Capítulo 59
Pv.Brunna
Patricia havia me ligado mandando que eu fosse ao shopping encontrar com ela, mas tudo que eu queria era ir pra casa e ver meus dois amores.
Porém Patricia insistiu demais e então fomos juntas, mandei uma mensagem para Ludmilla dizendo que ia no shopping com Paty.
Depois daqui eu podia ir lá, afinal eu ia me arrumar para a tal festa, então estava tudo bem.
Lojas e mais lojas, nunca vi meu Deus. Entramos em uma loja cheia de vestidos e eu me apaixonei por um logo de cara, Patricia ficou me olhando apenas enquanto eu provava, ele só não tinha a cor que eu queria.
-- Não tem branco, não vou comprar.-- Falei chateada e Patricia revirou os olhos.
-- Tudo bem então, mas me diga, ele deu perfeito certo?-- Assenti olhando para ela desconfiada.
-- Pra que tanta insistência?-- Perguntei confusa.
-- Nada sua imbecil, vamos logo.-- Disse agradecendo a atendente e me empurrando para fora da loja. -- Ai, esqueci minha bolsa.-- Disse voltando para a loja.
Caminhei por ali e parei em frente à uma vitrine com anéis e colares, vários formatos e jeitos diferentes, um mais lindo que o outro.
E encarando algumas alianças, que parei para pensar, quando Ludmilla me pediria em casamento? E se ela não quisesse casar comigo? E se ela estivesse comigo apenas por causa do Theo?
(A. O nome do bebê é Theo mesmo? Faz tempo que não leio essa fic, acabo me esquecendo o nome de vários personagens.)
E se...Ai Brunna, pare de pensar essas coisas, Ludmilla te ama. Foi o que meu subconsciente gritou.
Sabe aquele ditado que a sua mente grita mais alto que o coração? Pois é, então eu acredito na minha vozinha mental, não no meu coração que apenas bombea sangue para meu corpo.
-- Vamos filhote de tanajura.-- Patricia disse batendo na minha bunda e eu sorri.
Pv.Ludmilla
-- Eu vou furar você se não ficar quieta droga.-- a senhorita Aila, Alfaiate, grunia enquanto tentava ajeitar meu terno.
-- Porra, eu estou nervosa.-- Falei olhando para meu reflexo no espelho.
-- Se não ficar quieta, vai furar a bunda.-- Olhei para a porta vendo minha irmã parada ali.
-- Lu.-- Falei baixinho e ela sorriu.
--- Eu não perderia esse dia por nada.-- Disse se aproximando e Alia se afastou de nós para podermos nos abraçar. -- Eu soube do Caleb, eu sinto muito.-- Suspirei.
-- Tudo bem, eu não era tão próximo dele, Brunna e Theo sim.-- Ela abriu um sorriso enorme ao ouvir o nome do meu filho.
-- Onde está meu pirralhinho?-- Perguntou procurando por ali enquanto Alia voltava à mexer no meu terno.
-- Está no quarto do lado com Ohanna, eu ainda não o vi, mas tenho certeza que está lindo.-- Ela sorriu assentindo.
-- Eu vou lá, boa sorte, e pare de se mexer.-- Disse batendo no meu ombro e piscando para Aila que estava de joelhos à minha frente.
-- Alia essa posição não é muito boa, levante-se.-- Ela me encarou séria.
-- Desculpe Ludmilla, você pode ser uma delícia de mulher, mas tem um pau, não gosto.-- Piscou e eu dei risada fazendo-à rir também.
Pv.Brunna
-- Patricia minha casa fica pra lá.-- Falei quando ela passou da rua.
-- Você vai se arrumar na minha.-- Cruzei os braços.
-- Mas eu quero ver meu filho e a Lud.-- Ela deu de ombros.
-- Problema seu, Ludmilla está no trabalho e Ohanna está cuidando do Theo, na casa dela.-- Revirei os olhos.
-- Aff.-- Cruzei os braços e ela me olhou.
-- Se fizer mais um muxoxo, eu vou bater com esse carro na sua cabeça.-- Olhei para o lado oposto para observar a paisagem.
(...)
Chegada a hora da festa, Patricia entrou com um saco enorme na mão e colocou sobre a cama sem dizer nada.
Quando ela saiu, ouvi o tranco da porta e caminhei até a mesma e ouvi ela gritar.
-- Só sairá daí quando estiver vestida, estaremos esperando aqui em baixo.-- Estaremos? Ela estava acompanhada?
Olhei para a cama e fui até o saco, tinha um papel escrito "vista-me" ok, era uma peça de roupa.
Quando tiro a roupa do saco, meu queixo caiu, era o vestido que eu havia escolhido na loja, porém da cor branca, como ela conseguiu esse fator?
O vestido era longo, com a parte de cima toda rendada e um delicado decote em V, As mangas também rendadas iam até pouco acima do meu cotovelo. A saia do vestido tinha um caimento lindo.
O vestido era simplesmente perfeito.
(A. Eu imaginei esse vestido.)
Parecia até que eu iria casar, o que me fez lembrar das alianças que vi no shopping hoje, e me fez pensar em Ludmilla também e o que ela diria ao me ver vestida assim quando chegasse em casa.
-- Terminou lindinha?-- Patricia perguntou batendo na porta.
-- Vou vestir agora.-- Falei me despindo rapidamente e pegando o vestido.
Patricia entrou no quarto e me ajudou à vestir, já que ele fechava com uma linha trançada, com um espartilho, por toda extensão da coluna.
-- E meu cabelo?-- Perguntei olhando para o reflexo.
-- Pode deixar que eu arrumo.-- Assenti e ela terminou de amarrar a linha. -- Linda, tão linda que se não fosse namorada da minha melhor amiga, eu pegaria fácil.-- Dei risada e neguei.
-- Idiota.-- Ela riu e me puxou para fora do quarto.
Descemos as escadas e ao chegar na sua sala, tomei um susto enorme, sua sala estava praticamente montada com cadeiras e com mulheres e alguns homens em pé.
Maletas de maquiagem, coisas para cabelo, tinha de tudo ali e eu estava nervosa, o que era aquilo?
-- Apresento à ti, meus maquiadores profissionais, eles vão fazer uma massa corrida nessa sua cara, senta logo aí.-- Disse divertida e todos riram menos eu, porque eu não conseguia entender o que estava acontecendo.
Então eles começaram à trabalhar, várias mulheres mexiam em meus cabelos, enquanto outras me maquiavam.
-- O que você quer querida? Ou podemos fazer qualquer coisa?-- Um deles perguntou e eu já ia responder, porém...
-- Pierre, faça sem perguntar, eu mandei você fazer o que te pedi, agora trabalhem.-- Patricia disse e Pierre revirou os olhos.
-- Sua ogra.-- Dei risada e ele sorriu voltando à me maquiar.
(...)
-- Bela, magnífica, maravilhosa.-- Ouvi Pierre soltar enquanto terminava minha maquiagem.
Ele virou minha cadeira para que eu me olhasse no espelho e eu quase tive um surto de tão linda que eu estava.
-- Céus.-- Falei com o queixo quase tocando o chão.
Minha maquiagem era leve, mas me deixava tão linda que eu estava quase querendo me beijar.
A sombra era de cor dourada, quase que não se via em meus olhos, meus cílios estavam super longos por causa do rímel e meus olhos castanhos super claros por conta do delineador e lápis de olho que faziam eles se destacarem.
Blush rosa fraquinho, um batom cor vinho que fazia meus lábios ficarem super desenhados e meu cabelo?!
Estava preso em um coque perfeitamente perfeito, sem nenhum fio fora do lugar, e ao redor do coque, uma trança fina.
-- Eu estou...
-- Perfeita.-- Patricia terminou a frase por mim.
Eu me sentia uma babaca, toda embasbacada nas minhas próprias palavras.
Essa produção toda para uma festa, essa festa com certeza era de gala, ou era algum evento muito importante, estávamos linda demais para ser uma simples festa na cidade.
Sim, estávamos, porque Patricia estava tão perfeita, que se eu não estivesse apaixonada por minha namorada, eu teria beijado aquela boca coberta por um batom vermelho forte.
Ela vestia um vestido até debaixo dos joelhos de cor verde folha, que tinha uma fenda na sua coxa direita, dando um charme maravilhoso à seu corpo.
Seu cabelo estava solto, completamente cacheado, da forma que ela mais gosta, ela estava tão perfeita quanto eu.
-- Vamos, sem momentos para elogios, estamos um pouco atrasadas.-- Disse pegando sua bolsa e eu olhei para meus pés.
-- E o que eu vou calçar?-- Perguntei confusa.
-- Marina.-- Patricia gritou. -- Meu Deus gente, pelo amor de Deus.-- Disse alto e a garota correu até um lugar se agachando e trazendo um salto da mesma cor do meu vestido.
-- Eu não vou andar nisso.-- Falei vendo o tamanho do salto. -- Eu não consigo nem andar com tênis, imagina com um salto desse tamanho.-- Falei incrédula.
-- Para de ser exagerada sua diaba, e calce logo esse salto antes que eu enfie ele no seu...
-- Patricia.-- Todos gritaram ao mesmo tempo e ela passou a mão livre no vestido.
-- Vamos logo Brunna.-- Sentei novamente e calcei o salto que era perfeito, parecia um scarpin, mas só parecia mesmo.
Quando levantei, me desequilibrei um pouco mas não caí óbvio, imagina o mico?
-- Vamos Bruninha, agora está tudo pronto e podemos ir enfim.-- Disse saindo da casa e Marcos, o maquiador ajudante de Pierre, me ajudou à ir até o carro sem cair e esborrachar minha cara no chão.
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