69° capítulo
Brunna
Depois que saio da cozinha resolvo ir até o quarto das crianças. Primeiro vou no quarto do Henry e vejo que meu pai estava tendo muita dificuldade em fazer ele dormir.
Jorge: Henry, vamos dormir só um pouquinho?
Henry: Não quero vovô. - Ele se senta e assim que me olha seu sorriso aparece. - Mamãe. - vou até ele e meu pai se levanta.
Jorge: Juro que tentei fazer ele dormir, mas ele não quer. - Agradeço meu pai que logo sai me deixando sozinha com meu pequeno.
Bru: Oi meu amor. - Me sento ao seu lado e ele logo pula para os meus braços. - O que foi meu pequeno?
Henry: Mamãe, não quero dormir. - Ele se separa do meu abraço e vejo seus olhinhos marejados. - Eu posso deitar com vocês?
Bru: Filho hoje não dá, mas amanhã vamos dormir os quatro juntos. O que acha? - Ele dá um sorriso encantador e se senta na cama. - Mas para isso acontecer vai ter que dormir?
Henry: Sério, mamãe? - Balanço a minha cabeça que sim e ele deita na hora. - Pede para a mamãe vir me dá Boa noite. - Eu fico totalmente sem reação quando ouço a voz da Lud atrás de mim.
Lud: Já estou aqui meu amor. - Ela se aproxima de nós e me olha com um sorriso enorme. - Então, você não quer dormir?
Henry: Agora vou sim mamãe. - Ele se cobre e nos olha. - Só estava esperando o beijo de boa noite, de vocês, mamães. - Eu sorri que nem boba e a Lud não se fala.
Lud: Acho bom mesmo, esse não é horário de estar acordado ainda. - Ela passa do meu lado e abaixa dando um beijo em seu rosto. - Boa noite, meu amor. Dorme com os anjos.
Henry: Você também mamãe. - A Lud se levanta e me olha. - Depois nós conversa? - Aceno que sim e ela sai me deixando a sós com Henry.
Bru: Acho que já está na hora de dormir, né Henry?
Henry: Sim mamãe, mas amanhã vou dormir com vocês. - Sorrir e me aproximo de seu rosto dando um beijo de boa noite.
Bru: Dorme com Deus meu filho. - Ele sorri e se vira de lado sorrindo.
Henry: Dorme com ele também mamãe. - Sorri e me afasto indo até a porta e apagando a luz. - Mamãe posso te contar uma coisinha? - Acendo a luz e ele me olha. - Titia Emy e Titia Lari estava que nem você e a mamãe.
Bru: Como assim? - Olho para o meu pequeno que sorri lindamente. - Aonde você viu isso? E como elas estavam? - Minha curiosidade falou mais alto.
Henry: Elas pediram segredo mamãe, mas de vocês não consigo guardar. - Meu pequeno tava saindo melhor que encomenda. - Elas estava dando beijo na boca.
Bru: É melhor você dormir Henry. - Nesse momento eu acabei me arrependendo de fazer a pergunta, meu filho ficará traumatizado.
Henry: Mamãe, eu ia amar se elas se casassem também. - Sorrir e agora resolvo apagar a luz.
Bru: Boa noite meu amor.
Henry: Boa noite, mamãe. - Sorri e deixo um vão da porta aberta.
Saio do quarto e paro em frente ao quarto de Clarinha que estava com a Lud. Fico na porta escutando um pouco da conversa.
Clarinha: Mamãe, posso te perguntar uma coisa?
Lud: O que é meu amor? Pode perguntar. - Vejo ela se sentar sem me ver ainda na porta.
Clarinha: Mamãe, a mamãe é acostumada beber muito?
Lud: Não filha. Porque?
Clarinha: Porque hoje ela me fez lembrar o papai.
Lud: Como assim, seu pai?
Clarinha: Eu via meu pai beber muito em casa e quando minha mãe chegava, ele batia nela. - Nesse momento um enorme buraco se abre em meu peito, por fazer Clarinha se lembrar do passado. - Eu não quero que vocês mamães briguem ou se matem. - Ela começa a chorar e abraça a Lud.
Lud: Filha, nós nos amamos e isso não vai acontecer. - Ela continua nos braços da Lud enquanto eu ouvia o seu choro.
Clarinha: Mamãe, não quero passar por tudo de novo. - Limpo minhas lágrimas e a Lud me observa com os olhos marejados.
Lud: Amor, vem cá. - Me aproximo e vejo Clarinha se afastar dos braços da Lud.
Bru: Me Desculpa, filha? - Ela limpa suas lágrimas e dá um sorriso fraco. - Prometo não beber mais daquele jeito. - Me sento do outro lado da cama e ela pula para os meus braços.
Clarinha: Mamãe, não quero que vocês briguem. - Acaricio suas costas e dou um beijo em sua cabeça. - Eu tive uma sensação ruim.
Bru: Prometo que tentaremos viver sem brigas. - Ela se separa dos meus braços e eu olho para a Lud que limpa seus olhos rapidamente. - Não é verdade, amor?
Lud: Sim , nós não vamos mais brigar. Mas agora é hora de dormir, meu amor.
Clarinha: Tá bom, mamãe. - Ela se deita e a Lud a cobre.
Lud: Dorme com Deus meu amor. - Ela dá um beijo em sua testa e vejo Clarinha sorrir. - E eu e sua mãe não vamos mais brigar, pode dormir tranquila.
Clarinha: Tá mamãe, vou tentar. E dorme com Deus também. - A Lud se levanta saindo porta a fora, me deixando sozinha com a Clarinha.
Bru: Vou indo também amor e me desculpa tá. Foi só um momento de fraqueza.
Clarinha: Mamãe eu te desculpo. - Vejo seu sorriso lindo e me aproximo a dando varios beijinhos. - Para mamãe, para. - Paro e a abraço apertado.
Bru: Boa noite meu amor. - Afasto e dou mais um beijo em seu rosto. - E dorme com Deus, minha filha. - Me afasto indo até a porta e a vejo sorrir até eu apagar a luz.
Clarinha: Mamãe eu te amo.
Bru: Eu também te amo, meu amor. - Deixo um vão da porta aberta e vejo a Lud me esperando do lado de fora do quarto.
Ludmilla
Assim que saí do quarto da Clarinha eu fiquei esperando pela Bru. Estava bastante nervosa e ansiosa pela nossa conversa.
Quando ela empurra a porta e me vê a esperando, ela se aproxima de mim e segura a minha mão.
Bru: Vem, vamos entrar. - Ela abre a porta e me puxa para dentro, a fechando logo em seguida. - Eu preciso muito conversar com você.
Lud: Eu também, amor. - A vejo sorrir e a levo até a cama e sento a esperando sentar. - Você pode começar.
Bru: Eu fiquei com medo de te contar o que eu e a Juliana tivemos, por causa dos seus ciúmes. - Meu coração estava acelerado com medo do que ia vir a seguir. - Quando eu era mais jovem e adolescente eu e Juliana nós nos pegávamos. Sei que somos primas, mas aconteceu e aí ela resolveu ir embora.
Lud: Então, se ela não tivesse ido embora, vocês estariam juntas hoje?
Bru: Não de jeito nenhum, meu amor. Eu e Juliana foi só uma simples atração que tivemos, mas não passou disso. - Ela pega as minhas mãos com as suas e as une. - Ela queria algo a mais comigo mesmo morando longe. Mas eu não queria e aí paramos de ficar.
Lud: Vocês ficaram por quanto tempo?
Bru: Por dois meses.
Lud Sua família sabia do caso de vocês?
Bru: Não Lud, eles não sabiam e nem vão saber. Eu não quero mais nada com ela. A única que quero está bem em minha frente. - Ela pega e leva minha mão em sua boca dando vários beijinhos. - Me Desculpa por não te contar antes, mas como te disse fiquei com medo.
Lud: Te entendo, meu amor. - Ela sorri e eu a abraço forte, sentido seu cheiro novamente. - E me desculpa pelo meus ciúmes, mas eu te amo tanto que não consigo me controlar, é mais forte que eu.
Bru: Eu também te amo meu amor. E não quero ficar longe de você, nunca mais. - Ela me afasta do abraço e me olha com um sorriso enorme. - Só tenho uma vontade agora.
Lud: Qual? - Ela se aproxima e me beija com bastante luxúria e desejo, mas logo parou ofegante.
Bru: Gostou? - Ela se afasta de meus lábios e eu abro meus olhos lentamente sentindo a melhor sensação do mundo.
Lud: Só não gostei, como amei, amor. - Ela sorri e quando ia se aproximar novamente, eu a paro na hora tirando uma última dúvida que ficou em minha cabeça. - E onde você estava depois que saiu daqui?
Bru: Eu ia pegar o carro e ir para o bar mas próximo, mas o Mj não deixou. Como insisti, ele acabou me levando lá.
Lud: Mas porque não voltou antes?
Bru: Como estava muito tonta eu pedi para ele não me levar em casa, não queria que vocês me vissem naquela situação. - Ela abaixa a cabeça e eu a levanto lentamente fazendo nossos olhares se cruzarem.
Lud: Eu também tive culpa meu amor, eu tinha que ter engolido o meu orgulho e ter ido lá. Mas quando vi que você estava com Andressa e o Mj, preferi não ir. Me desculpa? - Ela sorri e nesse momento tomo os seus lábios novamente, passando meus braços em volta do seu pescoço e sentindo suas mãos entrarem por de debaixo da minha blusa, me puxando mais para si.
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