Capítulo 28
2/5
----------
Pv.Ludmilla
Depois de ter expulsado Luane com todas as forças que eu tinha na voz, saí da sala atrás de Brunna, ela estava sentada no sofá L balançando a perna nervosamente.
-- Me desculpe por isso.-- Disse me agachando à Sua frente.
-- Você não falou nada, ela me chamou de vadia e você não falou nada.-- Suspirei.
-- Desculpa, eu não tive reação, me perdoe.-- Ela suspirou -- Desculpa Bru.-- Pedi chateada.
-- Está tudo bem Ludmilla.-- Abraçou meu pescoço e me puxou para um abraço -- Acho que odeio sua irmã.-- Dei risada.
-- A primeira impressão é a que fica, Luane é assim mesmo, você tem que se acostumar com ela ou irá surtar.-- Ela respirou fundo.
-- Eu não quero ter que conviver com ela.-- Olhei para a televisão e puxei o telefone do meu bolso.
Liguei para o segurança do meu andar e pedi para que ninguém me pertubasse durante cinco horas, acho que era o suficiente.
-- Por que pediu isso?-- Perguntou me olhando confusa.
-- Porque não gosto que me incomodem quando estou com você.-- Ela sorriu e eu soltei um riso nasal.
-- Isso foi fofo.-- Disse apertando minhas bochechas com apenas uma mão.
-- Eca, não fala assim.-- Falei fazendo um bico e ela beijou meus lábios.
-- Camila.-- Chamei em um quase gemido.
-- Sim, eu também quero.-- Apertou a mão nos fios do meu cabelo e me puxou para um beijo.
E acabamos transando ali mesmo no sofá.
(...)
Pv.Brunna
Saí do prédio da empresa e atravessei a rua para não precisar atravessar mais à frente.
Fui andando distraída quando acabei batendo de ombro em alguém já que as calçadas de Londres eram completamente cheias.
-- Me desculpe.-- Falei e olhei para a pessoa.-- Rômulo?-- Perguntei franzindo a testa.
-- Bruninha.-- Disse sorrindo e me abraçou com força -- Você está linda.-- Disse me olhando.
-- Obrigada, você também está muito lindo.-- Falei sorrindo.
-- Poxa, quer jantar comigo?-- Perguntou sorrindo.
-- Seria ótimo.-- Falei sorrindo e ele sorriu de volta.
-- O meu carro está ali, vamos lá, eu te levo para casa e aproveitamos para emendar e jantar.-- Assenti e fomos até seu carro vermelho.
(...)
Pv.Ludmilla
-- Eu não sei Lari, eu não à vi depois que ela saiu daqui.-- Caminhei de um lado à outro.
-- Já fazem duas horas, eu já liguei, já mandei mensagem, já procurei saber do vizinho, Brunna sumiu literalmente Ludmilla.-- Disse irritada.
-- A culpa não é minha.-- Gritei virando-me para ela -- Quando ela sai desse prédio, ela não é mais a minha responsabilidade, Brunna já é bem grandinha Larissa, ela sabe o que ela faz, ela deve estar na casa de alguém, o celular desligou, temos várias hipóteses, mas não venha colocar a culpa em cima de mim.-- Falei irritada e fui em direção ao mini bar.
-- Não estou colocando a culpa em você, só estou aflita.-- Dei risada.
-- E você acha que eu não?-- Bebi o vinho que coloquei no copo e enchi novamente.
-- Para de beber Ludmilla.-- Neguei e enchi o copo mais uma vez -- Você quer se matar.
-- Foda-se.-- Fui beber o copo novamente mas as mãos de Larissa me impediu.
-- Para com isso cara, Brunna vai voltar, se você quiser te deixo na casa dela, eu e Ohanna temos chaves reserva.-- Encarei a loira à minha frente -- Vamos.-- Puxou o copo da minha mão e colocou na mesa.
-- Certo.-- Peguei meu blazer e o vesti saindo logo em seguida da sala.
-- Eu dirijo.-- Ouvi ela gritar.
-- Uma ova.-- Gritei de volta e apertei o botão do elevador.
Pv.Brunna
-- Mas então depois vocês se encontraram?-- Assenti.-- E o que deu?-- Perguntou sério.
-- A gente discutiu, muito, mas depois voltou à ser como antes.-- Sorri.
-- Certo.-- Pegou sua cadeira e sentou ao meu lado -- Mas você não está mesmo namorando?-- Perguntou se inclinando.
-- Quase.-- Me afastei -- Rômulo, para de dar em cima de mim, você nunca cansa de fazer isso?-- Perguntei inclinada para trás e ele para frente.
-- Eu sempre fui apaixonado por você Brunna.-- Dei risada.
-- Certo, mas não vai rolar.-- Falei desviando o olhar e ele puxou-me pela nuca para um beijo. Espalmei minha mão em seu peitoral e tentei afasta-lo porém ele era mais forte, afastei novamente agora conseguindo e desferi um tapa em seu rosto -- Filho da puta.-- Peguei minha bolsa e me levantei.
-- Qual é Brunna? Eu sempre fantasiei esse momento.-- Disse se levantando.
-- Vai se foder.-- Saí dali o mais depressa possível.
Pv.Ludmilla
Meu celular começou a apitar incansavelmente, o peguei em uma rapidez absurda achando que Brunna estava mandando mensagem, mas na verdade, era a imprensa, meu advogado e Patrícia, decidi abrir.
--Então essa é a sua namorada?-- Alberto.
Ele enviou anexo de imagem, namorada certo? Então deve ser algo relacionado à Brunna.
Quando abri a foto, Brunna e um cara estava aos beijos em um restaurante, trinquei o maxilar e senti meus olhos começando a marejar.
-- Lauren? Presumo que já saiba do "novo casal" de Londres, então por que ainda está com essa garota?Aposto que ela só quer olhar para a fortuna bem.-- IMP.
Revirei os olhos e procurei a mensagem de Patrícia.
-- Uh...Isso não é bom, não é bom mesmo.-- Jane.
Novamente a foto de Brunna, fechei os olhos deixando que aquelas lágrimas ali caíssem e olhei ao redor. Eu estava na casa dela, tudo tinha a cara dela, o cheiro dela.
Eu não podia ficar ali, não podia encara-lá agora. E quando me levantei, a porta se abriu.
-- Ludmilla?-- Perguntou surpresa, seu rosto estava vermelho -- Como entrou aqui?-- Perguntou fechando a porta de volta.
-- Onde você estava?-- Perguntei para início.
-- Jantando.-- Disse franzindo a testa.
-- Com quem?-- Perfuntei apertando o celular na minha mão em tempo de espatifa-ló.
-- Com um amigo antigo da faculdade, o que aconteceu? Você está vermelha.-- Disse se aproximando e eu dei dois passos para trás.
-- O que significa isso?-- Procurei na galeria e estendi o celular pra ela.
-- O que significa?-- Gritei asusstando-à.
-- Não significa nada Ludmilla, ele me beijou a força.-- Dei um risada irônica.
-- Isso não está parecendo que é um beijo forçado.-- Falei com raiva.
-- Foi um beijo forçado, acredita em mim.-- Ela pediu quase chorando.
-- Esse é o problema, com uma foto dessas não tem como acreditar em você.-- Falei sentindo minha garganta queimar.
-- Você devia confiar em mim, acreditar, eu amo você, por que eu iria querer ficar com outras pessoas?-- Disse desesperada.
-- Foda-se o que você acha, foda-se tudo.-- Passei por ela.
-- Ludmilla.-- Brunna gritou e eu me virei -- Por favor, me escuta.-- Neguei.
-- Foda-se você também.-- Falei magoada e saí da sua casa em direção ao meu carro.
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro