𝐓hirty
「 🍁 」
— Você não tem mesmo medo de morrer né, Minhyuk? — Jungkook me tirou de seu colo com cuidado, levantando-se para ficar de frente com Hyuk. Os garotos também foram se levantando, e logo chegou Namjoon. Hyuk estava com mais três homens, estava tudo parelho, quatro de um lado e quatro de outro. — Quem deixou você entrar? — Jungkook se aproximava do mesmo até ficarem uns dois paços para colidirem.
— Digamos que eu tive que matar um ou dois dos seguranças, mas isso não importa, você já tirou a vida de vários homens meus. — Minhyuk estava com um sorriso cínico nos lábios. Concluí que eu não o conhecia mais.
Dezenas de Canadians começaram a se aproximar, mas Jungkook fez um gesto negativo para eles com a mão.
— Não se preocupem, caras. — sua expressão era neutra, não demonstrava se abalar com o que estava acontecendo. — Eu gosto de igualdade — os Canadians assentiram, confiavam em seu líder. — As gatinhas aqui não arranham... — se referiu a Hyuk e seu bando. — Só miam. — Jungkook e os garotos riram, mas logo cessaram. — O que vocês querem?
— Nada. Só queríamos ver como está o movimento. — Minhyuk disse mostrando indiferença enquanto olhava o lugar.
— Ver o movimento? — Namjoon perguntou e riu. — Vocês sabem muito bem que não são bem vindos nessa boate.
Hyuk era realmente corajoso.
— Você é líder de gangue inimiga, não são bem vindos... — dessa vez foi Yoongi quem se pronunciou. — Mas, são bem mortos.
— Você tem quinze segundos para pegar esses inúteis e meter o pé daqui. São centenas de homens contra quatro. — Hoseok disse.
Jungkook mantinha sua expressão séria e olhos semicerrados, apenas observando, como se soubesse que alguma coisa estava errada.
— Eu acho que não.
Ninguém desconfiava que em uma das mãos de Hyuk, que estava fechada, havia um pequeno aparelho com um pequeno botão, o qual foi apertado e em seguida a boate foi invadida por uma grande quantidade de Monstas dando tiros para cima.
No mesmo momento eu me assustei e coloquei as mãos nos ouvidos, os tapando pelo barulho que estava ensurdecedor. Havia mulheres gritando enquanto corria de um lado para o outro.
— Porra do caralho. — Jungkook exclamou pegando seu revólver na cintura. — Sobe, Jimin. — ele gritou, apontando para uma escada que havia lá no fundo. — Não sai de lá, depois eu vou te buscar. — e seguiu em frente atirando.
Havia sido uma armação e tanto dos Monstas.
Saí correndo em direção a escada e subi correndo, tropeçando várias vezes, depois de chegar no fim da mesma, encontrei uma sala qualquer e me tranquei nela.
Eu estava totalmente preocupado com os garotos. Ouvia os barulhos de tiro descontroladamente e já pensava no pior, eu rezava para que ninguém estivesse ferido, o que seria um pouco impossível.
Depois de um certo tempo os barulhos de tiro já tinham amenizado, então resolvi sair de lá, pois eu precisava saber o que estava acontecendo. Desci as escadas e logo avistei homens feridos, e até mortos, atirados no chão, o que me deixou mais em pânico ainda. Continuei caminhando e senti o vento de uma bala que passou ao meu lado.
Avistei Jungkook que atirava profissionalmente escondido atrás de algo que não conseguia decifrar. Eu fazia de tudo para que ele não me visse, até sentir uma dor horrível no peito quando o avistei levando um tiro em seu braço. Jungkook largou o revólver no chão e levou a mão esquerda ao braço direito que estava sangrando, sua expressão era de dor. Ele tentou pegar a arma de volta para continuar atirando, mas pude ver que ele não tinha mais força no braço. Corri, não me importando com mais nada, eu precisava ajudá-lo ou qualquer coisa, mas antes que eu chegasse até ele, fui impedido. Senti meu cabelo ser puxado por trás e o meu braço ser agarrado.
— Você... ah, você vem comigo. — ouvi a voz de Hyuk. Ele me levou até a saída do local. Quando Jungkook viu, já não podia fazer mais nada.
Hyuk me levou a força para o seu carro, chegando até a me machucar. Vi muito de seus homens saírem feridos, mas eu estava mesmo preocupado era com Jungkook, mesmo sabendo que os garotos cuidariam dele. Não estava nem ligando pelo fato de eu estar sendo sequestrado, até porque Hyuk não faria nenhum mal para mim. Eu acho...
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Jungkook's vision
Puta que pariu, a dor no meu braço era insuportável, sentia uma queimação terrível, mas não era a primeira vez. E puta que pariu, de novo, Minhyuk o levou. Tentei fazer algo, mas o tiroteio era inacabável e meu braço estava fodido. Jeon Jungkook impossibilitado pela primeira vez, quem diria. Mas não ficaria assim. Ah, não ficaria mesmo.
Eu soube desde o início que seria um puta perigo, mas Jimin sempre tem que foder com tudo com essa teimosia tremenda que ele tem. Garoto insuportável.
— Vou buscar Jimin. — falei decidido.
— Nem fodendo, cara. Você vai para o hospital, olha seu braço porra, daqui a pouco fica sem ele. — mesmo querendo ser autoritário, Yoongi estava mesmo era preocupado. Chegou a ser engraçado, se eu não estivesse encuzado, até riria.
— Cala a boca, Yoongi. Você sabe que não é a primeira vez que isso acontece. Lembra ano passado quando atingiram minha perna? Tô vivo, não tô? Então larga de drama. — o lembrei.
— Aquilo foi pura sorte, Jeon. — Hoseok disse.
Então senti uma pontada no peito quando me liguei na história toda. Minhyuk sequestrou Jimin apenas para me atingir, esse era a porra de seu plano. Tanto que depois que ele o pegou, suas maricas foram embora e deixaram minha boate em estado decadente – o que eles pagariam também, porque minha sede de vingança aumentava cada vez mais –. É, Minhyuk está ficando cada vez mais espertinho, mas não mais do que eu. Ele sabe muito bem que nada se compara aos Canadians, Monsta X veio com uma pedra na mão, The Canadian vai com dez tijolos.
— Mas mesmo assim, Jun, nós vamos levar você para um hospital. — Namjoon disse, enquanto me puxava pelo braço que estava bom.
— Porra cara, vai saber o que aquele boiola vai fazer com ele. — eu estava preocupado, assumo.
— Por que você não confessa logo que o ama? — Hoseok perguntou enquanto íamos em direção a saída. Fiquei quieto, eu não amava ninguém, apenas à mim. Todos sabiam disso.
Mas Jimin, bom... ele estava fodendo mesmo com os meus sentimentos.
Havia vários Canadians feridos e os poucos que pude ver, já não estavam mais com vida, o que me deixava mais furioso ainda. Eu mataria Minhyuk.
Saí da boate seguido pelos garotos, mas antes, ordenei para os homens que estavam bem, que ajudassem os feridos e dessem um jeito nos mortos. E largassem fora o mais rápido possível, pois logo os tiras chegariam.
Era foda ver um dos meus patrimônios destruído, e agora, aquela boate já era, cairia nas mãos dos caras da lei.
— Eu vou buscar ele, porra! — insisti mais uma vez.
— Caralho, Jungkook! Eu já disse que você vai primeiro ao hospital, depois nós vamos atrás dele, sem essa bala no seu braço. — eu confiava em Yoongi, e pela primeira vez, procurei ouvi-lo.
— Alguém está amando. — Hoseok tocou no assunto novamente e eu o mandei calar a porra da boca.
Será que era verdade? Claro que não. Jeon Jungkook não se apaixona. — repeti isso em meu pensamento umas três vezes.
Chegamos ao hospital e uma enfermeira gostosinha logo veio me atender. Me levou para uma sala, onde fez um exame físico e viu que o ferimento não havia sido tão grave, e então, me deu uns analgésicos para tontear aquela dor do caralho. Mas logo em seguida chegou o médico.
— Veremos o que temos aqui... — o velho com a voz rouca e cansada segurou o braço ferido e fez um movimento, o que intensificou a dor. — Um tiro, hm... — ele falava consigo mesmo enquanto analisava meu braço – O que já estava me deixando impaciente –. — Deixa eu ver... — estou à um paço de dar um soco nesse caduco. — Sorte, muita sorte. Foi de raspão. — suspirei aliviado. — Quase perfurou, quase. Por isso sangrou muito. — logo ele pegou aquelas ferramentas de médico e começou a fazer o que era necessário. — Vou chamar a enfermeira para limpar.
E assim ele fez. Ardeu pra caralho.
— Agora irei fazer alguns pontos, é necessário pois teve certa profundidade. — disse, vindo até mim após a enfermeira ter saído.
— Tanto faz. — falei impaciente, e quando percebi, ele estava costurando minha pele, o que doeu pra porra. Em seguida, ele enfaixou meu braço para os pontos não ficarem expostos. Agora me diz: pra quê enfaixar? Um mísero curativo já estava de bom tamanho. Que porra mesmo, eu tinha coisas mais importantes para fazer.
Não conseguia parar de pensar no puto do Jimin. Para onde será que aquele filho da puta tinha o levado?
— Você pode ir mais rápido? — perguntei rudemente e o velho me olhou assustado. Aquele seu jeito de tartaruga aleijada estava me irritando mais ainda, daqui a pouco eu explodiria e ainda viriam me dizer um monte de ladainhas, falando que eu sou muito mal-humorado.
— Calma, garoto. — realmente, perto dele eu era um garotinho. Não vai se aposentar não, vovô? — Não podemos fazer de qualquer jeito. — ele continuava falando e eu ficava mais irritado. — Pronto. — assim que ele terminou de falar, eu desci rapidamente daquela maca, tirando aquelas roupas hospitalares e colocando as minhas, na frente daquele coroa mesmo.
— Onde você vai? — ele perguntou e eu o olhei sem entender. — Você só vai ter alta amanhã, temos que ver se não vai ter nenhum tipo de infecção.
— O que? — elevei meu tom de voz. Nunca ficaria ali até amanhã. — Vou embora. — afirmei.
— É brincadeira, jovem. — ele disse e deu uma risadinha, e eu me mantive sério.
— Que engraçado, vovô. Transou com um palhaço? — fui rude e o velhote parou de rir, agora me olhando sem graça.
Não esperei mais um segundo para sair dali correndo atrás dos garotos.
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espero que tenham gostado. ♥️
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