Capítulo 16
Pv.Ludmilla
Brunna ria atoa enquanto dançava dois passinhos para a direita, dois passinhos para a esquerda. Eu estava sentada no bar rindo da sua dança que estava ridícula.
Ela se aproximou de mim rindo e eu ri abraçando uma cintura, ela abraçou meu pescoço e tentou me beijar, virei o rosto e ela fechou a cara.
-- Não quer me beijar?-- Perguntou fazendo um biquinho.
-- Eu quero, mas você está bêbada.-- Ela bufou em deboche.
-- Eu não essstou bêbada.-- Ri e neguei.
-- Vamos para o hotel.-- Peguei sua bolsa e à puxei com muita dificuldade para o carro.
Logo Alfred estava andando pacientemente pelas ruas do Havaí. Subi o pequeno vidro para que Alfred não visse o que estava acontecendo no banco de trás.
Brunna estava brincando com os botões do meu vestido, tentando tirá-los e eu segurava suas mãos com força.
-- Você está me rejeitando.-- Disse baixinho.
-- Eu não estou te rejeitando, eu só quero que você pare de tentar me despir.-- Falei repreendendo-à e ela começou a rir.
-- Você é engraçada.-- Disse rindo e eu neguei soltando suas mãos e ela se sentou corretamente.
Ela deitou a cabeça no banco e me olhou, olhei para ela depois para minha janela. Brunna começou a cutucar meus rosto com seu dedo e eu queria rir, mas se eu desse risada ela iria perceber que eu estava gostando.
Descemos no hotel e eu levei Brunna como se fosse uma criança de dois anos, ela quase se arrastava no chão e eu segurava sua cintura com força, a sorte era que já estava tarde e não tinha ninguém acordado à não ser o recepcionista que estaca rindo da situação que Brunna se encontrava.
Entramos no elevador e ela foi mexer no salto, e eu ainda segurava sua cintura, então sua bunda roçou no meu vestido me fazendo fechar os olhos.
Ela se ergueu rindo e olhou para o espelho do elevador.
-- Está dormindo Lu?-- Perguntou tocando meu rosto e eu neguei.
-- Fica caladinha Brunna.-- Toquei seus lábios e ela sugou meu dedo indicador para sua boca.
É normal se excitar com algum chupando o seu dedo indicador?Porque eu estava me excitando em ver Brunna chupar meu dedo de uma forma tão sensual.
A porta do elevador se abriu e eu à puxei para fora da caixa de metal, parei em frente ao meu quarto e abri a porta puxando Brunna para dentro, quando fechei a porta e me virei, fui empurrada com força contra ela e senti os lábios de Brunna nos meus.
Levei minhas mãos para os seus cabelos e intensifiquei o beijo, era calmo mas ao mesmo tempo feroz.
Brunna puxou-me pelo vestido até a cama e me jogou ali subindo em cima de mim logo em seguida.
-- Não.-- Falei empurrando-à quando ela começou a beijar meu pescoço
-- Se eu me excitar não vai ser fácil impedir que algo aconteça, você está bêbada, se formos passar de beijos, quero que lembre amanhã.-- Ela pareceu não me ouviu.
Se jogou em cima de mim novamente e segurou meu rosto com força para que eu não quebrasse o beijo, mas eu era mais forte que ela, segurei suas mãos e puxei do meus rosto e me levantei rapidamente.
-- Você vai tomar banho, da cabeça aos pés.-- Tirei meu vestido ficando apenas com o sutiã, a boxer e o short. -- Vem aqui.-- Puxei ela e tentei tirar seu vestido.
-- Não, primeiro você tem que me levar pra jantar.-- Disse arrastado e eu ri.
-- Eu já te levei para jantar duas vezes, amanhã a gente janta novamente certo?-- Ela assentiu e eu desci o zíper do seu vestido.
O corpo de Brunna era lindo, era completamente maravilhoso, e era impossível não olhar para ele.
Balancei a cabeça em sinal negativo e à puxei para o banheiro. Liguei o chuveiro no gelado sem pena e coloquei ela em baixo que ficou gritando fino e pulando.
-- Para de pular.-- Segurei seus braços e ela me puxou para debaixo do chuveiro também.
Por alguns minutos, ficamos nos olhando, a água do chuveiro caía agora sobre mim, fazendo a imagem de Brunna ficar borrada.
Minhas mãos estavam espalmadas na parede de azulejos verdes e suas mãos nos meus antebraços.
-- Eu te amo.-- Ela disse e meu coração começou a ficar acelerado por ouvir ela dizer aquilo, e eu sabia que era com sinceridade.
-- Eu te amo.-- Respondi sorrindo.
Ela abraçou minha cintura e vi que ela tremia de frio, desliguei o chuveiro descartando o banho completamente e à tirei do box enrolando-à no roupão azul quentinho.
Me enrolei no outro e à levei para o quarto, suas roupas estavam no outro quarto, se eu mandasse ela procurar, provavelmente dormiria lá.
Pedi que ela sentasse na cama e procurei seu cartão na sua bolsa, abri a porta fechando-à em seguida e fui até seu quarto.
Peguei seu pijama amarelo e saí do quarto fechando-o logo e entrei no meu.
Brunna estava deitada na cama, abrindo e fechando as pernas e braços como se tivesse na neve, o que me fez rir.
-- Suas roupas, consegue troca-lás certo? Então vai trocar.-- Entreguei para ela que levantou rindo.
Troquei minhas roupas também, ficando apenas de boxer e um moletom que iam até a barra da boxer.
Fiquei sentada na ponta da cama folheando meu livro favorito e Brunna saiu do banheiro se arrastando.
Ela se aproximou e tirou o livro da minha mão jogando-o longe, olhei para onde o livro havia caído e olhei para ela.
-- Por que fez...-- Não terminei a frase pois seus lábios atacaram os meus em um beijo calmo.
Segurei sua cintura com força e ela sentou no meu colo com uma perna em cada lado.
Apertei suas coxas quando ela começou a distribuir beijos por meu pescoço, me fazendo suspirar.
Eu não podia me aproveitar dela, ela estava bêbada, mas céus, era impossível impedir Brunna de fazer algo quando ela estava beijando meu pescoço de uma forma tão gostosa.
Ela desceu as mãos por minhas costas até chegar na barra do meu moletom e tentou tira-ló, porém eu segurei suas mãos.
-- Não Bru.-- Falei olhando para em seus olhos.
-- Muita roupa.-- Disse baixinho e eu neguei.
-- Por favor, podemos apenas dormir?Não quero que acorde amanhã e não se lembre de nada.-- Ela suspirou e selou meus lábios diversas vezes.
-- Está bem, senhora chata.-- Disse indo deitar e eu suspirei.
Levantei e fui até a porta, desliguei as luzes e voltei para a cama, a única luz que tinha ali, era a da lua que ultrapassava o vidro da sacada.
Deitei com as costas na parede, deixando um vácuo enorme entre Brunna e eu, eu não queria que o contato do seu corpo acabasse me tirando a consciência.
Ela começou a tatear a cama e se virou bruscamente procurando por meu corpo.
Fiquei quieta, apenas observando seus movimentos, ela deve ter ouvido a minha respiração, porque se aproximou rapidamente de mim, ficando com nossos narizes encostados.
-- Por que não está me abraçando hoje?-- Perguntou baixinho.
-- Eu não quero que acorde confusa amanhã.-- Ela passou a mãos esquerda na minha barriga e enfiou por dentro do moletom.
-- Eu não irei.-- Disse baixinho, eu conseguia ver o brilho dos seus olhos.
-- Você sabe o quanto eu respeito você.-- Falei baixinho e ela assentiu mordendo o lábio.
-- Eu sei, eu também respeito você.-- Me deu um selinho -- Mas só estou te pedindo beijos.-- Disse me dando outro selinho enquanto acariciava minha barriga.
Levei a mão direita à sua cintura e apertei ali, puxando Brunna para mais perto, ela deitou em cima de mim enquanto ainda me beijava e então lembrei que eu sempre à colocava para dormir.
Puxei sua blusa para cima e pincelei suas costas vagarosamente, quase nao encostando meus dedos ali.
Ela quebrou o beijo e gemeu manhosa me fazendo suspirar, deitou a cabeça na curva do meu pescoço e ficou respirando ali, sentindo o meu perfume.
Continuei com os carinhos em suas costas até sentir que sua respiração estava pesada, ela havia dormido, ainda bem, que amanhã ela não acordei com dor de cabeça.
Virei o rosto um pouco e beijei sua testademoradamente e abracei sua cintura fechando os meus olhos, me permitindodormir também.
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