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Capítulo 28


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Pv.Ludmilla

Depois de ter expulsado Luane com todas as forças que eu tinha na voz, saí da sala atrás de Brunna, ela estava sentada no sofá L balançando a perna nervosamente.

-- Me desculpe por isso.-- Disse me agachando à Sua frente.

-- Você não falou nada, ela me chamou de vadia e você não falou nada.-- Suspirei.

-- Desculpa, eu não tive reação, me perdoe.-- Ela suspirou -- Desculpa Bru.-- Pedi chateada.

-- Está tudo bem Ludmilla.-- Abraçou meu pescoço e me puxou para um abraço -- Acho que odeio sua irmã.-- Dei risada.

-- A primeira impressão é a que fica, Luane é assim mesmo, você tem que se acostumar com ela ou irá surtar.-- Ela respirou fundo.

-- Eu não quero ter que conviver com ela.-- Olhei para a televisão e puxei o telefone do meu bolso.

Liguei para o segurança do meu andar e pedi para que ninguém me pertubasse durante cinco horas, acho que era o suficiente.

-- Por que pediu isso?-- Perguntou me olhando confusa.

-- Porque não gosto que me incomodem quando estou com você.-- Ela sorriu e eu soltei um riso nasal.

-- Isso foi fofo.-- Disse apertando minhas bochechas com apenas uma mão.

-- Eca, não fala assim.-- Falei fazendo um bico e ela beijou meus lábios.
-- Camila.-- Chamei em um quase gemido.

-- Sim, eu também quero.-- Apertou a mão nos fios do meu cabelo e me puxou para um beijo.

E acabamos transando ali mesmo no sofá.

(...)

Pv.Brunna

Saí do prédio da empresa e atravessei a rua para não precisar atravessar mais à frente.

Fui andando distraída quando acabei batendo de ombro em alguém já que as calçadas de Londres eram completamente cheias.

-- Me desculpe.-- Falei e olhei para a pessoa.-- Rômulo?-- Perguntei franzindo a testa.

-- Bruninha.-- Disse sorrindo e me abraçou com força -- Você está linda.-- Disse me olhando.

-- Obrigada, você também está muito lindo.-- Falei sorrindo.

-- Poxa, quer jantar comigo?-- Perguntou sorrindo.

-- Seria ótimo.-- Falei sorrindo e ele sorriu de volta.

-- O meu carro está ali, vamos lá, eu te levo para casa e aproveitamos para emendar e jantar.-- Assenti e fomos até seu carro vermelho.

(...)

Pv.Ludmilla

-- Eu não sei Lari, eu não à vi depois que ela saiu daqui.-- Caminhei de um lado à outro.

-- Já fazem duas horas, eu já liguei, já mandei mensagem, já procurei saber do vizinho, Brunna sumiu literalmente Ludmilla.-- Disse irritada.

-- A culpa não é minha.-- Gritei virando-me para ela -- Quando ela sai desse prédio, ela não é mais a minha responsabilidade, Brunna já é bem grandinha Larissa, ela sabe o que ela faz, ela deve estar na casa de alguém, o celular desligou, temos várias hipóteses, mas não venha colocar a culpa em cima de mim.-- Falei irritada e fui em direção ao mini bar.

-- Não estou colocando a culpa em você, só estou aflita.-- Dei risada.

-- E você acha que eu não?-- Bebi o vinho que coloquei no copo e enchi novamente.

-- Para de beber Ludmilla.-- Neguei e enchi o copo mais uma vez -- Você quer se matar.

-- Foda-se.-- Fui beber o copo novamente mas as mãos de Larissa me impediu.

-- Para com isso cara, Brunna vai voltar, se você quiser te deixo na casa dela, eu e Ohanna temos chaves reserva.-- Encarei a loira à minha frente -- Vamos.-- Puxou o copo da minha mão e colocou na mesa.

-- Certo.-- Peguei meu blazer e o vesti saindo logo em seguida da sala.

-- Eu dirijo.-- Ouvi ela gritar.

-- Uma ova.-- Gritei de volta e apertei o botão do elevador.

Pv.Brunna

-- Mas então depois vocês se encontraram?-- Assenti.-- E o que deu?-- Perguntou sério.

-- A gente discutiu, muito, mas depois voltou à ser como antes.-- Sorri.

-- Certo.-- Pegou sua cadeira e sentou ao meu lado -- Mas você não está mesmo namorando?-- Perguntou se inclinando.

-- Quase.-- Me afastei -- Rômulo, para de dar em cima de mim, você nunca cansa de fazer isso?-- Perguntei inclinada para trás e ele para frente.

-- Eu sempre fui apaixonado por você Brunna.-- Dei risada.

-- Certo, mas não vai rolar.-- Falei desviando o olhar e ele puxou-me pela nuca para um beijo. Espalmei minha mão em seu peitoral e tentei afasta-lo porém ele era mais forte, afastei novamente agora conseguindo e desferi um tapa em seu rosto -- Filho da puta.-- Peguei minha bolsa e me levantei.

-- Qual é Brunna? Eu sempre fantasiei esse momento.-- Disse se levantando.

-- Vai se foder.-- Saí dali o mais depressa possível.

Pv.Ludmilla

Meu celular começou a apitar incansavelmente, o peguei em uma rapidez absurda achando que Brunna estava mandando mensagem, mas na verdade, era a imprensa, meu advogado e Patrícia, decidi abrir.

--Então essa é a sua namorada?-- Alberto.

Ele enviou anexo de imagem, namorada certo? Então deve ser algo relacionado à Brunna.

Quando abri a foto, Brunna e um cara estava aos beijos em um restaurante, trinquei o maxilar e senti meus olhos começando a marejar.

-- Lauren? Presumo que já saiba do "novo casal" de Londres, então por que ainda está com essa garota?Aposto que ela só quer olhar para a fortuna bem.-- IMP.

Revirei os olhos e procurei a mensagem de Patrícia.

-- Uh...Isso não é bom, não é bom mesmo.-- Jane.

Novamente a foto de Brunna, fechei os olhos deixando que aquelas lágrimas ali caíssem e olhei ao redor. Eu estava na casa dela, tudo tinha a cara dela, o cheiro dela.

Eu não podia ficar ali, não podia encara-lá agora. E quando me levantei, a porta se abriu.

-- Ludmilla?-- Perguntou surpresa, seu rosto estava vermelho -- Como entrou aqui?-- Perguntou fechando a porta de volta.

-- Onde você estava?-- Perguntei para início.

-- Jantando.-- Disse franzindo a testa.

-- Com quem?-- Perfuntei apertando o celular na minha mão em tempo de espatifa-ló.

-- Com um amigo antigo da faculdade, o que aconteceu? Você está vermelha.-- Disse se aproximando e eu dei dois passos para trás.

-- O que significa isso?-- Procurei na galeria e estendi o celular pra ela.
-- O que significa?-- Gritei asusstando-à.

-- Não significa nada Ludmilla, ele me beijou a força.-- Dei um risada irônica.

-- Isso não está parecendo que é um beijo forçado.-- Falei com raiva.

-- Foi um beijo forçado, acredita em mim.-- Ela pediu quase chorando.

-- Esse é o problema, com uma foto dessas não tem como acreditar em você.-- Falei sentindo minha garganta queimar.

-- Você devia confiar em mim, acreditar, eu amo você, por que eu iria querer ficar com outras pessoas?-- Disse desesperada.

-- Foda-se o que você acha, foda-se tudo.-- Passei por ela.

-- Ludmilla.-- Brunna gritou e eu me virei -- Por favor, me escuta.-- Neguei.

-- Foda-se você também.-- Falei magoada e saí da sua casa em direção ao meu carro.

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