomodou-se no beliche de cima, mas o sono não vinha. Lembrou de como derretera nos braços de Zayn e sentiu-se mal. Ele a manejara como um músico habilidoso maneja seu instrumento, com segurança e prática, certo da correspondência que iria conseguir. Menos de doze horas antes ela quase o derrotara na pista de corrida, mas depois ele transformara seu corpo traidor num dócil instrumento em suas mãos.

1322 Palavras

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