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PRÓLOGO

Vamos começar os trabalhos!

⚠️Gatilhos: violência, abandono, depressão, mutilação e suicídio.⚠️

Uma marionete.

É o substantivo que me define nos últimos anos, talvez em toda a minha vida.

Um boneco preso com cordas as quais permitem aqueles, que as segurarem, possam manipular o objeto aos seus modos, aos seus comandos.

E, eu... Não tenho passado de uma simples marionete nas mãos dos meus genitores.

Aos 18 anos, conheci aquele que me deu asas para liberdade. Aquele que me mostrou como é bom ser amado e cuidado.

Jeon Jungkook era a luz, o calor e todos os sentimentos, sensações e aromas doces do mundo. As coisas boas do mundo.

Ele era o meu mundo...

Até o mesmo me deixar plantado na Estação Central de Busan, com malas enormes, além de nossas passagens compradas para fugirmos para Seoul e recomeçarmos.

No entanto, acredito que somente eu senti amor e vontade de deixar esta cidade, visto que o meu noivo sequer apareceu durante um dia inteiro naquele lugar.

Quando meu "pai" e seus subordinados me encontraram, sentado naquele banco frio, fui levado imediatamente para sua casa.

A surra que levei não chegou nem perto da dor emocional que eu sentia; nem os seus murros e seus gritos eram tão estridentes quanto o som do meu coração quebrando. E, nem mesmo as minhas costas — golpeadas pelo seu amado chicote com ponta de ferro — estavam tão dilaceradas quanto a minha alma.

Nunca imaginei que amar alguém, e ser traído pelo mesmo, poderia doer tanto.

Após este episódio melancólico - mais um como os demais episódios da minha atormentada e humilhada vida - meu pai arranjou-me um matrimônio.

Um infeliz matrimônio.

Casar-se com alguém desconhecido é muito triste para si, mas casar-se com alguém desconhecido enquanto ainda não superou um amor abandonado é quase fatal.

Soojin era a filha de um político influente de Busan, a quem através de um acordo estúpido entre nossos genitores, fora escolhida para ser minha esposa.

No inicio, ela fora muito educada. Esbanjava simpatia e bondade, o que agradou toda a minha família. Nos tornamos amigos ao longo do tempo, e cheguei até a confidencializar o meu primeiro amor para ela. Fiquei abismado quando ela demonstrou compaixão pela minha trágica situação.

Ou, foi o que eu pensei...

Quando fui apresentado ao meu futuro cônjuge, não imaginei que seria apresentado à outra parte do inferno, escondido em um sorriso "gentil" de uma bela moça.

Pensei que meus castigos haviam terminado no instante em que eu disse "sim" sobre aquele altar, mas eles tornaram-se piores quando me casei.

Uma pequena e indefesa presa fora jogada dentro de um verdadeiro covil e cercada por cobras peçonhentas.

O pesadelo que era a minha vida vivenciada com os meus pais, transformou-se em um ciclo macabro e sangrento do qual eu nunca consegui despertar para escapar.

Todos os dias, vivi e revivi cenas onde era humilhado constantemente por Soojin e sua família, e como um bônus: pela minha própria "família".

Fora das paredes da mansão - que recebemos como presente de casamento -, eu era bombardeado com palavras chulas e degradantes vindas de seus parentes. E, dentro daquelas paredes...

Nunca imaginei que seria espancado por outra mulher, além de minha "mãe".

Durante longos, e infernais, 5 anos de casamento fui tratado desse jeito.

Houve momentos em que senti vontade de dar fim à minha vida, mas o que me manteve vivo até o presente foram as lembranças doces que cultivei com Jungkook.

No entanto, nem mesmo de lembranças vive o ser humano. E, com as torturas contínuas, essas memórias calorosas não são mais o pilar que me sustenta até aqui.

Esse pilar ruiu junto da minha essência e, agora, encontro-me em frente ao espelho do quarto, este em que tento alcançar sonhos a anos.

Mas, como posso alcançar sonhos quando os machucados e pensamentos autodestrutivos não me deixam dormir?

Enquanto estou seminu, o espelho reflete o estado deprimente em que me encontro. Diversos pontos escuros - e em tamanhos variados - estão espalhados pelo meu tronco e pernas, todos os meus músculos e ossos doem, e está difícil para respirar.

Acho que minhas costelas estão trincadas devido aos chutes que ela me deu.

Eu tinha vergonha do meu rosto ser tão gorducho, mas Jun costumava elogia-lo, dizendo que eu parecia um mochi de tão fofo e delicioso. Ele me desprezaria ao ver os hematomas que cobrem a minha face.

Cansado de chorar e lamentar essa miserável vida enquanto estou deitado em minha cama, então eu expresso meus sentimentos ao socar o maldito espelho junto de um grito estridente - em uma tentativa de libertar-me.

O vidro se parte e os estilhaços fincam-se em minha mão mas, desta vez, o vazio o qual sinto em meu interior não é maior do que a dor física. Nem mesmo quando caio de joelhos sobre os cacos.

Quando voltei os meus olhos para os pedaços que permaneceram colados na parede e vi o espelho semelhante a mim. Semelhante ao ser humano quebrado que me tornei.

Exausto e desamparado estou. Eu sei que nunca escaparei desse inferno, pois só há um jeito: a morte; e através dela só há duas alternativas: ou morrerei pelas mãos deles, ou... por meio das minhas.

E, em meu resquício de honra, decidi que não será pelas mãos ensanguentadas deles.

Ao avistar um enorme caco entre os menores, eu apanhei-o antes de levantar e quando o faço, sinto o vidro perfurar os meus pés pequenos.

Não sei o que fiz em minhas vidas passadas para receber esse castigo, mas darei fim a tudo isso nesse momento.

Logo, sentei sobre o frio lençol de seda o qual adornava a cama do quarto e encarei aquele objeto afiado, intercalando o meu olhar entre este e o meu braço esquerdo, repleto de escoriações.

Com um suspiro profundo, dolorido — entretanto, corajoso — comecei a pressioná-lo contra a minha pele, perfurando-a enquanto traçava uma linha profunda do meu pulso até o cotovelo.

Aquilo ardia extremamente e, imediatamente, meu sangue começou a escorrer pelo meu braço até alcançar a minha coxa e manchar o lençol caro.

Comecei a me sentir zonzo, mas isso não me impediu de fazer o mesmo em meu outro braço. E, quando terminei, soltei o caco que caiu entre meus pés e, assim eu caí sobre o colchão.

Junto ao sangue, minhas lágrimas finalmente caíram dos cantos dos meus olhos e gotejaram sobre a cama.

Eu realmente não sei o que fiz de tão mal para que pudesse chegar a esse ponto.

Suspirando uma última vez, senti meu corpo pesar e a escuridão envolver minha mente por algum minutos...

Até uma luz atravessar os meus olhos.

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