96° capítulo
Ludmilla
Depois do telefonema do meu pai, eu não conseguia pensar em outra coisa. Eu não sei se ainda estou preparada para conversar com ele depois desses anos todos que ele ficou longe.
Bru: Amor, você tem certeza que quer sair? - Ela me olha preocupada enquanto se arruma. - Se você preferir ficar aqui em casa, a gente fica.
Lud: É melhor a gente sair um pouco com as crianças. Desde que a gente chegou aqui não tivemos muito tempo para eles. - Eu me levanto e a olho se trocar de roupa.
Bru: Você sempre me deixa sem graça, quando me olha assim. - Sorrir e me aproximo dando um beijo rápido em seus lábios. - Nossa, é melhor você se trocar logo ou eu te jogo naquela cama e abuso do seu corpinho. - Sorrir e logo a vejo andar em rumo da porta. - Vou lá embaixo ver se as crianças estão dando trabalho, porque se eu ficar eu não vou me segurar. - Ela sorrir e me manda um beijo. - Vou te esperar lá embaixo. - Assentir e logo ela saiu me deixando sozinha no quarto.
Começo a me arrumar rapidamente, e faço alguns cachos em meu cabelo o deixando solto. Passo uma maquiagem mais leve e coloco um tênis.
Assim que chego na sala vejo o meu amor com os nossos filhos jogando videogame. Eles estão tão entretidos que nem me vêem chegar na sala. Sorrir e logo vejo minha sogrinha chegando na sala.
Mia: Eles nem te viram né? - Aceno que não e ela olha para eles sorrindo. - Lud, desde que você e as crianças apareceram na vida da minha filha e da nossa, a felicidade voltou a reinar nessa casa. E eu vou sentir tanta a falta de vocês quando resolverem ir embora. - Vejo algumas lágrimas descerem por seu rosto, mas logo ela limpa rapidamente.
Lud: Sogrinha, nós vamos vir visitar vocês sempre. Eu sei que por vocês a gente morava aqui, mas a gente tem uma vida no Rio e não podemos abandonar lá. - Seguro a sua mão e ela me olha sorrindo.
Mia: Eu sei disso, e eu entendo. Eu desejo que vocês sejam muito felizes lá, mas não esquecem de nós tá.
Lud: Sogrinha, ainda temos dois dias para passar aqui com vocês. - Ela me abraça apertado e quando afasta me olha sorrindo.
Mia: Então, vamos aproveitar bem esses dois dias, né. - Sorrir concordando e logo percebo olhares em nós duas.
Bru: Porque você está chorando, Mia? - Ela vem até nós e pega a minha mão a entrelaçando.
Mia: Não foi nada minha filha. Só um cisco que caiu em meu olho. - No mesmo instante a Bru vai até ela e da um beijo em seu rosto.
Bru: Não precisa ser durona, Mia. Eu sei que você é uma manteiga derretida quando quer.
Mia: Ainda bem que me conhece né. Vamos almoçar? Chama os meninos lá e venham que a comida está pronta.
Bru: Eu vou lá então. - Ela me dá um beijo em minha boca em frente da sua mãe, que me deixa totalmente vermelha de vergonha.
Disfarço e ela me olha sorrindo, e se afasta indo atrás do pessoal para almoçar.
Mia: Essa minha filha. - Eu a olho e começo a rir. - Vamos lá então, que você coloca o almoço para as crianças. - Aceno concordando e logo eu chamo as crianças para nós irem pra cozinha.
Assim que chegamos na cozinha eu começo a colocar o almoço para as crianças e logo elas se sentam esperando eu levar a comida.
Logo a Bru chega com o pessoal e vem até mim, me ajudando com os pratos das crianças. Ela entrega o prato de Clarinha e eu levo o do Henry.
Assim que me sento para ajudar o Henry com a colher. Ele não aceita e logo pega a colher e meio desengonçado leva até a boca, mas acaba derramando a maioria durante o percurso.
Lud: Filho, você sujou a mesa. - O olho brava e ele olha para baixo triste. - Deixa eu te ajudar. - Pego a colher e ele me olha com os olhos marejados.
Henry: Não mamãe eu dou conta sozinho. - A Bru me olha e assentiu para eu deixar ele comer sozinho. - Mamãe eu não vou derrubar mais não.
Bru: Deixa ele amor, depois nós limpa. - Deixo a colher com o Henry que logo abre um sorriso enorme.
Logo todos se juntaram a mesa e começaram a almoçar. Depois que todos colocaram Eu e a Bru nos juntamos ao resto do pessoal e almoçamos.
O almoço foi um silêncioso, só até a Larissa me olhar e dar um sorriso malicioso.
Lari: Lud, você voltou com a aliança de namoro? - Olho no mesmo instante para a Bru, que sorria me olhando. - Espera. - Ela para nos olhando e logo abri um sorriso enorme. - Vocês voltaram a ser namoradas?
Lud: É... - Logo sinto a mão da Bru na minha e ela me interrompe vendo meu nervosismo.
Bru: Eu pedi a Lud em namoro e ela aceitou. - Ela aperta ainda mais a minha mão.
Emmy: Nossa que notícia
maravilhosa.
Lari: Eu estou torcendo muito pra vocês amigas. - Sorrimos e agradecemos.
Assim que terminamos de almoçar ajudamos a lavar as louças e logo terminamos de nós arrumar para sair pois as crianças estavam eufóricas para passear.
Brunna
Sei que a Lud não estava bem, eu tentei a fazer mudar de idéia e ficarmos em casa, mas ela não queria ficar. Então resolvi deixar a vontade dela.
Depois que terminamos de almoçar nós nos arrumamos para sair com as nossas crianças.
Durante o caminho a alegria das crianças eram visíveis tanto que não paravam de cantar. Sorrio e olho para a Lud que estava pensativa.
Bru: Amor, está tudo bem? - Ela me olha no mesmo instante e sorri acenando que sim. - Tem certeza que você está bem? Qualquer coisa voltamos para casa.
Lud: Não de jeito nenhum, olha só a alegria das crianças. - Ela aponta para os assentos atrás e eu olho pelo retrovisor. - É bom passarmos essa tarde juntos. - Sorrir concordando e logo sinto a sua mão na minha que estava desocupada.
Chegamos no shopping de Salvador e estaciono o carro no estacionamento. Logo saímos e eu peguei o Henry no colo enquanto pegava na mão da Lud, que pegou na mão de clarinha.
Entramos no shopping e logo Henry quis sair do meu colo pegando na mão de Clarinha andando alguns passos a nossa frente.
Passeamos pelo shopping e compramos alguns brinquedos e roupas para as crianças. Caminhamos pelo shopping como uma família reunida e feliz. Até a Lud soltar a minha mão bruscamente, o que me faz a olhar no mesmo instante.
Seu olhar está direcionado mais a frente e vejo medo em seus olhos. Ela para e eu paro impedindo as crianças de continuarem a andar.
Xxxx: Que milagre eu te encontrar aqui, minha filha. - Olho para ele, que tinha um sorriso falso na cara. - Não vai dar um abraço em seu pai? - Olho para a Lud que continua imóvel. - E essas crianças, são os meus netos? - Ele abaixa e no mesmo instante a Lud os puxa para trás dela os protegendo.
Lud: O que você quer comigo?
Xxxx: É assim que você cumprimenta o seu pai? - Eu olho para a Lud que estava com o punho fechado - E quem é essa belezura de mulher? Não vai me apresentar a sua amiga?
Bru: Não te interessa e fica longe de nós. - Ele começa a rir e me olha estendendo a mão em minha direção.
Xxxx: Oi belezura, meu nome é Luiz Antônio e como você deve ter percebido, eu sou o pai dessa mal educada aqui. - Olho para a sua mão estendida e o deixo no vácuo.
Bru: Me desculpas, mas essa belezura aqui não é para o seu bico. - Ele me olha e começa a rir.
Luiz Antônio: Se você me conhecer melhor, eu posso te fazer pensar diferente.
Bru: Eu não tenho interesse. - Olho para a Lud que continha a expressão enfurecida, mas permanecia calada. - Se o senhor não se importa nós temos que ir embora. - Ele começa a rir e eu pego a mão da Lud a puxando para longe desse imbecil do seu pai.
Caminhamos mais a frente com as crianças e logo chegamos no estacionamento. Abro o carro e coloco as crianças no assento.
Luiz Antônio: Espera aí. - Eu olho para o pai da Lud, que vinha em nossa direção. - Eu só quero saber se o nosso encontro está de pé? - Eu olho para a Lud que me olhava pedindo socorro.
Bru: O que o senhor quer com ela? Você não percebe que a sua presença a faz mal? O que você quer para a deixar em paz?
Luiz Antônio: E você quem pensa que é, para falar assim comigo? - Eu fico cara a cara com ele, mas pela primeira vez eu sinto a mão da Lud me segurando pelo braço, para eu não avançar. - Você deve ser mais uma amiga vadia da minha filha. Ela sempre arruma amigas putas. - Nesse momento eu dou um tapa em sua cara e ele sorri me deixando mais furiosa ainda.
Bru: Olha como você fala de mim. Eu sou a namorada da sua filha e se você não a deixar em paz, eu não vou pensar duas vezes em te matar. - Ele começa a rir mais alto e logo sinto a Lud me puxar pelos braços para dentro do carro.
Luiz Antônio: Foge mesmo, sua vagabunda. - Lud entra correndo do outro lado e tomando a direção do carro. - Vocês vão ter que me dar o que eu quero por bem ou por mal.
Logo a Lud acelera e algumas imagens começa a surgir em minha cabeça.
"Olho para trás e vejo que estou sendo seguida e acabo esquecendo a direção e acabo batendo em outro carro na minha frente e capotando com a pancada".
Nesse momento minha cabeça começa a doer e sinto umas pontadas enormes.
Lud: Amor, você está bem? - Na hora que eu a olho, e vejo sua preocupação eu me desabo a chorar. - Amor, o que foi? - Ela logo para o carro no encostamento e me puxa para um abraço apertado. - Eu não vou deixar meu pai, nos fazer mal. - Eu choro em seu colo com o coração acelerado do acidente que eu nem sabia se era real, ou se era coisa da minha cabeça.
Só postei mais um, pq tô no tédio kkkkkkkkkk. Me agradeçam!❤
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