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Capítulo Quinze ── Férias de Verão

✧ Capítulo Quinze ──
Férias de Verão

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Diferente do ano anterior, onde a família Dorsey havia decidido viajar para a França a fim de visitar seus parentes, esse ano, a senhora e o senhor Dorsey decidiram continuar em sua casa durante o verão inteiro, então, Celine estava passando o verão como todos os outros habituais, na casa dos Potter, com James, ou, com o mesmo atravessando a rua e indo passar um tempo na casa dos Dorsey também.

Eles viviam conversando, ou dando voltas por aí na vassoura nova de James, que recebia uma nova dos pais todo ano, ou então, como estavam no verão, costumavam andar pela vila, correr descalços pela grama meio molhada dos vizinhos enquanto os mesmos gritavam com eles, coisas que os mesmos já estavam acostumados nessa época do ano.

Havia apenas uma única coisa que contradizia totalmente com os verões anteriores; Sirius Black não estava ali com eles.

Até mesmo Remus e Peter já haviam os visitado, eles sempre passavam pouco tempo por ali, principalmente Remus, mas eles sempre vinham quando as cartas de Celine e James eram enviadas a eles em um convite para que os amigos passassem algum tempo do verão juntos, antes de voltarem para Hogwarts.

Aquele ano, porém, as cartas resposta de Sirius que eram sempre as primeiras a chegar, não haviam vindo, não havia nem mesmo sinal da coruja-da-igreja cinzenta dele.

A primeira ideia de James foi ir atrás do amigo na casa dos Black, mas Celine não achou aquela uma boa ideia, primeiramente, porque devido as coisas que Sirius falava sobre os pais dele, era bem provável que eles não fossem gostar nada de dois adolescentes batendo na casa deles ou gritando pelo amigo do lado de fora, então, a ideia de Celine foi que esperassem, porém, se ele se demorasse mais, eles com certeza iriam atrás de Sirius na casa de sua família.

Já havia se passado três dias desde a última vez que enviaram uma carta para o amigo e, certa noite, com Celine sentada a beira da janela do quarto de James, sentindo a brisa leve do verão bater contra o rosto enquanto lia seu livro de romance trouxa, — um presente de Lílian Evans no natal — com James sentado em sua escrivaninha no quarto, abarrotada de papéis com desenhos tortos e rabiscos, ou palavras sem sentido, outros Celine podia até jurar serem poemas e poesias incompletas.

— O que rima com lírio? — James perguntou de repente, o cenho franzido e o nariz se movendo de um lado ao outro enquanto ele lia e relia o que estava escrevendo.

Celine parou sua leitura e olhou de relance para o amigo.

— Não sei — ela respondeu pensando por um momento, enquanto olhava as estrelas no céu limpo daquela noite. — Brilho, talvez?

James concordou com a ideia de Celine, arrumando o óculos no nariz e voltando a arranhar o pergaminho com a pena à sua frente.

— De nada — ela murmurou enquanto voltava a abrir seu livro de romance.

Ela não precisava perguntar para saber o que James Potter estava decidido a aprontar dessa vez, ela o conhecia como a palma da própria mão e sabia muito bem da óbvia paixão de James por Lílian Evans.

Quem não era apaixonado por Lílian Evans? Certamente todos os meninos da Grifinória eram ou já foram.

Celine tinha que concordar que ela antes não via o porquê, mas depois, quando se aproximou mais da Evans, ela pôde ver que provavelmente era por conta da personalidade decidida, inteligência, humor e também por que ela é bem bonita, obviamente.

— E o que rima com verde? — James voltou a perguntar.

Celine fechou seu livro novamente e já estava prestes a jogá-lo contra a cabeça de James Potter, por que era praticamente ela quem estava escrevendo aquilo, visto que ele a perguntava o que rimava com o que a cada dez segundos, mas uma figura virando o final da rua escura, iluminada por poucas luzes chamou a atenção da garota, que logo desistiu de atacar o amigo com seu livro pesado.

— Malas? — ela perguntou a si mesma quando percebeu que a figura carregava várias malas consigo.

— Eu não acho que malas combine com a palavra verde, Cel — ele suspirou —, sinceramente, você é pior do que eu nisso.

Celine revirou os olhos e deixou seu livro de lado, se apoiando para fora na janela e suspirando de surpresa quando percebeu os cabelos esvoaçantes que ela tanto conhecia.

— Não, seu idiota — ela respondeu chegando perto de James. — Sirius Black está do lado de fora e cheio de malas! — repetiu enquanto já saia pela porta do quarto de James.

Celine pulou os degraus da escada de dois em dois, atrapalhando por um segundo a senhora Potter, que estava terminando o jantar e, assustando o senhor Potter, que lia tranquilamente no sofá da sala de estar.

James foi correndo logo atrás, os pais dele não se importaram tanto assim com a bagunça dos dois, aquilo já era típico entre eles, estranho seria se eles estivessem quietos a muito tempo.

— Sirius! — Celine cumprimentou em um rompante, enquanto abria a porta da frente da casa dos Potter.

O garoto, com dois malões, um sendo segurado em uma mão e outro no chão, enquanto parecia prestes a bater na porta, mas foi impedido por Celine, sorriu para a amiga e para James também, assim que o viu chegando logo atrás de Celine.

— Olá, pessoal — cumprimentou.

— Você está vivo — James suspirou logo atrás.

— Sim, eu estou — Sirius respondeu rindo —, por que não estaria?

Celine arrastou o malão que estava no chão para dentro da casa dos Potter, fazendo o mesmo bater no pé de James, que exclamou em dor.

— Não sei, será que por que você não respondeu nenhuma carta nossa? Ou ao menos nos visitou neste verão?

— Nem chegamos na metade do verão ainda, vocês são tão dramáticos — Sirius respondeu Celine, enquanto revirava os olhos.

Ele passou pela amiga assim que a mesma deu espaço para que ele o fizesse.

— Você aparecer com seus malões no meio da noite é algo com o qual devo me preocupar? — James perguntou, erguendo uma sobrancelha.

Sirius espantou aquela ideia com uma mão.

— Claro que não.

Celine obviamente não acreditava nem um pouco naquilo e, julgando a careta que James fez diante da resposta do amigo, ele também parecia não acreditar nem um pouco.

— É sério, está tudo bem — Sirius voltou a dizer, dobrando os braços no peito e sorrindo como se não houvesse nada para se preocupar.

— É mesmo? — Celine perguntou se aproximando. — Então por que parece que você foi expulso e está atrás de abrigo? — indagou erguendo uma das sobrancelhas.

Sirius suspirou e riu de Celine.

— Eu não fui expulso — zombou. — Eu mesmo me expulsei.

Celine riu descaradamente daquilo e James segurou uma risada.

— Certo, amigo — ele falou enquanto se aproximava de Sirius, batendo em um dos ombros dele —, você pode ficar.

Sirius segurou em um dos ombros de James e sorriu abertamente.

— Obrigado, Pontas! Vai ser por pouco tempo, eu prometo.

— Você pode levar o tempo que precisar, querido.

Todos eles se viraram na direção da voz suave e baixa, que surgiu vinda do batente da porta para a cozinha, não muito distante deles.

A senhora Euphemia Potter, com seus cabelos grisalhos e sorriso reconfortante, olhava para Sirius com carinho e como se entendesse toda a situação, sem nem ao menos ter escutado sobre ela ainda.

— Vamos lá, não se preocupe com isso — ela voltou a dizer enquanto limpava a mão molhada em seu avental de cozinha. — Vamos apenas nos preocupar em encher as barrigas agora, eu acabei de terminar o jantar.

— Obrigado, senhora Potter — Sirius respondeu sem graça, sorrindo feliz com aquilo.

Celine sorriu também e agarrou o braço do amigo, o levando em direção da senhora Potter e seu jantar, James acenou com sua varinha e os malões de Sirius levitaram até o quarto de hóspedes no andar de cima.

Durante o jantar com os Potter e Celine, Sirius contou que acabou tendo um desentendimento com os pais, eles haviam brigado feio e, num rompante de raiva, Sirius resolveu juntar suas coisas em seus malões e sair de casa.

Ele dizia não se arrepender nem um pouco da decisão e que, uma hora ou outra, cedo ou tarde, aquilo inevitavelmente acabaria acontecendo. Sirius disse que acharia um emprego ou algo do tipo, e então arranjaria um lugar fixo para ficar, ao qual, o senhor Fleamont Potter logo negou, dizendo que a atenção de Sirius deveria estar toda voltada para os estudos agora e que, enquanto ele estivesse estudando, ou até mesmo depois, se assim ele quisesse, ele poderia ficar ali o tempo que fosse, a senhora Euphemia logo concordou com o marido e James também.

Sirius sorria e dizia estar aliviado de não estar mais em casa, mas Celine via nos olhos do amigo que bem lá no fundo, Sirius Black não estava tão contente assim.

Após ajudarem Sirius a se acomodar no quarto de hóspedes, os três amigos se encontravam sentados na cama, conversando sobre o ocorrido.

— Eles foram terríveis! — Sirius exclamou, se jogando de costas no colchão fofo e observando o teto. — Todos concordando com aquele monstro que aparece no Profeta Diário todos os dias e dizendo que os que foram mortos mereceram aquilo, eu simplesmente não aguentei!

Celine bateu na perna do amigo, em sinal de conforto.

— Ela já deve ter queimado o meu rosto da tapeçaria da família à essa altura — ele murmurou.

— Quem liga para tapeçarias, não é? — James perguntou em desdém e Sirius concordou com a cabeça. — São pura baboseira, Almofadinhas! Você está melhor aqui conosco, com certeza.

— Sim, eu também acho — Sirius concordou, ainda olhando para o teto. — Eu nunca pareci fazer parte dos Black, de qualquer jeito.

Era notável que Sirius agora parecia meio cabisbaixo, totalmente diferente de quando ele havia chegado ali, todo alegre. Parecia que depois da refeição pesar em seu estômago, a única coisa que ele precisava no momento era desabafar com os amigos.

James olhou para Celine, procurando saber o que dizer ao certo naquela situação.

— Seu sobrenome não condiz com quem você é, Sirius. Ele é apenas um detalhe — Celine falou se jogando na barriga do amigo, agora também encarando o teto. — São as nossas decisões que ajudam a criar o caráter de cada um.

— E eu tenho um bom? — ele perguntou incerto.

— Você mais erra do que acerta, na maioria das vezes — ela respondeu e Sirius deu risada com aquilo, acompanhado de James —, mas nunca é tarde demais para trilhar o nosso próprio caminho.

— Você está roubando as frases da sua mãe — James falou imitando a amiga e se jogando de costas na barriga da mesma, agora os três encaravam o mesmo teto.

— Ela sempre parece estar certa — Celine murmurou em resposta.

— Isso é bom ou ruim? Eu fiquei confuso — Sirius murmurou ainda pensando na frase de Celine. — Isso quer dizer que sou ruim, mas ainda posso ser bom?

— Não — Celine respondeu de imediato. — Isso quer dizer que todos nós erramos e acertamos durante a vida toda, mas cedo ou tarde achamos o nosso próprio caminho, não o que os outros querem que sigamos, mas o nosso próprio, entende?

Sirius concordou com a cabeça.

— Acho que entendi.

— É bom ter a Cel em momentos como esse, eu nunca poderia pensar em uma resposta como essa — James falou, quebrando o pequeno silêncio que surgiu. — Eu provavelmente teria te dito para não esquentar com isso, porque no fim, todos eles vão estar juntos no mesmo lugar, um lugar bem quente.

Celine empurrou a cabeça de James de cima da sua barriga, o fazendo se desequilibrar para fora da cama em forma de repreensão, Sirius deu risada concordando com as palavras de James.

Depois disso, eles pareceram se esquecer por completo do que conversavam antes, até mesmo Sirius, que parecia meio cabisbaixo, pareceu se esquecer completamente das condições que o levaram a se refugiar na casa dos Potter naquela noite.

Celine voltou para casa quando o sono chegou, ela atravessou a rua enquanto se despedia dos dois garotos na porta da casa dos Potter, prometendo que cedo no dia seguinte, eles se encontrariam para testar a vassoura de James novamente, mas agora, com Sirius os acompanhando também.

Eles passaram boa parte das férias se divertindo e fazendo os dias tranquilos de seus vizinhos não mais tão tranquilos assim.

Em uma tarde onde os três se encontravam sentados no gramado verde e bem cortado da casa dos Dorsey, Sirius e James conseguiram notar o exato momento em que uma coruja desceu pelos céus, indo em direção deles no gramado.

Celine não havia reparado, pois ainda tinha seus olhos vidrados no livro em suas pernas, mas logo notou a movimentação dos dois garotos ao lado, o que a fez observá-los.

— São as notas dos N.O.Ms! — James exclamou com as três cartas em mãos, o que fez Celine arregalar os olhos e jogar o livro de lado, correndo em direção dele e das cartas.

— Cadê? Onde está a minha? — ela perguntou ansiosa, olhando para as cartas na mão pálida de James.

James virou as cartas e leu o nome escrito ali, ele pegou uma dentre as três, e estava prestes a entregar para Celine, mas Sirius Black foi mais rápido em arrancá-la da mão do amigo.

— Vejam só — ele falou enquanto abria a carta de Celine sem nenhuma delicadeza, o que o fez receber um olhar assassino da amiga. — Não foram tão ruins assim, mas poderia ter sido melhor, Cel.

Ele disse enquanto negava com a cabeça e estalava a língua em negação, Celine emburrou a cara e correu até Sirius para agarrar a carta, mas ele foi mais rápido em colocá-la para cima, onde Celine nunca conseguiria alcançá-la devido ao seu tamanho comparado ao dele.

— Pensei que tivesse estudado até o cérebro derreter, pelo menos foi o que Aluado havia dito — ele falou ainda rindo, com Celine pulando e tentando alcançar a carta a todo custo. — Não pareceu funcionar tão bem assim.

— Me dê isso, Sirius, ou eu juro que vou te machucar!

Se ela estivesse com a varinha ali consigo, ao invés de ter deixado no quarto em sua casa, ela com certeza já teria o ameaçado com a mesma, mas apenas com as palavras de Celine, Sirius não pareceu tão convencido assim, principalmente quando ele a olhou de cima, medindo sua estatura.

— Você pode tentar — ele zombou.

Mas a risada de Sirius não durou muito, porque Celine logo levou seu joelho esquerdo de encontro com o meio das pernas de Sirius Black, que urrou de dor e se dobrou, deixando a carta bem a altura de Celine, que a pegou de bom grado.

— Eu avisei — ela falou sorridente enquanto puxava a carta e finalmente lia seu conteúdo.

James riu alto, enquanto consolava o amigo com tapinhas nas costas, mas mais ria do que qualquer outra coisa.

Celine levou a mão ao lado esquerdo do peito, suspirando em deleite enquanto lia a carta com a letra curvada e elegante.

Ela se sentia radiante.

— Então, como foram suas notas? — James perguntou, ao qual Celine virou na mesma hora o papel de pergaminho para que ele pudesse ler. — Uau, todas Ótimas!

Sirius, que a essa altura já havia se recuperado do ataque da amiga, ergueu as costas e deu de ombros.

— Celine recebendo nada menos que um Ótimo em suas notas, ninguém esperava mesmo por isso — ele zombou enquanto bagunçava os cabelos da amiga. — Parabéns, Cel.

Celine sorriu para os amigos e voltou a encarar suas notas.

— E vocês, como se saíram?

— Não foram todas ótimas, como as suas, mas foram até que boas — James respondeu enquanto mostrava suas próprias notas para Sirius e Celine.

Eles olharam para Sirius, que ainda não havia aberto sua própria carta.

— Não vai abrir a sua? — Celine perguntou.

Sirius fez uma careta enquanto encarava a própria carta com a letra que provavelmente pertencia a professora McGonagall.

— Não sei se eu quero.

Celine bufou e revirou os olhos, sendo ela a arrancar a carta das mãos de Sirius dessa vez.

O garoto até tentou tomar de volta sua carta, mas James o impediu, querendo saber o conteúdo também.

— Não foi tão ruim — Celine disse lendo as notas. — Aceitável em Adivinhação e o mesmo em Poções, tirando isso, os outros foram todos marcados com Excede Expectativas, e um Ótimo em Transfiguração.

Sirius soltou um suspiro audível, parecendo aliviado.

— Eu fui muito bem — se parabenizou.

Celine concordou com ele e lhe devolveu a carta com as notas.

— Todos nós tiramos Ótimo em Transfiguração — James falou orgulhoso.

— Vamos escrever para Remus e Peter, quero saber as notas deles também! — Celine exclamou animada enquanto corria para dentro de casa, agarrando seu livro jogado no gramado no meio do caminho.

Sirius e James a seguiram para dentro da casa dos Dorsey, os três passaram correndo e fazendo barulho na madeira polida, atrapalhando a conversa entre a senhora Dorsey e a senhora Potter e também, na dosagem que o senhor Dorsey fazia atentamente no momento em sua sala própria de poções, onde ele deixou cair mais de uma gota de veneno de Jararaca em sua Poção Contra Estresse.

— Pergunte para Aluado quando ele vai vir — Sirius falou de um lado da cadeira onde Celine estava sentada escrevendo em um pergaminho.

— Pergunte para ele também se vamos juntos ao Beco Diagonal este ano — James falou do outro lado da mesma cadeira.

Celine estava arranhando em um pergaminho com sua pena, pedindo por notícias de Remus, ao mesmo tempo em que incluía as perguntas de James e Sirius, e perguntava também sobre suas notas.

— Pergunte se ele não quer ir conosco na Zonko 's também — Sirius continuou.

— E que tal se fossemos na Dedos de Mel também? — James perguntou e Sirius concordou avidamente com a cabeça.

— Eu sou só uma, rapazes — Celine lembrou enquanto ainda escrevia perguntando a Remus se ele viria os visitar naquela semana.

Quando Sirius estava prestes a incluir mais uma pergunta a Remus na carta que Celine escrevia, ele foi interrompido por um bater incessante na janela do quarto de Celine.

— Tem uma coruja na sua janela — James avisou, enquanto olhava a coruja de penugem branca e enormes olhos amarelados.

— Eu conheço aquela coruja — Sirius falou enquanto assistia Celine se levantar e abrir a janela, deixando a coruja voar para dentro do quarto. — Apus, a coruja de Regulus — informou com uma careta.

— Apus... — James repetiu. — Que nome estranho para se dar a uma coruja.

— É o nome de uma constelação.

Celine pegou a carta cuidadosamente enrolada na pequena pata da coruja e agradeceu a mesma, acariciando a plumagem bem cuidada dela.

— Mas o que, afinal de contas, Regulus quer com você? — Sirius perguntou encarando a carta de envelope escuro nas mãos de Celine.

— Provavelmente está perguntando sobre você — James disse como se fosse óbvio.

Sirius deu risada daquilo.

— Eu duvido muito, me jogo pela janela se for isso.

Celine revirou os olhos e abriu o envelope com seu nome endereçado nele, desdobrou a carta de dentro e leu o que já esperava ler.

— Para sua sorte, não vai precisar se jogar pela janela, Sirius — ela informou. — É apenas o convite para um jantar.

Sirius estremeceu e fez uma enorme careta de desgosto em seu rosto, enquanto isso, James olhou sem entender para Celine e seu convite.

— Jantar? — ele perguntou.

— Sim, aquela refeição depois do café da manhã e almoço, normalmente servido à noite — Celine explicou e James revirou os olhos em impaciência.

— Você me entendeu — ele insistiu.

— Vai ser aniversário de Regulus — Sirius logo se pôs a explicar —, mas é claro que ele convidaria Celine, afinal, eles são super amigos.

Celine não deixou passar despercebido a alfinetada no final da frase de Sirius, enquanto guardava a carta em uma das pequenas gavetas na mesa de canto que havia no quarto.

— Mas é claro que Celine não vai, você acabou de ser expulso de lá! — James falou com a frase repleta de certeza.

— Ele fugiu de lá, não foi expulso — ela disse em resposta e logo os dois estavam a encarando.

— Eu praticamente fui expulso! — Sirius exclamou jogando os braços para cima. — Dizer para eu tomar jeito em outro canto, com certeza foi me expulsar!

Celine encostou na pequena mesa de canto, sem responder nada, com os braços cruzados, com quatro olhos ainda a encarando esperando por algo.

— Você não vai, vai? — James perguntou novamente e quando Celine não respondeu, ele quase caiu da cama em desespero. — Não pode ir, eles são loucos! — exclamou e logo se voltou para Sirius. — Claro, tirando você, amigo.

Sirius concordou com a cabeça, como se entendesse.

— Mas é claro que ela vai, Celine nunca segue nossos conselhos.

— Por que na grande maioria das vezes eles são péssimos ou não fazem sentido — Celine explicou. — Além do mais, esse é um dos que não fazem sentido nenhum.

James olhou para Celine como se ela fosse louca e Sirius bufou sentando na cama da amiga, como se já esperasse por aquilo.

— Tem total sentido, eles expulsaram Sirius, são péssimas pessoas, se envolvem com péssimas coisas e são péssimos, quantos péssimos a mais eu vou ter que dizer para te convencer que a ideia de ir nesse jantar é péssima? — James tagarelou exasperado.

Sirius ergueu um dos dedos, como se pedisse para James que se acalmasse e olhou para Celine como se estivesse certo de suas próximas palavras.

— Os amigos de Regulus vão estar lá e a família também — explicou dando de ombros.

— Mas é claro que vão, afinal, é o aniversário dele — Celine respondeu sem entender o ponto de Sirius ali.

— Sim — continuou a olhando de canto de olho —, mas é claro que vão estar — falou mais uma vez, dando de ombros —, sabe quem mais vai estar e é da família também?

— Diga logo o que quer dizer, Sirius — Celine falou impaciente.

— Bellatrix, antes Black, e agora Lestrange.

Celine levou a mão ao peito e arregalou os olhos, James quis vomitar nos próprios pés descalços.

— Viu só? Eu disse — ele voltou a dizer. — Apenas gente péssima, mas ela? Ela é tenebrosa!

— Completamente amalucada! — Sirius continuou. — A minha prima doida! Você quer estar no mesmo ambiente que a minha prima doida?!

Celine conhecia Bellatrix Lestrange, é claro que ela apenas se lembrava da mesma quando ainda era Black, em Hogwarts, pouco antes da mesma se formar e se casar.

Assim como todos os Black, tirando Sirius, Bellatrix fora da Sonserina e, mesmo tendo convivido pouco com a mulher no tempo de estudos, Celine se lembrava da mesma ser de um temperamento totalmente e completamente estranho, dona de piadas feitas para lhe fazer sangrar e chorar se direcionadas a você e, ainda mais, ela não escondia o fato de que odiava nascidos trouxas e os "traidores do sangue".

Celine agradecia a Merlin por nunca ter trocado nenhuma palavra com ela durante a estadia da mesma em Hogwarts, ela se lembrava que os que fizeram, choraram por pelo menos um ou dois anos.

Ela definitivamente não queria estar no mesmo ambiente que Bellatrix Lestrange!

— Mas eu prometi para Regulus que iria — Celine murmurou se sentindo péssima.

Sirius se levantou da cama, andou até Celine e segurou nos ombros da amiga, a fazendo olhar para ele.

— Nunca é tarde demais para fingir uma dor de barriga.

Como estão pessoal? Passando aqui para pedir que vcs não se esqueçam de votar no capítulo, isso me ajuda demais!

E então, vcs perceberam que primeiro, Sirius havia se auto expulsado e, depois, ele havia sido expulso mesmo uahsuah eu amo esse menino.

Vcs acham que a Celine vai ou não nesse jantar? 👀

Comentem! Quero saber o que vcs estão achando da fic até agora, eu amo responder os comentários ❤️

Até próxima quinta!

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