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Capítulo 47


Pv.Brunna

Eu estava na etapa final, apenas esperando que Theo desse o primeiro sinal que estava para sair. Ludmilla havia preparado tudo, colocado as bolsas no carro, do bebê e algumas roupas minhas, daí no dia que ele decidisse sair, só precisássemos pegar a chave do carro e partir.

Agora eu estava terminando de lavar a louça, Ludmilla estava na sala com o notebook resolvendo algumas coisas do trabalho.

Quando fui enxugar minhas mãos, senti uma dorzinha aguda como se fosse uma cólica e algo molhado entre minhas pernas.

-- Ludmilla.-- Chamei. -- Ludmilla.-- Gritei dessa vez.

-- O que houve?-- Apareceu na porta olhando todo o chão.

-- A bolsa estourou.-- Falei olhando para ela. -- O bebê quer nascer.

-- Agora?-- Perguntou em pânico.

-- Óbvio que não Ludmilla, ele está prestes à sair, pegue a chave.-- Ela assentiu rápido e eu andei em passos lentos até a varanda e me sentei ali.

Eu ouvia os barulhos de tudo sendo derrubado lá dentro e eu até daria risada se não estivesse preocupada com as dores que não vinham, o normal é você sentir dor certo?.

Ludmilla passou por mim correndo e foi direto para o carro, ligou-o e saiu do jardim, ela havia me esquecido, o principal, ela me esqueceu.

Joguei a cabeça para trás e respirei fundo, sim, eu quero fazer ela comer todos as pedras desse jardim.

Minutos depois, que pareceram horas ou décadas, Ludmilla voltou, estacionou o carro de qualquer forma no jardim e saiu do carro com as mãos na cabeça.

-- Amor, cristo, eu esqueci de você, me desculpe.-- Veio rapidamente e me pegou no colo.

-- Eu quero muito bater em você.-- Falei baixinho.

-- Me bata depois, me perdoe por isso, estou em pânico.-- Me colocou no banco do passageiro e fechou a porta, suspirei colocando o cinto e logo estávamos saindo dali.

(...)

Agora eu estava no quarto do hospital, esperando a hora que veria o rostinho do meu filho, minha dilatação faltava apenas alguns centímetros para que o parto fosse feito.

Eu estava sozinha, Ludmilla agrediu o segurança porque ele não queria deixa-lá entrar no quarto, provavelmente ela está na recepção ou no carro chorando como um bebê.

A porta se abriu e uma Patrícia eufórica entrou com um sorriso enorme.

-- Meu sobrinho vai nascer.-- Gritou com as mãos para cima e eu dei risada. -- Não sente dores?-- Perguntou confusa.

-- Ah, não, o Theo é quietinho.-- Falei alisando a barriga. -- O médico disse que era normal, que estava tudo bem com o meu bebê.-- Ela sorriu.

-- Ludmilla está na recepção, xingando até o vento por não estar aqui com você.-- Neguei.

-- Ela agrediu o segurança acredita? Ludmilla é um caso sério.-- Cruzei os braços.

-- Ludmilla não muda né?-- Gargalhou e eu ri junto enquanto assentia.

(...)

Havia chegado a hora, a dilatação estava perfeita e a única coisa que faltava, era me dirigir à sala de parto.

Uma enfermeira fofinha me colocou na cadeiras de rodas, alegando que eu não podia andar até a sala de parto, é normal achar uma aventura andar nessas coisas? De longe avistei Ludmilla andando de um lado para o outro no corredor com a mão em baixo do queixo.

-- Graças à Deus.-- Disse com as mãos para o alto.

Ela já não estava com suas roupas normais, só com a roupa do hospital, eu sorri ao vê-la e aquilo pareceu tranquiliza-lá.

-- Sem dores?-- Perguntou apertando minha mão enquanto andávamos pelo corredor.

-- Sem dores.-- Falei sorrindo.

Pv.Ludmilla

Estávamos na sala do parto agora, Brunna já estava pronta para...Eu não sei como chamar, colocar o bebê para fora? Ahm...Parir o bebê acho que é o mais adequado.

Ela sorriu me olhando e eu sorri nervosamente, estava preocupada por ela estar tão calma. Então o médico avisou que o parto havia começado, eu não entendia nada que se passava ao redor, eu só encarava Brunna que olhava para o teto, os lábios reprimidos e o suor descendo por suas têmporas, de repente, seus olhos se fecharam com força e seu rosto se contorceu em uma careta de dor.

Ela continuou com os olhos fechados, fazendo um tipo de respiração cachorrinho, como se tivesse exercitando o abdômen, mas ela estava sentindo dor, e aquilo doía em mim também.

-- Vamos Brunna, está perto.-- O médico disse e ela começou à negar.

-- Eu não consigo.-- Ela abriu os olhos para me olhar e suspirou.

Me inclinei apertando sua mão e dei alguns selinhos nela e tirei os cabelos do seu rosto.

-- Você consegue sim, pense que em alguns minutos estaremos com ele no colo, só faça um pouco mais de força amor.-- Beijei seus lábios novamente e ela fechou os olhos com força, trancando a mandíbula com força.

Ela fez uma cara de alívio mas eu não entendi direito, só entendi que o bebê havia nascido, quando ouvi um tapa estralar e o choro escandaloso dele fazer um eco no quarto.

-- Pelo visto alguém aqui nunca vai dar trabalho.-- O médico disse sorrindo.

Olhei para Brunna e selei nossos lábios com um sorriso no rosto. A enfermeira me entregou aquele pacotinho pequeno, ele estava de olhos fechados, com o dedinho na boca, tirei os fios do seu cabelo da testa e ele agarrou meu dedo imediatamente me fazendo sorrir como uma boba.

-- Me deixe ver.-- Brunna disse esticando os braços.

Me inclinei colocando-o em seu colo e ela sorriu jogando os cabelos dele para trás, o sorriso dela esticou mais ainda como o meu, quando ele abriu os olhinhos e ao ver Brunna, ele deu um sorrisinho de canto.

-- Awn.-- A enfermeira disse me fazendo rir. -- Preciso levá-lo, depois vocês curtem mais.-- Disse com uma  dó e Brunna fez um bico entregando o Theo para a enfermeira.

-- Ele é lindo.-- Ela sussurrou.

-- Como você.-- Beijei suas mãos e depois sua testa. -- Te vejo depois, eu te amo.-- Ela sussurrou o mesmo e o enfermeiro me dirigiu para fora da sala.

A única parte ruim, era a dor, ter que se separar do bebê e ter que esperar Brunna do lado de fora.

-- Nasceu.-- Gritei quando vi Paty e Lari.

-- Ocorreu tudo bem?-- Larissa perguntou preocupada.

-- Sim, ele bem chorou, só depois que o médico bateu no bumbum dele.-- Falei rindo e Patrícia riu junto.

-- Parabéns Lud.-- Me abraçou.
-- Vocês merecem.-- Abracei minha amiga com força e suspirei.

Eu não podia ficar mais feliz, e se eu pudesse, eu acho que morreria de tanta endorfina no sangue.

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