capítulo três.
Ao chegar em casa, sou recebido por Vivi que abanava o rabo numa velocidade engraçada, faço carinho nela e coloco as flores num vaso com água, depois colocando ele na mesinha de centro.
Dou mais alguns carinhos na cachorrinha e vou direto para o banheiro no meu quarto tomar banho, ao terminar visto uma roupa simples de ficar em casa mesmo e levo meu notebook para a sala, eu tinha que trabalhar ainda de qualquer forma.
Passei a tarde inteira trabalhando enquanto parava só para comer alguma coisa ou dar atenção para Vivi, que ficou ao meu lado o tempo todo, será que ela vai se dar bem com o gatinho que eu adotar?
Terminando meu trabalho, já estava quase na hora de Jungwon chegar, então deixei meu notebook na mesinha e fui para a cozinha, queria fazer um prato novo e por ser sexta-feira eu estava empolgado, por que não? Isso também estava na minha lista.
Coloquei no celular um vídeo no YouTube de como fazer Bibimbap, era um prato que minha mãe fazia e eu gostava muito, sempre quis aprender mas nunca tive a oportunidade. E falando em mãe, eu não cheguei a falar para a minha que estou com a doença, não quero alarmar ela e meu pai, então se piorar ou acontecer algo eu conto.
Fui vendo passo a passo a receita e fui fazendo, não era tão difícil quanto eu pensava então em alguns minutos já estava pronto, para acompanhar tive a ideia de fazer Dakgangjeong, um frango frito coreano nunca é demais, certo?
O frango ainda estava sendo preparado quando ouço a porta de entrada abrir e o latido da cachorrinha, Jungwon chegou.
— Querida, cheguei! — ele brinca ao me ver e eu rio. — Trouxe outra querida também.
Deixo o frango de lado e vou até onde Yang estava, Jay também estava ali e sorriu para mim.
— Entrem logo, eu estou fazendo comida!
— Obrigado pela comida, querida! — Jungwon brinca.
— Que idiota. — revirei os olhos, rindo.
Jay se senta no sofá e Jungwon vai tomar um banho rápido. Termino a comida e levo para a mesinha de centro, deixando tudo bonitinho como se fôssemos ter um jantar romântico, mas estava longe disso.
O mais novo voltou e começamos a comer, claro que acompanhado de soju, enquanto víamos os últimos filmes de Star Wars que restaram, horas depois terminamos finalmente a primeira coisa da minha lista e estávamos muito cheios.
— Sua comida estava maravilhosa, Nono. — Jay comentou passando a mão na barriga.
— Estava mesmo. — Jungwon acompanha e depois arrota. — Provas de que estava boa. — aponta para a sua própria boca.
— Jungwon seu porco! — dou risada. — E obrigado gente, eu me esforcei para fazer e a mulher que vi o vídeo ensina muito bem.
Voltamos a conversar sobre o filme até que meu melhor amigo chegou num outro assunto.
— E o que você fez hoje depois que saímos do restaurante?
— Fui na floricultura e comprei essas tulipas. — aponto para as mesmas. — E depois fui tirar fotos no parque, conheci um casal de idosos super simpáticos, já que tirei foto deles e ganhei essa pulseira. — mostro ela para os dois que elogiaram. — E por fim encontrei o Sunghoon.
— O que?! Mentira! — Jungwon gritou se levantando, ficou maluco do nada.
— Quem é Sunghoon? — o mais velho pergunta perdido.
— Jungwon é verdade, seu palhaço!
— É o destino você pedir ele em casamento! Eu to falando! — ele ri e bate palminhas animado. — Hyung, Sunghoon é o crush do Sunoo desde a escola.
— Me expôs mesmo. — cruzo os braços.
— Ah agora entendi, e você vai mesmo pedir ele em casamento?
— Claro que não, o Jungwon parece que exagerou no soju. — falo e me levanto, tirando todos os pratos da mesa.
— Claro que ele vai, não vai desperdiçar essa chance. — Yang fala me desafiando com uma sobrancelha levantada.
— Você está bêbado. — falo por fim saindo da sala e indo para a cozinha deixar os pratos na pia. — Aproveita e vem lavar esses pratos vai.
— Olha que audácia. — vejo da cozinha ele cruzar os braços.
— O Sunoo cozinhou, vamos lá lavar eu te ajudo. — Jay levanta e pega no braço do meme ambulante delicadamente, aquilo fez meu amigo desfazer os braços e quase se "derreter" pelo toque.
— Muito obrigado chefe, você é um anjo! — comento e vou para meu quarto me preparar para dormir.
Vou deitar e um tempo depois sinto Jungwon vir deitar comigo, me abraçando por trás, depois disso apago e durmo de vez.
( . . . )
Acordei cedo e passei o dia vendo um anime yaoi que achei muito fofinho e interessante, terminei ele rapidamente e, chegando na hora do almoço, Jungwon trouxe comida pois a de ontem não tinha sobrado nada.
— Wonnie eu quero ir para um karaokê e sair para beber hoje... — falo manhoso vendo ele pegar uma carne com o hashi.
— E você lança assim do nada? — ri e leva a comida para boca. — Vai querer beber o que?
— Tudo o que estiver disponível. — sorrio fofamente.
— Nossa, tô vendo que vou ter que ficar sóbrio pra te levar para casa. — revira os olhos. — Tudo bem, podemos ir. E vamos chamar o Jay também?
— Claro! Eu sei que você quer dar uns pegas nele. — pisco para o outro que fica boquiaberto com meu comentário.
— Você precisa parar de colocar coisas onde não tem...
— Mas fala a verdade, você sente nem que for um pouco de atração por ele.
— Ahm... Talvez. — continua a comer, dessa vez colocando tudo na boca.
— Você quer morrer engasgado ou não quer falar comigo? — arqueio a sobrancelha.
— Os dois talvez. — sorriu mostrando aquele monte de arroz um pouco nojento e se levantou rapidamente, indo até a cozinha para pegar mais soju, porque parecia que ele tinha um estoque disso.
— Meu deus. — reviro os olhos.
Caindo a noite, me arrumo mais que o normal. Calça preta colada, uma blusa azul de botões que deixei alguns abertos, um sapato preto e meus cabelos castanhos repartidos no meio de uma forma sexy. Além de estar mais bonito que o normal, eu estava muito cheiroso, talvez eu vá ficar com alguém hoje e espero que minha mente não me sabote.
Yang ficou pronto mais rápido que eu então me esperou na porta, só peguei minha carteira e fomos para o karaokê mais perto dali, não iria beber primeiro porque eu não queria causar problemas no karaokê, pois isso me faria ir para casa mais cedo e eu não aproveitaria nada.
Jay iria encontrar com a gente lá e disse que levaria um amigo, Jungwon ficou todo paranóico mas jurou por deus que não sente nada por nosso chefe... Nem digo nada, só penso mesmo: Yang Jungwon gosta sim de Jong Seong.
— Estou bonito? — comenta antes de entrarmos no local.
— Está gostoso. — brinco rindo e entro logo sem esperar por ele. — Lógico que você está né seu bobo, Jay vai gostar, pode ficar despreocupado. — falo e ouço um suspiro dele que vinha atrás de mim, aposto que revirou os olhos.
Encontramos nosso chefe e seu amigo desconhecido lá dentro nos esperando.
— Pessoal, esse é Niki, meu melhor amigo que me acolheu quando vim para Coreia. — sorriu nos apresentando. — E Niki, esses são os funcionários que falei, também são meus amigos.
— É um prazer, Niki. — falo sorrindo e faço uma reverência com a cabeça, ele faz o mesmo.
Jungwon também faz a contra gosto, eu percebi já que o conheço há muito tempo, não passa nada despercebido pelos meus olhos. Pegamos logo uma sala e sem demora pego meu microfone, eu queria cantar primeiro, escolho então Lalalay da Sunmi e me acabo de cantar, esse hino não poderia faltar na minha lista de músicas favoritas.
Jay, Jungwon e Niki foram em sequência com girl groups e boy groups, minha praia foi mais os solos femininos e k-hiphop. Passando uma hora e acabando nosso tempo, fomos para um barzinho perto do karaokê por ter vários ao redor, quem escolheu um dessa vez foi Jay, que disse ter um ótimo que ele foi com Niki uma vez, Jungwon tava só o bicho e eu quase dei um berro por ver a cara dele.
— Você está bem Sunoo? — o mais velho perguntou e todos me olharam.
— Sim, tô ótimo, só lembrei de uma coisa. — rio sem graça disfarçando. — Estamos chegando?
— Sim. — Jay me olha estranho e vai andando na frente com Niki, de brinde levo um tapa na nuca de graça por parte daquele limpador de lua idiota.
O barzinho estava lotado por ser sábado mas não era nada que estivesse muito exagerado, ainda bem, eu odeio multidões e gritaria. Pegamos uma mesa e já começamos a fazer os pedidos, pedi uma bebida fraca só para dar uma esquentada, depois eu pediria as mais fortes pra realmente "ficar louco" como escrevi no diário.
Não lembro de quantas bebidas tomei, mas eu já estava um pouco alterado e do nada me deu vontade de dançar, e ninguém é mais perfeito que meu melhor amigo para fazer isso comigo, arrastei ele para pista que tinha ali onde várias pessoas já dançavam.
— Já está bêbado? — pergunta rente meu ouvido enquanto eu dançava de costas para si, ondulando meu quadril para os lados, as mãos dele estavam na minha cintura e minhas por cima das suas.
— Não. — rio e me viro, levando meus braços para seu pescoço. — Eu quero pegar alguém, estou de fogo. — falo manhoso rente ao pescoço do maior.
— Eu também quero. — comenta.
— Jay já deve estar livre, vá lá. — me afasto dele e o empurro para qualquer direção porque eu não estava prestando atenção.
Passeei pelo lugar, parei no bar para pegar mais uma bebida e voltei a rodar o lugar de novo, notei um olhar sobre mim vindo de um cara interessante. Ele seria a definição de sugar daddy e eu adoro ser um sugar baby.
Me aproximei quando ele deu um sorriso de lado e me chamou com a cabeça, ele era muito bonito eu não podia negar, seus cabelos negros estavam alinhados de lado deixando sua testa à mostra, suas sobrancelhas são um pouco grossas mas eram bem feitas e seu olhar sedutor fazia qualquer um babar.
— Oi. — digo sorrindo e me sento ao seu lado nas cadeiras giratórias, que ficavam de frente para um outro bar.
— Olá. — sorriu ladino. — Está acompanhado?
— Só de uns amigos, nada demais. — dou de ombros e sugo a bebida fluorescente da taça pelo canudinho. — E você?
— Totalmente sozinho. — finaliza seu whisky deixando o copo na bancada, já pedindo pro bartender mais uma rodada, aquilo foi muito sexy e só por eu ver seu relógio luxuoso no pulso ficou ainda mais. — Veio apenas beber?
— De primeira sim, mas agora quero ficar com alguém... — soltei no ar de uma forma inocente e ouvi ele rir nasalmente.
— Que coincidência, eu também quero. — agradeceu com a cabeça pela bebida ao bartender e sorriu para mim em seguida.
— Ah é? — meu lado safado despertou e eu levei uma mão para coxa dele, me aproximando um pouco.
— É. — se aproximou também e pude sentir o cheiro de whisky vindo dele.
Aquilo foi o estopim para eu ficar com mais fogo e me aproximar dele para o beijar, deixei minha bebida na bancada e ele também, para não atrapalhar nosso ósculo. Ele segurou em minha cintura enquanto eu apertava levemente sua nuca, nosso beijo era bem erótico pelos barulhos e aquilo estava me excitando cada vez mais, eu não iria aguentar.
— Eu estou muito excitado. — comento ofegante ainda perto dos lábios dele.
— Quer ir para o meu carro? Vamos ter mais privacidade... — sussurra em meu ouvido, me fazendo arrepiar.
— Quero. — sorrio.
Ele me guia até o seu carro e ao ver que era um BMW 320i meu queixo cai na hora, seria meu fetiche transar num desses? Com certeza.
Ele abriu o carro e fomos para o branco de trás porque não tinha o que enrolar na frente e ir para trás depois, nós dois sabíamos o que queríamos, então sem joguinhos. Me sento em seu colo e voltamos a nos beijar, mas sem vergonha agora já que só havia nós dois naquele carro e estacionamento, pois todos os clientes estavam lá dentro.
Gemi entre o beijo quando rebolei e senti seu membro, não era pequeno não e eu agradeci aos céus por isso, sair da seca pelo menos com mais que o suficiente estava ótimo.
— Pega a camisinha no porta luvas, meu amor. — fala quando eu estava beijando seu pescoço e ele apertando minha bunda.
Assinto e viro me esticando até o porta luvas, vendo alguns pacotes de camisinha, pelo menos ele tinha a consciência de transar com camisinha com um desconhecido, e eu gostei muito disso, porque não iria aceitar se ele quisesse sem.
Entreguei para ele que deixou no banco e voltou a me beijar enquanto abria o zíper da minha calça, comecei a desabotoar sua camisa por ser parecida com a minha. Parei por um momento ao sentir ele massagear meu membro por cima da cueca e gemi arrastado, me levantei um pouco, quase batendo a cabeça no teto, para ele abaixar minha calça e tirá-la de vez.
( . . . )
Ele chupou minha entrada enquanto eu estava de quatro e claro que eu só sabia gemer e apertar o banco embaixo de mim, eu nem lembro direito quando aconteceu mas quando notei já estava cavalgando nele, que falava palavras sujas rente ao meu ouvido, óbvio que aquilo foi me excitando, e quando ele começou a me xingar não deu outra, comecei a responder ele todo embolado por causa da bebida e estar quase tendo um orgasmo.
Não demorou muito para nós dois gozarmos e eu gemer alto ao chegar no meu ápice, o único que se sujou foi ele já que gozei em seu abdômen, que era uma delícia só de olhar. Ele se limpou e depois de nos recompormos voltamos para a festa como se nada tivesse acontecido, o mesmo me pagou uma bebida depois e me elogiou falando que gostou muito e que eu tenho um corpo incrível, continuamos a conversar até que Jungwon aparece.
— Por deus Sunoo, eu estava te procurando por todo canto! — ele se aproxima de mim tocando em meu ombro.
— Desculpa Wonnie, eu conheci ele. — sorrio safado para o mesmo que sorri de volta.
— Ah sim... — olhou sério para o homem. — É que os meninos estão querendo ir embora, vamos?
— Mas já? — faço um biquinho para ele que assente. — Tudo bem, só vou me despedir do meu novo "amigo", encontro vocês lá fora.
— Ok.
Agradeço o homem pela bebida e pelo sexo também, que não vou negar que foi ótimo, nos despedimos com um beijo que teve algumas mãos bobas e eu finalmente fui embora, não teve troca de números nem nada já que eu não queria contato por ter sido apenas uma ficada, ótimo pegar e não se apegar.
No final eu só lembro de que cheguei em casa. Quando acordei eu já estava de pijama e deitado ao lado de Jungwon, que dormia e me abraçava de lado, parecia ser de madrugada ainda então voltei a dormir pesadamente depois também, que no outro dia eu não sinta dores...
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