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Capítulo 3 - Prazer Selvagem

"Amo tudo que é selvagem. Selvagem e livre."

Bônus

Todos sabem que sou descendente de árabes, ainda que por parte de pai. Como se diz em linguagem popular, sou apenas "meio árabe". Mas me considero árabe mais do que muitos que descendem de pai e mãe. Sou árabe "puro", pela cultura e pela educação familiar.

Minha educação, ao contrário de muita gente, acabou sendo árabe por inteira. Minha mãe, alemã por descendência e meio mouro por circunstância do destino, deixou a minha casa quando eu tinha apenas dois anos. Meu, árabe e siriani, síria por parte de país, acabou voltando para a casa de seus pais Ibrahim e Aznif.

Meus costumes, as músicas que ouvia, a comida que comia, as revistas que eu lia, as conversas de meus avós, eram todas pronunciadas em língua árabe. Estudei com 14 anos a língua árabe como futuro regente do meu país.

Vou enviado aos Estados Unidos para fazer faculdade e aprender os costumes de outros povos, adquirir conhecimento e assim levar novas tecnologias e fechar acordos interessantes entre mundos tão diferentes.

Os homens árabes são, com todos os estereótipos é bem verdade, um pouco machistas. Mas quando amam uma mulher em particular, amam-na por inteiro, se entregam totalmente. Não amei muitas mulheres na minha vida, mas quando o fiz, amei-as por inteiro, com dedicação total.

Há um debate entre os muçulmanos sobre se devemos ter apenas uma mulher ou até quatro conforme prescreve o Alcorão. Nesse sentido, minha prática foi mais islâmica do que cristã, apesar de ser ateu e materialista no sentido religioso do termo. No entanto, esse é um costume em desuso. Se em algumas localidades ainda persistem no casamento poligâmico, este deve seguir estritamente o que prescreve o Alcorão. Para que uma segunda esposa possa ser admitida no lar, a primeira deve aceitar isso. O marido deve tratar a todas com respeito e amá-las por igual. E, fundamentalmente, deve garantir a sobrevivência com dignidade e com igualdade de todas elas. Nos dias atuais, isso não é fácil.

A preocupação desta semana deveria tratar dos massacres que vem ocorrendo entre tribos que pensam e agem diferente. No entanto, em função da etapa que vivo hoje, achei melhor tratar de assuntos pessoais, pois recebi o ultimato do meu pai.

Devo retornar casado para o meu país ou ele mesmo vai escolher a minha esposa. Mais um acordo feito entre ele e minha mãe, antes de eu nascer.

A história é longa, mas vou resumir.

Minha mãe era a segunda esposa do Sheik Rashid Maktoum Abadi. A primeira não consegui engravidar e ao conseguir a criança nascia morta. Em sete anos de casados e 14 filhos mortos, meu pai ficou desesperado.

Em uma de suas viagens acabou conhecendo minha mãe, uma modelo iniciante. Acabaram se apaixonante e meu pai num rompante se casou com ela.

Depois de uma intensa guerra contra familiares, amigos, cultura as pessoas passaram a aceitá-la e meu pai nossa não tem como explicar.

Muito romântico, viveu por ela, a cobria de ouro e tudo que ela queria, liga o tempo todo, cuidava, ouvi centenas de vezes que ela acordava com ele a cobrindo durante a noite.

Além de ser muito mente aberta e viveu por ela somente, E ela o amava muito.

Mas aí os problemas começaram a surgir conforme os dias passavam...

Minha mãe se sentiu sufocada, muito sufocada, todo amor carinho e cuidados não a deixam respirar... 24 horas a família e meu pai a bajulando... e tudo que ela queria era alguns momentos sozinha... poder ir ao shopping sozinha, usar roupas que ela queria. Mas que são proibidas em nosso país.

Ela sabia que iria ser difícil... mas não imaginava que meu pai ia a secar o tempo todo.

A família dele era uma coisa a parte, não saiam da nossa casa, sempre com comentários maldosos, mas ela não ligava, porque até aí o amava.

Na verdade, ela só queria um pouco mais de espaço.

Como lidaria com a cultura dele?

Será que ela deveria mesmo abaixar a cabeça e deixar meu pai decidir tudo...?

Minha mãe acabou se sentindo mal-agradecida pelo amor e carinho que ele lhe dava! E se seria certo a mulher se subjugar ao homem dessa forma?

Eram tantas perguntas que a atormentava que por fim minha mãe voltou para seu país de origem dizendo que faria apenas uma visita a seus parentes e nunca mais retornou.

O segundo problema surgiu, ela fugiu e nem sabia que estava grávida de mim.

Os parentes do Sheik Abadi aumentaram os comentários e o fizeram duvidar de várias formas de minha mãe, mas quando eu nasci assustei a todos quando era a cópia perfeita de um ancestral deles. O qual foi um destemido guerreiro, a única diferença entre nós dois acabou sendo a altura, pois eu sou bem mais alto que o valente Capitão Szafir Rashid Maktoun Abadi.

Meu pai ainda é muito forte e jovem, por isso seu reinado é muito sólido. Quanto eu, sou o filho desejado e rebelde afinal.

Sei que um dia terei que fazer uma espécie de "acerto de contas" com meu passado, com os meus ancestrais. Terei que um dia, passar uma temporada no Oriente Médio. Terá que ser em Damasco (Chem em árabe). Poderei levar daqui meu amor ou encontrar lá um novo amor. Isso a história decidirá.

Simplesmente estou atrasando o meu retorno...

898 Palavras

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