Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

𝐅orty 𝐅our

Jungkook's vision

Enquanto Jimin estava mais entretido do que uma criança em um parque de diversões naquela loja, eu resolvi parar para esperar em um canto qualquer, nem fodendo que eu iria ficar escolhendo roupinhas, sapatinhos, brinquedinhos junto com Jimin, isso era muito gay. Então apenas parei em um canto e fiquei ali com Taehyung, cujo meus sentimentos sobre ser pai dele já estavam mais calmos, eu estava até gostando da ideia, ele era uma criança super fofa, não era igual aquelas crianças chatas que só choram e dá vontade de trancá-las para sempre em um quarto, Taehyung era diferente, talvez eu achasse isso porque ele era meu filho e mesmo se eu quisesse eu não iria ser pau no cu o suficiente para dá-lo para a adoção ou coisa do tipo.

Jimin matou a aula apenas para me ajudar com o pequeno e até hoje, eu não sei porque ele faz todas essas porras por um filho da puta igual eu.

Ele estava totalmente feliz andando por aquela loja e eu gostava de observar isso, aliás, eu gostava de observá-lo, talvez ele nunca tivesse percebido, mas tinha vezes que eu via meu olhar perdido em cada gesto dele, principalmente no jeito que ele sorri e logo muda de humor por minha causa, ou então quando ele se importa comigo, mas finge ao contrário, a porra era que eu estava aprendendo a ser detalhista em relação à Jimin, eu vinha observando tudo nele, tudo mesmo, e isso já era de um tempo, foi aí que eu descobri que ele realmente gosta de mim, mesmo não confessando isso.

Eu gosto quando ele me xinga ou me repreende por algo errado que eu fiz, pois ultimamente todas as pessoas tinham medo de mim e então, eu podia fazer a merda que eu pudesse sem que ninguém interferisse, mas com Jimin era diferente, até porque, quem só fazia merda era ele, em qualquer lugar que ele estivesse junto era problema na certa, como quando eu levei ele á boate e ele simplesmente conseguiu ser sequestrado, ou então quando ele brigou com seu pai e veio parar aqui em casa, sem contar a briga com a puta da Hannah, a qual eu falei que eu poderia torná-la minha, eu menti, ninguém pode substituir Jimin para mim, eu aprendi a ter algum sentimento por ele, talvez eu gostasse dele, talvez eu fosse apaixonado por ele, talvez... eu o amasse. E a merda era que eu estava sendo obrigado a deixar de esconder isso de mim mesmo.

Eu também havia notado que ele estava estranho, estava afastado de mim, por mais que ele tivesse concordado em voltar à ser meu por causa da minha chantagem, ele já não me beijava mais e fazia uma bom tempo em que eu não ouvia sua voz sussurrando coisas em meu ouvido de tanto prazer.

Eu já estava um bom tempo sem sexo, e não por falta de mina, pois todos sabem minha fama de pegador e sim, porque eu só tinha vontade de fazer isso com Jimin, que porra mesmo.

Eu estava ali parado em um canto enquanto fazia algumas brincadeirinhas tolas com Taehyung, que dava altas gargalhadas fazendo todas as pessoas que passavam por alí o olhar tipo: "aww ele é tão fofo". Sem contar que tinha umas mães gostosonas que olhavam mais para mim do que realmente para a criança, mas bom, eu já estava acostumado a chamar a atenção. Eu já até havia perdido Jimin de vista, olhei em meu relógio e já era 14:00 horas da tarde, e eu estava com fome, então resolvi ir atrás de Jimin e puxá-lo pelos cabelos até eu sair daquela loja chata.

- Eu acho lindo quando os pais vem na loja com seus filhos. - Uma loira gostosona me parou, estava com o uniforme da loja, deduzi que era alguma atendente.

- É, a gente tenta. - Paguei uma de bom pai, olhando a loira de cima a baixo e logo mordendo o lábio inferior.

- Ah, ele é tão fofo. - Ela se referiu à Taehyung. - Oi, bebê. - Ela disse e Taehyung riu. - Muito lindo seu filho, é pai solteiro? - Ela disse e eu vi a maldade em seu olhar.

- Não, ele não é. - Ouvi a voz de Jimin, que havia acabado de surgir atrás de mim, porra, ele sempre estraga tudo. A loira olhou para ele com uma cara estranha.

- Você não é muito novo para ser pai de uma criança? Sem falar que é outro homem. - A loira gostosona o desafiou.

- Eu falei que eu era pai dele? - Jimin disse com aquele seu jeito autoritário que me deixava louco. - Eu só neguei o fato de ele ser pai solteiro, até porque ele é pai, mas não é solteiro. E eu poderia muito bem ter adotado essa criança junto dele, mas acho que você não iria entender...

- Você quis se referir ao fato de eu ser loira? - A gostosona perguntou.

- Você que está dizendo essa merda, conheço um monte de loiras super inteligentes, mas já que você perguntou, você não é uma delas... - Jimin disse e deu um sorriso falso para ela, esse garoto não tinha jeito.

- Esse seu namorado é louco e arrogante, se eu não estivesse no meu horário de trabalho eu... - A gostosona disse e era estranho quando diziam que Jimin era meu namorado.

- Jogaria água oxigenada em minha cara? - Jimin debochou e riu. - Onde está o gerente? Quero falar com ele algo sobre seus atendentes darem em cima do namorado dos outros e também serem mal educados. - Ok. Jimin já estava exagerando.

- Chega, Jimin. Vamos. - Tentei parar ele. - Não precisa de tudo isso. - Falei em seu ouvido. - Ela não deu em cima de mim.

- Você que é burro e não percebeu os olhares maliciosos dela. - Jimin disse e eu já estava me irritando. O puxei pelo braço nos afastando da loira gostosona.

- Desde quando eu sou seu, Jimin? Hein? Que porra. - Fui obrigado a explodir.

- Se eu sou sua você é meu também. - Ele disse cruzando os braços, enquanto Taehyung estava quase dormindo em meu colo.

- Você sabe muito bem que não é bem assim, Jiminzinho. - Falei com um sorriso no canto da boca.

- É assim, sim! - Ele disse confiante. - Eu não vou ficar sendo seu marionetezinho, já disse. - Ele ficava tão sexy bravo, mas era tão irritante.

- Ok, Jimin. Chega de show, vamos pagar essas porras de uma vez, antes que dê merda aqui dentro dessa loja mesmo. - Ele ficou quieto e eu saí na frente indo em direção ao caixa. Pagamos e logo me vi livre daquela loja.

「 🍁 」

Chegamos no apartamento e eu logo fui para a cozinha, Yoongi e Hoseok provavelmente estavam no nosso casarão, resolvendo algumas coisas da gangue, fazia um tempo que eu não dava um pé lá, ouvi dizer que estava todo mundo encuzado comigo, mas isso era o de menos.

Ataquei qualquer coisa comestível que eu vi em minha frente, eu estava morrendo de fome, lembrei-me que eu tinha que fazer uma ligação.

- E aí, Robert. Conseguiu o carregamento? Tudo certo?

- Tudo certo como sempre, chefia. Sem nenhum deslize. - Aquele mané disse e riu.

- Ah, assim é que eu gosto. Quantos quilos?

- 180 quilos de cocaína, chefia. Vai dar grana pra caralho.

- É disso que eu gosto. - Falei rindo. - De coisas bem feitas, é para isso que os Sonyeondan's servem.

- Pode crer, chefia. Tamo junto. Só isso?

- Só isso. Falou. - Desliguei o telefone e fui ver onde Jimin foi se meter com Taehyung. Em meu quarto, lógico. Entrei e Jimin dobrava as roupinhas do Taehyung com uma cara nada boa, enquanto o pequeno dormia igual a um anjo. - Tá encuzado? - Perguntei só para implicar, ele me olhou e não disse nada, voltou sua atenção para as coisas que tinha comprado para o Taehyung. - Quando eu perguntar alguma coisa, faz o favor de responder. - Fui rude.

- Você não merece nenhuma palavra minha. - Ele disse.

- É, mas você já me deu seis. - Me referi ao número de palavras que ele acabou de falar.

- Acho que eu já te ajudei bastante com Taehyung, qualquer coisa, você pede ajuda para a sua mãe. - Ele disse com amargura na voz, mas espera aí, como ele sabe da minha mãe?

- Como você sabe da Hyojin? - Perguntei.

- Ela mudou-se para a frente de minha casa. - Ele deu de ombros. - Eu e meu pai fomos dar as boas vindas para a vizinha nova e ela acabou dizendo que era sua mãe, acredite, foi difícil de acreditar que uma mulher tão doce fosse mãe de um idiota. - Eu odiava quando ele vinha com essas porras de ofensas para cima de mim, quando me dei conta eu apertava seu braço com força.

- Quem é idiota aquí? - Perguntei com um tom ameaçador na voz, o olhando firme.

- Você. - Ele não hesitou antes de responder, me deixando mais puto da vida ainda. - Me solta, eu quero ir embora. - Ele pediu com calma como se já estivesse acostumado com isso. Respirei fundo e o soltei.

- Não diga para minha mãe que ele é meu filho. - Foi a única coisa que eu consegui dizer perante minha raiva. - Para ela, Taehyung é um priminho de Yoongi.

- Como você pode chegar á esse ponto? - Ele começou a dizer. O que custa dizer que ele é seu filho? Não vai dar em nada.

- Eu não, aquela velha vai encher o saco, e você já enche meu saco o suficiente.

- Eu gosto de ver o quanto você é mal agradecido. Você só trata mal as pessoas que te ajudam e que te querem bem, garanto que as suas vadias você trata como ouro. - Eu podia ver a raiva nos olhos dele e também algumas lágrimas se acumulando, tenho certeza que ele não estava chorando pelos acontecidos de hoje e sim, porque tinha algo a mais. - Eu vou embora. - Ele disse indo até Taehyung e o beijando, logo saiu pela porta e por um impulso, eu fui atrás dele, geralmente eu apenas deixaria ele ir.

Puxei-o pelo braço a parando enquanto estávamos naquele enorme corredor, eu não sabia o que falar, apenas a parei e nós ficamos nos olhando, ele arqueou as sobrancelhas sem entender o motivo do meu silêncio.

- As coisas não precisam ser assim, Jimin. - Foi o que eu consegui dizer, nem eu entendi o contexto disso.

- Assim como? - Ele perguntou e droga, o que eu iria responder?

- Eu quero dizer que... - Molhei os lábios involuntariamente. - Você não precisa ir embora.

- Você está pedindo para eu ficar?

-Não, claro que não. - Sim eu estava, mas o meu orgulho falava mais alto.

- Então apenas solte meu braço e me deixe ir. - Ele falava com suavidade na voz, como se não quisesse se estressar com um babaca que nem eu.

- Não.

- Eu não estou te entendendo, Jeon. - Ele disse com decepção na voz. - Eu tenho que ir, já fiz tudo o que eu tinha que fazer aqui. - Eu não sabia mais o que fazer, então simplesmente soltei seu braço e fiquei alí parado o observando ir até a sala, ele deu meia volta e olhou para mim. - Eu tenho uma pergunta, algo que me incomoda desde de o início de nosso envolvimento. - Ele disse.

- Faça. - Eu disse simples, enquanto ele caminhava em minha direção novamente logo parando em minha frente.

- Você nunca sentiu algo por mim? - E essa foi a pergunta mais embaraçosa que já me fizeram, eu não podia simplesmente admitir que sim, eu sentia.

- É... - Passei as mãos pelos meus cabelos. - Não. - Falei rude. - Por que eu sentiria? - Vi seus olhos marejarem novamente.

- Tudo bem. - Ele disse com a voz fraca, pude ver que ele segurava o choro e comecei a me sentir um idiota, ele voltou a caminhar até a sala novamente e logo ouvi o barulho da porta se fechando, ele havia ido embora e de novo me veio aquela necessidade de ir atrás dele. Porra, Jeon, não vai. Deixa essa insuportável com as paranóias dele. Eu não estava me reconhecendo mais, eu precisava ir atrás de Jimin, mas não podia deixar Taehyung sozinho.

- E aí, Jun. - Yoongi entrou junto com Hoseok. - Acabei de encontrar, Jimin. Por que ele estava chorando? Pode me dizer, vacilão?

- Cuide de Taehyung. - Foi a única coisa que eu disse antes de sair correndo, a porra do elevador demorou mais do que o normal, então resolvi ir pelas escadas mesmo, o que iria demorar um pouco, pois eu morava no décimo andar, mesmo assim eu corria igual à um louco, cheguei na portaria e perguntei para o porteiro se ele havia o visto.

- Ele acabou de sair. - Ele respondeu enquanto devorava uma rosquinha. Saí correndo para fora do prédio e observei que o carro dele ainda continuava alí, porém não tinha ninguém, olhei para todos os lados e não o avistei em nenhum lugar, caminhei um pouco até que comecei a ouvir algo.

- Jimin? - O avistei sentado em um canto qualquer encolhido e chorando pra caralho, confesso que aquilo me atingiu em cheio. - O que...

- Me deixa, Jeon. - Ele dizia entre soluços. - Você não precisa ver eu me humilhando em um canto qualquer da rua. - Como lidar com uma situação dessas? Porra, eu não sabia.

- Jimin... Você não está chorando por minha causa, né?

- Não, claro que não. - Ele negou, mas assim como eu, ele também era dono de um orgulho tremendo.

- Por que você está chorando? - Perguntei.

- Porque do nada me deu uma vontade louca de sentar em um canto e começar a chorar até os olhos secarem. - Senti ironia em sua voz. Sentei-me ao seu lado naquela chão frio. - Vá embora, por favor. - Ele pediu, seus lindos olhos trasbordavam lágrimas. - Eu não quero que você me veja assim. - Ele chorou mais ainda e aquilo estava me doendo.

- Desculpa... - Foi o que eu consegui dizer.

- Por que você faz isso comigo? - Ele soluçava. - Eu não mereço isso, Jeon, não mereço.

- Eu concordo com você. - Respirei fundo, enquanto fitava o asfalto. - Você não merece. - Ele me olhou sem entender e fui obrigado a passar minhas mãos pelo seu rosto limpando suas lágrimas. - E é por isso, que eu vou deixar você ir. - Falei, por mais que eu dependesse dele e tivesse fortes sentimentos por ele, eu só o fazia sofrer.

- Eu te amo, Jeon. - Era a primeira vez que ele me dizia aquilo, meu estômago se revirou e uma vontade imensa de dizer "eu amo você também" surgiu, mas eu não conseguia falar nada, apenas fiquei o olhando. - Eu lutei poucas vezes para deixar de ser posse sua, porque eu estava apaixonado por você. - Era como se ele estivesse confessando algo. - Eu pensei que você poderia se tornar meu com o tempo, mas eu estava enganado, somos de mundos bem diferentes, eu te amo, você não me ama e nunca vai me amar e eu tenho que aprender a conviver com isso. - Ele tentou controlar um pouco o choro e quando eu vi, quem estava quase chorando era eu. Porra, Jeon, chorar não. Por favor.

- Você merece alguém melhor. - Comecei à dizer. - E não um gangster drogado que trata você como um pedaço de bosta. - Falei odiando à mim mesmo por nunca dar o devido valor á ele. - Agora eu sinto que eu simplesmente tenho que deixar você ir, deixar você ser feliz. - Eu não conhecia esse meu lado sentimental. - Porra, eu só faço merda. - Levei minhas mãos a cabeça, escondendo meu rosto. - Vou me demitir daquela escola, eu só estava lá até agora por sua causa, para manter meus olhos sobre você, desculpa esse meu jeito possessivo. - Disse e quando dei-me conta, Jimin partiu para os meus lábios pedindo passagem para a sua língua ir de encontro com a minha e eu logo dei, por mais que a única coisa que eu merecesse fosse um tapa na cara e não um beijo. Eu amava seus lábios. - Jimin... - Falei enquanto parávamos o beijo. - Você é perfeito, mas eu... eu sou fruta podre e não tenho concerto. Você não é mais meu, está livre agora. Eu vou deixar você ter sua vida normal novamente.

- Minha vida nunca mais vai ser normal, Jeon. - Ele disse e senti que nossa conversa havia acabado alí, quando ele levantou-se e foi para o seu carro. Eu continuei ali apenas observando tudo com ódio pelo merdão que eu havia sido.

「 🍁 」

espero que tenham gostado. ♥️

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro