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63° capítulo

Ludmilla

Depois que eu me acalmo, a Bru começa a me soltar aos poucos.

Bru: Tudo bem, Lud? - Começo a respirar fundo e ela me olha preocupada.

Lud: Como você quer que eu fico, Brunna?

Emmy: Meninas, vou lá dentro e deixar vocês a sós.

Lud: Emily, você faz um favor pra gente? - Ela assenti e olho para o relógio. - Estamos atrasadas para o buffet. Será que você pode ficar de olho nas crianças para gente e fazer alguma coisa para elas comerem?

Emmy: Podem irem sossegadas que eu cuido deles para vocês. - Sorrio a agradecendo e a vendo se afastar da gente e entrar na casa.

Bru: Amor, eu posso explicar.

Lud: Acho que não temos tempo para isso agora. Temos que correr Bru, já estamos atrasadas. - Ela olha para o seu relógio e assenti.

Bru: Então vamos.

Durante o caminho, enquanto eu olhava para as fazendas que tinha nas redondezas, a Bru me observava calada.

Depois de alguns minutos chegamos e entramos no buffet. Olho para uma mulher que nos cumprimenta.

Xxxx: Oi meninas, eu estava esperando vocês. - Ela me olha e sorri me deixando muito sem graça. - Eu me chamo Sophia e vou ajudar vocês com as comidas para o casamento.

Lud: Muito prazer, meu nome é Ludmilla Oliveira, mas pode me chamar de Lud. - Ofereço minha mão, que ela aceita me cumprimentando.

Sophia: Prazer Lud. - Ela sorri e fica me olhando por alguns segundos sem desviar os olhos.

Bru: E eu sou a Brunna Gonçalves, sou a noiva da Lud. - Sinto sua mão em minha cintura me puxando para mais perto. - É Sophia né? - Ela balança a cabeça assentindo.

Sophia: Vou levar vocês até os pratos , e vocês escolhem o que preferirem. - Ela caminha na nossa frente enquanto a Bru me olha feio.

Lud: O que eu fiz? - Falo o mais baixo que posso para Sophia não escutar.

Bru: Muito prazer eu sou a Ludmilla Oliveira, mas pode me chamar de Lud. - A Bru me imita e começo a rir. - Qual a graça?

Lud: Você fica linda com ciúmes, meu amor. - Ela me ignora e pega a minha mão.

Bru: Vamos logo, que quero acabar com isso logo. - Caminhamos até aonde Sophia estava e paramos.

Sophia: Podem se sentarem que os pratos já estão vindo. - Logo os pratos foram apresentados e provamos um por um. - E então já escolheram o que vão querer para o casamento?

Lud: Eu ainda não sei. - Olho para a Bru que continua comendo e sorrir. - De qual você gostou, amor?

Bru: Estão todos gostosos Lud, vou deixar você escolher.

Lud: Então tá bom. - Sorrir para minha noiva e olho para a Sophia. - Eu queria uma mistura de comida Bahianas com a de São Paulo. Tem como?

Sophia: Claro, o que vocês quiserem. - Ela escreve o nome das comidas que escolhi. - E agora tem as bebidas. - Logo a garçom chega com vários tipos de bebidas, e experimentamos uma por uma.

Lud: Amor, as bebidas você escolhe. - Ela me olha e sorri.

Bru: Tudo bem, então. - Ela começa a falar os nomes das bebidas enquanto Sophia marcava tudo.

Sophia: Bom, então está tudo certo. - Ela me olha e me estende a mão. - Lud, foi um prazer te conhecer. - Sorrir totalmente sem graça.

Lud: O prazer foi todo meu, Sophia. - Ela olha para a Bru e se despede.

Assim que voltamos para o carro e partimos de volta para casa, a Bru continuava calada e com uma cara nada boa. Eu não iria puxar nenhum assunto no momento, se não acabaríamos brigando.

Logo chegamos em casa e vejo as crianças com a Emmy e a Lari jogando videogame.

Lud: Boa tarde meus amores. - Olho para os pequenos que correm até mim e me abaixo para abraçarem.

Clarinha: Que bom que você chegou mamãe. - Sorrir e dou um beijo em seu rosto.

Henry: Vamos brincar, mamãe. - Olho para trás e vejo que a Bru ainda estava lá fora.

Brunna

Não vou mentir, não gostei nada do jeitinho que Sophia olhou para minha mulher e a Ludmilla ainda deu confiança. Começo a andar de um lado para o outro.

Erick: Brunninha você vai furar um buraco no chão. - Ele se aproxima e me olha. - Quer conversar? - Aceno que não e ele me puxa até o banco que nós estamos perto.

Bru: Eu não sei o que acontece comigo Erick, eu fico puta de ciúmes quando vejo alguém dando em cima da Lud. - Ele começa a rir e o olho fechando a minha cara.

Erick: Desculpa Brunninha, mas é que eu nunca em todos esses anos te vi assim. E você está muito engraçada com esses ciúmes .

Bru: Erick, não é o momento de tirar sarro de mim, não estou para brincadeiras. - Ele levanta as mãos sinal de rendimento.

Erick: Ok, tudo bem. - Ele abaixa a cabeça e começa a mexer os dedos. - Mudando de assunto, eu preciso te falar uma coisa.

Bru: O que é Erick? - Ele me olha e se levanta. - Pode falar, você sabe que somos amigos.

Erick: Eu sei, Brunninha. Mas o que eu tenho para te falar não é nada bom. - O olho e vejo sua preocupação. - Eu não sei se o Mário Jorge te falou. - Ele se senta novamente e pega as minhas mãos. - Henrique Velasquez não está sozinho e tem outras pessoas por trás.

Bru: Como é que é?

Erick: Uma das pessoas que está ajudando o Henrique Velasquez contra vocês, é o Caio Vinícius.

Bru: O que? - Altero minha voz e me levanto na hora. - Não é possível que esse cara não vai me deixar em paz. Ele deveria esquecer que eu existo.

Erick: Achei que o Mj tinha te comentado?

Bru: Não, isso ele não falou.

Erick: Ele deve ter esquecido. - Apenas concordo com ele e o olho.

Bru: Você acha que Eu e a Lud ainda corremos risco de vida?

Erick: É melhor vocês não andarem sozinhas é perigoso.

Bru: Eu não acredito ainda que não conseguiram o pegar.

Erick: Ele é muito esperto, e sabe o que faz. Depois do seu acidente não consigo nem achar seus rastros, ele sumiu do mapa.

Bru: Eu ainda não acredito que ele esteja longe. Ele está por perto Erick e eu sinto isso.

Erick: Eu também acho que ele esteja por perto. Só peço que tomem cuidado e se precisarem estou por aqui.

Bru: Obrigada Erick. Você é um amigo e tanto. - Dou um abraço e logo escuto passos se aproximando.

Renatinho: É aqui que vai ter um casamento daqui 4 dias. - Solto do abraço e olho para o Renatinho que estava lindo.

Bru: Achei que não vinha mais. - Dou um abraço que ele corresponde logo em seguida. - E se você não viesse eu te matava.

Renatinho: Mas porque?

Bru: Porque ninguém recusa um convite meu e abandona a minha irmã.

Renatinho: Eu jamais abandonaria sua irmã. Só não pude vir antes porque surgiu uma emergência.

Bru: Tudo bem, e eu espero que você trate minha irmã bem ouvisse. - Ele assentiu e eu o levo para dentro. - Meninas olha quem chegou. - Olho para elas que jogavam video game na sala.

Renatinho: Oi meninas. - Elas nos olham e o cumprimenta de longe. - Cadê a Patty, Brunninha?

Bru: Ela deve ter ido no escritório, mas deve estar chegando.

Ficamos algum tempo conversando até escutarmos o barulho de alguém abrindo a porta.

Quando olho em direção a porta vejo Patty que nos olha com um enorme sorriso no rosto.

Patty: Renatinho, você veio mesmo? - Ela se aproxima de nós e o abraça.

Renatinho: Claro que vim, jamais te deixaria sozinha.

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