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Capítulo 31: Força Contra Imortalidade

Bill corria pelas ruas, entrava em casas e saía pelas janelas ou derrubava paredes para escapar do Alock. Os seus raios não lhe faziam sequer cócegas, o vento não era forte o suficiente para o abrandar, qualquer ataque com rocha era reduzido a pedaços e, sempre que tentava usar sombras, estas não o alcançavam.

Chamara Crainer para ajudar, mas, mesmo com o familiar, as suas garras de aço não foram suficientes para arranhar a pele do Alock, e os disparos de energia também não tiveram efeito.

Crainer foi cortado enquanto protegia Bill e desapareceu, demasiado fraco para continuar no combate. No entanto, a batalha deu-lhe tempo para se afastar do seu perseguidor.

— Sirius, é a tua vez! — gritou Bill ao sair de uma viela para uma rua larga.

Sirius já aguardava o Alock e exerceu uma força invisível à saída da viela. O seu ataque conseguiu detê-lo por alguns segundos, mas não mais do que isso. Assim que se libertou, o Alock avançou sobre ele empunhando duas espadas. Contudo, antes que pudesse atacar, foi projetado para cima contra uma das torres da cidade suspensa. Alguns escombros desprenderam-se e caíram sobre a parte inferior da cidade. Sirius usou-os como projéteis, lançando-os contra o inimigo até não restar mais nada para atirar.

— O que foi isso? — perguntou Bill.

— Manipulação da gravidade. As leis da natureza não são tão complexas como os humanos julgam.

— A sério? E o que dizes daquilo? — apontou Bill para uma onda de lava que caía sobre eles.

Sirius fez surgir as suas mãos voadoras e lançou-as contra a corrente incandescente. Pouco a pouco, a lava foi mudando de cor e, antes que Bill percebesse, tinha-se transformado em chuva.

— Eu disse que não era nada complexo.

Quatro projéteis voaram da cidade suspensa na direção de Sirius.

— Eu não preciso de ver para saber quando vais atacar! — gritou ele, desviando cada uma das espadas com as suas mãos etéreas.

Um sentimento de triunfo tomou conta dele ao defender o último golpe. No entanto, instantes depois, sentiu algo perfurar-lhe o peito. O Alock, camuflado, sorriu e, de imediato, uma nova rajada de lava subiu pela sua garganta.

— Vocês são todos uns convencidos — zombou Sirius, lançando Bill para longe.

Bill foi projetado até ao final da rua. Dali, viu as torres da cidade suspensa desmoronarem sobre Sirius e o Alock. O impacto foi tão violento que metade de cada estrutura se enterrou no chão e, segundos depois, parte da cidade superior ruiu sobre os dois.

— Tenho familiares um pouco extravagantes demais... — comentou, ao aperceber-se que Sirius tinha se deixado atingir para soterrar o Alock.

De repente, um braço emergiu dos escombros, seguido da coluna ossuda que Bill tão bem conhecia. Uma luz vermelha saía pelas frinchas do monte de destroços.

— Se é assim... — murmurou, já farto da invencibilidade do inimigo.

O monte de ruínas transformou-se em pó quando algo dentro dele explodiu, levantando uma nuvem de poeira e pedra desfeita. O Alock berrou furioso e, ao recompor-se para perseguir Bill, foi atingido pela igreja, que lhe desabou em cima e Sirius acenou para Bill antes de desaparecer.

— Dizem que os demónios não pisam solo sagrado... — pensou para si. — Bem, ao menos o Sirius tem sentido de humor.

Entretanto, Crainer manifestou-se por apenas alguns segundos, o suficiente para atacar o Alock com o sino da igreja antes de desaparecer, como se fosse uma pequena vingança pelo golpe de antes.

Bill usou a luz da lava para criar duas sombras e fixou-as às paredes das casas, formando uma fisga colossal carregada com um projétil igualmente grande. Para garantir o impacto, usou uma corrente de ar forte para impulsionar o disparo.

O Alock foi atingido na cara com o primeiro projétil enquanto ainda se recuperava da pancada do sino, mas destruiu a segunda pedra e lançou um olhar assassino a Bill. O seu peito iluminou-se com um brilho intenso antes de disparar uma sequência massiva de bolas de lava contra ele.

Bill apressou-se a erguer o máximo de paredes de pedra que conseguiu, tentando travar a ofensiva, mas era inútil.

Podia correr e desviar-se dos ataques, mas algo estranho aconteceu: o Alock ficou imóvel, como se tivesse desligado por um instante. Bill cobriu o seu corpo com eletricidade e deslizou a grande velocidade na sua direção, evitando as bolas de lava e destruindo as que não conseguiu evitar com esferas elétricas. Ainda não dominava o voo, mas conhecia o básico graças às aulas de Elliot. Aumentou a velocidade, transformando-se num míssil humano.

Desviou-se da última bola de lava e saltou na direção do Alock. O inimigo continuava estático, sem hipótese de se defender. Era a oportunidade perfeita para Bill atacar com tudo o que tinha. As suas manoplas surgiram instantaneamente, pronto para lhe arrancar a cabeça.

Foi então que percebeu o erro.

Tudo ficou centenas de vezes mais lento. As bolas de lava moviam-se vagarosamente, a sua investida tornara-se pesada, os raios demorados. Mesmo assim, o Alock ainda parecia mais rápido do que ele. A sua coluna óssea descia sobre Bill a uma velocidade superior à que conseguia reagir.

— Merda! — praguejou. — Isto não está a acontecer...

O seu subconsciente gritava. "Talvez com mais uma magia..." Mas o tempo não era suficiente.

O fluxo temporal voltou ao normal. No desespero, Bill tentou a última coisa que lhe veio à cabeça.

Uma mancha violeta surgiu entre o seu corpo e a coluna da criatura. Desapareceu quase de imediato, levando consigo a parte da coluna que atravessara. Mas o impacto reduziu significativamente a força do seu ataque. Em vez de esmagar o Alock, Bill ricocheteou no seu corpo e foi lançado contra uma casa.

Ficou estendido no chão, paralisado. Tentara algo para o qual não estava preparado, e agora o pior cenário tornava-se realidade.

O Alock rugiu de dor por alguns momentos antes de iniciar a regeneração da coluna. Encarou Bill com os olhos vermelhos, agora com uma raiva ainda maior. O vapor que saía do seu corpo deu lugar a chamas intensas que o envolveram, tornando-o ainda mais aterrador.

O calor e a luz abrasadora castigavam os olhos de Bill. Sentia o corpo a pedir por uma pausa, mas a sua mente gritava-lhe para continuar a lutar.

Levantou-se com o apoio da parede, sem fôlego, e sabia que tinha algo partido, embora não soubesse bem o quê. Aquele pequeno portal sugou-lhe quase toda a sua magia, deixando-o numa posição complicada. A coluna do Alock acabara de se regenerar e estava ansiosa por fazer a Bill o que ele lhe tinha feito. No entanto, algo agiu primeiro.

Bill reconheceu a criatura por detrás do Alock ,como a mesma que aparecera por breves instantes na noite em que ele e Elliot discutiram. Mas desta vez, algo estava diferente.

A criatura amarrou o Alock pelo pescoço, usando-o como âncora para travar a sua investida. O Alock ergueu-se do chão enquanto o peso de Elliot o puxava na direção oposta. Assim que os seus pés tocaram o solo, Elliot lançou o Alock para o alto com toda a força que aquele corpo lhe permitia. O resto ficou a cargo dos espigões de gelo que emergiram do chão, perfurando o inimigo e arremessando-o para a cidade superior.

— Como esperado da senhorita Elliot. — Elogiou o livro voador.

— Elliot...? — murmurou Bill, exausto.

Elliot desviou o olhar de Bill. Não era um olhar de desprezo ou presunção, como tantas vezes vira, e que tanto o irritava.

Sem responder, Elliot investiu novamente contra o Alock, levando a luta até à cidade superior.

— Que se passa, moço? — perguntou o livro, ignorando o facto de ser um completo desconhecido.

— É muito estranho... — respondeu Bill, sem sequer questionar que estava a falar com um livro voador e falante.

— Ser levado por uma ventania estranha, ser perseguido por um demónio num local que deveria estar a abarrotar de monstros, mas que afinal está vazio, quase ser queimado vivo, ser salvo por uma colega que, na verdade, é uma criatura selvagem e, por fim, falar com um livro flutuante...-Parece-me uma segunda-feira normal. — Enumerou o livro com uma casualidade desconcertante.

— Sim, parece-me tudo normal... — disse Bill, sem perceber o verdadeiro significado das palavras.

— Ela pensa que pode simplesmente aparecer, salvar-me e esperar que eu fique quieto enquanto ela derrota o Alock. — Murmurou Bill, determinado, desprendendo-se da parede e começando a caminhar na direção do espigão de gelo.

— Tu não és lá muito esperto, pois não? — perguntou o livro, incomodado com a atitude irracional de Bill.

— Eu não vou deixá-la ficar com todos os créditos. — Bill esticou os braços, afastando-se da parede. — EU NÃO SOU TÃO FRACO ASSIM! — gritou ao ver a troca de ataques entre o Alock e Elliot. — EU NÃO SOU COBARDE A ESSE PONTO! — voltou a berrar, esperando que alguém o ouvisse.

A masmorra respondeu ao seu pedido.

Numa espiral de gelo e chamas, Elliot e o Alock caíram sobre a cidade, a poucas ruas de distância.

Depois de atravessar alguns becos, Bill testemunhou uma luta feroz entre duas bestas. O Alock estava agora sobre quatro patas e possuía um enorme focinho, de onde saíam dentes incandescentes. Os seus braços humanoides protegiam-lhe as costas e ajudavam a repelir os ataques de Elliot.

Também Elliot tinha mudado de forma. A silhueta negra e humanóide deu lugar a algo semelhante a um lobo. Para Bill, aquele crânio desumano parecia muito mais adequado à sua nova forma.

Não possuía braços para proteger as costas, mas as suas quatro caudas cumpriam esse papel. Assemelhavam-se a cobras azuladas, que se contorciam no ar e desferiam chicotadas devastadoras a tudo à sua volta.

Uma nova investida começou quando Bill se encostou novamente à parede. O confronto parecia o de dois predadores ferozes: patadas, mordidas, arranhões... Era um combate de puro instinto.

— Mesmo nesta forma, a senhorita Elliot continua uma bela formosura. — Comentou o livro, alcançando Bill. — E tu, o que estás aqui a fazer?

— Como posso matar aquela coisa...? — questionou-se, ignorando o livro.

— Ouve-me, tens de te afastar daqui! E eu também! — berrou o livro, desesperado.

O Alock virou a cabeça na direção do livro. Duas gotas de lava escorreram-lhe pela boca, marcando o chão antes de Elliot lançar vários espinhos de gelo contra ele e saltar sobre o inimigo logo em seguida.

— Ele distraiu-se... contigo?

— Sim, ele adorava cravar os dentes em mim, mas isso não é importante. O que importa é sairmos daqui. Eu sou apenas um livro, e tu és apenas um fardo.

— Sabes como se mata aquela coisa? — perguntou Bill, confiante.

— Claro! Eu expliquei isso à senhorita Elliot quando viemos para cá. Primeiro, tens de atacar os seis corações daquela coisa. Depois, ele fica vulnerável a ataques mágicos e físicos por algum tempo. Nesse intervalo, é preciso decapitá-lo.

— Gostas de pescar?

— Pescar? O que é que isso tem a ver?

Bill olhou para o livro com um sorriso sinistro. Os seus olhos brilhavam com esperança, mas as feridas abertas, as queimaduras e o sangue na boca tornavam difícil perceber esse brilho.

— O meu avô dizia-me sempre: "Com o isco certo, pesca-se qualquer coisa."

— Não! Nem penses! — protestou o livro. — Não fiquei escondido este tempo todo para que um maluco qualquer me use como isco para atrair aquela coisa!

— Sabes... A Elliot iria ficar bastante impressionada... — insinuou Bill, lançando-lhe um olhar astuto.

— Hmmmm... — murmurou o livro, indeciso. — Não posso correr o risco de a senhorita Elliot se magoar... — disse, mudando rapidamente de opinião.

— Bem me parecia. — Bill sorriu, satisfeito, enquanto Elliot se atirava de garras afiadas contra o Alock.

— O que tenho de fazer? — perguntou o livro.

— Apenas voa naquela direção quando eu disser. — Bill apontou para o lado oposto ao combate entre Elliot e o Alock.

O Alock estava demasiado ocupado com os braços de gelo que emergiam das costas de Elliot para prestar atenção ao que Bill estava a tramar. Cada braço empunhava uma espada de gelo, vibrando a cada impacto contra as lâminas do Alock. Elliot atacou as patas do inimigo com as quatro caudas, tentando desequilibrá-lo. O ataque teria resultado, não fosse o Alock ter saltado por cima dela com a ajuda da sua enorme coluna óssea.

Ainda em pleno ar, a criatura agarrou Elliot pelas costas com um dos seus longos braços e arremessou-a violentamente ao chão. Depois, imobilizou-a, segurando-a com os outros braços, e ergueu uma das espadas para o golpe final.

— O mostrengo! — chamou o livro, flutuando pouco acima dos telhados. — Sim, tu, cabeça de lareira!

O Alock inclinou-se para a frente, colocando as patas e os braços no chão, imobilizando Elliot apenas com o peso do seu corpo.

— Sai de cima de mim! — rosnou Elliot numa voz distorcida e mais aguda do que o normal.

Um espigão de gelo perfurou o Alock de uma ponta à outra, mas a criatura não reagiu. Nem mesmo quando desse espigão surgiram outros, formando uma floresta letal de gelo.

— Bill... acho que o teu plano resultou. — O livro não parecia convencido, afastando-se cada vez mais.

O Alock soltou um rosnado ameaçador e transfigurou-se num piscar de olhos. As suas patas deram lugar a uma longa cauda cinzenta, que usou para se impulsionar na direção do livro. Agora, tinha apenas dois braços, mas o seu focinho, semelhante ao de uma cobra, exibia presas ainda mais afiadas.

Falhou a primeira investida, mas mudou de direção ainda no ar, conseguindo arranhar a capa do livro antes de cravar as presas numa parede. A estrutura cedeu de imediato, destruída pelo poder da sua mordida.

A força da sua cauda permitia-lhe mover-se livremente pelo ar, quase como se pudesse voar. E foi assim que começou a perseguir o livro, subindo cada vez mais alto.

Já estavam muito acima das casas quando o livro mergulhou a pique em direção ao chão, escapando por pouco a mais um ataque mortal. O Alock abriu a sua enorme boca, pronto para engoli-lo de uma vez por todas.

Foi nesse momento, quando ambos estavam perto do solo, que Bill foi expelido do chão, impulsionado por uma explosão de energia.

O Alock tentou mordê-lo, mas a sua reação foi mais lenta do que a de Bill. Antes que percebesse, Bill já lhe tinha atingido o pescoço.

Sem abrandar, aproveitou a oportunidade para passar para as costas da criatura. Pôs-se de pé, com as pernas ligeiramente fletidas e os dentes cerrados, enquanto tentava estrangulá-la com dois chicotes luminosos.

As amarras brilhantes envolveram-se no pescoço do Alock no exato momento em que Bill se esquivou da sua mordida.

O Alock sacudia-se violentamente para o atirar ao chão. Os seus braços puxavam os chicotes com toda a força para se libertar, mas quanto mais tentava, mais Bill apertava o seu pescoço.

- ESPERE!!! – O livro pôs-se à frente de Elliot para a impedir de continuar.

- Que foi agora? – Disse Elliot, revirando os olhos – já disse que não o vamos deixar aqui.

- Eu sei, e para me desculpar, deixe-me levá-lo. Se formos surpreendidos por outra criatura, terá de estar preparada para lutar, e será um pouco difícil com ele às suas costas.

- Tu aguentas com um ser humano em cima? – Disse, muito desconfiada.

- Claro, até aguentaria levar uma montanha, mas deixar que alguém seja transportado pela senhorita Elliot é algo que não posso permitir.

Elliot passou Bill para cima do livro que tremeu um pouco quando o peso foi transferido para si, mas aguentou-se por bem de não deixar que Bill usufrui-se de uma bela caminhada às costas da sua Elliot.


*

Elliot achou por bem abandonar a cidade e prosseguir, caso contrário, poderiam encontrar-se com outro Alock. A magia de Elliot tinha como objetivo prender o corpo de Alock, uma vez que não sabia que outros truques ele poderia ter guardados. Infelizmente, o bloco de gelo também impediu que o corpo de Alock se deteriorasse, algo que acabou por jogar a favor do homem encapuzado, que apareceu algum tempo depois de Elliot e Bill abandonarem o lugar.

— Que bosta. — Praguejou o homem, chutando a cabeça de Alock. — Não imaginei que aqueles dois me fossem dar tanto trabalho.

Olhou pensativo para o corpo imóvel e murmurou:

— Mas talvez ainda me possas ser útil.

Retirou um artefato mágico de dentro da sua capa, que se assemelhava muito a uma pena de corvo. Ao aproximá-la do bloco de gelo, a pena reagiu à fraca presença de Alock, que ainda lutava para atrasar a sua morte. Um brilho roxo emanou do artefato e apontou para o interior do bloco de gelo. O homem soltou a pena, que atravessou a barreira congelada como se de nada se tratasse e, como um fantasma, apoderou-se do corpo de Alock.

Demorou alguns instantes até que um novo brilho púrpura revivesse a criatura.

— Ainda me vais ser muito útil, meu amigo. — Expressou com um pequeno sorriso, enquanto amarrava algo na cabeça de Alock.

O gelo fragmentou-se em blocos menores quando o brilho púrpura tomou conta de todo o corpo da criatura. Esta ajoelhou-se perante o homem e inclinou o que sobrava do pescoço, esperando que a cabeça lhe fosse colocada.

— Que obediente. — Comentou satisfeito com a eficácia do artefacto.

Apenas precisou de colocar a cabeça de Alock no seu devido lugar para que o artefacto tratasse do resto. Os buracos no seu peito fecharam-se, e a cabeça foi assimilada pelo pescoço. A sua face ficou envolta num brilho púrpura, e chamas roxas deram nova vida aos seus três olhos, que apresentavam uma neutralidade plena perante a presença do homem.

— Agora, ouve-me! — Exclamou num tom autoritário. — O teu único objetivo é capturar o Lycan vivo. Mata todos os que te tentarem impedir.

Alock pareceu entender e começou a caminhar na mesma direção por onde Elliot tinha prosseguido.

— Não és o mesmo de antes, mas, depois de tanta confusão, deves chegar para dar conta deles. Pena não poder manter a tua imunidade à magia; seria algo bastante vantajoso.

Analisou Alock por inteiro e comentou, desanimado:

— Sinceramente, esganar um Alock? Quem pensaria numa coisa dessas? Se não fosse aquela criatura, podias muito bem ainda estar vivo.

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