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Capítulo 1

"A vida é a flor para a qual a morte é o mel." - Victor Hugo

"A morte é uma tragédia quando vista no espelho da vida, mas é uma comédia quando vista no espelho da eternidade." - Dwight L. Moody

É curioso parar para refletir na relação direta sobre a vida e a morte. Hugo comparou a vida a uma flor, e a morte ao mel que essa flor produz. Assim como a flor produz mel, a vida produz a morte.Seria correto pensar assim?

A ideia central da citação é que a morte é uma parte inevitável da vida, então dessa forma ela é irrefutável, e que a vida é mais doce quando aceitamos que ela é curta e a desfrutamos ao máximo.

Já a citação de Dwight L. Moody sugere que a morte é vista de formas diferentes quando consideramos a perspectiva da vida versus a perspectiva da eternidade. Quando estamos imersos na vida cotidiana, a morte pode parecer uma tragédia terrível, uma perda irreparável e dolorosa. É natural sentir tristeza, luto e até mesmo desespero quando se encara a perspectiva de morte.

No entanto, se olharmos para a morte do ponto de vista da eternidade, a situação muda. A ideia é que, do ponto de vista da eternidade, a morte não é uma tragédia, mas uma transição. A vida humana é finita e, eventualmente, todos nós vamos morrer.Mas se alguém cogita e acredita na vida após a morte ou na continuidade do espírito ou ressurreição, a morte pode ser vista como uma passagem para um novo começo ou uma nova fase de existência.

A citação sugere que a morte pode ser vista como uma comédia quando vista no espelho da eternidade porque, se acreditarmos em algo maior e mais duradouro do que a nossa vida terrena, a morte pode ser vista como uma transição engraçada, uma mudança de fase que, embora possa ser assustadora e desconhecida, também pode ser vista como algo novo e excitante.

Em resumo, essa citação de Moody sugere que a perspectiva que temos sobre a morte pode mudar dependendo do ponto de vista que escolhemos adotar: se olharmos para ela do ponto de vista da vida, pode ser vista como uma tragédia, mas se olharmos para ela do ponto de vista da eternidade, pode ser vista como uma comédia.

Era isso o que Robby lia sozinho em seu quarto, ele ponderava e pensava a respeito dessas palavras dita por homens que ele jamais conheceu e procurava pensar e aquilo de fato o consolava, por boa parte de sua vida ou pelos menos desde onde podia se lembrar o que Robby sentiu foi aquele insuportável sentimento de perda.

Isso começou desde o nascimento, filho mais novo de uma família com três irmãos o garoto franzino enfrentava a dificuldade de diversas formas entre elas o fato de ter tido uma complicação no próprio parto, que definiu o resto da sua vida.

~No início~

No plano inicial de natalidade os pais planejavam parar no terceiro filho, porém Johnny era machista demais para fazer uma vasectomia, ele achava que fazer isso iria remover a sua masculinidade, já Shannon sabia que ligar as trompas seria um procedimento invasivo então ela preferiu optar por métodos contraceptivos que terminaram por falhar. Shannon era rígida com uso de preservativo mesmo isso não agradando tanto a Johnny que pensava que o uso de anticoncepcional, era o suficiente, mas contrariando todas as chances e atenção redobrada, ela acabou ficando grávida e alí já não tinha mais jeito.

A sala de parto apesar de cheia estava quase em completo silêncio. O ar estava tenso e todos os profissionais de saúde estavam focados em ajudar a mãe a dar à luz a sua criança com segurança. Shannon suava e gemia, seu rosto mostrava desconforto e esforço, ela insistiu que não precisava de uma cesárea, a sua vaidade e orgulho não a permitiam, ela não queria a cicatriz marcando o pé de sua barriga achava grotesca e exagerada aquela quelóide, e para ela só mães fracas não eram capazes de suportar a dor de um parto normal,então ela prosseguiu em trabalho de parto por dois dias consecutivos e deitada naquela maca a pelo menos seis horas e ela continuava tentando empurrar mesmo com muita dificuldade.

Depois de mais alguns minutos, a cabeça do bebê finalmente coroou, a tensão era tão densa no recinto que poderia ser cortada com uma faca, foi mais uma sequência de gritos e gemidos, Shannon estava vermelha e coberta de suor e respirava de maneira descompassada, certamente ficaria rouca de tanto gritar.

Já Johnny, o pai estava quase cavando um buraco no chão do lado de fora de tanta ansiedade, ele não conseguia se decidir se temia mais perder a esposa ou o neném, o mais velho alí andava de um lado para outro no corredor enquanto a equipe médica ajudava a mãe a empurrar o bebê para fora, já Myrna, Cainan e Tristan, pelo vidro olhavam e fitavam sem emoção para o lado de dentro da sala de parto, nem parecia que eles estavam esperando o filho, aquilo parecia deixar o pai ainda mais aflito, ele deveria ser o ponto de equilíbrio mas isso não estava acontecendo.

Logo os profissionais de saúde notaram que havia um prolapso de cordão umbilical essa complicação ocorre quando o cordão umbilical sai do colo do útero antes da cabeça do bebê, o cordão umbilical de Shannon estava entre a cabeça do bebê e a parede da vagina, e os médicos sabiam que isso ia reduzir ou cortar o suprimento de oxigênio da criança.Contrariando o desejo de Shannon o médico responsável optou por fazer naquele momento uma cesárea intraparto, pela situação emergencial em que se encontravam o risco alí era de perder a mãe e o filho, e o médico não ia permitir aquilo por mero capricho. o Sedativo foi aplicado, enquanto Shannon já estava atordoada com tanta dor, o procedimento alí seria ainda mais arriscado mas já não havia outra alternativa.

A situação era incomum mas a segurança das vidas não acovardou a equipe médica, um dos enfermeiros segurou a cabeça do bebê de maneira firme para evitar que ela se desloca-se, uma sonda vesical foi colocada para drenar a urina da bexiga através de um tubo fino e flexível feito de silicone e introduzido na uretra de Shannon para que a urina dela saísse para fora do corpo, isso faria com que acessar o útero distendido da grávida fosse mais fácil, e a incisão cirúrgica seria mais precisa, com a descompressão da bexiga o espaço no abdômen estaria mais livre assim como uma melhor visualização e acesso ao útero para os médicos alí. Eles limparam a região do abdômen e da pelvis e realizaram o corte.

Com cuidado e habilidade o responsável alí retirou o bebê pelo ombro e tronco,e notou que o cordão umbilical realmente estava enrolado em volta do pescoço da criança e a mesma já apresentava uma cor roxa preocupante, uma série de complicações poderia acontecer a partir daquilo, o bebê foi rapidamente levado para a mesa de reanimação enquanto a equipe médica trabalhava freneticamente para desenrolar o cordão umbilical. O pai assistia ansioso, enquanto o tempo parecia passar em câmera lenta. Finalmente, o cordão foi desenrolado e a equipe médica limpou o bebê, mas ainda assim a criança não chorou.O silêncio na sala de parto era ensurdecedor Johnny via a sua mulher quase desacordada olhando a equipe na sala agitada e apreensiva, enquanto todos os profissionais de saúde trabalhavam incansavelmente para reanimar o bebê. Todos aguardavam ouvir o choro do bebê. E então, finalmente, um pequeno som foi ouvido: um leve gemido da criança que se transformou em um choro alto e forte aliviando a todos presentes.

Após o nascimento do bebê, o cirurgião limpa e desinfeta a área da incisão cirúrgica na barriga de Shannon, o cirurgião fez uma incisão na pele e no tecido subcutâneo, expondo a camada muscular da parede abdominal e com uso de instrumentos cirúrgicos cortou o músculo reto abdominal e acessou a cavidade abdominal, a placenta foi removida e o profissional verificou se havia sangramento excessivo ou outras complicações. Toda área foi limpa e inspecionada, em seguida, fechou as camadas musculares com fios de sutura dando alguns pontos.

O bebe foi entregue a mãe, ela não conseguia sentir prazer nem felicidade com a criança, ela só pensava no cansaço e tempo perdido na insistência em ter um parto normal, ela tinha um sentimento de fracasso, por não ter conseguido dar a luz sem complicações, ela se cobrava bastante.

Ele recebeu o nome de Robert Lawrence Keene, seria o último dos filhos daquele casamento. Todos os testes foram realizados na criança e a princípio nada foi constatado.

Os anos foram passando e aos poucos as personalidades das crianças se formando, nos primeiros anos da adolescência já era claro que o mais velho Cainan, tinha um talento nato para esportes, inicialmente o futebol, os dribles e passes do garoto chamavam uma atenção imensa, há quem diria que o garoto seria o próximo Cristiano Ronaldo, ninguém fazia uma "caneta" tão bem quanto o jovem.

Mesmo Johnny sendo um pai extremamente ocupado em meio a campanhas políticas e não muito presente nos assuntos pertinentes a seus filhos, ele fazia questão de estar presente em todos os jogos de Cainam, e exigia que toda família também estivesse.

"Robby eu já mandei você se arrumar o jogo começa em vinte minutos se a gente se atrasar por sua causa outra vez você vai lavar as meias do time inteiro!"
Johnny estava impaciente, não era a primeira vez que ele chamava a atenção do filho mais novo e não obtinha resposta e aquilo já está o tirando do sério, ele estava a ponto de perder a paciência e sacudir o garoto que estava brincando com seus bichinhos de pelúcia pelo ombro, Ele constatava que estava sendo ignorado propositalmente pelo menino de oito anos.

Ao ver sua esposa Shannon se aproximar o mesmo pediu a ela:

"Faz o seu filho pirraçento se arrumar pra sair! Porque se eu entrar naquele quarto pela quarta vez eu aposto que o meu cinto ele não ignora!"

A loira revirou os olhos, a cada dia que passava era mais insuportável.

Sobre o estado em que ela se encontrava? Bonito não é, nem chega aos pés do conto de fadas que ela sonhou
não foi por querer, foi por convencer
de tanto forçar, ela se acostumou, não soltou, só tolerava a personalidade rabugenta e truculenta do marido por causa das aparências, acabou virando rotina, ela até pensou em ir embora, mas foi aquele domingo de cama vazia que colocou ela alí, sentiria saudade dos filhos e dos beijos de bom dia dos primeiros anos do casamento, ela se perguntava, foi por amor ou foi por conveniência?

"Meu filho, porque quando um deles está recebendo reconhecimento ou boas notas é seu, mas quando estão fazendo merda são meus? Você quer dizer que eu sou culpada da falta de educação deles?"
Farta daquela situação ela respondeu já iniciando uma discussão, Tristan o penúltimo filho do casal estava passando pelo corredor, e prestando atenção no desenrolar do problema preferiu interferir antes que aquela discussão desnecessária aumentasse ainda mais."

"Calma gente, o Robby só consegue prestar atenção quando a gente fala de frente para ele" o adolescente cortou a fala dos pais quando começou a ver Johnny apontando o dedo na cara da mãe
E ela por sua vez já estava xingando o mais velho de nomes que crianças não deveriam ouvir.

"Olhem só" Ele virou sua atenção para dentro do quarto e chamou Robby uma vez e depois outra, enquanto os pais estavam atentos, não sendo ouvido ele deu a volta ajoelhou de frente ao menor que estava mexendo com seus brinquedos e falou com ele, "Robby a gente tem que sair em cinco minutos para ver o Cainam jogando" O pequeno deu um pulo e levantou enquanto Tristan separou uma roupa para ele.

"Você é mesmo um asno não é mesmo Johnny!" Shannon cuspiu revoltada com o relapso do marido.

"O que eu fiz agora caralho? É culpa minha que esse menino tem a atenção de uma largatixa?"

Johnny já estava vermelho de raiva gritando com Shannon alí mesmo dentro do quarto, o pequeno Robby via aqueles gritos e reações de estresse, e sabia que era culpa dele, sempre era, o menor não entendia bem, mas conseguia sentir o desapontamento.

Um beicinho se formou no baixinho os seus olhos se encheram de água mas ele tentou esconder, fungou o nariz, Tristan ajudou ele gentilmente a trocar rapido de roupa e fez um carinho no seu cabelo.

"Gente vocês ainda não perceberam? Ele precisa de um médico ele não consegue escutar direito"

A gritaria deu lugar ao silêncio, a observação de Tristan atingiu os pais como se fosse um tapa.

"A quanto tempo você notou isso Tristan?" Johnny indagou impaciente.

"Já tem tempo pai" ele segurava os ombros de Robby em sinal de conforto para o irmão mais novo.

"Porque você não contou isso a gente antes?" Ela já estava alterando o ton de voz novamente.

"Mas eu já tinha falado, lembra mãe a senhora disse que ele não tinha nada"
Tristan queria que ela se recordasse.

"Depois eu sou o relapso por aqui, parabéns para você Shannon!"
Ele estava descontando nela outra vez.
Ela por sua vez estava com raiva mas nesse momento se calou, uma lágrima teimosa descia pela bochecha de Robby e ela se culpava por ter ignorado ao aviso de Tristan, ela achava inadmissível que um dos seus filhos tivesse uma condição "deficiente" isso atingia o ego dela como mãe.

"É muito fácil me culpar quando você só é presente com os seus filhos em algum compromisso público ou comício" ela não resistiu e cutucou ao marido aonde sabia que iria mais doer.

Por sorte Myrna apareceu interrompendo a resposta ácida que o Lawrence iria deferir. "Vocês desistiram de ir ao jogo?" A garota perguntou.
Rapidamente os pais saíram do quarto em direção ao lado de fora, quanto a Tristan virou para Robby "Vai ficar tudo bem" e sorriu timidamente consolando ao mais baixo e dando a mão a ele saíram para o infame compromisso.
"Espera Tris" o mais novo foi até os brinquedos e pegou um dragão roxo de plástico para levar.

Como já era de se esperar o jogo foi muito chato para Robby, ver os rapazes chutando a bola de um lado para o outro não fazia sentido nem tinha a menor graça, ele preferia mil vezes estar brincando em casa com suas pelúcias, então ele só balançava as perninhas, e assistia o seus pais gritarem com o técnico do time para que ele tirasse Cainam do banco e colocasse ele de uma vez em campo, pelo menos naquilo eles dois eram unidos, Robby concluía.

Tristan estava com os ombros encolhidos imaginando que horas ele poderia dar o fora dalí e puder voltar a tocar violoncelo, quanto a Myrna ela escondia o rosto em um livro que falava sobre Chakras, ela queria fingir que não era da família de pais histéricos.

Em alguns minutos após o técnico finalmente por Cainam no campo, o jogo finalmente começou a ficar animado, o garoto chutava a bola como um profissional, ele desviava dos jogadores rivais com uma maestria, Johnny sabia da implicância do técnico com seu filho mais velho por razões políticas, ele apoiava outro candidato e não ao Lawrence,por isso estava escorando ao jovem Cainan, não por falta de habilidade do rapaz, mas Johnny tomaria uma atitude em muito em breve.

Robby brincava com seu dragão de plástico alheio a bagunça na assistência do jogo, quando pulos e gritos o assustaram e fizeram ele derrubar o brinquedo por entre as arquibancadas,
A galera ainda vibrava aturdida pelo gol do atacante Cainam dentro da área.

Tristan não estava alí, ele saíu para comprar cachorro quente para alimentar a Robby, o pequeno tentou pedir ajuda a Myrna mas a garota estava atenta ao seu livro e escutando Florence and the machine, no volume máximo, no geral
Ela só ignorava o caçula.

Então o pequeno sabendo que provavelmente seria repreendido pelos pais caso os tirassem à atenção do jogo, preferiu ele mesmo descer da arquibancada e indo para o lado de trás da mesma.

Chegando lá viu o brinquedo caído entre a grama,e abaixou para o pegar. E seus olhos encheram de lágrimas ao notar que o dragão estava com a perna quebrada e uma das asas também.
Talvez Robby fosse mesmo um bebê chorão. Em poucos minutos Robby foi surpreendido, por um braço que o puxou para trás.

"Você não está ouvindo garoto" ele quase não conseguiu ver quem o puxou, porque o que o chamava a atenção era o enorme cachorro que rosnava e latia em sua direção, o animal babava e parecia com raiva, suas pernas fraquejaram
Mas o garoto a sua frente pegou um pedaço de madeira que estava no chão e arremessou em direção ao cachorro raivoso, a madeira não o acertou e aquele não era o propósito do menino, ele só queria afastar o cão para que ele não machucasse a ninguém.

Por sua vez o cachorro avançou e Robby achava que seria dilacerado, mas o menino um pouco mais velho se pôs na frente outra vez, e o cachorro mordeu o casaco grosso que o menino usava, puxando com brutalidade, Robby já estava entrando em desespero ele queria tentar puxar o cachorro, ele temia que se saísse para procurar ajuda o animal machucasse demais o garoto, mas antes que ele tomasse alguma atitude o menino em sua frente chutou o cachorro para se defender enquanto Tristan que apareceu de repente arremessou um pedaço de pau afugentando de vez o animal.

"Vocês estão bem?" "Sim" os dois responderam, Tristan estava preocupado,Robby também, e estava chorando de estresse pelo susto,então antes que o menino fosse embora ele parou e segurou o braço dele olhando para ver o casaco rasgado pela mordida,
"Eu estou bem" o cacheado deu um sorriso reconfortante para Robby.

"Miggy" um grito soou ao longe, fazendo o moreno se virar, "Cuidado olhos verdes" disse o menino bagunçando de leve os cabelos quase loiros do mais baixo.

Tristan agradeceu ao menino quando ele passou por ele e entregou ao moreno um dos cachorros quentes que estava na sua mão, que foi recebido pelo cacheado que sorriu em agradecimento e saíu dalí. Então o mais velho alí chamou a Robby para que voltassem à arquibancada.

Tristan contou a Shannon o que havia acontecido e a mesma havia chegado a uma decisão. O time de Cainam venceu e os pais alí presentes gritavam de felicidade enquanto os jogadores vitoriosos urravam no campo e subiam uns nos outros em comemoração.

A mãe de Robby percebeu que seu filho estava um pouco quieto e distante no fim do jogo. Ela olhou para o pai de Robby, preocupada, e determinou que eles levariam Robby a um médico especialista em audição no mesmo dia.

Mais tarde, Robby seus pais, Myrna e Tristan estavam sentados na sala de espera da clínica auditiva. O ambiente era calmo, com uma música suave tocando ao fundo e aquilo irritava a Johnny.

Quando chegou a vez de Robby , os mais velhos entraram com ele no consultório, o pequeno estava nervoso e incerto do que esperar.

O médico, um homem moreno de menos de trinta anos, cumprimentou a Robby e seus pais com um sorriso gentil.

"

Oi Robby, eu sou o doutor Hanz,vou fazer alguns exames em você ok?" Perguntou em voz alta o profissional.
Recebendo um aceno positivo como resposta. Com cuidado e paciência, o médico começou a conduzir os testes.


Primeiro, ele utilizou um aparelho chamado audiômetro, que emitia diferentes tons e sons, pedindo a Robby para indicar quando os ouvia. Em seguida, o médico usou um otoscópio para examinar os ouvidos de Robby, verificando a presença de obstruções ou anomalias físicas.

O médico também realizou um teste de discriminação de fala, no qual apresentou palavras e frases a Robby, pedindo que ele as repetisse. Esses testes ajudariam a determinar o nível de audição de Robby e identificar se havia alguma deficiência.

Após a conclusão dos exames, o médico se aproximou de Robby e seus pais com uma expressão serena. Ele disse: "Senhor e senhora Lawrence, com base nos resultados dos exames, constatamos que Robby tem uma leve deficiência auditiva. Isso significa que a capacidade de ouvir alguns sons dele é um pouco comprometida."

Os pais de Robby trocaram olhares preocupados.

"Você pode receitar algum remédio pra curar isso aí?"

Shannon só faltou bater na própria testa
frustada com a pergunta estúpida que o marido estava fazendo.

"Um remédio não curaria o problema do seu filho nesse caso, senhor" o médico disse em resposta.

"O Robby não está com uma gripe!" Ela disse entre dentes. Enquanto Robby absorvia a informação com seriedade. Ele se sentiu um pouco assustado com a perspectiva de lidar com uma doença séria já que ele não entendia bem o que era deficiência auditiva, ele esperava que após o exame o médico dissesse que estava tudo bem como da última vez que ele caíu do balanço e ralou o joelho.

Com empatia em seu olhar, o médico continuou: "Eu quero assegurar que existem opções disponíveis para ajudá-lo. Os aparelhos auditivos são uma solução eficaz para melhorar a audição dele. Eles são projetados para serem discretos e confortáveis de usar, permitindo que ele aproveite os sons ao seu redor e facilite a comunicação de vocês."

O médico começou explicando a variedade de aparelhos auditivos disponíveis e como cada um funcionava. Ele levou em consideração a idade de Robby, o estilo de vida e as preferências pessoais da mãe ao recomendar os modelos mais adequados para o menor.

O médico destacou a importância de aparelhos auditivos que oferecessem uma qualidade sonora clara e natural, além de serem confortáveis de usar. Ele também explicou que alguns aparelhos modernos são projetados para se adaptarem automaticamente a diferentes ambientes sonoros, proporcionando uma experiência auditiva mais personalizada.
levando em consideração os resultados dos exames anteriores e as necessidades específicas de Robby. Ele também considerou fatores como o formato e tamanho da orelha de Robby, para garantir que os aparelhos se ajustassem corretamente e fossem confortáveis.

O médico então apresentou a Robby e seus pais diferentes opções de aparelhos auditivos, explicando as características de cada um e como eles atenderiam às necessidades de Robby. Eles discutiram aspectos como design, recursos tecnológicos, duração da bateria e possíveis ajustes que poderiam ser feitos no futuro, conforme a audição de Robby se desenvolvesse.

Os pais puderam fazer perguntas e compartilhar suas preocupações com o médico como a constância do uso e precauções, ele se esforçou em esclarecer todas as dúvidas deles de maneira cuidadosa e compreensiva o melhor que pôde. Mas apesar disso Robby tremia e se encolhia ao ver os modelos alí na mesa e temia sentir dor usando aquilo, ele escondia o melhor que podia o desconforto e a aflição em estar alí.

Shannon e Johnny agora discutiam sobre qual aparelho o menino devia usar, enquanto ele queria que o menino usasse o aparelho maior e mais grosseiro achando que assim o garoto iria escutar pra valer, ela queria o mais elegante e discreto possível, eles chegariam a um consenso sobre os aparelhos auditivos que melhor se adequariam a Robby mas definitivamente não seria naquele dia, pois seria necessária outra bateria de exames. O médico lamentou internamente que os pais em momento nenhum perguntaram qual aparelho o garoto havia gostado, ele tentaria intervir em favor do garoto em uma próxima consulta.

Enquanto saíam da sala da clínica, Robby foi até Tristan, com o rosto choroso mas contendo as lágrimas, sentindo-se assustado e pressionado pelos pais.

Os mais velhos explicaram superficialmente aos filhos o que o doutor Hanz disse, e tudo que o pequeno conseguiu entender é que iriam instalar aqueles troços no ouvido dele.
"Você é mesmo um bebê chorão" Cainam ria do mais novo.

Johnny decidiu por bem levar a família para comer no restaurante de comida Australiana no shopping center para comemorar a vitória e aliviar o estresse da recente descoberta da condição médica do caçula.

Chegando lá Myrna protestava que eles não tinham um cardápio vegano naquele restaurante do shopping, ela achava uma crueldade comer as costelas de outros seres e vivos e achava que o universo castigava karmicamente a todos os carnívoros. Johnny não deixaria a garota ir comer em outro lugar então a mesma teve que desviar dos pratos com carne

Cainam tagarelava sobre o jogo e as táticas que ele teve, quanto a Tristan ele cortava a carne em pequenos pedaços para tentar animar o irmão, que chorava baixinho para não incomodar a ninguém.

"O que foi Robby?" O pai suspirava cansado daquilo, e Tristan outra vez interviu, "O dragão dele quebrou" o pai grunhiu e estendeu o cartão de crédito ao filho, compra outro pra ele, qualquer coisa pra ele parar com essa cena de pena"

Ao menos mão de vaca ele não era, mas fazia aquilo apenas pra não ter que lidar com os sentimentos do menor, se pudesse jogaria dinheiro em todos os problemas para soluciona-los rapidamente.

Tristan foi com o pequeno a uma loja grande de brinquedos do shopping e foram entrando nas sessões, enquanto Tristan se distraía com os jogos que envolviam música, Robby perambulou sozinho a uma sessão que secretamente o chamava mais atenção, a rosa.

Chegando lá ele viu uma variedade de bonecas e seus olhinhos verdes brilhavam, ainda mais quando viu em uma caixa um Ken tritão acompanhado de uma barbie princesa fada vestida de rosa com bastante glitter.

"Não achei um dragão mas achei um dinossauro ciborgue serve?"

Robby no susto derrubou a caixa com os bonecos que foi pega por Tristan do chão, o baixinho olhou para baixo com vergonha ao ser pego na sessão de bonecas, o irmão sorria para ele mas não era por maldade, então ele chamou Robby para o caixa.

Saindo da loja, Robby estava quase saltitando, ele nunca imaginaria que ia ganhar aquele presente, encontrando os pais já saindo da praça de alimentação. Myrna foi a primeira a notar a caixa rosa na sacola semi transparente dando um olhar cúmplice a Tristan, Cainam nada discreto foi o primeiro a se manifestar.

Olha pai o Robby escolheu uma Barbie e o Tristan comprou, Johnny se inflamou e Shannon já estava ficando fula da vida ao ver a confusão que aquilo iria se tornar.
"Você é uma menina Robby?" Ele acenou negativamente. "Então porque escolheu um brinquedo de uma menina, você por acaso quer ser uma, e por uma saia também?" Ele falava baixo sabendo da dificuldade auditiva do filho porém bem perto dele.

Robby já queria começar a chorar, "É aniversário da colega de escola dele essa semana por isso o Robby comprou" Myrna era intuitiva e muito inteligente, o problema é que ela usava as habilidades dela aleatoriamente e por conta de seu humor. "Ele escolheu o dinossauro ciborgue" amostrou Tristan ao pai o brinquedo grande de uma marca cara.

Então ele só ignorou e pediu o cartão de volta, "Pai eu preciso de uma chuteira para o jogo de domingo" Johnny chamou o Cainam para ir até uma loja esportiva como se não quase tivesse começado uma crise. "Você me mata de vergonha sinceramente" retrucava a mãe.

Myrna e Tristan se fitaram com um olhar que dizia, foi por pouco, e Robby já estava bem triste achando que as bonecas não seriam para ele, mas seu olhar se alegrou um pouco ao ver o garoto moreno de cabelos cacheados cruzando pela praça de alimentação, ele acenou para Robby e ele e Tristan responderam com um aceno também, o pequeno se sentia melhor ao ver seu "herói" alí, quem sabe poderiam ser amigos.

"Robby, a gente só inventou a história de presente de aniversário de uma colega pra o pai não pegar no seu pé,deixa as bonecas escondidas evita brincar com elas quando ele estiver por perto ok?"

O sorriso do menino se iluminou completamente, ele estava muito animado com ansiedade para chegar em casa e brincar com o Ken tritão a Barbie fada e o dinossauros ciborgue e se perguntava se o menino de cabelos cacheados gostaria de brincar com ele caso pudesse em seu pensamento inocente.

Já Myrna sentia-se observada...

Continua...

Para quem quiser dicas do que pode vir por aí, podem pesquisar os significados dos nomes dos irmãos de Robby, mas relaxem nem tudo é o que parece ser... Ou é?

;)








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