4° Capítulo
Ludmilla
Hoje faz três anos da morte da minha irmã e aniversário do Henry e aproveito que ele está dormindo e faço um bolo para ele. Convidei meu irmão, minha cunhada a Mari e a Larissa. Graças a ela, hoje sou uma modelo, ela virou minha assessora de moda e uma grande amiga . Depois de colocar o bolo para assar, vou até o quarto de Henry, que ainda dorme e dou um beijo em seu rosto. Nesse instante a campainha toca e vou atender.
Lud: Oi, Lari - Dou um abraço e um beijo no rosto dela - Ainda está cedo para a festa.
Lari: Amiga, resolvir vim mais cedo, pois se precisar de ajuda eu cuido do Henry - Entra na sala e senta - Falando nisso, cadê o meu aniversariante favorito? - Sorrir.
Lud: Ele está dormindo e já faz bastante tempo. Vou acorda-lo - Saio da sala e entro no quarto e faço carinho para ele acordar - Henry, vamos acordar, a titia Lari está aqui - Logo abre aqueles olhos esverdeados mais lindo que já vi e levanta a mãozinha para eu pega-lo no colo.
Saiu com ele até a sala e assim que a Lari o vê, vem até a mim e o tira do meu colo. Enquanto ela fica com ele, vou até a cozinha e tiro o bolo e minutos depois coloco a cobertura.
Ouço o barulho da campainha tocar novamente e peço para a Lari Abrir. Logo meu irmão vem até a mim e me abraça.
Marcos: E aí, como está as coisas? - Sai do meu abraço E senta - Hoje faz três anos que nossa irmã se foi, mas ela nos deixou o melhor presente dela conosco, o Henry.
Lud: Até hoje eu não esqueço o dia que ela se foi - Meus olhos ficam marejados. - Antes dela ir, ela sorriu para mim e para o Henry no meu colo e depois se foi - Limpo uma lágrima que estava prestes a cair.
Marcos: Lud, aonde ela estiver, ela está feliz. Você cuida do Henry como seu próprio filho - Pega a minha mão e a segura - Tenho muito orgulho de você, Lud. Você se tornou uma mulher forte e guerreira.
Limpo as minhas lágrimas, Lari entra com o Henry no colo e minha cunhada Mary do lado, que me cumprimenta e Senta ao lado do Marcos.
Lari: O que aconteceu, porque está com os olhos vermelhos, Lud?
Lud: Só relembrando o passado.
Lari: Sei que essa data de hoje é triste, mas ou é também é uma data especial, é aniversário do Henry e tem que comemorar - Ela coloca o Henry no chão e olha para o celular e digita alguma coisa.
Lud: O que tanto você digita aí?
Lari: Uma amiga me chamando para sair hoje, parece que vai com mais duas amigas - Me olha e volta a atenção para o celular - Falou para eu te convidar.
Lud: Hoje não tem como, Larissa. Com quem vou deixar o Henry, não posso deixá-lo sozinho.
Lari: Claro que você não vai sair e deixar ele sozinho, né Ludmilla.
Marcos: Se esse for o problema, nós fica com ele, faz tempo que você não sai para se divertir.
Mary: Lud, é bom que nós passamos um tempinho com ele também. Vai se divertir um pouco.
Lari: Então está resolvido, depois dos parabéns, nós vamos - Digita mais alguma coisa e guarda o celular.
Lud: Ok então.
Já era 19 horas e cantamos os parabéns para Henry, depois partimos o bolo e ele come se sujando todo. Depois troco a sua roupa e olho no celular a hora e me arrumo também. Realmente faz tempo que não saio para me divertir. Hoje preciso me distrair um pouco.
Vou até a sala com uma bolsa do lado, que entrego para o meu irmão.
Lud: Essa é a bolsa do Henry - Dou um beijo no rosto do Meu Pequeno e entrego para Mary - Cuida bem dele para mim irmão e Mary qualquer coisa me liga, que vou até lá correndo.
Marcos: Não precisa se preocupar, nós vamos cuidar dele - Ajeita a bolsa no ombro e saem.
Lari: Então vamos? - Pega a sua bolsa é abre a porta - Elas já devem estar nos esperando.
Lud: Vamos - Pego a minha bolsa é saímos.
Estamos ouvindo música no carro da Lari, que canta o tempo inteiro, sorrir com a sua animação. Alguns minutos depois chegamos e entramos. Está muito cheio o local, que está difícil de se locomover. Paramos no balcão e pedimos cervejas, tomamos uns corpos, até Larissa ficar bem animadinha. Vamos no meio da pista para dançar e um rapaz se aproxima da Lari e começam a conversar no ouvido um do outro.
Lud: Lari, vou lá no banheiro - Saio e quando vou entrar, um rapaz agarra o meu braço, só depois que eu olhei na sua cara, lembrei Quem era - Me solta.
Henrique: É assim que você trata o pai do seu sobrinho? - Da um sorriso que me dá medo - Fiquei sabendo que a Luane, Morreu - Uma pena, ela tão gostosa.
Lud: Cala a boca seu desgraçado, tenha mais respeito pela minha irmã - Tento tirar as mãos dele do meu braço e não consigo - Me solta se não eu grito.
Henrique: Você cuidou muito bem do meu filho, aproveite ele por enquanto tá - Dá um sorriso que me deixa assustada - O que acha de ficar comigo essa noite, hein. Aí posso pensar no caso de não pedir a guarda, o que acha?
Olho para o monstro que está na minha frente e grito pedindo socorro, quando escuto uma voz atrás de mim. Ela chega do meu lado e me olha, esse olhar me estremeceu toda, que sensação era essa e ela pergunta:
Xxx: Oi, ele está te machucando? - Ela olha para o meu braço que ele ainda não soltou e vi Fúria em seu semblante - Dá para soltar ela, se não soltar, vai se ver comigo.
Ele gargalhou e só vejo na hora que ela dá um soco no nariz dele e ele a xingar. Fiquei com medo de ele bater nela, mas fui Surpreendida quando ela segurou as mãos dele e deu um chute no meio das pernas. Ela sabia lutar, isso era fácil de notar e que ela não teve medo em momento algum. "Que mulher é essa, Meu Deus. Ela é linda, os olhos, essa boca e que cheiro maravilhoso é esse".
Nesse momento dois seguranças chegam e levam os dois para fora. Saio para ir atrás, só que me lembrei que precisava ir ao banheiro Antes.
Quando saio para ir lá fora, o medo me bate de não ver mais aquela mulher, sai rápido e vejo ela conversando com inseguranças e dou graças a Deus dela não ter ido embora. Me aproximo e abraço sem pensar duas vezes e agradeço por me defender lá dentro e pergunto o seu nome e ela estende a mão, que pego na hora e depois Me apresento com um grande sorriso e vejo que ela também retribui e me deixa sem graça. Fiquei sem saber o que fazer no momento, minha vontade era beijar-lá e sentir o seu gosto. Invento uma desculpa e entro na boate com o coração saindo pela boca.
Entro e procuro a Larissa, até achá-la, me aproximo e vejo que tem algumas mulheres com ela. Quando ela me vê, ela sorri e me apresenta.
Lari: Lud, essa é a Emily, uma amiga minha, que conheço desde a infância. E essa é a Patrícia, amiga da Emmy e Agora minha amiga também - Estendo as mãos e as cumprimentos - Meninas essa é a Lud, trabalho com ela e viramos grandes amigas - Sorrir e me deixa envergonhada.
Emmy: Prazer, Lud. A Larissa sempre falou muito bem de você. E espero que possamos ser amigas também - Deu um sorriso tímido e aceno com a cabeça.
Patty: Prazer, Lud. Queria que você conhecesse a minha irmã, mas infelizmente ela foi embora - Fala furiosa - Sabia que ela ia fazer isso.
Emmy: Patty, você conhece a sua irmã né, depois nós puxamos a orelha dela - A abraça de lado e ela sorrir.
Lari: Lud, aquela hora que você foi até o banheiro, teve uma maior confusão na porta do banheiro, você não viu?
Emmy: Parece que uma mulher deu um soco no nariz de um cara e um chute no meio das pernas, eu queria ter visto - Ela gargalha.
Patty: Se minha irmã estivesse aqui, eu juraria que era ela! Quando mais nova, minha irmã entrou em uma escola de luta para se defender - Fala orgulhosa - Ela sempre me protegeu e olha que sou mais velha - Seu sorriso aumenta.
Lud: Eu ainda quero conhecer a sua irmã, ela parece ser bem legal.
Patty: Ela era mais, mas um desgraçado acabou com sua alegria. - Fica triste e digita alguma coisa no celular - E a afastou de casa, infelizmente.
Emmy: Ela é muito forte, você tem que ter orgulho dela, Patty.
Patty: Eu tenho muito orgulho dela, quando vocês a conhecerem vocês vão ver o quanto ela é maravilhosa.
Lari: Agora estou curiosa, quero conhece-lá logo, se possível - Fala nos fazendo sorrir.
Emmy: Vamos marcar algum dia e trazemos ela para vocês a conhecerem. O que acham?
Lud: Vamos sim, com certeza.
Saímos para pista nós quatro, mas aqueles olhos não sai da minha cabeça, vou até a Lari e a chamo para ir embora e ela logo concorda. Nos despedimos da Emmy, da Patty e pegamos o carro.
No caminho a Lari me olha várias vezes até que resolve perguntar:
Lari: O que aconteceu que você está tão distraída? - Fala concentrada na direção.
Lud: Nada - Falo cabisbaixa e calada.
Lari: Não sou sua amiga mais não, Lud. Por que está estranha? - Me olha de lado.
Lud: Tá bom, vou falar. - Conto quase tudo o que aconteceu na boate e suspiro.
Lari: Meu Deus, Lud. Então você estava na briga? E quem é essa mulher, quero agradecer a ela?
Lud: O nome dela é, Brunna -Sorrir com o nome que saí da minha boca - A Bru - Falo pensando alto.
Lari: Mais o que aconteceu, você conversou com ela?
Lud: Conversei e a sua voz é linda - Sorrir com o meu comentário.
Lari: Se apaixonou foi? Conta mais, o que você sentiu quando estava com ela?
Lud: Vou te contar, mas não rir de mim, tá? - Ela cruza o dedo e promete - Sentir algo que nunca sentir por alguém, aquele olhar, o cheiro e aquela boca me atraiu de uma forma que não sei explicar, foi como se nós nos conhecemos á anos. Mas aí me deu medo desse sentimento e logo saí de perto dela.
Lari: Nossa amiga, isso é amor.
Lud: Não posso amar uma mulher, Lari. Você sabe como minha família é e também não sou lésbica.
Lari: Lésbica não, mas pode ser Bi - Rir debochando da minha cara - Você não pode mandar no seu coração, Lud. E sua família tem que entender se rolar algo a mais entre vocês.
Lud: Como rolar algo, se nem a conheço direito, Larissa. Nem o seu telefone eu tenho - Encho meus olhos d'água - Acho que nunca mais vou vê-la novamente, o Rio de Janeiro é tão grande, que a possibilidade de eu acha-la aqui, é uma em um milhão.
E quando vejo já chegamos e ela me deixa na porta de casa e nos despedimos.
Entro no apartamento, deito na cama e apago.
"Estou em um lugar escuro e vejo alguém se aproximando, quando se aproxima mais perto, vejo a minha loirinha, que me dá um sorriso e me empurra para parede, encostamos a testa, ela me beija e correspondo".
Acordo na mesma hora, com o meu celular despertando e minha intimidade está pulsando de uma fórmula que precisava me aliviar. Entro no banho e levo os dedos até a minha intimidade, me alívio pensando no sonho. Depois do banho, troco de roupa e vou para a cozinha tomar o meu café da manhã. Alguns minutos depois minha campanhia toca e vou até lá atender.
Lud: O que posso ajudá-lo? - Olho para o homem a minha frente, com as roupas social, que me entrega uma carta e me dá um papel para assina. Assino e logo ele sai é eu fecho a porta.
Vou até o sofá, abro a carta e meu mundo desaba na mesma hora. O filho da mãe realmente pediu a guarda do meu sobrinho. Achei que estava blefando, ele nunca quis ver ele. Deito no sofá e Caio no choro sem saber o que fazer, não posso perder a guarda do Henry, eu prometi para a minha irmã e ele é o filho que não tenho. Pego Meu celular e mando mensagem para a Lari.
Mensagem on
Eu: Lari, vem correndo para cá. Aconteceu uma coisa e não sei o que fazer. Preciso da sua ajuda😢
8:15h
Como ela não tá online, ela não visualiza. Deito no sofá novamente e volto a chorar até pegar no sono.
Estão gostando?
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro