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65° capítulo

Ludmilla

           

Estávamos completamente doidas uma pela outra. Sentir a Bru me tocando era uma das melhores sensações que senti nessa vida. Nossa atração concerteza vinha de outras vidas.

Bru: Você quer ir para outro lugar? - Apenas balanço a cabeça que não, e ficando sem fôlego após separarmos nossos lábios . - Tem certeza? - Sorrir e me aproximo de seu ouvido.

Lud: Com você eu quero tudo, meu amor. - Vejo um sorriso malicioso surgir em teus lábios e sinto suas mãos me apertar em volta da minha cintura me  fazendo arrepiar . - Você quer me deixar louquinha, não é?

Bru: Só se for louquinha de prazer. - Ela vai se aproximando aos poucos dos meus lábios até que escuto  um barulho na mata.

Lud: Que barulho foi esse? - Olho para os lados assustada e a olho em seguida. - Você não me disse que aqui era sossegado e que não vinha quase ninguém?

Bru: Há muitos anos atrás era e eu imaginava que aqui continuava sendo do mesmo jeito. - Ela me levanta me colocando sobre as pedras. - Melhor nós nos vestirmos rapidamente.

Lud: Não acredito que você vá me deixar na vontade. - Fecho a cara e me levanto pegando minhas roupas que estavam encharcadas.

Bru: Você quer continuar? - Seu sorriso era lindo demais. - Se quiser eu estou doida para te ter aqui e não vou me importar de sermos vistas por alguém. - A idéia de sermos vistas nuas e nos agarrando não era nada e acabo aceitando a opinião da Bru.

Lud: Você está certa. É melhor nós sairmos daqui rapidamente . - Visto as minhas roupas e a olho sair da água da cachoeira e colocando sua roupa que estava seca. - Vamos voltar para casa?

Bru: É melhor irmos. - Ela segura minhas mãos e me puxa de volta a mata. - Acho que vai cair chuva logo logo e é melhor apressar.

             
Caminhamos rapidamente entre as matas até sentir gotas de chuvas começarem a pingar sobre o meu rosto.

Lud: Amor, não vai dar tempo. - Ela para e observa o tempo e me olha. - Vamos acabar nos molhando de qualquer jeito.

Bru: É você está certa. - Ela fica uns segundos calada e pensativa. - Vem, eu sei de um lugar muito próximo daqui, e podemos nos esconder lá, até a chuva passar.

           
Andamos apressadamente em passos largos sendo pegas por mais gotas de chuvas. Quando avistamos uma cabana que parecia totalmente abandonada.

Lud: Você tem certeza que poderemos nos esconder ali? - Ela me puxa rapidamente até a porta da cabana e a abre.

Bru: É melhor que ficarmos doente. Você não acha? - Olho em volta da pequena cabana.

Lud: Essa cabana deve ter dono. - Observo uma cama que está toda arrumada e uma mesa com umas frutas em cima. - Está tudo bem arrumado.

Bru: Essa cabana era aonde eu e minhas irmãs vinham brincar quando éramos mais novas. - Ela vai até a geladeira pequena e a abre a vendo cheia. - Pelo menos temos muita coisa para comer até a chuva passar.

Lud: Eu não acho uma boa idéia continuarmos aqui. - Ela me olha e sorri logo em seguida. - E se a pessoa que está aqui, querer nos matar.

Bru: Eu vou te proteger meu amor, e não deixarei fazer nenhum mal. - Sorrir de seu lado protetor e aproximo da mesa redonda me sentando em uma das cadeiras. - E eu estou com muita fome, não vou recusar comida nenhuma. - Escuto o barulho de sua barriga e começamos a rir. - Está vendo, ela já está reclamando. - Ela pega as comidas congeladas e leva até um microondas pequeno que tinha do lado da pia.

Lud: Acho que você está certa como sempre. - Sorrir a vendo depois de alguns minutos tirar as comidas do microondas e colocar em dois pratos.

Bru: Sempre estou meu amor. - e
Ela trás os pratos até a mesa e coloca um em minha frente. - Espero que goste, meu amor.

Lud: Parece muito gostoso meu amor. - A vejo sorrir enquanto ela se senta em minha frente. - E o cheiro é incrível. - Ela coloca sua mão sobre a minha e a acaricia.

Bru: Foi feito com muito amor. - Sorrir e levo a primeira garfada a boca. - E aí, está gostoso?

Lud: Me lembra de ter isso em nossa casa essa comida é gostosa demais.

Brunna

            
Bem, eu jamais imaginaria que voltaria nesse lugar novamente e ainda mais com a mulher da minha vida. A minha idéia era de apenas levar a Lud até a cachoeira e curtir o momento a sós.

            
Quando éramos crianças sempre víamos aqui na cachoeira com meu pai. Adorávamos este lugar e com muita insistência nossa, conseguimos que nosso pai fizesse esta cabana para nós .

            
Sempre víamos aqui e brincávamos, mas com o tempo esse lugar ficou esquecido, ou eu achava que estava.

           
Olho para minha mulher e sorrir só de imaginar que eu a terei para sempre em minha vida.

Lud: O que foi? - Ela me olha enquanto degusta de sua comida.

Bru: Eu estava apenas pensando. - Sorrir e levo a comida até a minha boca, e o gosto realmente estava incrível.

Lud: Sobre o que? - Eu pego a sua mão e uno junto com a minha sobre a mesa.

Bru: Eu sou a mulher mais feliz por ter te conhecido, Lud. - Seu sorriso aumenta e a olho fixamente. - Hoje eu não consigo imaginar mais a minha vida sem ti.

Lud: Você vai me fazer chorar, pode parar. - Sorrir e levo suas mãos até os meus lábios que tocam em sua pele macia e delicada.

Bru: Já parei. - Eu levanto minhas mãos em sinal de rendição a fazendo rir.

           
Logo terminamos de comer, e pego nossos pratos levando até a pia e os lavando. Escuto o barulho da chuva que só aumentava.

Bru: Acho que não vai parar de chover tão cedo, hoje. - Olho para a Lud que parecia triste com a notícia.

Lud: Eu não sei se conseguiria dormir, aqui. - Me aproximo lentamente e me sento em seu colo levando meus braços em volta de seu pescoço.

Bru: Podemos fazer outra coisa então, além de dormir. - Ela olha fixamente em meus olhos e sorri.

Lud: Bru, a gente não sabe quem vem aqui e eu não quero ser pega transando com você. - Sorrir alto só de imaginar a cena e o que faz fechar a cara.

Bru: É, agora você que tem razão. - Encostamos nossas testas e sinto sua respiração tensa. - Eu espero que essa chuva passe antes de escurecer, senão teremos que ficar aqui essa noite. Infelizmente.

Lud: Eu não quero deixar nossa família e nossos amigos preocupados. Vamos ter que voltar hoje de qualquer jeito, Bru.

Bru: Amor, eu não tenho costume de andar de noite pela mata e ainda mais no escuro.

Lud: Entendi, meu amor eu só espero que passe logo essa chuva. - A vejo bufar e me levanto a guiando até a cama.

Bru: Por enquanto, deita aqui comigo. - Eu deito na cama e dou uns tapinhas bem em minha frente no colchão. - Vem meu amor eu irei comportar.

Lud: Tudo bem, então. - Ela deita ao meu lado e eu a puxo mais para mim. - Como será que as crianças estão?

Bru: Elas devem estar bem, meu amor. - Dou vários beijinhos em seu ombro.

Lud: Já estou com saudades, daqueles dois. - Acaricio seus cabelos e a fazendo dormir por algumas horas.

            
Continuo deitada e olhando para o teto pensando na minha vida, até que acabo pegando no sono também.

            
Tento abrir meus olhos aos poucos e quando consigo abrir de tudo, olhando em direção da porta para a pessoa que nos olha com um sorriso no rosto.

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