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Capítulo 19: Pessoas intrometidas

Bill não acreditava na sua falta de sorte, não bastava ter de lidar com Emiel e o seu criado mas também teve de aparecer mais uma dor de cabeça para ocupar o seu dia~.

-Hargilbalt - Disse Emiel muito surpreendido por o ver - dá-me um motivo para não tratar esta galdéria como o trapo sujo que é.

-Ela não tem escolha de se comportar assim - Afirmou Hargilbalt aproximando o rosto da rapariga que imediatamente se afastou dele - Ela está sobre uma poderosa maldição de hipnose, não tem escolha senão obedecer a eles - respondeu muito calmamente e com o seu ar de superioridade.

-Eles? - Replicou Emiel confuso e seguindo o dedo gordo de Hargilbalt que apontava para um outro jovem que se aproximava da praça a correr provavelmente atrás de Catria.

-Sei que não parece minha gente mas eles são mesmo capazes de usar um feitiço de hipnose, um bastante poderoso que torna qualquer um num escravo dos desejos do seu mestre, uma magia proibida e muito usada pelo Vanir.

-Não é verdade, eu defendo-os porque sou amiga deles não estou sobre nenhuma maldição - Berrava Catria com lágrimas nos olhos ao ver o rosto de Bill cada vez mais contorcido de dor.

-Não se preocupem, eu como um dos maiores nobres no ramo do comércio tenho conhecidos que saberão como livrá-la desta maldição - Hargilbalt tentou amarrar no braço de Catria mas esta estava decidida a impor a sua opinião - Não se preocupem é normal que eles ofereçam resistência - Gritou Hargilbalt quando voltou a agarrar Catria, desta vez com sucesso.

-Vão mentir para outro lado - Gritou Bell quando os braços do familiar de Emiel foram perfurados pelas setas luminosas de Stella, libertando Bill que caiu no chão de costas enquanto o familiar de Emiel gritava de dor e balançava se violentamente de um lado para o outro - Só por cima do meu cadáver é que tu lhe voltas a tocar-lhe.

-Acredita que quando eu puser as mãos em cima dele, vai virar um - disse Bill ainda com a voz rouca.

Hargilbalt só se apercebera do punho flamejante de Bell quando já estava no ar, tamanha fora a força do golpe de Bell. Descontente por o nobre só se ter elevado uns centímetros no ar, Bell deu outro soco mas desta vez o seu braço inteiro estava coberto com madeira, o choque foi audivelmente mais intenso e bem mais forte consoante a velocidade que Hargilbalt se afastava deles sempre com o braço de madeira de Bell a impulsioná-lo para fora da praça. A forma como o braço do irmão se esticava lembrava a Bill os braços do familiar de Emiel mas agora de um ângulo diferente.

-Podias tê-lo queimado até virar cinzas, agora com certeza ele vai voltar.

-Qual é o teu problema para quereres matar toda gente - criticou Bell ainda contente de o ver bem - já sabes como gordura queima - adicionou após olhar para o nobre comerciante estendido no chão.

O familiar de Emiel já estava pronto para atacar Bell mas Bill reagiu primeiro e atingiu-o com dois golpes de vento na cara, deixando-o cego. Crainer também não ficou fora de cena, antes que Stella volta-se a disparar sobre Emiel e o seu familiar, Crainer amarrou nos dois irmãos e afastou-os da zona de perigo, mesmo a tempo de os dois irmãos verem Stella disparar uma flecha de luz para o céu que depois de percorrer uma distância considerável dividiu-se em dezenas de outras flechas que numa onda de luz precipitaram-se sobre o familiar. As flechas nem chegaram a cravar-se na pele da criatura, mais parecia que tinham desintegrado os sítios que tinham atingido deixando para trás uma série de buracos do tamanho de uma lança no corpo do familiar.

-Em cheio - Comemorou Stella, fazendo desaparecer o arco numa nuvem cintilante assim que viu o familiar deitado no chão e com uma quantidade anormal de líquido escuro a sair do seu corpo, antes de desaparecer numa nuvem preta deixando Emiel sozinho a lutar contra os dois irmãos e os seus familiares que o encaravam com olhares assassinos.

-Impossível - Gritava Emiel tremendo de medo ao ver Crainer aproximar-se com a mandíbula aberta - Vocês e os vosso truques sujos, não passam de escumalha, como ousam fazer algo contra mim - Bradou Emiel a plenos pulmões depois de ter reunido um pouco de coragem.

-Mano é melhor irmos antes que as coisas piorem - Avisou Bell encarando o irmão que olhava friamente para Emiel enquanto Crainer se aproximava cada vez mais do nobre com um olhar assassino.

-Se me deres um bom motivo eu deixou-o vivo - Respondeu Bill sem expressar algum traço de raiva ou algo que expressasse o que sentia naquele momento, apenas aproximou-se um pouco mais do nobre com uma leve camada de eletricidade nas mãos.

-Que tal aquele grupo de soldados - Apontou Bell, para o grupo muito bem organizado de homens de armadura completa, cada um com uma arma muito semelhante a um mosquete nas mãos, se não fossem pelo cristal azul colocado no sítio onde deveriam ser as balas.

-Crainer trata deles, que eu tenho uns assuntos para resolver com o nosso amigo - disse em um tom neutro, com as mãos retas como uma lâmina bem afiada, juntamente com uma leve camada de eletricidade tornando as suas mãos tão perigosas como uma espada.

Crainer apontou um dos canhões para o grupo de soldados, Bell ainda esperou que o canhão estivesse pronto para disparar antes de intervir, esperava que os guardas se aperceberam do perigo que estavam a correr. Bell chutou o canhão de Crainer para cima fazendo-o errar o alvo. O projétil de Crainer explodiu muito acima das suas cabeças, mas o som da explosão fez doer os tímpanos a quem estava perto.

-Sabes que nos vamos arrepender se o deixarmos vivo.

-Provavelmente, mas já estou farto de cadáveres por hoje - disse num ar sombrio.

Bill amarrou na gola de Emiel e aproximou uma das mãos do rosto de Emiel, e com um um gesto leve fez um corte na bochecha de Emiel. Emiel afastou-se amedrontado quando Bill o largou.

-Garanto-te da próxima vez que te vir esse corte vai ser muito maior.

-Stella antes de voltares para o brasão achas que consegues despistá-los? - Perguntou Bell ao ver o arcos nas mãos do familiar.

-Sem problemas - assentiu com um sorriso

Bill e Bell subiram para as costas de Crainer com um pulo ao passo que Stella ficou para trás fazendo pontaria ao grupo de soldados com uma flecha cinzenta. Esperou que o grupo se aproxima-se mais alguns metros antes de dispara a flecha, o voo foi perfeito assim como Stella havia calculado aterrando aos pés dos soldados antes de soltar uma intensa luz branca seguida de uma nuvem de fumo cinza que desorganizou os soldados por completo, e no meio da nuvem cinza e vários espirros os irmãos escaparam.

-A pimenta tem tantas utilidades - Sorriu Stella antes de desaparecer e deixar os guardas com os seus espirros.   


*


Crainer corria pela cidade, espremendo-se pelos becos entre as casas ou saltando para cima delas, tentando despistar os guardas que o seguiam. Eram três no total dois seguiam-no pelo ar, montados em dois falcões gigantes, enquanto o outro o seguia por terra montado em algo entre um lobo gigante e um cão sem pelo extremamente magro e feio. Crainer identificou o familiar como sendo um farejador uma criatura um tanto que problemática devido ao seu olfato. Fizesse o que fizesse o farejador não lhe perdia o rasto e claro que os dois guardas que o perseguiam pelo céu também lhe davam problemas. Se Crainer conseguisse subir a um dos telhados podia muito bem fugir do farejador, mas aqueles dois falcões punham logo as garras de fora sempre que sentiam que Crainer se iria atrever a subir aos telhados. Para dificultar ainda mais a vida os guardas estavam sempre a conjurar feitiços contra ele, correntes mais concretamente. Se fossem correntes normais Crainer não teria problema nenhum caso fosse atingido por uma, mas Crainer sentia o cheiro a magia vindo delas, caso uma o apanhasse teria a maior parte da sua energia sugada em minutos.

-Não nos escapam - Gritou um dos soldados depois de um dos seus feitiços ter quase atingido Crainer nas costas, onde dois vultos se escondiam por baixo de um pano velho.

-Já estou farto desta brincadeira - Pensou Crainer para si quando sentiu o peso de mais um ataque nas suas costas.

Crainer virou subitamente num beco muito pequeno, onde foi obrigado a mudar para a sua forma de lobo para conseguir se distanciar um pouco mais do farejador que pareceu relutante em segui-lo por aquele caminho, devido á quantidade de garrafas partidas no chão que lhe poderia facilmente ficar preso numa pata. O mesmo não se aplicava para um dos falcões que se meteu no beco sem pensar duas vezes uma vez que o problema do lixo não o afetava. O outro guarda preferiu jogar pelo seguro e sobrevoar as casas, por sua vez o guarda que se tinha aventurado a ir pelo beco estava bastante empolgado. Crainer tinha desaparecido da sua visão, algo que não o preocupava uma vez que aquele beco ia dar direto á rua principal, terreno aberto onde seria mais fácil capturar o alvo.

-Vamos lá amigo, se o apanharmos podes comer uma poção extra de carne bem passado para o teu jantar - O familiar soube que esperava-lhe uma recompensa caso apanha-se o alvo, com a motivação renovada o animal acelerou atrás do rasto de Crainer.

O guarda saiu do beco numa velocidade vertiginosa, mas nem essa velocidade o podia ajudar com o que aconteceu de seguida. Crainer escolhera esperar escondido fora do beco colado à parede em vez de continuar a correr, assim que o familiar do guarda já tinha uma parte do corpo à mostra Crainer amarrou as penas do pescoço do falcão fazendo dar uma cambalhota em pleno ar, derrubando o guarda e atirando o falcão contra uma das casas, às costas do familiar soltaram um ruído doloroso após ter chocado contra a casa e o mesmo tinha se passado com o guarda que estava inconsciente, deitado de barriga para baixo contra a parede.

-És meu!!!! - Gritou o outro soldado por cima da casa lançando algumas correntes enfeitiçadas contra Crainer.

Uma das correntes apanhou Crainer despercebido e acabou por se agarrar á sua perna começando a drenar energia da mesma maneira que uma sanguessuga suga o sangue do seu hospedeiro. A junção do golpe surpresa e o choque da sua energia começar a ser subitamente drenada desorientou Crainer por momentos, deixando desprotegido a outro ataque.

Por sorte esquivou-se a mais alguns feitiços, mas se não agisse rápido a sua energia iria se esgotar antes mesmo de se livrar dos outros dois perseguidores. Mesmo que lhe custasse correr Crainer não viu outra opção a não ser tentar afastar-se ainda mais deles, mas à medida que corria pela rua, assustando todos os cidadãos no caminho que se apressaram a entrar numa loja para se esconderem, o guarda não se continha e lançava o máximo de feitiços possíveis, sem consideração pelos os cidadãos inocentes. Foi num desses ataques à queima roupa que Crainer amarrou numa das correntes enfeitiçadas e retribuiu-a contra o dono. Mesmo tendo a agarrado por um breve segundo sentiu a sua energia a ser drenada, no entanto valeu a pena. Foi com agrado que Crainer viu a corrente enfeitiçada presa a uma das asas do familiar do guarda, paralisando-o por completo. O familiar ainda voou em pequenos círculos antes de cair por terra juntamente com o guarda que para seu azar ficou mesmo por baixo do falcão.

Crainer já se vira livre de dois dos seus perseguidores e contava desaparecer antes que o terceiro aparecesse se não fosse pela corrente que subitamente se envolveu á volta da sua pata mesmo por cima da outra que já lhe havia acertado. O reflexo de Crainer foi levar a mãos às patas para se ver livre das correntes e terminar com aqueles parasitas sugadores de magia, antes que conseguisse fazer alguma coisa o farejador voltou a aparecer, com a saliva a pingar da sua boca saltou do telhado de uma casa e cravou os dentes nas garras metálicas de Crainer.

-Desaparece-se - Gritou Crainer quando duas lâminas escondidas nos seus pulsos atravessaram o farejador, fazendo-o desaparecer numa nuvem de fumo roxa.

Crainer saboreou o gosto da vitória por escassos momentos, antes de sentir mais correntes a envolverem o seu corpo.

-Já o apanhamos rapazes - Gritou um soldado que tinha a ponta de uma das correntes amarrada a uma luva especial para neutralizar o efeito das correntes.

- Uma criatura fraca assim não é nada contra nós, incentivou outro soldado, após lançar mais uma corrente.

Um a um os soldados foram aparecendo e lançavam cada um várias correntes para imobilizar Crainer.

-Eu estou farto de vocês - Gritou Crainer amarrando em várias correntes e puxando-as com força, derrubando vários soldados - Se eu não estivesse impedido de vos matar iriam ver quem era o fraco - Voltou a rugir ao mesmo tempo que dava outro puxão as correntes e arrastava mais alguns soldados.

-Que monstro - Disse um guarda inseguro – Puxem com mais força.

-Que foi, perderam a coragem? - Crainer amarrou em mais um punhado de correntes partindo-as só com a força bruta e projetando os guardas que ainda as amarravam contra a parede mais próxima.

- Então este é o poder de Vanir - Disse lentamente um dos soldados aterrorizado após ter largado a corrente e fugir para bem longe dele, assim como tantos outros que acreditavam não ter alguma hipótese de vencer.

Crainer estava ofegante mal tinha forças para arrancar o resto das correntes. Debilitado pelo esforço e pela falta de energia Crainer deixou-se cair no chão, voltando á sua forma de lobo quando a passos brandos uma figura apareceu á sua frente. Com uma enorme capa vermelha onde havia sido bordado á mão uma salamandra de um vermelho ainda mais carregado. Alguém afagou a cabeça de Crainer, o seu toque foi o suficiente para o despertar. Com feições leves e serenas, com o cabelo ruivo encaracolado, um homem afagava a cabeça de Crainer prazerosamente. Não conseguia ver direito o seu rosto, mas era difícil não ver a cicatriz que lhe cobria o pescoço, e o colar em forma de chama de um vermelho tão vivo que parecia estar mesmo a arder.

O homem tirou o farrapo de cima das costas de Crainer e como esperava nem Bill ou Bell se encontravam ali. O familiar tinha servido como uma mera distração.

-Olha como é que te chamas? - Perguntou o homem agachado á frente de Crainer para que ele o visse nitidamente.

-Não tenho nada para te dizer – Respondeu mesmo após a atitude gentil do homem, chegando mesmo a ataca-lo, mas para surpresa de Crainer aquele homem conseguiu bloquear o seu ataque com apenas uma mão, segurando a pata dele com muita facilidade.

-Muito bem Senhor, será que poderia me dizer onde está o seu mestre? - Perguntou calmamente sem contar com uma resposta.

-É que nem em sonhos - Respondeu Crainer com um sorriso antes de desaparecer rodeado por uma luz verde.

-Que pena, agora fiquei muito mais ansioso por os conhecer - Desabafou o homem desanimado.

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