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Prólogo - Para ganhar, precisamos perder...


Chiesa di San Martino – Portofino – Itália
24 de Maio de 1997
25 anos atrás
Eleonora

A despedida é uma dor tão suave que te diria Boa Noite até o amanhecer...”
Romeu e Julieta


Esse era um caminho sem volta...

Um rumo definitivo, hoje fecho as portas da minha casa e abandono minha família para sempre.

A marcha toca enquanto meu pai me guia pelo corredor da Chiesa, no altar Stefano me espera com um grandioso sorriso. Hoje selamos nosso destino para sempre, um simples aceito e eu serei a senhora Rossi, esposa do futuro Don.

A medida que avanço pelo corredor, sinto o olhar de todos em mim, de repente o lugar fica quente demais, o fino vestido de organza francesa que minha mãe fez questão que eu usasse, parece apertado demais e sinto que estou indo para morte.

Paramos em frente ao altar e Stefano estende a mão para mim, eu a pego sem hesitar e assumo o lugar ao lado dele. O padre então inicia seu sermão e eu apenas penso em outro lugar, sem toda minha família, sem Stefano e sem a morte. O sorriso de Marcel vem a minha mente, como a pele negra dele brilha sobre o sol, como o azul dos olhos dele são quente e vivos, diferentes dos olhos mortos de Stefano. Ele me encara e sorri, eu tento disfarçar, mas falho, porque ele me olha com confusão.

— Stefano Ângelo Vespino Rossi, accetti Eleonora Maria de Valença Esposito come tua moglie?*— Escuto o padre perguntar enquanto Stefano ainda me encara.

— Sí. — Ele responde sem empolgação. Seus olhos estão mortos, assim como eu estarei se me casar com ele.

— Eleonora Maria Valença Esposito, accetti Stefano Ângelo Vespino Rossi come tuo marito?* — A pergunta do padre paira no ar como fumaça, eu olho para minha família, meus amigos, meus parentes, para família de Stefano e por último para ele. Meu olhar se prende ao azul frio dos olhos dele, tento imaginar uma vida com ele, penso em como poderia ama-lo, nos filhos que teríamos e na vida que compartilharíamos. Um retrato infeliz de um futuro que nunca vai existir.

— Eleonora! Leo! — A voz de Marcel preenche o silêncio e eu olho para o amor da minha vida. Todos olham para o homem parado na porta da Chiesa.— Venha comigo! Fuja para o nosso amor!
Ele Grita abrindo os braços para mim.

Eu não penso em mais nada...

Antes que meu pai e meus irmãos se levantem, eu largo o buquê, me abaixo para segurar a barra do vestido e corro em direção a minha liberdade.

— Scusa, non posso sposarmi, non com lui.*— Grito enquanto corro, estou quase chegando na porta, passos me seguem e sem prensar, deixo que os finos sapatos de saltos curto, saiam dos meus pés, os chuto para longe e acelero até está com Marcel, ele segura minha mão e juntos corremos pelo pátio da Chiesa, vamos para a esquerda, onde tem uma escadaria que nos leva até o nível da rua. Quando chego a rua, encontro uma Vespa vermelha parada.

Marcel sobe na motoneta e a liga, eu me apreso para subir e assim que o faço, seguro a cintura do homem que amo. Estamos nos afastando do local quando escuto tiros, me encolho e escuto a voz do meu pai pela última vez, ele me amaldiçoa.

Seguimos pela Strada Provinciale até entrarmos na Piazza Della Libertá e seguimos pela Via Roma. Marcel acelera quase atropelado alguns turistas que caminhavam pela rua. Em cinco minutos chegamos a Piazza Martiri dell’Olivetta, Marcel desce da moto e me ajuda a descer, de mãos dadas corremos até a rampa que leva até a água onde alguns barcos estão, Marcel vai na frente e sobe em um vermelho, ele liga o motor antes de me ajudar subir, molho meu vestido no processo, mas consigo me sentar no piso do pequeno barco.
Logo estamos no afastando da Piazza sobre o olhar de dezena de turistas. Vejo minha mãe e meus irmãos aparecerem na Piazza e correrem até a rampa, Stefano aparece logo depois.

Minha mãe acena para mim e eu mando um beijo para ela e aceno de volta. Sinto lágrimas arderem em meus olhos quando olho minha família uma última vez antes de deixar tudo para trás e fugir com Marcel.

Glossário:
Chiesa – Igreja
*— Stefano Ângelo Vespino Rossi, você aceita Eleonora Maria de Valença Esposito como sua esposa?
*— Eleonora Maria Valença Esposito, você aceita Stefano Ângelo Vespino Rossi como seu marido?
*— Desculpe, eu não posso me casar, não com ele.

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