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Capítulo 10 - Valak a máquina perpétua

Fosse para criar uma entrada dramática ou para esperar o momento certo para agir, o perseguidor, que os observava de cima até há pouco, desceu dos céus. Aterrando com estrondo à frente de Bell, trouxe consigo um som metálico metódico e um olhar sinistro.

O sacerdote saltou do palco assim que reconheceu o homem que se colocava diante de Bell. Gritando com desespero, anunciou à multidão que a cerimónia havia terminado e que o pecador seria punido em instantes.


— Se eu te pedisse educadamente, virias comigo? — perguntou o estranho, ajeitando calmamente o pano que lhe cobria a cabeça, como se o confronto fosse uma simples formalidade.


Em resposta, os punhos de Bell envolveram-se em chamas.


— Já desconfiava que não — respondeu o homem, com um sorriso satisfeito. — Então, vamos saltar as apresentações.

No primeiro embate, Bell percebeu imediatamente o peso e a força das próteses metálicas do oponente. Por mais que tentasse, os seus punhos não conseguiam acompanhar a velocidade e a intensidade dos golpes. Em vez de se defender, abaixou-se; o punho de metal passou-lhe por cima da cabeça. Bell desviou o braço do adversário com um movimento rápido e lançou um golpe direto ao peito. 

O homem riu-se ao ver folhas germinarem do ombro de Bell, mantendo o mesmo sorriso mesmo quando os pilares de madeira que emergiram do braço de Bell o ergueram no ar.
Os pilares transformaram-se num gigantesco braço de madeira, que sacudiu o homem várias vezes antes de o lançar ao chão como uma bala de canhão.

 Lá em baixo, Bell aguardava com uma expressão séria e um espelho de água nas mãos.

Sem levar o confronto demasiado a sério, o oponente deixou-se cair em queda livre, diretamente para o espelho de água. A força com que tinha sido projetado contra o chão multiplicou-se assim que tocou na superfície do espelho, sendo lançado para um novo espelho que o fez mudar de direção. O padrão repetiu-se várias vezes, com o homem sendo arremessado de um lado para o outro, até que Bell se viu diante de uma cúpula de espelhos, dentro da qual uma esfera cinzenta se movia descontroladamente.

Bell começou a recitar outra fórmula. Duas plantas gigantes emergiram do solo, a uma boa distância uma da outra, e várias lianas entrelaçaram-se entre elas, formando uma rede resistente. Quando desfez a cúpula de espelhos, certificou-se de que o adversário seria lançado em direção à rede. O impacto foi tão brutal que as raízes cederam, e o homem foi projetado até ao final da rua. Mesmo assim, ergueu-se dos escombros com o mesmo sorriso de antes sempre.

Primeiro deu passos lentos, depois acelerou para uma marcha confiante, até que o som metálico das suas próteses a embater contra o chão ficou cada vez mais agressivo.
Bell, vendo-o aproximar-se, recitou uma nova fórmula e disparou várias esferas incandescentes, juntamente com vários disparos de Stell. Mas nenhuma o atingiu; ele desviava-se ou rebatia cada uma com movimentos incrivelmente precisos. Jatos de água, lâminas aquáticas, nada parecia suficiente para acompanhar a velocidade do adversário, que continuava a encurtar a distância entre eles.

Bell encheu os pulmões de ar e susteve a respiração, preparando-se. O homem, desapontado com a aparente hesitação, zig-zagueou na direção de Bell, que esperou pelo momento certo. Quando os seus olhos se cruzaram, Bell expeliu um poderoso jato de chamas diretamente contra o rosto do oponente. As chamas consumiram o ar à volta, mas, quando o ataque cessou, nem cinzas restavam.


— Agora é a minha vez — murmurou uma voz atrás de Bell.

O ataque do homem foi retido por Stella que com duas fechas levantou um pilar de pedra entre o homem e Bell. Antes que o homem criasse distancia entre eles Stella disparou duas flechas contra o seu corpo, mas este torceu o seu corpo de forma a que as flechas passassem por ele infelizmente para ele as flechas não precisavam de lhe acertar para causar dano, com uma simples piscadela as flechas explodiram.

Bell protegido pelo pilar de Stella ficou impressionado com o poder destrutivo dos projeteis de Stella mas ainda mais impressionante era a sua concentração, mesmo antes que a nuvem de fumo desaparece-se Stella voltou a disparar duas flechas em direção a nuvem de fumo, que após serem atingidas pela flecha de Stella transformaram-se em nuvens transparentes.

-Mestre! - Gritou Stella

Bell sentiu um cheiro forte, e no mesmo instante saltou para o mais longe da nuvem de fumo disparando um tiro de fogo dos seus dedos logo de seguida. O homem sorriu ainda mais abertamente antes da nuvem de fumo brilhar intensamente e explodir de novo.

Bell ouviu o som de um rugido metálico e o homem voltou a cair sobre eles quase sem danos.

Bill, que não via claramente o que estava a acontecer, pediu a Elliot que o acompanhasse para verificarem a situação. Embora hesitante, Elliot concordou, e ambos avançaram pela multidão, enquanto Trei ficava escondido, pronto para os apoiar com magia defensiva, caso fosse necessário. Bill empurrava as pessoas sem cerimónias, derrubando quem estivesse no caminho, à medida que avançava preocupado.

A multidão, assustada e confusa, não conseguia discernir quem ou o que lutava contra Bell. O próprio Bell começava a questionar o que enfrentava: seria um homem a usar máquinas ou máquinas a usar um homem? Quanto mais o confronto avançava, mais Bell compreendia a ameaça à sua frente.

As próteses metálicas do oponente tinham cavidades nos ombros, das quais saíam correntes revestidas de magia ou criadas inteiramente por ela. As palmas das mãos libertavam impulsos de energia, derivados de alguma forma de magia do vento, que tanto serviam para defender como para repelir ataques ou acelerar os seus movimentos. Além disso, as lâminas embutidas nos antebraços eram uma ameaça letal em combates de proximidade.

Mesmo com munição ilimitada, Stella sentia-se cada vez mais desnorteada com a velocidade estonteante do humano. Por mais que as suas flechas tivessem propriedades diferentes — flash, sonoras, explosivas —, o homem começava a adaptar-se com uma rapidez impressionante, desarmando as suas estratégias em tempo recorde.

Foi então que Stella compreendeu. Aquele homem não estava apenas evitando as suas flechas — ele havia alterado os próprios olhos. Aquela habilidade inexplicável de prever seus ataques, de antecipar cada movimento seu... As flechas de flash não o cegavam, as sonoras não abalavam seus sentidos. Cada golpe que desferia contra ele parecia ser ineficaz, como se sua resistência estivesse aumentando, ou talvez, como se a sua própria habilidade estivesse diminuindo com o tempo.

Stella, por fim, percebeu o erro fatal. Mas naquele exato momento, o homem apareceu diante dela, de forma brutal, estendendo suas lâminas e cravando-as profundamente no seu abdômen.

— Placas antimagia... — Murmurou Stella, em um último lampejo de compreensão.

— Pena que só percebeste isso tarde demais. O homem sorriu, um sorriso arrogante, já com a vitória nas mãos.

— Mestre... agora é contigo. — Stella gaguejou, a dor atravessando o seu corpo, mas o olhar ainda firme, desafiador. — Até parece pirralho...

A aljava de Stella brilhou intensamente de vermelho, como se acendesse uma última chama de esperança. Então, a própria aljava se transformou, envolvendo o homem com força sobrenatural, as flechas quase se tornando entidades por si mesmas. A lâmina do inimigo penetrou ainda mais fundo, mas antes que o homem pudesse reagir, uma explosão devastadora irrompeu, espalhando-se pela rua. A força da explosão ressoou no ar, e a silhueta do inimigo foi engolida pela violência da reação.

Bell ficou atónito, a cena a sua frente deixando-o sem palavras. A coragem de Stella em sua última ação desesperada era palpável. Ela havia sacrificado tudo, inclusive a própria vida, para dar-lhe uma chance, para derrotar o inimigo. Ele observou, perplexo, enquanto o eco da explosão ainda reverberava.

Após a explosão se dispersar e o pó baixar, o seu inimigo ainda estava de pé, mas agora com danos visíveis por tudo o corpo metálico.

Bell sabia que cada movimento precisava ser calculado. Respirou fundo, preparando-se para enfrentar o próximo assalto, com os olhos fixos no sorriso imutável do seu adversário.

O homem levantou-se do meio da nuvem de pé, a mover o pescoço como se o quisesse estalar e colocando o braço esquerdo no sitio, uma vez que a explosão havia o desencaixado das articulações metálicas.

-Acabei por receber mais danos do que tinha calculado - observou enquanto testava o braço agora realocado - mas agora isto vai ser entre apenas nós os dois.

Bill, que não via muito bem o que se estava a passar, pediu a Elliot que verifica-se o que estava a acontecer. Ela acatou o seu pedido, mesmo que não muito confiante, e ambos avançaram pela multidão, enquanto Trei ficava escondido e se preparava para lhes dar suporte com magia defensiva, caso fosse necessário. Bill avançava pela multidão, preocupado, empurrando quem estivesse à sua frente e derrubando quem precisasse.

Ninguém poderia dizer quem ou o que estava a lutar com Bell, a não ser o próprio. O mesmo já não sabia com o que estava a lidar: se com um homem usando várias máquinas, ou várias máquinas a usar um homem. 

À medida que o confronto progredia, mais Bell aprendia sobre o seu adversário. Tanto da prótese direita como da esquerda, havia uma cavidade ao nível dos ombros, de onde surgiram correntes banhadas em magia.

 Depois, tinha de ter cuidado com as palmas das mãos, de onde subitamente ele criava impulsos derivados de alguma magia de vento. Tanto serviam para se defender, como para repelir os ataques de Bell ou para se locomover mais rápido. E depois, havia as lâminas inseridas no antebraço, um perigo se partisse para um confronto de proximidade. Inesperadamente, pareciam estar empatados, ou então, estava só a ser alvo de uma brincadeira por parte do seu oponente. Bell insistia em manter a distância, uma vez que o alcance das correntes do homem era limitado.

Para desempatar este confronto, estava um guarda posicionado em cima de uma casa, com a besta carregada, pronto para disparar desde o momento em que Bell armara conflito com os outros guardas. Teve uma boa oportunidade quando Bell se estava a retirar; contudo, a sua oportunidade foi-lhe roubada quando aquele homem desceu do céu. 

Aguardava pacientemente pelo momento em que Bell se descuidasse, para depois derrubá-lo. Esperou debaixo do sol até que, ao defender-se de um golpe de uma das correntes, Bell abriu a sua guarda, e o guarda, instantaneamente, disparou a flecha. Cortando o ar, indo em direção ao pescoço de Bell, a flecha voou numa linha reta e bateu contra uma das barreiras de Trei. Frustrado por ter falhado, já se preparava para carregar outra flecha quando uma das correntes voou na sua direção e o prendeu. Arrastado para fora do telhado, até às mãos do homem que parecia severamente enervado com a sua presença.

– Ninguém rouba a minha presa – foi a última coisa que disse antes das correntes estrangularem o corpo do soldado, espirrando sangue para tudo o lado.

Antes que o soldado morresse, Bell aproximou-se do homem, desferiu vários golpes normais nas partes humanas. A princípio, nada havia acontecido até que o último golpe desencadeou várias explosões que cobriram tudo à sua frente. Antes que o seu adversário se pudesse recuperar, um enorme pilar de madeira lançou-o para o ar novamente, acima das nuvens de fumo, onde Bell o pudesse ver bem. 

Dos seus pés, duas chamas fortes lançaram-se contra o homem, e, rodando sobre si várias vezes, Bell aplicou um golpe de calcanhar que lançou o seu oponente direto para o chão, seguido de várias lâminas de água que perfuraram o seu corpo metálico. O último ataque fez o homem cuspir sangue em pleno ar antes de se enterrar na terra com a força do golpe. Bill suspirou de alívio ao ver o corpo imóvel do homem. Ele e Elliot tinham-se esgueirado por baixo do palco de madeira, onde Elliot ficou com a mira da arma de fogo cravada no oponente até este ficar imóvel.

– Morto – pensou alto para si, ao analisar o soldado ainda preso pelas correntes.

Bell apercebeu-se da presença do irmão e de Elliot debaixo do palco, já estava habituado a sentir a raiva do irmão de longe, e, face à situação, não resistiu a mandar uns beijos para o ar, passando a mensagem a Bill, que reagiu como ele esperava. 

Sentiu-se agoniado quando deu o primeiro passo e desorientado com o segundo; ao terceiro, já nem conseguia ver um palmo à frente dos olhos. 

Bill estranhou o comportamento do irmão e já se começava a arrastar para sair. O corpo de Bell caiu no chão e Elliot apressou-se a amarrar-se a Bill e puxou-o o mais para trás. 

O homem voltou a pôr-se de pé, sacudindo os braços e as roupas, como se não fosse nada de especial, e retirou da coxa de Bell uma agulha tão fina que, caso caísse no chão, já mais a voltaria a encontrar. 

Bill despertou para o que estava a acontecer e lutou contra os braços finos, porém fortes, de Elliot. A arena por baixo do palco era suficiente para os dois estarem de cócoras, o que dava sempre a hipótese de se levantar e depois tentar-se soltar. Mesmo assim, Elliot manteve-se firme e, com o objetivo de dominar, enrolou o seu braço à volta do seu pescoço e apertou o suficiente para que o ar lhe começasse a faltar.

Depois da fúria momentânea, Elliot esperava que ele se acalmasse, mas o efeito foi o oposto. Por mais que apertasse o pescoço dele e menos ar ele tivesse, mais ele se debatia, não por si, mas com medo do que pudesse acontecer ao irmão. Bill batia repetidas vezes com o corpo de Elliot na madeira do palco e tentava sacudi-la, acabando por bater a cabeça dela contra um dos vários pontos de apoio do palco.

Depois de analisar o seu novo brinquedo, Valak estava mais do que entusiasmado. Mal via a hora de começar a trabalhar naquela tão ilustre alma, afinal quem arriscava a sua vida por um bando de escravos era o tipo de pessoa com um coração ainda intocado pela realidade do mundo. 

Sem querer estragar a mercadoria colocou Bell ao ombro confiante de que o seu novo e melhorado veneno o mantivesse sedado por algum tempo.


-Placas antimagia, veneno paralisante e nevoa do pesadelo - falou para sí, ao fechar alguns nos nós dos dedos.

Ao que parece durante tudo o combate Bell havia sido banhado com uma nevoa enfraquecedora para facilitar a sua captura.

-Fica feliz, foste aquele que até agora deu me mais trabalho, por momentos pensei que teria de te arrancar um braço ou uma perna para te levar.

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