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prólogo.

Seoul, O2h1O PM
Casa do Sunoo.

   Não não não, aquilo não podia ser verdade.

Não é possível que eu realmente esteja com uma doença terminal, que não irei viver bem até ficar velhinho e ver meus netos correndo pelo quintal enquanto eu os observo na minha cadeira de balanço.

O papel tremia em minha mão, meu coração estava disparado e eu segurava o choro
novamente, era mentira, certo?

Jogo o papel dos exames na mesinha de centro e me jogo no sofá, levando meus cabelos para trás enquanto suspiro angustiado, tento não me imaginar perdendo minha vida por causa de uma doença idiota e perdendo tudo que eu poderia fazer, já que ainda sou jovem, mas isso é impossível, é uma notícia muito recente e que me pegou de surpresa.

O choro me sufoca e eu começo a chorar, me curvando até minha testa encostar em meus
joelhos, eu estava acabado e não sabia o que fazer neste momento.

Eu precisava de ajuda.

─ Jungwon, eu preciso do Jungwon. ─ falo e me levanto bruscamente à procura do meu celular,
que estava na bancada da cozinha.

Disco seu número rapidamente, esperando impaciente, no segundo toque ele atende e
chorando eu falo: ─ Eu preciso da sua ajuda, por favor, eu vou morrer.

Gangnam, O1h3O PM.
Hospital Yonsei Sarang.
antes.

Eu estava no hospital para fazer meu check up geral e ver se está tudo bem, já que eu sempre fui alguém que quer estar saudável e ter certeza de que está tudo certo mesmo.

Fiquei na área de espera depois de passar na recepção e só estava esperando ser chamado, não demorou muito e logo entrei na sala do médico. Fiz o que sempre tinha que fazer e já estava acostumado, mesmo sendo médicos diferentes era o mesmo padrão, a enfermeira voltou com meus exames depois de um tempo e entregou ao doutor.

─ Aqui está. ─ me entregou e eu agradeci com uma reverência já saindo da sala, depois dele fazer apenas algumas anotações numa folha que sempre trago para deixar os registros de quando vim.

Enquanto andava pelos corredores passei os olhos por aquelas palavras difíceis na folha e encontrei em negrito a palavra "doença terminal", não estava tudo bem como eu pensava.

— C-Como? — levo minhas mãos à boca, chocado com tudo aquilo.

Num reflexo, sem olhar para trás, eu corro para fora daquele hospital, meu corpo não estava me respondendo mais eu estava no automático só querendo sair dali o mais rápido possível, talvez fosse uma "defesa" que meu corpo estava tomando e eu agradeci por isso.

Quando fui me ligar, já estava no ônibus indo para casa, enquanto segurava o choro o caminho inteiro e com os pensamentos a mil.

Seoul, O2h2O PM
Atualmente, casa do Sunoo.

— Me explica isso direito, Sunoo. — Jungwon diz.

O mesmo havia chegado rapidamente em minha casa depois do que eu disse, por sorte sua casa não era tão longe e ele estava de folga hoje.

— Eu fui fazer os exames como sempre e-e... Descobri que estou com uma doença terminal. — o choro que antes já estava quase controlado voltou com tudo quando vi a cara de surpresa do meu amigo. — Eu não quero deixar você, a Vivi, meu emprego que eu odeio mas gosto ao mesmo tempo, os meus doramas e meus sonhos, Jungwon! — desabafo e corro para seus braços, que me abraçaram forte, eu sempre gostei de seus abraços mas esse me pareceu mais significativo do que os outros.

— Calma, eu sei que pode ser difícil mas se acalma.

Ele fazia carinho em minhas costas e cabelos enquanto eu só sabia chorar e molhar sua polo rosa, que era sua camisa favorita.

— E-Eu não consigo, eu estou tão desesperado, Jungwon eu vou morrer! — quanto mais eu pensava nisso mais eu chorava.

— Você tem certeza que estava escrito com todas as letras isso? Você não teve uma alucinação? E está brincando, né? — me afastou um pouco limpando minhas lágrimas enquanto eu fungava.

— Eu não seria louco de brincar com isso, eu li mais de três vezes e aquelas drogas de palavras estão lá. — digo apontando para a mesinha atrás de mim que estava com a folha em cima.

Jungwon me levou até o sofá e foi para a cozinha rapidamente, quando voltou estava com um comprimido e um copo de água nas mãos.

— Tome esse calmante antes que você tenha um infarto e realmente morra agora. — sua "piada" iria me fazer rir se eu estivesse brincando, mas aquilo me fez ficar com um leve pânico e parar para pensar.

Tomei o remédio rapidamente e me encostei no encosto do sofá, vendo meu melhor amigo ler as folhas quando as pegou.

— Realmente está escrito... Porra o que você vai fazer? — me olhou desesperado. — Eu espero que isso não seja uma pegadinha, porque se for, eu te mato Sunoo.

— Não é, Jungwon pelo amor de deus! Eu não iria gastar minhas lágrimas tanto assim para uma brincadeira, além de que você sabe que eu não gosto de brincar com a vida.

— É verdade, me desculpe. — abaixou a cabeça e limpou seu olho esquerdo, talvez uma lágrima devesse ter caído.

— Eu não sei o que fazer agora. — suspirei cansado de chorar.

— Você... Você poderia fazer tudo o que tem naquela sua lista escrita no seu diário. — comentou.

— É... E eu só tenho dois anos restantes... — levo meus cabelos para trás. — Mas espera aí, como você sabe que eu tenho um diário e que anoto coisas que eu queria fazer?

— Sunoo eu sou seu amigo há cinco anos e você acha mesmo que eu não iria saber? — me olhou com a sobrancelha arqueada. — E também eu só li a lista, não li que você queria também casar com o Sunghoon, ter dois filhos e uma casa na praia...

— Ya, seu idiota! — grito jogando a almofada nele que desvia rindo e sai correndo, e eu com certeza fui atrás.

Parecíamos duas crianças correndo uma atrás da outra, eu ria por ele parecer igualzinha a uma já que me provocava falando "na na na na na" enquanto mostrava a língua.

Consigo alcançá-lo quando ele foi para o meu quarto, mas num movimento rápido ele me joga na cama e fica por cima, me fazendo cócegas e distribuindo beijinhos por meu rosto.

Talvez aquele foi seu jeito de me distrair e não me fazer pensar mais na péssima notícia que ganhei, funcionou por aquele momento.

— P-Para Jungwon! — grito rindo enquanto tento me livrar de suas cócegas.

— Fraco. — mostra a língua e sai de cima de mim. — Vai ver agora?

— Ah, sim... — digo tentando respirar melhor e me levanto da cama, indo para a gaveta da escrivaninha pegar meu diário.

Coloco a senha certa no cadeado e volto para a cama, sentando ao lado do meu melhor amigo, abro na demarcação que fiz e ela mostra direto a "lista de coisas que eu tenho que fazer antes de morrer", essa frase antes não tinha nenhum efeito sobre mim mas agora me deu um peso enorme.

A primeira coisa da lista era passar o dia inteiro maratonando uma série de filmes que eu nunca vi ou que já vi, mas tenho que rever enquanto me empanturro de guloseimas, numa observação estava "talvez fazer isso com Jungwon".

Aquilo nos fez rir e ele comentou que "talvez comigo é uma ova, você vai sim ver comigo!".

Olhando o resto da lista, estava tudo assim:

• sair para tirar fotos.
• ir para uma floricultura e comprar as melhores flores.
• viajar para Veneza.
• aprender algum instrumento.
• aprender a fazer um prato.
• aprender a nadar.
• sair e beber até ficar louco.
• aprender uma nova coreografia.
• aprender uma nova língua.
• ver todos os doramas e animes possíveis em menos tempo.
• adotar um gatinho.
• ir num karaokê.
• comer alguma comida diferente.
• ser amado verdadeiramente e fazer coisas de casal.
• beijar e casar com Park Sunghoon.

A última me fez arregalar os olhos e Jungwon me zoar com o famoso "hummm", eu não lembrava da maioria das coisas que eu tinha escrito ali, mas a do Sunghoon era o único desejo que ficava aceso em meu peito ainda.

Eu nunca tive uma queda por ele, era um penhasco enorme desde o ensino médio e por sorte eu ainda tinha o número dele, mesmo que eu não mandasse mensagem ou que ele soubesse que eu tinha seu número, e também sabia onde era sua casa.

— Você tem que pedir o Sunghoon em casamento! — não foi uma sugestão e sim uma "ordem".

— Nem fodendo, eu não sou louco a esse ponto. — digo indiferente e fecho meu diário rapidamente.

Ou talvez eu seja sim louco a esse ponto.

Naquela noite dormi agarrado com Jungwon, quando vi os papéis de novo, depois de chorar horrores ao lembrar do tanto de coisas que eu iria perder. Eu agradeci muito por ter um melhor amigo que me apoiasse nesses momentos.

Eu não teria ficado bem sem ele aqui comigo.

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