Capítulo 30: Thumperton
Em algum lugar em Altra fica a cidade de Thumperton, uma cidade subterrânea habitada principalmente por Rabbitfolks uma raça de coelhos com características humanas. Apesar de no início terem sido considerados monstros de masmorra e alvos a abater algo muito estranho aconteceu, algo que os melhores estudiosos da época não conseguiram explicar.
Algum acontecimento de que eles não tinham conhecimento levou a que uma enorme quantidade magia condensada fosse solta nessa área, levanto a que as criaturas antes conhecidas como coelhos selvagens evoluiram para uma forma mais humana e mais inteligente, a região de Thumperton nunca mais foi a mesma, pois graças ás novas capacidades dos Rabbitfolks juntamente com o aumento drástico na sua inteligência, a raça de monstros de baixo nível, começou a caçar os aventureiros próximo a criar armadilhas mais sofisticadas e a realizar emboscadas.
Para complicar ainda mais a situação semanas apos esse ocorrido o numero de Rabbitfolks diminui drasticamente, e com o objetivo de perceber o que estava a passar um grupo de reconhecimento foi mandado a Thumperton, por incrível que pudesse parecer em um prazo de algumas semanas todos os Rabbitfolks uniram forças e conheceram o que hoje é conhecida como Thumperton, uma extensa cidade subterrânea porem muito sofisticada, chegando a ultrapassar as construções dos humanos na época.
Em poucas semanas os Rabbitfolks, tinham construído um sistema de esgotos, sistema de regação para os campos de cultivo, em poucos meses estradas e sistemas de agua extremamente sofisticados foram construídos, e nos dias seguintes uma hierarquia foi estabelecida, juntamente com um sistema social e jurídico além de ter sido estabelecida uma democracia, por unanimidade os Rabbitfolks escolheram a Casa Thumperclaw como regedores da terra uma vez que foram eles a família pioneira que deu inicio ao desenvolvimento da cidade e nada seria mais justo de serem eles a liderar a sua nova comunidade.
E assim a casa Thumperclaw aceitou a importante tarefa de liderar a nova Thumperton, e das primeira medidas foi necessário implementar um sistema de defesa na cidade, não só muros foram construído mas como cada Rabbitfolk aprendeu a lutar. E a sua primeira força foi criada os guerreiros da pata, compostos por os Warrenknights, Rabbitfolks que escolheram seguir o caminho e os princípios dos cavaleiros, os Woodskeepers, Rabbitfolks que se dedicaram a aprender as artes do arco e da furtividade, os mais aptos para a caça e em seguir qualquer trilho deixado pela sua presa, e os Warren Mages que seriam os Rabbitfolks que encontram a sua força no conhecimento dos livros antigos de magia, são eles que apoiam os Rabbitfolks e os Warrenknights na retaguarda.
Como no início a guerra com os humanos era uma constante diária a casa Thumperclaw criou o primeiro hospital da cidade, o Warrencare Sanctuary que formava jovens Rabbitfolks em Warren Medics, uma jogada que lhes custou muito mas que depois da conclusão do seu santuário os feridos da guerra não foram mais um problema.
E anos se passaram com os Rabbitfolks desenvolvendo-se cada vez mais em todas a áreas da arte, das ciências e até na magia chegando a atingirem um nível de paz e tranquilidade e sendo reconhecido nos temos de hoje como uma cidade e raça legitima, sendo muito territoriais também são marcados como uma raça bem agressiva no que toca aos seus invasores e apesar de não terem a necessidade conquista ou anexar mais territórios, estão muitas vezes em constante conflito com o anões pelas riquezas do subsolo, uma vez que a magia condensada levou a que o subsolo se torna-se extremamente rico.
Levando os anões a exportar armas e armaduras, e os Rabbitfolks a exportar peças de bijuteria, joias e até roupas para o exterior, mostrando-se bem pacíficos em reuniões de comercio com outras raças, menos com os anões.
E o que nos leva a esta cidade perguntam vocês meus caros leitores?
Imaginem um idiota embebedar-se em uma taberna nos anões e aceitar o desafio de ir até Thumperton roubar a melhor bebida dos Rabbitfolks, em troca de qualquer favor, uma arma á sua escolha e o respeito de toda a comunidade dos anões......isto é a situação em que Doreán arrastou Elliot que o julgava seriamente quando os dois estavam escondidos por de baixo ponte de uma patrulha de Rabbitfolks.
Doreán estava a tremer comicamente com o cigarro apagado no canto da boca enquanto um grupo de Warrenknights passavam por cima da ponte, a sua força era tamanha que usavam uma espada de duas mãos perfeitamente com apenas uma e um escudo enorme de de aparência pesada da outra como se fosse um brinquedo.
O silencio entre os três Warrenknights era um dos motivos de as suas patrulhas serem tão eficazes, eles não se distraiam ou conversavam sobre alguma coisa que não fosse sobre a patrulha enquanto estavam de guarda. Elliot e Doreán já estavam a fugir daquele grupo á quase duas horas só porque enquanto estavam infiltrados Doreán estalou as costas sem querer ao saltar sobre as casas, e isso foi o suficiente para aquele grupo apanhar o seu rastro sem alertar os cidadãos.
Por fim eles avançaram, mas Elliot e Doreán ainda tiveram de ficar naquela posição durante mais dez minutos para ter a certeza para ter a certeza que eles se tinham afastado o suficiente, e para se infiltrarem foi muito mais difícil, este processo decorreu durante mais de um mês, e tudo porque se eles conseguissem roubar a bebida sem serem notados os anões prometeram que nas suas terras eles poderiam beber á vontade.
-Lembra me de nunca mais fazer apostas quando estou bêbado pediu Doreán - no topo do palácio dos Rabbitfolks cruelmente arrependido.
-E achas que eu não tentei? - respondeu Elliot a lembrar se da maldita noite - eu só tirei os olhos de ti por uns quinze segundos se tanto.
-Com esse tempo tudo admira-me não ter feito mais nenhum estupidez - comentou aliviado.
-Bem também atiras te um anão ao taberneiro e depois começaram a brincar a batata quente com o anão, até que ele vomitou em alguém.
-Então não seria batata enjoada? - disse fazendo um piada ao retirar um dos vidros do topo do palácio.
-Sabes as vezes eu questiono porque eu deixei que me adotasses - questionou-se Elliot ao perceber pela centésima vez que aquele homem era desprovido de senso comum.
-Segura ai a corda enquanto eu desço e não me deixes cair no chão avisou ou ver o olhar de Elliot.
Doreán desceu lentamente sobre os vidros com Elliot a segura-lo com força, Elliot aproveitou para olhar em volta observar um pouco mais da cidade, o teto da gruta havia sido magicamente encantado para imitar o céu mudando ao mesmo tempo que o tempo da superfície, ao mesmo tempo era possível ver que a natureza era abundante naquela cidade, apesar de muito sofisticados as casas haviam sido embutidas nas arvores e nas paredes da gruta, que também estavam cobertas com raízes enormes completamente gigantes, e só ao observar daquele ponto Elliot pude perceber porque seria impossível para os humanos conquistar aquela cidade. A cidade era totalmente funcional para os Rabbitfolks devido aos seus enormes saltos e a sua alta mobilidade mas para humanos escalar aquelas raízes e lutar contra os Rabbitfolks ao mesmo tempo seria impossível.
Doreán deu sinal a Elliot que era seguro avançar e sem hesitação Elliot atirou-se para dentro do palácio caiando nos braços de Doreán sem fazer barulho algum.
-Eu disse te que aprender aquele feitiço do silencio seria muito útil - sussurrou Doreán com um sorriso presunçoso.
Depois de se esquivar por mais de duas dúzias de guardas sem fazer um único som e depois de errar muitas portas Doreán e Elliot finalmente conseguiram encontrar a sala dos tesouros.
Como esperado a sala dos tesouros era bem diferente das sala dos tesouros de masmorras normais, o seu chão era feito de mármore e as altas paredes brancas eram decoradas com varias estatuas de Rabbitfolks e acima das suas cabeças uma longa tapeçaria com a imagem do Rabbitfolks que representavam em vida.
E no meio de duas estatuas uma passagem bem larga e alta com uma mensagem na parte superior do arco.
"Aqui aguarda a historia do nosso povo"~
Provavelmente a biblioteca da família real onde guardavam os documentos e como a mensagem dizia toda a historia do seu povo, as sala seguintes guardavam a riqueza da família real, as heranças deixadas pelos seus antecessores, artefatos de alta importância e no canto direito em belas letras douradas exibidas no topo do aro da passagem estava escrito:
"Aqui aguarda o primeiro e ultimo brinde da nossa família"
E bem no seu centro uma garrafa de asas largas e semelhante a um pote, Doreán achou estranho que uma raça como os Rabbitfolks guardassem algo tão importante em um recipiente tão simples, mas ao aproximar-se para tomar o seu objetivo Doreán foi puxado pelo colarinho por Elliot que o lembrou da presença de armadilhas.
-Apesar de serem medidas bem obvias e efetivas a presença de armadilhas no castelo real mostraria que a família Thumperclaw acreditava que algum invasor poderia chegar tão longe - anunciou uma voz autoritária e imponente.
-Então foi por isso que não tivemos tantas dificuldades até chegar aqui - observou Elliot tirando as suas duas adagas e ficando em posição de ataque.
-Contudo devo parabeniza-los, pois nenhum humano jamais conseguiu chegar tão longe quanto vós, mas devo avisa-los que apesar de me sentir surpreso não posso deixa-los escapar em nome da família Thumperclaw.
-Alexander Thumperclaw presumo eu - começou Doreán em um tom educado e formal - pedimos perdão pelo visível incomodo mas infelizmente não poderemos concordar com as suas atuais demandas - disse curvando-se ligeiramente quando uma enorme figura se revelou.
-Oh se não é o ilustre Transgressor, Doreán Ute Kraus, a sua fama persegue-o meu ilustre - cumprimentou de forma amigável mas com um toque de mistério na sua voz ecoante - e a sua companheira suponho que seja Elliot Aisling Noctis, é um prazer estar na presença de duas almas tão....exóticas - terminou também ele curvando-se levemente para Doreán.
As suas vestes eram impecavelmente brancas e arrastavam-se pelo chão, medindo os seus incríveis três metros, a sua pele era coberta por uma superfície metálica e límpida, com detalhes dourados e prateados, a sua roupa além de luxuosa lembrava a Doreán as roupas de um bispo, as suas mãos também elas metálicas eram adornadas por símbolos dourados desconhecidos a Doreán.
-Peço vos desculpa pela minha falta de educação mas por consequência do destinos não vos poderei revelar o meu rosto - desculpou-se ao avançar mais um pouco.
Elliot estranhou mas a sua face estava coberta por uma mascara de coelho tão nívea como as paredes do palácio, o seu forte tom de branco era quebrado um par de rosas douradas talhadas nas bochechas da mascara.
-As crianças achavam-na muito amedrontadora então pedi a minha camareira que levasse a minha mascara para a decorar com um padrão de flores, o que acharam? - perguntou ingenuamente.
-Acho que isso é uma atitude muita estranha para um Rei - argumentou Elliot ainda com as laminas em disposição.
-Que insensível - comentou Doreán, dando um pequeno ponta pé em Elliot - Vossa majestade demonstra um amor e cuidado por o seu povo que raramente vi em reinos governados por humanos, esse seu cuidado revela o quanto a família Thumperclaw valoriza o seu povo priorizando até pequenos detalhes, acho que é uma atitude formidável, vossa majestade - respondeu Doreán confiante.
-E eu agradeço por o ter notado, uma pena que o nosso tempo tenha terminado - anunciou logo antes de dezenas de Warrenknights cercarem Doreán e Elliot numa formação de duas linhas circulares, uma fila de escudos enormes e resistentes para os impedir de fugir e uma grupo de lanças que passava entre os espaços vazios entre os escudos para ameaçar os pescoços de Elliot e Doreán.
-Peço perdão pela demora vossa majestade - desculpou-se um Warrenknight ajoelhado ao lado do Rei.
-Isso é irrelevante, a barreira foi levantada?
-Sim meu senhor, todas as saídas estão celadas e mesmo que os fugitivos consigam romper a barreira colocamos inúmeros guardas pronto para o emboscar - relatou ainda de cabeça baixa.
-Como pode ver meu prezado convidado, não tem como fugires - anunciou vitorioso.
Um repentino tornado levantou todos os Warrenknights que estavam a volta de Doreán e Elliot, sem dificuldade alguma os Warrenknights caíram em pé e iniciaram uma investida contra Doreán que nada mais fez que se refrescar com o seu pequeno leque.
Todas as lanças foram cortadas assim que se aproximaram do homem de óculos na ponta do nariz e cigarro na boca.
-Os seus guardas são muito impressionantes, mas acho que está na hora de verem do que o meu é capaz.
Os Warrenknights voaram pelo ar em todas as direções por um poderoso tornado com Doreán no meio a abanar os seus pequenos leques, porem todos caíram de pé e prontos para um novo ataque. Mal as patas do ultimo Warrenknight tocaram no chão, todos eles começaram a correr em uma direção diferente, levantando um mar de cor cinza e branco, mas Doreán estava tranquilo. Mas algo arrepiou Alexander a presença de Doreán só por si era atroz e ele sabia que ele era uma ameaça e quase institivamente ordenou aos seus homens para o atacar.
Quando os primeiro inimigos atacaram Doreán, os seus ataques foram repelidos ao mesmo tempo e os Warrenknights derrubados no chão com vários cortes espalhados pelos seus corpos brancos e cinzentos manchando o branco do seu pelo. Um grupo de dez Warrenknights cercou Doreán, dois pela frente, dois por trás dois de cada lado e dois por cima mas mesmo assim sem hipótese todos foram repelidos assim como antes.
-Isto meu caro Alexander chama-se Parry, não é Elliot - anunciou Doreán para Elliot.
A imagem do corpo de Elliot a ser formado por fumo e cinzas deixou os coelhos atônicos, pois eles haviam se esquecido da presença de Elliot mas não da maneira natural.
-Entendo, uma habilidade de furtividade, ela apaga as coisas como cheiro, som e até o corpo e suprime a sua magia ao máximo mas como eu também me esqueci da existência dela isso sugere que outra habilidade foi ativada, e utilizando as tuas ações como referencia, não é uma magia que apaga memorias pois não?
-Está quase lá vossa alteza - respondeu Doreán muito confiante-
-Aquela sensação de antes - Alexandre olhou para as suas mãos - Provocação? Usas te as tuas habilidades para despertar os nossos sentidos de presas e reconhecer te como um maior perigo, foi por isso que nenhum de nós lembrou se da existência da tua companheira.
-Excelente vossa alteza, como esperado de si uma habilidade de leitura impressionante - respondeu Doreán a bater palmas muito rapido - importa-se que eu fume?
-Faça favor meu caro - permitiu Alexandre.
Ao acender o cigarro Elliot pressionou cada Warrenknight na sala, a velocidade explosiva de Elliot era totalmente descomunal, a diferença de um momento para o outro era demasiado grande para apenas ser tratada como uma carta na manga. A velocidade da assassina era de tal forma descomunal que até imagens residuais eram deixadas para trás.
Porem os seus Warrenknights estavam habituados a lidar com situações de desvantagem e adotavam uma postura defensiva atras dos seus escudos e tentando acertar Elliot pelas frechas dos escudos com as suas lanças.
Porem Alexandre mostrou uma expressão de riso debaixo da mascara, atirando uma moeda para o meio da sala e olhando para Doreán em resposta.
-Aceleração e lentidão desta vez por parte dela, não é mesmo? - No mesmo instante Elliot parou de se mover deixando os Warrenknights mais livres agora que não estavam a ser pressionados.
-Á sua alteza essa sua habilidade é deveras inconveniente - relatou Doreán expelindo uma enorme nuvem de fumo.
-Parece que não sou o único que está a observar o meu adversário - comentou co m um ar de riso.
-Não precisa de nos fazer de bobos, eu sei que esses olhos são problemáticos, uma vez que o seu entendimento sobre uma determinada habilidade ou arma chega ao máximo, sua excelência torna-se capaz de a desativar em até um raio de cem metros - respondeu Doreán espreitando por cima dos óculos.
-Bravo meu caro convidado - parabenizou Alexandre a bater palmas mostrando-se divertido com a situação.
-Mas isso não custou um pouco dos seus soldados - comentou Doreán vendo que metade dos Warrenknights estavam gravemente feridos.
-Isso não é um problema - e ao estalar os dedos vários coelhos com vestes de couro e vários instrumentos ao peito e pescoço saíram das salas que os rodeavam.
-Oh merda - disse Doreán para si quando começou a ouvir a musica a tocar.
-Os vossos bardos são aventureiros muitos estranhos porem deram nos uma otima ideia para uma força de reforço especial......os Lyrical Warreners.
Ao som da musica uma camada de luz de cor amarela e verde cobriu todos os Warrenknights, aumentando a sua defesa, força, velocidade e claro a sua velocidade de recuperação, em poucos segundos vários dos inimigos estavam recuperados e prontos para a batalha mais fortes do que haviam entrado.
-Acho que é a nossa vez - anunciou Doreán enchendo os pulmões de ar cuspindo de seguida uma nuvem de cinzas descomunal que cobriu toda a sala.
Institivamente todos os Warrenknights recuaram para junto de sua majestade inclusive os Lyrical Warreners que em instante levantaram uma barreira de luz em volta de sua majestade.
O escudo que protegia a sua majestade for partido facilmente for Elliot que agora ao invés das suas espadas ou adagas trazia consigo uma lança dourada e branca, apontada em direção a cabeça da sua majestade. Alexandre levantou a sua mão em direção a Elliot pronto para defender o seu ataque mas a lança começou a brilhar de forma incomum e de seguida uma explosão de luz cegou-os por completo.
O forte clarão de luz branca juntamente com um som extremamente agudo apanhou todos de surpresa que quebraram a sua formação e levaram as mãos as suas enormes orelhas.
- Aproveitando-se da nossa super audição para nos atordoar - comentou pronto para ouvir outra resposta irônica porem Doreán já não estava lá.
Ao invés disso Doreán estava a correr comicamente ao lado de Elliot que se mostrava indiferente com a situação enquanto Doreán corria com uma expressão de apavoro no rosto, com os óculos colados a testa e o cigarro firmemente preso nos dentes e com a garrafa debaixo do braço.
-Eu juro que nunca mais faço uma aposta bêbado - prometeu Doreán com as gotas de suor a saltarem lhe da cara.
-Já ouvi essa tantas vezes - comentou Elliot com uma expressão melancólica de quem sabia que na próxima semana estariam em uma confusão semelhante.
Já estava quase fora da cidade quando um grupo de Woodskeepers interceptaram o seu caminho com as sua poderosas flechas.
-Muito esperto, meu caro Doreán, usando uma cortina de fumo para camuflar o seu aliado para eu não ver a arma impedindo me de anular os seus efeitos, e ainda mais usando uma explosão de luz e som para nos desabilitar enquanto fogem, vocês são cheio de surpresas principalmente a sua habilita de quebra de defesa menina Elliot, não esperava que tivesse uma habilidade dessas no seu arsenal - comentou muito alegre.
-Acho que estamos fodidos - comentou Doreán constatando o obvio.
-Será que eles ainda me poupam se eu te entregar? - cogitou Elliot friamente deixando Doreán destroçado.
-Além do mais, era obvio que iam fugir para a saída, o que tornou a vossa rota previsível - anotou ele demonstrando pelo seu tom de voz estar um pouco desapontado.
-Nós sabíamos - afirmou Doreán com um sorriso - por isso e que fomos na direção da passagem entre o vosso território o dos anões.
-Como? - quando Alexandre se virou para se dirigir á passagem começou a sofrer de fortes tonturas - São ilusões com mensagens pre gravadas?
-Nop, apenas clones - constatou Doreán a sentar se no chão - eu sabia que ias anular a minha cortina de fumo mas tinha outra coisa que não viste, a cortina de fumo tinha contaminada com as bombas de gás venenoso da Elliot, um veneno de ação lenta mas que vos deixa bem debilitados e segundo as leis da cidade o seu tratamento é prioritário sua majestade.
-hahahahah que incrível Doreán, conseguis te enganar-me duas vezes seguidas de uma forma que nem os meus olhos conseguiram ver, isto foi divertido - comentou no final.
-Pois foi - concordou com um sorriso - bem até a próxima Alexander - e sem mais nada o seu clne desfez se em fumo.
-Não se preocupe sua majestade, mandaremos uma equipa atras deles enquanto o levamos ao hospital - anunciou um dos seus subordinados.
-Por favor não percam tempo - comentou como se a ideia do seu subordinado fosse algo engraçado - Se ele quisesse era só entrar pela porta da frente e destruir toda a cidade, não é como se alguma vez tivéssemos tido chances contra ele, tenho a certeza que ele apostou com os anões que eles teriam de se infiltrar no palácio sem serem visto e que ele não poderia atacar mais do que três vezes.
-Sua iminência lamento por aquilo que eu vou dizer mas acredito que esteja a sobrestimar aquele humano - ousou falar.
-Aquele humano sobrestimado, foi quem abriu a toca onde agora é a nossa cidade, ou achas que existem masmorras tão grandes nesta área.
-Mas isso é impossível no total tudo o nosso território tem.......
- 6.848.632.245 metros quadrados lembrando que estamos aproximadamente a 150 metros abaixo do nível do solo, esse é o nível daquele ser humano a que dizes ser sobrevalorizado.
O mero vassalo não conseguiu reagir a tal informação e apenas ajudou a levar a sua majestade até ao seu hospital.
Naquela noite assim como prometido Doreán levou o vinho aos anões, e uma atmosfera de festividades inundou a taberna, onde historias foram contadas, dinheiro foi cobrado e acima de tudo toda a gente ficou alcoolizada
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