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58° capítulo

Ludmilla

Nesse instante estou com minhas crianças as vendo brincar no chão do quarto que fizeram para o Henry. Vou até a janela e olho para onde Bru que ainda está sentada com seu pai lá fora.

Já fazia mais de uma hora que entramos e que dei banho nos meus pequenos. E falta uns trinta minutos para Lari e Emmy chegarem com os rapazes.

Henry: Mamãe, o que nós vamos fazer amanhã? - Me aproximo me sentando na beirada da cama e o pego no meu colo.

Lud: Filho, esses dias serão bastante corridos para suas mamães. - Sua fisionomia muda de uma hora para outra, e abaixa a cabeça triste. - Filho olha aqui para a mamãe. - Seus olhos tristes se encontram o meu e faço um leve carinho em seu rosto. - Eu te prometo que assim que acabar essa correria nós vamos os levar para aonde quiserem.

Henry: Sério, mamãe para qualquer lugar mesmo? - Aceno que sim, e ele sai do meu colo indo até Clarinha que nos observava com um sorriso no rosto. - Você ouviu Clarinha, nós vamos para qualquer lugar que quisermos. - Ele sorri e fica uns segundos parado observando Clarinha que estava calada mas não conseguia esconder a felicidade. - Aonde você tem vontade de ir, Clarinha.

Clarinha: Eu adoraria conhecer a praia, nunca fui e tenho muita vontade de conhecer o mar e brincar nas areias . - Sorrir com a felicidade dos dois.

Henry: Nós podemos mamãe, ir a praia? - Ele me pergunta e sorrio.

Lud: Claro meus amores, assim que voltarmos para o Rio será um dos primeiros lugares que iremos.

Clarinha: Nós quatro mamãe?

Lud: Nós quatro, amores. - Eles começam a pular de alegria e fazendo planos do que faria quando chegassemos a praia.

Me levanto e vou até a janela novamente, e agora o lugar estava vazio.

Bru: Esperando alguém, meu amor? - Me viro na mesma hora e ela se encontra perto da porta nos observando, e apenas sorrio.

Ficamos algum tempo no quarto até a campainha tocar. Quando descemos observo a Lari e a Emmy entrando na sala, seguidos de Mário Jorge, Andressa e Erick.

Lari: Como anda meu casal? - Sorrir e me aproximo a abraçando forte. - Nossa não precisa me apertar desse jeito não. - Não conseguia segurar o riso perto da Lari, ela sempre fazia eu rir com algum comentário bobo dela.

Lud: Emmy - A abraço bem forte e ela corresponde. - Que bom que vocês chegaram achei que não vinham mais.

Emmy: Oxente, acha que perderíamos o casamento do ano e ainda eu sendo madrinha. - Nos separamos e observo a Bru a abraçar e falarem algo baixo no ouvido uma da outra.

Cumprimento o Mário e sua namorada, e depois o Erick que é um grande amigo de infância da Bru.

Bru: Vocês são super bem vindos aqui, vou levar vocês até o quarto de vocês. - A Bru os guia até a escada e sobem me deixando sozinha.

Resolvi mandar mensagem para minha mãe, que disse que vinha para o meu casório, mas até agora nenhum sinal.

Quando a campainha toca novamente e olho em volta não avistando ninguém. Me levanto e abro a porta e fico parada sem reação.


Brunna

A conversa que tive com meu pai foi a melhor possível, fazia tempos que não tinhamos essa interação.

Entro e vou de encontro a Lud, que estava com as crianças. Fico uns minutos com eles até a campainha tocar e os nossos amigos aparecerem em minha casa.

Espero a Lud os cumprimentar primeiro e depois os cumprimentos até chegar na Emmy que a abraço forte e pergunta em meu ouvido.

Emmy: E aí, amiga. Meu primo veio até aqui?

Bru: Graças a Deus não, e nem quero que venha.

Emmy: Me Desculpa novamente.

Bru: Tudo bem. - Me afasto e os olhos sentindo falta do Renatinho, será que ele não quis vir.

Levo eles até o segundo andar e apresento o quarto que eles iam ficar. Deixo a Lari e a Emmy por último, e as levo até o último quarto que temos disponível.

Bru: Espero que não se importem de dormir na mesma cama, esse é o último quarto que restou da casa.

Lari: Tem dó Brunninha esse está bom demais. Nós mesmos ia te pedir um quarto só para nós duas. - Olho para Emmy que sorria que nem boba para a Lari.

Bru: O que está rolando entre vocês duas? - Elas ficam caladas. - Podem me falar, eu não sou amiga de vocês?

Emmy: Claro que é Brunninha, mas isso depois a gente te conta. - Como vi que não conseguia tirar nada delas por enquanto, resolvo mudar de assunto.

Bru: Emmy, o Renatinho não vem?

Emmy: Ele vem sim, só que surgiu uma emergência de última hora no consultório e teve que ir atender. Acho que deve chegar amanhã cedo por aqui. - Sorrir por ele não abandonar mesmo minha irmã, ela ficaria muito chateada se ele não viesse.

Bru: Que bom que ele vem, se não viesse eu o mataria pode ter certeza. - As observo sentar na cama, quando escuto a campainha de casa tocar novamente. - Uai, você não falou que ele só vinha amanhã?

Emmy: Foi o que ele me falou. - Resolvo as deixar sozinhas no quarto e quando estava para descer o Mj para no corredor e me olha.

Mj: Brunninha, eu tenho uns assuntos para resolver com você.

Bru: É sobre o acidente que tive a um mês atrás? - Ele balança a cabeça e resolvo pedir para ele entrar no meu quarto, Lud estava na sala com certeza ela já atendeu quem fosse. - A polícia já descobriu quem foi que trocou os corpos no acidente? - Pergunto assim que adentramos e nos sentamos.

Mj: Bem, Brunninha. Eles descobriram que a mulher que foi encontrada em seu carro, tinha sido morta horas antes de fazerem as trocas.

Bru: Isso eu imaginava. - Eu reviro os olhos e começo a rir o deixando irritado.

Mj: Vai deixar eu terminar ou não?

Bru: Desculpa, continua.

Mj: A mulher que foi encontrada morta no seu carro, estava desaparecida a mais de um ano.

Bru: Acharam a família dela? - Ele acena positivamente. - Mas descobriram quem foi o autor dos crimes.

Mj: Ainda não, mas eu deduzo.

Bru: Quem?

Mj: Acho que essa mulher estava no tráfico comandado por Henrique Velasquez. - Sinceramente essa hipótese já tinha vindo na minha cabeça, de Henrique ter me seguido.

Bru: E quanto a pessoa que me vigia, você conseguiu acha-lo.

Mj: Infelizmente não. Acho que ele desapareceu do mapa ou mudou de foco.

Bru: Mas quem ele iria espionar? - Começo a pensar por algum tempo até o meu pior pensamento de quem seja surgir na minha cabeça. - Você acha que eles querem a Lud? - Ele assente e o desespero começa a me tomar. - Eu vou matar ele se eu encontrá-lo, ele que encoste uma mão em minha mulher.

Mj: Calma, Brunninha. - Ele coloca a mão no meu ombro tentando me acalmar. - Isso é só uma hipótese que passou pela minha cabeça e agora pela sua que eu vejo. Mas vamos um passo de cada vez.

Bru: Tudo bem, Mj. Eu sei que posso confiar em você e no Erick. Vocês sempre foram meus melhores amigos. - Ele me dá um abraço que aceito na hora. - Agora preciso descer lá embaixo e ver quem chegou, a Lud deve estar me procurando.

Saímos do quarto e vou até a sala e desço as escadas lentamente até ver a Lud com mais três pessoas na sala, e estão virados de costa para mim.
Me aproximo até eles se virarem e me olharem com grandes sorrisos.

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