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79° capítulo

Ludmilla

           

Acordo com muita dificuldade de abrir os olhos e quando eu consigo por fim, olho para os meus dois pequenos dormindo comigo na mesma cama. Sorrio e me levanto indo até a o banheiro.

           
Resolvo tomar um banho e quando me visto eu desço até o andar de baixo. Assim que chego na sala vejo minha noiva deitada no sofá dormindo, a balanço devagar e logo a vejo abrir aqueles olhos azuis lindo.

Lud: Amor, porque você dormiu aqui?

Bru: Acho que acabei capotando de sono e nem vi. - Ela passa a mão em seu rosto e logo me olha curiosa. - O que você faz acordada essa hora?

Lud: Eu acordei e você não estava na cama. Então eu fui tomar um banho e resolvi descer para ver o que tinha sido feito de você. - Ela sorri e se aproxima lentamente de mim e quando menos espero sinto seus braços em minha volta a puxando para ela.

Bru: Ficou com saudades minha, foi? - Aquele sorriso me fazia estremecer por inteira.

Lud: Nem um pouco. - Minto.

Bru: Eu sei que você não consegue mais viver sem mim, amor.

Lud: Está enganada amor, eu viveria muito bem sem você. - Tento a provocar.

Bru: Viveria não, você sabe porque? - aceno negativamente . - Porque assim como eu sou doidinha por você, você é por mim.

Lud: É, isso é verdade. - Seu sorriso era tão lindo que minha única vontade era provar aqueles lábios macios e molhados novamente. - Bru, eu posso te beijar?

Bru: Não pode, como deve. - Tomo seus lábios para mim em um beijo quente e logo a fazendo gemer em minha boca. - Meu Deus mulher, você vai me fazer te foder aqui mesmo e nesse sofá.

Lud: Então é melhor pararmos. - Tento sair do seu braço que foi totalmente impossível, pois ela tinha bem mais força que eu.

Bru: De jeito nenhum. - Ela toma meus lábios e me empurra até o sofá.

Lud: Bru, alguém pode nos ver. - Seu sorriso só aumentava e logo sinto o seu corpo colado em cima do meu.

Bru: Não vamos fazer nada de mais, meu amor. - Sinto seus dedos em meu rosto acariciando minha pele, me fazendo fechar os olhos com a sensação que isso me causava. - Eu só quero te curtir um pouquinho, aqui.

Lud: Me beija, meu amor. - Sinto quando seus lábios toca o meu e a sua lingua invade a minha.

            
Sinto seus dedos passar pela lateral do meu corpo e logo tocando em minha pele me fazendo arrepiar inteira.

           
Entrelaçado meus braços em volta do seu pescoço e a puxando para mais contato. Sinto quando sua mão começa a deslizar por minha coxa e a apertando de vez em quando.

Lud: Amor, é melhor pararmos. - Falo assim que consigo um pouco de ar para respirar. - Nós não vamos resistir... - Seus lábios toma os meus novamente me impedindo de continuar a falar.

             
Suas mãos macias e gelada começa a percorrer por dentro de minha blusa e logo tocando um dos meus seios, me fazendo arfar de desejo. A cada toque seu eu sentia um prazeroso frio na barriga.

Lari: O que é isso aqui, Meu Deus?  - nos levantamos na mesma hora e olhando para a Lari que tinha uma expressão horrorizada.

Lud: Lari, o que faz aqui?

Lari: Desci para beber um copo de água. E vocês eu não preciso nem perguntar né?

Bru: Porque você sempre tem que chegar nas horas indesejadas.

Lari: Agradeça de eu aparecer, fia. Imagina se fosse os teus pais ou seus filhos, que chegassem aqui. - Olho para a Brunninha e a vejo passar a mão pelos cabelos.

Bru: Vou subir amor. - Ela se levanta e sobe as escadas logo desaparecendo de nossas vistas.

Lud: Porque você sempre tem que estragar tudo, Larissa?

Lari: Desculpa amiga, eu juro que essa não foi a minha intenção. Mas na próxima vão para o quarto?

Lud: Você esqueceu que as crianças estão dormindo lá?

Lari: Ahhhhh, é verdade. Eu tinha me esquecido. - Ela sorri e caminha até a cozinha. - Vou beber a minha água e voltar para a cama.

            
Assim que entra na cozinha eu resolvo subir ao quarto e ver onde a Bru estava. Quando entro no quarto eu escuto o barulho de água caindo do banheiro.

          
Me deito na cama e a espero sair. Quando sai ela me olha e sorri lindamente.

Bru: O que foi, meu amor? - Com muita dificuldade a consigo escutar, pois falava baixo por causa das crianças.

Lud: Você é muito linda meu amor. - Falo também em um tom baixo. - Eu jamais me cansaria de te olhar. - Ela se aproxima sentando ao lado da cama e começa a fazer carinho em meu rosto.

Bru: Você é muito mais, meu amor. - Sorrio e fecho os olhos sentindo o toque de suas carícias. - Vamos dormir, né amor, que de manhã temos que resolver muitas coisas ainda para o casamento amanhã.

Lud: Falar nisso, e o seu vestido?

Bru: Eu comprei assim que vim para Salvador.

Lud: Então está aqui? - Ela balança a cabeça que sim. - Eu posso ver?

Bru: Claro que não. Eu não quero correr o risco do casamento não acontecer.

Lud: Amor, mas isso é só superstição.

Bru: Superstição ou não, eu não quero correr o risco. - A puxo para um beijo lento encostando nossa testa. - E o seu estilista está vindo?

Lud: Sim. Ele vem hoje,mais tarde. - A vejo sorrir e seguro seu rosto em minhas mãos.

Bru: Eu estou doida pra te ver entrando de noiva. Com certeza você será a mais linda de todas.

Lud: Não meu amor. A mais linda de todas será você. - A vejo sorrir e colamos nossos lábios novamente.

Bru: Bom sonhos, meu amor. - Fala assim que separa os nossos lábios.  - E se possível sonhe comigo. - Me dá um último beijo e logo se levanta indo até o outro lado da cama.

Lud: Amor. - Ela me olha enquanto levanta os lençóis. - Bons sonhos também. Te amo muito.

Bru: Também te amo. - Ela se deita e vira para os nossos lados. - Vocês são a minha vida. - Ela olha para os dois que estavam no nosso meio depois seu olhar vem a mim. - Obrigada por me proporcionar a ser mãe desses dois. - Sorrio e limpo uma lágrima que caiu dos meus olhos.

Lud: E obrigada por me fazer a mulher mais feliz do mundo. - Ela sorri me olhando.

Bru: Essa é realmente a minha intenção.

      

Brunna

    

Acordo meio sonolenta e com um peso em minhas costas. Tento me virar mas era impossível, quando consigo abrir meus olhos por completo vejo a razão de sentir esse peso.

Henry: Mamãe, vamos levantar? - Ele pula em minhas costas e o que faz eu grunhir de dor.

Bru: Filho, mamãe vai levantar mas preciso que saia de cima de minhas costas. - Ele sai com um sorriso sapeca no rosto.

Henry: Mamãe vamos, vamos. - Ele pula da cama e no mesmo instante me sento o vendo super animado.

Bru: Pra que essa animação toda, meu filho? - Me levanto me mantendo em pé e o vendo dar pequenos pulinhos.

Henry: Vamos montar a cavalo hoje mamãe.

Bru: Quem disse?

Henry: Você mamãe. - Tento me lembrar quando eu disse isso, mas em momento algum eu me lembrava.

Bru: Henry, você está mentindo para mim? - Ele abaixa a cabeça e eu me aproximo me ajoelhando para ficar na sua altura.

Henry: Ah mamãe, Desculpa eu. - Ele olha para mim com os olhos cheios de água e no mesmo instante resolvo voltar atrás.

Bru: Ok, Henry. - Ele começa a pular novamente enquanto seca suas lágrimas com a mão. - Mas deixa eu me arrumar aí descemos para tomar o café da manhã e aí depois iremos cavalgar.

Henry: - Tá mamãe. Vou lá falar para Clarinha. - No mesmo instante ele sai correndo pra fora do quarto.

            
Olho para a cama com uma vontade enorme de voltar a deitar nela, mas infelizmente tenho um filho super ativo. Sorrio e vou para o banheiro fazer a minha higiene matinal e quando eu acabo eu vejo a minha linda noiva ali sentada me olhando.

Bru: Oi amor. Você acordou cedo.

Lud: Perdi o sono.  - Vou até o guarda roupa e pego uma camisa xadrez e uma calça jeans. - Você vai conosco?

Lud: Eu acho melhor, não amor.

Bru: Mas porque? - A vejo olhar para o chão envergonhada.

Lud: É porque eu nunca montei em um cavalo, Buh. - Me aproximo e me sento ao seu lado pegando em sua mão.

Bru: Amor. - Ela me olha e eu sorrio a vendo toda sem graça. - Sempre tem a primeira vez.

Lud: Eu não sei se consigo, Bru. Eu tenho medo. - Junto suas mãos e levo até meus lábios os beijando.

Bru: Não precisa ter medo. Você vai comigo.

Lud: Não sei se é uma boa idéia. - Sorrio e me levanto pegando a minha roupa .

Bru: Vem se arrumar que hj irei te ensinar a cavalgar. - Ela se levanta não muito animada e vem até mim.

Lud: Tem certeza? - Aceno positivamente e começo a me trocar com os olhares de minha mulher em mim. - Bem que nós podíamos ficar aqui no quarto ao invés de ir cavalgar.

Bru: Nós não podemos fazer isso. - Ela me sem entender e eu sorri. - Nosso filho é super convincente. - A vejo sorrir e eu me sento colocando minha bota. - Agora você se arruma que eu vou lá trocar as roupas das crianças. E te espero lá embaixo. - saio indo até a porta e jogando um beijo com a mão.

          
Deixo a Lud sozinha no quarto se trocando enquanto vou no quarto do Henry.

Bru: Que bagunça é essa aqui meu filho? - Entro em seu quarto vendo o todo desarrumado e com várias roupas jogadas no chão.

Henry: Estou procurando uma roupa para eu montar. - Ele começa a jogar mais roupas no chão e eu corro rápido até ficar ao seu lado.

Bru: Senta alí que eu vou arrumar essa bagunça e vejo uma roupa para você. - Ele concorda e logo se senta na cama balançando as perninhas com um sorriso sapeca.

           
Gasto mais tempo que eu pensava e quando termino de arrumar tudo vejo  a Lud de calça apropriada para montar a cavalo, bem apertada que dá bastante visibilidade para suas coxas torneadas.

           
Tento me concentrar por um instante mas aquele sorriso em seu rosto fudeu totalmente meu psicológico.
         

Lud: Amor, o que você está fazendo?
- Ela entra vindo até mim e olhando para o Henry. - E porque ele não está arrumado ainda? - Me levanto pegando uma calça e uma camisa e indo até ele.

Bru: Tivemos um pequeno contratempo amor. - Olho para o Henry que sorri cúmplice. - Agora vamos ver se você consegue trocar sozinho?

Henry: Eu consigo mamãe, eu já sou grande. - O vejo levantar e tirar a roupa rapidamente, e logo as trocando pelas a que eu dei. - E aí mamãe? Ficou bom?

Bru: Você ficou lindo, meu amor. - Dou um beijo em sua Buchecha o fazendo sorrir lindamente.

Henry: Fiquei mesmo mamãe? - Ele olha para a Lud que vai até ele e o pega no colo.

Lud: Você está lindo meu amor. - Ele a abraça na mesma hora e logo pula do seu colo.

Henry: Vamos mamães? - Ele me puxa até o corredor afora e nesse instante vejo minha filha toda lindinha.

Bru: Você se trocou sozinha? - Ela apenas sorri balançando a cabeça positivamente.

Clarinha: Eu dou conta mamãe. - Ela começa a caminhar mais a frente e para na escada. - Vamos, que eu eu quero aprender a montar.

           
Descemos as escadas e fomos até a cozinha e tomamos logo o café da manhã para aproveitar bem mais a tarde com meus amores.

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