Capítulo 62
Pv.Brunna
A festa de comemoração estava realmente divina, talvez se eu fosse planejar um casamento surpresa, não teria saído desta forma.
Eu estava sentada na mesa com Ludmilla ao meu lado, Paty e Lari à minha frente, Renatinho conversando com Luane e Troye comia com Cameron e de vez enquando colocava na sua boca.
-- Bu.-- Ludmilla chamou baixinho em meu ouvido e eu à olhei de canto. -- Vamos sair daqui, estamos segurando vela.-- Disse apertando minha coxa direita e eu olhei para sua mão.
-- Aposto que você não está incomodada com a vela que estamos segurando.-- Falei olhando em seus olhos que estavam escuros. -- Fazemos isso na lua de mel, eu transo com você até dentro do carro se quiser, mas aqui não.-- Falei tirando sua mão e ela mordeu o lábio colocando a mão novamente.
-- Eu quero ouvir você gemer meu nome agora, deixa o depois pra depois.-- Olhei pra ela.
-- Ludmilla.-- Soltei um riso e ela mordeu minha bochecha.
-- Qual é, eu estou muito excitada pra dá de ré agora.-- Olhei pra ela soltando um suspiro.
-- Ok, se você quiser vamos embora agora e fazemos tudo que você quiser.-- Ela sorriu maliciosamente e se levantou.
-- Patricia, amor da minha vida.-- Disse chamando Patricia para um canto e eu revirei os olhos rindo.
-- Ela quer transar não é?-- Larissa perguntou.
-- E você ainda me pergunta.-- Falei olhando pra ela.
-- Vai saber, Ludmilla tem muitas personalidades.-- Neguei e olhei na direção em que ela e Patricia foram.
Ludmilla mantinha as mãos cruzadas em um por favor enquanto Patricia tinha os braços cruzados e negava.
Até que Patricia começou à mexer as mãos e Ludmilla abriu um sorriso maquiavélico e abraçou a morena que riu e socou seu braço fazendo-à soltar.
Patricia me olhou e eu acenei com um sorriso, ela serrou os olhos e me mostrou o dedo do meio fazendo-me sorrir e olhar para a Larissa.
-- Não está dando conta da Paty?-- Perguntei sorrindo e Larii se entalou com o champanhe.
-- Que pergunta é essa Brunna?-- Perguntou me fuzilando com os olhos.
-- É que ela anda muito estressada, tenta uma coisa diferente, tipo um meia nove, ou algo que satisfaça as duas ao mesmo tempo.-- Pisquei.
-- Você não era assim, qual o seu problema?-- Perguntou e eu me levantei passando as mãos na mesa, me inclinando para ficar cara à cara com ela.
-- Eu perdi a virgindade.-- Pisquei e me afastei pegando a taça da sua mão e virando. -- Fecha a boca Larissa.-- Bati em seu queixo e ela fechou a boca engolindo à seco. -- Vou jogar o buquê.-- Pisquei e caminhei em direção ao palco.
Pv.Ludmilla
-- O que ela vai fazer?-- Patricia perguntou olhando para Brunna e eu cruzei os braços.
-- Jogar o buquê.-- Falei sorrindo e Patricia enfiou a bolsa na minha mão.
-- Então segura minha bolsa que esse buquê já é meu.-- Disse caminhando graciosamente até o palco e eu dei risada negando.
-- Ela está linda.-- Ouvi a voz de Troye e olhei para o lado.
-- Ela quem?-- Perguntei sorrindo.
-- Brunna.-- Respondeu cruzando os braços. -- Veja só, se você não cuidar dessa mulher da forma que ela merece, eu acabo com você.-- Disse sorrindo e eu sorri de volta.
-- Não se preocupe Troye, não cuidar dela não faz parte dos meus planos.-- Ele sorriu se apoiando em meu ombro.
-- E quais os seus planos?-- Perguntou me olhando.
-- Fazê-la feliz.-- Respondi simples e ele bateu em meu ombro.
-- Isso ela já é, eu tenho certeza.-- Disse sorrindo e eu suspirei.
-- Eu sei que sim.-- Sorri.
(...)
Pv.Brunna
-- Ludmilla.-- Repreendi batendo em sua mão e ela riu colocando as duas mãos no volante.
-- Desculpa, eu não aguento ficar tanto tempo sem tocar você.-- Sussurrou e eu dei risada.
-- Ou você fica sem me tocar por alguns minutos, ou fica pra sempre.-- Deitei a cabeça no banco olhando para ela.
-- E o que você quer dizer com isso querida?-- Perguntou virando a direção.
-- Que se você não ficar com as malditas mãos no volante, podemos sofrer um acidente.-- Ela sorriu.
-- Tudo bem.-- Tirou a mão do volante e acariciou meu rosto.
-- Ludmilla.-- Pedi e ela riu colocando a mão de volta.
-- Ok, já coloquei, Sra.Oliveira.-- Mordi o lábio.
-- Eu ainda não acredito sabia? Não acredito que fez tudo isso sem que eu descobrisse.-- Ela ficou séria de repente. -- O que foi?-- Perguntei preocupada.
-- Queria que nossos pais tivessem visto isso.-- Disse franzindo as sobrancelhas.
-- Amor, onde eles estiverem, estarão nos vendo, nos protegendo de todas as coisas ruins, pensa por outro lado, pelo lado positivo, estamos juntas agora, nada nos impediu de estar.-- Falei acariciando seu braço e ela suspirou.
-- É, estamos juntas agora, é o que importa.-- Disse passando a marcha.
-- É o que importa.-- Repeti e mordi o lábio encarando a estrada à nossa frente.
(...)
-- Se me deixar cair arrebento você.-- Falei rindo enquanto Ludmilla caminhava pelo corredor.
-- Nunca te deixei cair, imagina se deixarei cair agora.-- Dei risada abraçando seu pescoço com força e ela riu. -- Amor olha minha cara de quem está fazendo algum esforço pra te carregar.-- Dei risada.
-- Você nem parece estar me carregando.-- Ela sorriu.
-- E olha que agora você vale por duas.-- Disse se referindo ao bebê.
-- Eu tinha esquecido disso.-- Sorri e ela sorriu parando na frente do quarto.
Entreguei o cartão para ela que passou na porta e empurrou para entrarmos.
-- Uau, isso é sim que é um quarto de hotel.-- Falei arqueando as sobrancelhas e Ludmilla me colocou no chão.
-- Uma suíte presidencial é diferente de um quarto qualquer querida.-- Disse sorrindo.
Encarei Ludmilla caminhar pelo quarto do hotel e ir direto para o criado mudo onde tinha uma garrafa de whisky.
-- Achei que queria transar.-- Falei andando pelo quarto até o vidro da sacada, tínhamos uma vista linda daqui.
-- Eu quero, mas eu tenho direito à uma bebida antes.-- Sorri e me virei para vê-la.
-- Claro que tem, mas apenas uma, te quero sóbria.-- Ela sorriu sentando na ponta da cama.
-- Ah é? Pra que?-- Perguntou bebendo o líquido amarelado em seu copo.
Caminhei até estar frente à ela e sorri leve enfiando as mãos em seu cabelo.
-- Porque quero que lembre amanhã.-- Soltei seu cabelo e ela sorriu.
-- Alguma vez me falhou a memória?Mesmo bêbada?-- Sorri.
-- Claro que sim, você não lembro de exatamente nada no dia seguinte, eu até deixei pra lá e fingi que aquele dia não tinha acontecido.-- Ela sorriu virando o copo, eu peguei o copo da sua mão e caminhei atéo criado mudo.
-- Um copo só não vai me fazer esquecer dos seus gemidos.-- Sorri colocando o copo no criado mudo e me virei para olha-lá.
-- Mas vai te fazer esquecer o quão bom foi me ter quicando em cima de você.-- Falei baixinho em seu ouvido e sorri ao ver os pelos do seu corpo se arrepiarem.
-- Ah é? Então me deixa te dar a melhor noite da sua vida.-- Disse me puxando para o seu colo.
-- Quem fala demais não faz.-- Provoquei e ela apertou meus braços.
-- Você sabe que comigo esse dilema não funciona.-- Beijou minhas mãos.
-- Tem certeza? Vai saber.-- Ela sorriu maliciosamente e apertou minhas coxas.
-- Por que você não descobre?-- Perguntou sorrindo e eu enfiei as mãos em seu cabelo.
-- Vou descobrir.-- Tomei seus lábios em um beijo caloroso e me inclinei sobre ela, fazendo-à deitar-se na cama.
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