106° capítulo
Brunna
Depois de dar um banho nas crianças e as arrumarem, eu as levo comigo pra eu experimentar o vestido que eu já havia encomendado desde antes da minha perda de memória.
Assim que eu o visto e me olho no espelho meus olhos se enchem de água e a emoção me atinge em cheio.
Clarinha: Mamãe, você tá linda. - Me viro e olho minha filha que me olhava com os olhos brilhando. - E pra que você vai usar esse vestido? - Eu saio de frente do espelho e me abaixo com cuidado por causa do vestido.
Bru: Filha, eu vou fazer uma surpresa para sua mãe e vocês vão me ajudar.
Henry: Eu ajudo mamãe. - Olho para o meu pequeno que estava sentado na poltrona ao lado se lambuzando de chocolate.
Clarinha: Vocês vão se casar é? - Eu aceno que sim e vejo o seu sorriso aumentar de felicidade. - E eu vou ser a noivinha? - Balanço a cabeça que sim e a vejo dar pulinho de alegria.
Xxxxx: Senhora, aqui tá o terno e o vestido de daminha dos seus filhos.
Bru: Obrigada. Será que vc pode ajudar a colocar na Clarinha enquanto eu limpo o rosto daquele porquinho ali. - Ela olha e acena positivamente sorrindo. - Eu vou até o Henry e o levo até o banheiro para limpar a lambuzeira que fez em seu rosto.
Henry: Mamãe, já tá bom. Já limpou. - Eu continuo lavando o seu rosto mesmo ele não querendo. - Depois eu posso pedir outro chocolate?
Bru: Henry, tu me mata de vergonha filho. Vamos deixar para manhã pode ser? - Ele acena que sim e eu logo o coloco no chão e limpo o seu rosto com uma tolha que tinha alí. - Porque hoje você terá que ficar limpinho e cheiroso, para levar as alianças para suas mamães.
Henry: Eba, vou usar terno e paletó? - Aceno que sim e ele começa a correr de um lado para o outro.
Bru: Filho para, se não você vai suar e eu terei que te dar outro banho. - Ele para na mesma hora e eu pego a sua mão o levando até onde está Clarinha.
Assim que me aproximo e vejo a minha pequena vestida como princesa meus olhos se lacrimejam.
Clarinha: Mamãe, olha como eu fiquei. - Ela se vira para mim com um sorriso enorme e eu apenas fico ali sorrindo boba.
Henry: Clarinha, você tá linda. - Meu filho vai até ela e a abraça. - Agora eu quero por o meu terninho. - Eu começo a rir e eu o ajudo a colocar com a ajuda da funcionária.
Depois que estamos todos arrumados, eu e Clarinha passamos pela maquiadora e fizemos um penteado básico, enquanto Henry estava desinquieto mexendo em tudo.
Assim que acabaram eu, Clarinha e Henry tiramos algumas fotos juntos e outras nós tiraríamos depois com a Lud junta com nós, depois do casamento.
Recebo mensagem da Patty que já está tudo pronto e que ela conseguiu convencer o padre de ir com ela até lá, e que ele já está nos aguardando. Eu realmente sabia que ela conseguiria, Patty é bastante convincente.
Na mesma hora eu passo o cartão pagando tudo e saio com as crianças até o lado de fora e entramos no carro do meu irmão, que já estava nos esperando.
Brunno: Nossa como vocês estão chiques. - Olhou para as crianças que estão no banco de trás que sorriram na mesma hora agradecendo o tio. - E você não está tão mal, assim não. - Dou um tapa em seu braço e ele começa a sorrir.
Bru: Você também não está nada mal não. - Ele sorri ligando o carro e indo em rumo a casa.
Durante o caminho eu fico bastante ansiosa, pois eu não sei como a Lud vai reagir perante a toda essa surpresa e ao saber que eu já tinha minhas memórias de volta.
Assim que Brunno para eu vejo Patty e meus pais de fora me esperando. Saio do carro e abro a porta de trás para as crianças saírem. Elas saem e correm até os meus pais que me olhavam orgulhosos.
Vou até eles e vejo a felicidade estampado em seus rostos.
Jorge: Você tá linda minha filha. - Ele me abraça e eu o aperto ainda mais. - Você vai ser muito feliz, eu tenho certeza.
Bru: Eu já sou pai. - Saio do abraço do meu pai e olho para a minha mãe com os olhos marejados. - E a senhora não me faça chorar também não. - Ela sorri e me abraça apertado.
Mia: Eu estou chorando de felicidade pois agora sim, você será feliz e terá a pessoa que realmente te merece. - Saio do seus braços e tento segurar para não chorar.
Patty: Vocês podem parar, ela vai borrar a maquiagem. - Olho para a Patty que mesmo tentando se mostrar firme vejo que seus olhos estão vermelhos e inchados. - Vamos entrar logo que a sua amada deve estar quase chegando, pois a Emmy acabou de me mandar mensagem falando que já estavam a caminho.
Assim que passo pelo portão e vejo várias velas acesas e caminhos cheios de rosas vermelhas meus olhos já começam a lacrimejar. Andei durante uns dois minutos até ver que o jardim da casa estava todo iluminado e com várias pessoas já nos esperando. Sorrio agradecendo a presença de todos que estavam ali e vou até o padre o agradecendo por ter vindo oficializar nossa união.
Logo Bianca e Patty levaram Henry e Clarinha para outro lugar que não vi onde. Eu fiquei ali no altar ansiosa e a todo instante olhando para a entrada onde a Lud entraria.
E assim que a música começa a tocar meu coração dispara e meus olhos começam a lacrimejar e lágrimas escorriam por meus olhos. Assim que a vejo entrar minha única vontade era correr até ela, mas eu me seguro.
Assim que nossos olhos se cruzam vejo que ela também está emocionada, ela caminha o tempo todo olhando para mim. Assim que ela chega na metade e para, eu vou até ela.
Meu coração estava tão acelerado que assim que eu segurei a sua mão e encostei as nossas testas, ele se acalmou na mesma hora. Olho em seus olhos e vejo minha vida ali todinha com ela.
Bru: Eu te amo desde aquele dia que olhei em seus olhos, sem ao menos te conhecer. E olhando agora para eles eu tenho mais certeza ainda, que é neles que eu quero morar sempre. - Vejo lágrimas escorrer por seu rosto e então eu me afasto segurando a sua mão, sem tirar meu olhar do dela.
Caminhamos até o altar e assim que eu subo os degraus eu a ajudo subir. Olho para ela e dou um sorriso enorme e ela corresponde com lágrimas ainda por seu rosto.
Padre: Hoje estamos aqui todos reunidos para celebrar a união de Brunna Gonçalves Coelho e de Ludmilla Oliveira Da Silva. - Eu aperto a sua mão e a vejo sorrir lindamente. - É de livre e espontânea vontade que vocês estão aqui, para oficializar perante a Deus essa união?
Bru: Sim. - Eu respondo assim que ele coloca o microfone em minha direção.
Padre: E você Ludmilla Oliveira Da Silva, é de livre e espontânea vontade?
Lud: Sim padre, essa mulher é minha vida. - Sorrir satisfeita com sua frase e nesse momento outra música toca e vejo os meus dois amores entrando com as alianças.
Eles caminham até nós com um sorriso enorme e de mãos dadas. Eu não consigo segurar a emoção e minhas lágrimas já desciam pelo meu rosto.
Assim que chegam até o altar Clarinha ajuda Henry a subir vindo até nós. Eu dou um beijo na testa de Henry e Lud faz o mesmo. Eu vou até Clarinha e dou um beijo em sua testa e pego a aliança em uma caixinha, enquanto a Ludmilla pega a dela dando um beijo na testa da nossa filha que sorri.
Bru: Ludmilla Oliveira Da Silva, o que falar de ti? Bom eu só tenho coisas boas para falar da mulher maravilhosa, incrível e companheira que Deus colocou em minha vida. - Ela me olha emocionada e eu sorrio. - Nos momentos que eu mais precisei você estava lá me apoiando e não me abandonou. Lembra quando você disse que íamos enfrentar tudo juntas e que nada ia nos separar, pois é você tinha razão.
Lud: Você se lembrou? - Aceno que sim e ela começa a chorar eu pego a sua mão esquerda.
Bru: Ludmilla Oliveira Da Silva, receba essa aliança em sinal do meu amor, da minha fidelidade e que eu consiga ser a melhor esposa que você mereça. - Eu coloco a aliança em seu dedo e levo até aos meus lábios beijando sem tirar os olhos da minha futura esposa.
Lud: Bru, meu amor minha vida. - Ela fala com a voz chorosa e eu dou um beijo em seu rosto a tentando acalmar. - Você hoje me pegou de surpresa, e eu juro que foi a surpresa mais linda que eu recebi em toda a minha vida. - Sorrir e ela olha para a aliança que está em seu dedo. - Eu sempre pedi a Deus que me enviasse uma pessoa que iluminasse a minha vida, e que me amasse acima de tudo e que aceitasse o meu pequeno, como um filho. E ele atendeu as minhas preces, pois ele me enviou você, Brunna Gonçalves Coelho. Nos momentos que eu mais precisei, você estava ali comigo e quando eu quase te perdi, eu não sabia o que fazer pois, eu não via mais a minha vida sem ti. - Ela pega a minha mão esquerda e me olha nos meus olhos que já se encontravam embaçados de lágrimas. - Brunna Gonçalves Coelho, mulher da minha vida, receba essa aliança em sinal do meu amor e da minha fidelidade, e que eu consiga ser a pessoa que você mereça. - Ela coloca a aliança em meu dedo e leva até os seus lábios o beijando.
Padre: Então perante a mim representante do nosso senhor e de todas pessoas aqui presentes eu abençoo a união de vocês, e que vocês sejam felizes e que Deus sempre as acompanha. Então pode beijar a noiva. - Ele me olha e eu sorrio me aproximando.
Bru: Eu posso? - Ela sorri positivamente e eu encosto os nossos lábios, sentindo toda a sensação gostosa de a beijar pela primeira vez como minha esposa, puxo o seu corpo mais para o meu e sinto os seus braços enlaçar no meu pescoço pedindo ainda mais acesso a um beijo quente. - No mesmo momento ouvimos várias palmas e eu separo nossos lábios encostando nossas testas. - Agora sim, você é oficialmente minha esposa, Ludmilla Oliveira Gonçalves. - Ela sorri e acaricia o meu rosto sem ligar para quem tivessem nos observando.
Lud: E agora sim posso te chamar de minha esposa, Brunna Gonçalves Oliveira. - Eu sorrir e a puxo para um beijo calmo e apaixonado. - Eu te amo minha esposa.
Bru: Eu te amo mais, minha esposa. - Ela sorri e continuamos ali no nosso mundinho até sermos interrompidas pelos fotógrafos.
Tiramos várias fotos em família e nossas juntas e com as crianças, que no final da festa a gente já estávamos todas esgotadas. Meus pais conseguiram levar as crianças com eles. Assim que o pessoal foi indo embora, eu e a Lud acabamos ficando ali no meio do jardim dançando uma música lenta.
Lud: Acho que é melhor nós irmos, todos já foram embora e estou morta de cansaço. - Eu a puxo mais para mim e a vejo sorrir.
Bru: Nós vamos dormir aqui, Lud. - Ela me olha sem entender e eu sorrio. - Tenho mais uma surpresa para você meu amor, vem comigo. - Eu a puxo até a entrada da casa e pego a chave onde eu tinha pedido para Patty deixar e abro a porta a deixando entrar primeiro.
Lud: Nossa, esse lugar é lindo. Deve ter sido uma fortuna alugar isso. - Eu fecho a porta a trancando em seguida e eu vou até ela a abraçando por trás.
Bru: Eu não aluguei meu amor. - Ela se vira me olhando confusa e eu sorrir dando um beijo rápido. - Essa casa é quase nossa meu amor, amanhã eu vou assinar a escritura e esse será o lugar onde nós vamos viver juntas para o resto de nossas vidas. - Ela me beija até ficarmos sem fôlego.
Lud: Bem que você, poderia me apresentar o nosso quarto primeiro. Amanhã tú me mostra o resto.
Bru: Tá querendo dormir né? - Ela balança a cabeça negativamente e eu sorrir maliciosamente. - Mas você não estava cansada?
Lud: Eu não estou mais, única coisa que eu quero é você e quero agora.
Bru: Seu desejo é uma ordem minha princesa. - Pego em sua mão e a puxo até a escada de cima, logo eu paro em frente a porta do nosso quarto. - Agora vem cá. - Eu a pego no colo e ela se assusta. - Para dar sorte. - Ela sorri e eu abro a porta entrando com ela e logo a colocando no chão.
Lud: Nossa, aqui é incrível meu amor.
Bru: Nada comparado a sua beleza meu amor. - Ela sorri e me beija com vontade, me ajudando a desvencilhar dos vestidos que impediam nosso contato.
Assim que conseguimos nos livrar deles, eu levo a Lud até a cama e a beijo loucamente. Eu sentia tanto a falta de seu corpo e de seus lábios nos meus, que eu precisava matar essa vontade.
E sim eu matei a minha vontade e depois de tanto nos amarmos, a Lud apagou em meus braços. Eu sorrir que nem boba a vendo dormir, acariciando cada traço de seu lindo rosto e feliz que de agora em diante eu precenciarei essa cena pelo resto da minha vida.
O penúltimo tá aí 😕 e aí de vocês falar que não queria que a fic acabasse no próximo kkkkkk
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