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𝐅ifty 𝐒ix

Já havia se passado um mês que eu e Jungkook estávamos juntos, e não, ele não parou de fazer merda. Às vezes ele pisava feio na bola, mas eu vi que ele estava tentando mudar e com as mudanças sempre vem os erros, então resolvi dar um desconto.

- Acho que o Sr. Donghae não gosta muito de vocês. - Jungkook disse entrando na sala e sentando-se na mesa do professor, os olhos de Hannah brilharam. - Ele sempre arruma uma desculpa para sair daqui, já perceberam? - Alguns alunos riram. Deve ser por causa daqueles panacas fazendo guerra de bolinha de papel lá atrás. - Jungkook apontou para alguns idiotas do time.

- Pô, Jeon, a gente sabe que tu é tão zoeiro quanto a gente. - Um garoto disse rindo e em seguida uma bolinha de papel veio parar em minha cabeça, virei-me para trás e lancei um olhar furioso para o filho da puta, mas nem precisei falar nada.

- Sai da sala agora, seu zé ruela. - Jeon mandou.

- Calma, Jeo... Sr. Jeon, foi só uma bolinha de papel. - Falei para Jungkook, que me ignorou.

- Larga daqui de uma vez. - Jungkook disse e o garoto não se moveu, ficou parado em sua classe, em seguida, outra bolinha voou acertando Hannah.

- Jeon, acertaram em mim também. - Ela reclamou.

- Acontece. - Ele deu de ombros. - Mas e aí, mangolão, vai sair ou eu vou ter que te tirar a força? - Ele se referiu ao garoto.

- O idiota do Minho acertou em Hannah e você não mandou ele largar. - O garoto disse firme, Hannah olhou para mim com uma cara mais horrível do que o normal, segurei a vontade de rir.

- É que você é especial. - Jeon disse e a turma riu. - Agora larga. - O garoto levantou-se resmungando e saiu super bravo pela sala, olhei para Jeon e revirei os olhos, não precisava de tudo isso.

- Algum problema, Jimin? - Ele disse apoiando as duas mãos em minha classe e logo deu um sorriso lindo

- Não precisava de tudo isso. - Falei o mais baixo possível, pois os olhos de todos os alunos estavam em nós.

- Ah, aquele Felix está sempre enchendo, só mandei ele ir tomar um ar. - Jungkook deu de ombros e voltou para a mesa grande do professor se sentando nela. - Então, só para constatar que o Sr. Donghae deixou atividade. - A sala fez um barulho de descontentamento em uníssono. - Página 233 do livro, bora fazer essas porras. - Todo mundo o olhou na hora que ele disse palavrão. - O quê? Nunca disseram palavrão na vida? - A sala riu.

- Até os palavrões ficam lindos quando saem de sua boca. - Hannah soltou essa e logo recebeu outra bolinha de papel na cabeça, Jungkook riu.

- Obrigado. - Ele agradeceu ao atirador.

- Nossa, Jeon, antes você não era tão mal assim. - Ela disse com a ponta do lápis na boca como se tentasse seduzir, eu já estava louco para me levantar e dar mais uma lição naquela garota, mas me contive.

- Qual a página mesmo? - Perguntei abrindo o livro.

- 233. - Ele disse simples. - Mas preferia que fosse 69. - Ele piscou para mim e puta que pariu, ele queria foder com tudo mesmo. O ignorei era o melhor à se fazer.

- Você voltou bem ousado, não acha? - Uma loirinha disse com uma voz super sedutora.

- Eu sempre fui assim, você que não percebeu. - Ele piscou para ela.

- Você está em algum tipo de relacionamento sério? - Uma garota perguntou e eu a olhei rapidamente e depois olhei para Jeon.

- Por que? Você está interessada? - Jungkook disse com aquela rouquidão na voz.

- Jungkook é muito puto mesmo. - Jin disse.

- Sério? Nem percebi. - Ironizei tentando me concentrar no texto do livro.

- Depois você vai bater nele ou algo do tipo? Porque eu bateria. - Jin deu de ombros.

- Deixa que depois eu me entendo com essa praga.

- Ah, Jeon, diz. Nós estamos curiosas. - Uma menina que estava em um pequeno grupo disse se jogando, os garotos apenas bufavam e reviravam os olhos.

- Vocês amam saber da vida dos outros né. - Um garoto reclamou.

- Principalmente quando o cara é uma delícia. - Uma garota gritou lá do fundo e eu já estava ficando irritado, Jungkook me olhou e deu uma risadinha como se estivesse se divertindo. Sim, um dos maiores prazeres de Jungkook era me deixar puto da vida.

- E por que necessariamente vocês querem saber da minha vida sexual? - Ele questionou cruzando os braços.

- Só curiosidade. - Uma garota disse simples.

-Não, suas vacas, ele não namora. - Hannah disse irritada. - Ele é muito para qualquer garota, a única garota que chega aos seus pés sou eu. - Hannah disse e eu dei uma risada tão alta que a turma inteira parou em mim.

- Desculpa. - Falei levando uma mão à boca para esconder o riso.

- Quem disse isso? - Jungkook arqueou as sobrancelhas. - E sim garotas, eu tenho um namorado. - Ele disse e vi descontentamento nelas. - E ele é lindo. - Ele olhou para mim, juro que eu tentei ignorar seu olhar para não deixar nenhuma evidência, mas era impossível ignorar aquelas olhos castanhos enlouquecedores.

- Como assim você sai e volta compromissado? - Uma garota disse. - Com um homem ainda?! que sacanagem. - Jungkook deu uma risada como se não acreditasse no quão atirada aquelas garotas eram.

- Então, já abriram o livro? - Ele disse olhando no relógio. - Vocês têm exatamente trinta e cinco minutos.

- Qual a pessoa que você acha mais bonita da sala? - Um garoto que estava atirado em uma cadeira disse enquanto girava uma caneta entre os dedos, ele só havia perguntado aquilo para não ter que fazer as atividades.

- Não sei se eu posso fazer esse tipo de comentário. - Jungkook disse enquanto ainda estava sentado na mesa. Hannah jogou os cabelos para trás e algumas garotas estavam passando gloss.

- Caralho, elas não percebem que são ridículas? - Jin cochichou em meu ouvido.

- Obvio que não. - Ri pelo nariz.

- Tenho certeza que ele dirá que é você, afinal, você é o namorado dele.

- Tomara que não, Jungkook já está deixando evidências demais, e a última coisa que eu quero é que a escola inteira fique sabendo sobre a gente. - Falei.

- Ah, fala. - Uma garota insistiu. - Esse assunto não vai sair daqui.

- Eu particularmente acho que é o Jimin. - Um garoto disse e eu virei-me rapidamente para ele, que havia feito a maior merda de sua vida.

- Então para de achar. - Jungkook disse rude. - E faça suas atividades.

- Pô, ficou bolado por quê? - O garoto perguntou.

- Querem saber quem é a pessoa mais bonita dessa sala? - Todo mundo assentiu empolgadamente - Aquela menina lá. - Ele apontou para Lily, uma nerdzinha desajeitada que era alvo de sacaneio da escola toda, as garotas olharam incrédulas com cara de nojo, alguns garotos preferiam ficar quietos e Lily estava um vermelhão.

- Eu concordo. - Me pronunciei. - Ela é linda. - Sorri para ela.

- Você também. - Jungkook apontou para mim e sorriu, eu fiz uma cara de repreensão para ele.

- Jungkook vem aqui. - Jin o chamou.

- Sr. Jeon para você. - Ele disse enquanto vinha até a gente. - Fala, ratazana. - Jin o fuzilou com os olhos, mas respirou fundo para eles não entrarem em uma discussão como sempre faziam.

- O que é pra fazer nessa droga? Eu não entendi. - Ele se referiu ao exercício. - Afs, por que eu estou perguntando para você mesmo? Você é tão burro quanto uma pedra. - Ele nunca deixava de implicar, eu apenas revirei os olhos.

- É fácil. - Falei e Jungkook parou e ficou me olhando. - É só você ligar a questão com a resposta certa, não tem nenhum mistério, Jin. - Enquanto eu falava, Jungkook apenas me observava.

- Eu deveria ter perguntado para você e não chamado essa coisa. - Ele disse. - Pode ir, Jeon. - Jin fez um gesto de "sai" com sua mão. Se ele não estivesse na escola, tenho certeza que os dois começariam à quase se matar.

Vi Jungkook mexer rapidamente em seu celular e logo o meu vibrou com uma mensagem sua, peguei discretamente para ver do que se tratava.

"Porra do caralho, eu preciso te beijar."

Olhei a mensagem e sorri, lançando um breve olhar para Jungkook, Hannah observava tudo, olhei para ela e voltei à olhar para o meu livro, afim de disfarçar.

O restante das aulas foram normais, não me deparei mais com Jungkook, ele sempre estava atarefado, sem contar que as preces do segundo ano sobre ele ficar mais na turma deles, foram atendidas, então Jeon sempre estava fazendo alguma coisa e uma dessas coisas era me encher de mensagens, algumas carinhosas, outras nem tanto.

「 🍁 」

- Jimin? - Meu pai entrou troteando em casa, olhei no relógio e vi que era cedo demais.

- Aconteceu algo? Você nunca chega à essa hora.

- Viagem de emergência. - Ele passou por mim deixando um vento e subiu correndo pelas escadas, juntei às sobrancelhas estranhando a cena, resolvi ir atrás.

Subi as escadas e fui direto para o quarto de meu pai e o avistei jogando algumas roupas em uma mala preta.

- Onde você vai? - Perguntei.

- Desculpa, Ji. Mas é que eu vou ter que ir para a America do Sul, tenho um contrato incrível para a empresa por lá, mas eles querem que o dono vá, então estou correndo, pois a reunião é amanhã.

- Entendi. - Confesso que tinha descontentamento em minha voz. - Hyojin vai junto?

- Não, ela não quer ir para nenhum lugar agora, prefere ficar de olho em seu filho inconsequente.

- Não fala ass... - Dei-me conta que eu estava prestes a defender Jeon. - Hmm... e para qual país especificamente você vai? - Perguntei.

- Para o país de sua linda e falecida avó. - Ele deu um sorriso.

- Brasil?

- Sim, senhor. - Ele disse e eu sorri. - Preciso de um favor.

- Fala.

- Esqueci de mandar alguém ligar para o Sr. Kim preparar o avião, você consegue fazer isso para mim? - Ele perguntou e eu assenti, em seguida peguei seu celular e fui até sua agenda telefônica procurando o número do tal de senhor Kim, liguei para o mesmo e minutos depois estava tudo pronto.

- Prontinho. - Falei. - Ele disse que vai te esperar no lugar de sempre e espero que você saiba onde é esse lugar de sempre, porque eu não sei. - Falei e meu pai riu.

- Óbvio que eu sei. - Ele disse com a mala já pronta. - Preciso ir. - Desci com ele e o levei até a porta, Hyojin estava na frente de nossa casa o esperando, nós nos despedimos dele e em seguida ele entrou em um carro onde Peter, seu sócio comandava o volante, dei um breve aceno para ele que jogou aquele papo de "nossa, eu vi você crescer, agora você já é quase um homem."

- Pai. - Gritei antes que o cara arrancasse o carro, ele me olhou e esperou que eu falasse. - Quando você volta?

- Se tudo der certo, depois de amanhã. - Ele sorriu. - Hyojin vai tomar conta de você.

- Ah, por isso que eu não vi preocupação nenhuma em você ao me deixar sozinho. - Mostrei a língua para ele e Hyojin riu.

- Eu amo vocês. - Ele piscou e então Peter arrancou com o carro.

- Se você quiser, pode ficar lá em casa. - Hyojin disse.

- Não quero incomodar. - Sorri. - Gosto do meu quarto lindo. - Ambos rimos.

- Eu estou impressionada, nunca imaginaria Jungkook em algum tipo de compromisso. - Ela disse e eu fiquei envergonhado.

- Nem eu. - Em seguida meu celular tocou, mostrei rapidamente o visor para Hyojin para que ela pudesse ver que era Jeon.

- Você pegou Taehyung na creche, né? Não esqueceu ele de novo lá igual aquela vez? - Atendi já o chicoteando.

- Oi para você também. - Jungkook disse. - E sim, Taehyung está aqui, você não está ouvindo essa musiquinha ridícula? Então, aquele professorzinho boiola me obrigou à colocar isso para estimular a tal da criatividade dela, que porra mesmo, se eu tento tirar esse dvd chato com essas vaquinhas dançando, Tae abre o berreiro, eu vou matar aquele zé ruela. - Fiquei quieto por um minuto e logo caí na gargalhada, Hyojin me olhava sem entender.

- Seu filho é muito nervosinho. - Falei para ela.

- Minha mãe está aí? - Jungkook perguntou do outro lado da linha.

- Sim, meu pai foi viajar e nós estávamos aqui nos despedindo dele. - Disse simples.

- Ela estava aqui antes, me tonteou até não poder mais. - Jungkook disse. - Porra, que música chata do caralho, ah não, chega disso. - Em seguida não ouvi mais a tal da musiquinha, só ouvi Tae começar à chorar. - Yoongi, dê a porcaria da mamadeira pra ele. - Jeon gritou e eu revirei os olhos.

- Hyojin, vou entrar. - Falei ao afastar o telefone de meu ouvido por um segundo. - Qualquer coisa eu vou lá ou você vem aqui. - Falei e no momento seguinte, eu estava jogado em meu sofá, ouvindo Jeon reclamar da tal musiquinha.

- Essa porra de música não sai da minha cabeça, o dvd tem umas quinze musicas, mas Taehyung amou essa, toda vez que ela acabava, aquele toco de gente apontava pra tv e começava a gritar como se estivesse pedindo para eu colocar a música de novo. - Ele disse. - É sério, Jimin, acho que só sexo vai tirar essa música da minha cabeça.

- Como você é dramático, puta que pariu. - Falei.

- Vai vim aqui hoje? - Ele perguntou. - Ou eu posso ir aí, seu pai foi viajar, não foi?

- É, mas acho melhor eu ir aí. - Falei. - Vou tomar um banho e daqui à pouco você verá o amor de sua vida.

- O amor da minha vida é uma foda bem boa. - Ele disse. - Você vai me dar isso?

- Sabe a boca? Então, cala ela.

- Por que calar se eu posso usar ela pra te chupar todinho. - Depois dessa fui obrigado à desligar na cara de Jeon.

Tomei um banho rápido, arrumei-me e desci. Pensei em ir de carro até Jungkook, mas ainda não havia escurecido totalmente e eu precisava fazer algum exercício físico, bom, eu já fazia um em especial, mas é melhor não ressaltar essa parte.

Peguei meu lindo Ipod e conectei os fones nele, prendi na cintura de meu shorts e saí ouvindo Reminder do The Weeknd no volume máximo dos fones de ouvido. Tranquei a porta e logo me vi caminhando tendo como destino o apartamento de Jungkook, preferi pegar o caminho mais longo, pois pela primeira vez, caminhar estava me agradando.

Tirei os fones rapidamente do ouvido, pois tive a leve impressão de que alguém estava me seguindo, parei e olhei para trás, avistei apenas uma velhinha que estava esperando seu pequeno cachorrinho fazer as necessidades, tornei á andar. Dei mais uns trinta passos e aquela sensação de estar sendo seguida voltou, parei novamente, dessa vez olhei para trás e para os dois lados, ninguém, eu só podia estar ficando louco.

Me tranquilizei ao ver a rua movimentada, geralmente em ruas movimentadas, não tinha perigo de acontecer algum assalto, sequestro ou algo e tal, pois tinha várias pessoas que podiam entregar o feitor dos fatos para a polícia, respirei fundo tentando acalmar as batidas rápidas do meu coração e pus os fones de volta no ouvido.

- Oi, amor, coincidência te encontrar aqui. - Senti alguém envolver o braço em mim, como se fossemos um casal ou algo do tipo, olhei rapidamente e puta que pariu. - Não grita, não fala nada, se não vai ser pior para você. - Vi uma faca no bolso da tal pessoa.

- Joo... - Murmurei. - Quando tempo. - Disse firme.

- Pois é, príncipe. - Ele piscou para mim. - Mas pode deixar que nós iremos matar a saudade.

- O que você vai... - quase gritei e Joo pôs uma mão na faca. Engoli em seco. - O que você vai fazer comigo? Para onde vai me levar? - Abaixei o tom de voz.

- Entra no carro. - Ele apontou para um carro preto, que recém havia chego.

- Eu não vou entrar. - Neguei.

- Entra logo, se não vai ser pior, porra. - Jooheon disse bravo. - Eu não posso te obrigar à entrar na frente desse monte de pessoas, então, colabora. Se não eu mando alguém ir atrás do seu querido pai no Brasil. - Estremeci e me perguntei como ele sabia sobre isso, fiz o que Joo pediu. Entrei no banco de trás do carro onde havia mais dois Monster's, me assustei ao vê-los, em seguida, eles fizeram eu sentar no meio, para que eu não tentasse dar uma de espertinho e abrisse a porta.

- Onde está Minhyuk? Você que é o líder agora? - Falei com um ar de deboche, mas acho que Joohaeon nem se deu conta.

- Pode ter certeza que ele está bem empolgado para vê-lo. - Ele disse enquanto estava sentado no banco do carona, um Monsta qualquer estava no volante.

- Isso faz parte da tal vingança? É isso? - Ri pelo nariz.

- O pior te espera, Jimin. - Jooheon disse. - Não só para você, mas para Jeon também. - Ele piscou para mim.

- Ninguém deixa os Sonyeondan's no chão. - Falei com raiva na voz.

- Mas a gente pode deixar o líderzinho deles no chão ao matar seu namoradinho. - Estremeci. - Ou você acha que não sabemos do namoro de vocês? Grande evolução essa do Jeon. - Joo deu uma risadinha escrota e eu preferi ficar quieto, para evitar mais conflitos ainda.

Em seguida, chegamos em um tipo de rua deserta, onde havia vários bares com homens estranhos, Jooheon segurou meu braço com extrema força e me guiou para dentro de um casarão velho de madeira, me arrepiei com aquela casa, parecia um cenário de filme de terror.

- Sabe os homens daqueles bares? - Ele disse. - São tão ruins quanto a gente, então, nem tente bancar um de espertinho. - Me mantive quieto, Jooheon foi me puxando até nós chegarmos em uma sala onde tinha um sofá enorme, mesa e uma tv de plasma, vi Minhyuk sentado no tal sofá, assim que ele me viu entrar na sala, abriu um sorriso mal de orelha à orelha.

- Mas olha, se não é o pequeno Jimin. - Ele levantou-se, sua perna não estava mais enfaixada, agora ele caminhava perfeitamente, mas as cicatrizes em seu rosto, ainda estavam ali. - Senti sua falta. - Ele foi extremamente sínico, em seguida me deu um abraço, o qual eu me mantive intacto. - Pô, não vai nem abraçar seu melhor amigo? - Ele se fez de ofendido.

- Você já pode soltar meu braço. - Me referi à Jooheon.

- Solte ele. - Minhyuk ordenou.

- Agora para de se fazer e diga o propósito de tudo isso. - Disse firme para Minhyuk.

- Acho que você sabe. - Ele abriu um sorriso. - Vingança.

- Você sabe que se dará muito mal no final, não sabe?

- Então nós dois nos daremos mal junto, pois eu pretendo acabar com sua vida, Park Jimin, por tudo o que você fez, por ter se juntado ao inimigo.

- Você foi injusto comigo, por que diabos eu ficaria do seu lado? Eu fazia tudo por você, mesmo vendo que você estava errado, impedi Jungkook de te matar aquela vez por causa da porra dos quinze milhões que você roubou. - Eu disse bravo. - Confessa, você não quer se vingar exatamente de mim e sim de Jeon. Eu sou um meio para você atingir ele. - Falei e Minhyuk começou à aplaudir como se estivesse impressionando.

- Parabéns, sua esperteza me tocou. - Ele debochou. - Jooheon, pode levá-la para o porão.

- Porão? O que? - Perguntei incrédulo, meu estômago se embrulhou. Rezei para que eles não reparassem em meu celular, porém, o mesmo começou á tocar, antes que eu pudesse pegar, Jooheon foi mais rápido, o tirando do bolso de trás de minha calça.

- Olha Hyuk, nosso alvo está ligando. - Me avancei para tentar pegar o celular, mas Jooheon me empurrou tão forte que minhas costas doeram ao se chocar com a parede, quase chorei.

- Dê isso aqui. - Minhyuk pegou meu celular e pressionou para atender. - Alô. - Ele fez questão de colocar no viva-voz.

- Quem é? - Vi irritabilidade na voz de Jeon.

- Não reconhece mais a voz do seu querido inimigo? - Aquilo soou totalmente gay.

- MINHYUK? PORRA DO CARALHO. - Jungkook gritou. - ONDE ESTÁ, JIMIN? O QUE VOCÊ FEZ COM ELE, CACETE? EU VOU TE MATAR, MERDÃO.

- Então tenta a sorte, Jeon. Pois eu voltei para o jogo e não é para perder.

- ONDE ELE ESTÁ? - Jungkook voltou à gritar.

- Diga um oi, pequeno Ji. - Minhyuk colocou o celular perto de mim. - Ou tchau, tanto faz. - Ele riu.

- Jungkook, eu te amo muito. - Foi o que eu consegui falar antes de me encher de lágrimas, Minhyuk desligou o telefone e jogou meu celular na parede o estraçalhando.

- Nossa, Ji, nem falei para você qual é minha linda vingança. - Ele riu. - Como eu sou desligado. - Ele dizia em um sarcasmo sem fim. - Enfim, sem mais delongas, conte para ele, Joo. - Jooheon olhou para mim e riu.

- Simples, atingiremos Jungkook, usando você, gato. Faremos o amor da vida dele passar fome e sede, o torturaremos e em seguida, o mataremos. - Jooheon deu de ombros. Sim, ele disse tudo aquilo sobre mim, meu corpo ficou mole por causa da tensão, uma tontura indomável me consumiu e de repente, estava tudo escuro...

「 🍁 」

espero que tenham gostado. ♥️

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