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Capítulo 13 - Prazer Selvagem

"Amo tudo que é selvagem. Selvagem e livre."

Ambos se olharam em silêncio e decidiram por apenas ouvir sem dar a sua opinião nesse momento.

— Em terceiro - As comidas típicas. Doces e salgados para se acostumar aos hábitos alimentares locais Turkish Delith – doces típicos, algo semelhante a bala de goma, mas cheio de frutas, principalmente de pistache, são muito gostosos, ambos devem experimentar!... Temos também o Pidê – não é o que vocês está pensando não. — Jamal sorriu ao noatr a expressão de espanto dos dois. — É um tipo de pizza com formato de retângulo que tem dois sabores, de queijo e de carne. Se vocês não sabe o que comer e não se adaptaram com a comida turca, peça o pidê.

— Parece realmente muito saboroso.

— O Kebap – É feito de carneiro, de frango e misto, preparado num tipo de espeto horizontal com camadas de carne assadas, típico e gostoso, não deixe de experimentar o legítimo kebap!

— Estou percebendo que iremos ficar bastante ocupados, além dos treinos para a competição. Comentou Gaspar olhando em volta.

— Pensam ainda que acabou? Recomendo as Pastas – Nós comemos muitas pastas, o húmus é mais conhecido por nós, feito com grão de bico e tahine. Tem ainda o ezme, uma pasta vermelha de pimentão e a pasta de berinjela. Coalhadas e iogurtes – consumidos puro, com frutas ou preparados com pepino, tenho certeza que irão gostar dessas iguarias. Geléia Çiftekavrulmus – deliciosa feita com pistache. — Sorriu como se estivesse se lembrando do sabor de cada prato. — E depois devem tomar o café turco, ele tem suas peculiaridades. Para ser preparado, aquece-se a água na canequinha de cobre, coloca o café e o açúcar e deixa mais um pouco mais no fogo, retirando logo que ferver. Não se coa para servir. Vai ficar no fundo da xícara um pouco de pó. Muitos, por meio de como esse pó ficou no fundo da xícara, "lêem" o destino de sua vida.

— Certo, até aqui as informações foram bem ulteis tenho que concordar. Mas estou interessado nos banhos turcos. Disse Gaspar.

— Hamam? Indagou Pilar com um misto de curiosidade em sua voz.

— Os famosos banhos turcos ou hamam surgiram porque antigamente não existia banheiros nas casas, criavam espaços para banhos coletivos. — Contou Jamal Ali, virando na próxima esquina. — Vocês não podem visitar a Turquia e não fazerem um hamam. Não é muito barato, mas vale a pena! Sugiro, conhecer o Cagaloglu Hamam, um dos mais antigos da cidade, localizado próximo ao grande bazar, endereço: Yerebatan Cadesi. No quinto lugar temos os Hábitos e Costumes de Casamento na Cultura da Turquia.

— Seria o casamento prometido X por amor? Perguntou Pilar de repente se lembrando de Zayn.

— Sabe senhorita, ainda hoje, na Turquia, os pais prometam seus filhos em casamento logo ao nascer e quando crescerem deverão se casar conforme a promessa feita por seus pais. As mães dos moços, que têm mais trânsito entre as casas, são as responsáveis por identificar as moças em idade de casamento. Também falam para as amigas que têm um filho em idade de casar e que já cumpriu o serviço militar.

— O que tem haver o serviço militar com o casamento? Pilar indagou pensativa.

— O serviço militar é a prova de que o homem pode cumprir seus deveres e obedecer a ordens. É a demonstração que tem condições de conviver com uma mulher. Revelou Jamal Ali.

— É cada coisa que preciso ouvir. Bufou Gaspar irritado pela demora pra chegarem no hotel. As ruas estavam lotadas de carros indo e vindo, muitos turistas e competidores para a realização da grande corrida.

— Temos também o "Dia de Ouro"... — Jamal começou a contar sem se importar com a lentidão do trânsito. — As mulheres se reúnem periodicamente, revezando suas casas, para o – Dia de Ouro. Nome dado em razão de cada uma das mulheres levar uma moeda de ouro (180 libras turcas). Esse dinheiro é dado pelos pretensos maridos que contribui para que as mulheres passem a ter uma renda só delas. Nessas reuniões também as mães identificam as mulheres em idade de casar.

— Melhor nem comentar nada agora. Resmungou Gaspar arrancando um sorrido de Pilar.

— Como a sogra identifica as qualidades da esposa pretendida? Perguntou Pilar com um arrepio percorrendo por sua coluna só de imaginar passando por esse tipo de situação.

— Para conhecer um pouco mais da pretendente, geralmente a mãe do moço identifica que a mãe da moça/menina esteja fora de casa, na feira por exemplo, e vai à casa da moça com o objetivo de observá-la mais de perto. Seu objetivo é descobrir como ela recebe e abre a porta, se é sorridente e simpática, se ela convida-a para entrar, se ela oferece um chá ou café, se esta fazendo alguma atividade manual e a qualidade do trabalho. Se a sogra então gosta da moça, fala com o marido. Assim tentam achar um meio do moço ver a moça, arranjando uma forma de tirá-la de casa (por favor, me ajuda com estas sacolas de frutas, por exemplo) para que o moço que está interessado fique vigiando e possa vê-la por minutos.

— Complicado demais pro meu gosto, isso sim. Resmungou novamente Gaspar.

— E se a pretendente é aprovada pela sogra e filho, o que acontece depois?

— Por que está tão curiosa sobre isso? Não me diga que pretende se unir a um turco? Perguntou o treinador desconfiado.

— Só estou curiosa, não é todos dias que estamos diante de uma cultura tão rica, complexa e diferente da nossa.

— Se aprovada, a sogra, por meio de uma intermediaria (amiga) liga para a casa da moça e diz que quer ir à casa dela para um chá, marcando o dia. Neste dia a família vai até a casa da moça, o rapaz leva flores e chocolate. O pai da moça abre a porta e a moça fica escondida. A família é recebida no salão com lugares definidos. Todos entram sem sapato (ao tirar o sapato, a pessoa se abaixa e com este ato, demonstra respeito). O pretendente entrega os presentes para a mãe. Neste momento a moca entra na sala. Este é o clímax do encontro, olho no olho. A moca pergunta como a família quer o café, perguntando ao pai (com açúcar, sem açúcar?) e vai fazer o café. Gasta mais ou menos 5 minutos. Se a moça não gostou do rapaz, põe sal no lugar do açúcar. Interessante não é?

— Sal no café? Mas por que? Perguntou Gaspar com curiosidade atiçada ao ouvir o relato de Jamal.

— A parte divertida da tradição diz que a noiva deve colocar sal no café do noivo e observá-lo. Se ele bebe o café salgado sem mostrar quaisquer sinais de desagrado isso quer dizer que o noivo está pronto para fazer qualquer coisa sem reclamar da noiva.

— E se ela gostar do seu pretendente?

— Caso ela esteja interessada em casar-se com aquele homem ela coloca açúcar no café dele. Se não quer ou não tem certeza, coloca sal na bebida e espera a reação do noivo. Este deve beber o café até o fim, mesmo que temperado com sal. Explicou Jamal Ali novamente.

— Muitos me disseram que vocês não tomam banho todos os dias. Disse Gaspar.

— Não tomam banho diariamente? Indagou Pilar abismada.

— Como muitos outros países frios ou europeus, os turcos simplesmente não tem o hábito de banho diário. Para eles, não há a associação entre tomar banho para relaxar após um dia de trabalho. Fazem por necessidade, mas não a sentem na mesma frequência como vocês.

— E quanto ao pedido de casamento?

— Aqui na Turquia a cultura é vivida intensamente, dia a dia, se tudo estiver indo bem, a mãe do moço dá sinal para o pai pedi-la em casamento. O pai da moça não responde no ato. Agradece a visita e diz que é uma questão séria. Que precisa consultar a moça, vai pensar e mandará a resposta. Depois do café, o pai visitante pede licença para sair. A família se reune para saber se moça aceita o moço. Caso a moça não queira o moço, mandam noticia para a família com uma desculpa, tipo, vai fazer faculdade ou outra coisa. Se a moça gostou e não mandou noticia de rejeição ao convite, a família do moço convida a família da pretendente para jantar. Neste dia dão um tempo para eles conversarem. Seguem alguns outros encontros desta forma. E daí podem sair juntos, fazer piqueniques para aproximação.

— Isso está realmente ficando complicado, todos se metem na vida do casal então? Perguntou Gaspar analisando os prós e contras do estilo de vida na Turquia.

— São Três passos para a definição do casamento na Turquia e leva a nossa cultura. Se tudo estiver correndo bem, marcam uma noite de compromisso, com poucos convidados e trocam os anéis, primeiro passo para o compromisso. Este ato permite que possam ter mais tempo sozinhos.

— Então isso é considerado o primeiro passo?

— Exatamente senhorita, e daí partem então para o segundo passo – noivado, e a família da moça organiza uma festa e presentes. E seguem para o terceiro passo, muito importante. Nesta ocasião é oferecida uma festa e presentes de ouro, moedas e pulseiras de ouro. A mãe do rapaz não pode dar menos do que cinco pulseiras de ouro. O rapaz tem que dar um pulseira de fios de ouro. E no prazo de três meses, no máximo, um ano, ocorre o casamento. A família da moça é responsável pela cozinha, quarto do casal e cortinas da casa do casal e as demais pecas são de responsabilidade da família do moço. Com a ocidentalização, existem casamentos escolhidos pelo casal, mas o processo envolve toda a família e é árduo. O casamento hoje é monogâmico e a poligamia é proibida. Mesmo assim, ainda ocorre nas regiões mais longínquas em algumas províncias.

— Jamal Ali você pode me dizer o que acontece quando ocorre da mulher ficar viúva ou mesmo se ela trair o marido?

— Bem, nesses casos é um pouco mais delicado. — Jamal Ali explicou acelerando um pouco mais assim que os carros lhe derão passagem. — Quando o marido morre, a mulher tem que casar com o irmão do marido morto, nenhum dos dois pode negar este casamento. Isso é da nossa cultura. Agora quando a traição da mulher... Temos problemas nessa caso, pois a um choque de tradições. No sudeste e leste da Turquia, a cultura define que quando uma mulher casada se apaixona por outro homem e larga o marido, o pai mata a filha, mesmo que a religião não permita. Anos atrás houve um caso verídico, onde uma moça fugiu com um homem por quem se apaixonou e depois de algum tempo voltou para a casa. O pai sabendo que se matasse a filha seria preso, deu a arma para o irmão da moça, de 13 anos, e este a assassinou.

— Isso é desumano. E tão triste ao mesmo tempo. Sussurrou Pilar.

— Agora em nosso país existe um movimento feminista chamado de teto roxo, que ainda é minoria, mas que luta para acabar com estes costumes. Mas a luta é difícil quando entra em choque com tradições milenares e de cunho religioso.

O silêncio foi inevitável por alguns segundos. Até que Jamal voltou a falar sobre a cultura deles.

— Em Sexto – Vem o Ritual do Enterro na Turquia. O ritual da morte na nossa cultura inicia com a limpeza do corpo e lavagem com essências. Enrola-se o corpo dos homens com um lençol branco e o das mulheres com dois lençóis brancos. Leva-se o corpo ao cemitério, num caixão e enterra-se o corpo com a cabeça voltada para Meca. Na vida, todas as coisas que fizer, como por exemplo, uma caridade, faz-se em nome do parente morto, lembrando dele sempre.

— E por que os turcos jogam água nos túmulos? Uma competidora conhecida leu num artigo ou foi num documentário, não me recordo muito bem, mas lá eles falam sobre a história da cultura turca, ela observou um hábito diferente dos turcos quanto ao cemitério e os túmulos.

— Essa prática, na visita ao cemitério, logo após as orações, de regar o túmulo com jarros d'água, como se estivessem regando um jardim. A razão deste ritual é decorrente da recomendação do profeta, que um dia, visitando o cemitério, aconselhou que regassem uma árvore já quase morta, até que ficasse verde. Ele explicou que seria de muito conforto para o morto enterrado próximo ao local. A partir daí, criou-se o costume na cultura turca de manter árvores ou flores bem verdes e saudáveis ao redor dos túmulos. Portanto o ritual de jogar água nos túmulos e ao seu redor, segue este conselho do profeta.

— Não posso negar que essa prática é muito bonita. Pilar falou com sinceridade.

Depois de uma hora Jamal Ali, que dirigia com a ferocidade agressiva de seus ancestrais, entrou na Mesrutiyet Caddesi e deixou-os no número noventa e oito. O hotel era belo, mas muito tradicional. Na verdade parecia mais uma obra de arte do que um local que recebia milhares de pessoas vindas de diferentes partes do mundo todo o ano. 

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