capitulo dez.
Semanas depois..
Os preparativos já estavam começando a serem planejados, Jungwon me ajudava com tudo já que ele tem seus contatos profissionais que trabalham com preparos de festas e casamentos, além de que pareciam ser muito bons no que fazem.
Como meu tempo restante estava acabando, isso tudo tinha que ser preparado o mais rápido possível, então eu quebrei várias regras do planejamento de um casamento. Eu sei, eu deveria ter respeitado o tempo certo para cada coisa, mas nesse momento isso não dava.
Sunghoon se preocupou e perguntou o porquê de eu querer casar tão rápido, eu disse que "sou uma pessoa afobada demais", não sei se ele caiu, mas não disse mais nada, apenas riu e beijou minha testa. Eu não contei a ele ainda porque ainda tenho muito receio, só que eu juro que irei contar no momento certo.
Jungwon, Sunghoon e eu estamos vendo sobre a decoração, enquanto Niki e Jay estão vendo as comidas para o buffet. Já havíamos decidido o lugar ontem, seria numa vinícola, sim, um lugar bem estranho para se casar, porém nós dois gostamos então é isso que importa.
Sunghoon ficou vendo algumas coisas sobre cores e flores com a moça e rapidamente Won me puxou para um canto afastado deles.
— Quando você vai dizer ao Sunghoon sobre sua doença? — cruzou os braços e olhou para meu noivo.
— Quando for o momento certo, eu juro que irei falar, Wonie!
— Sei que está com medo de falar agora e ele desistir, mas espero que você conte de verdade depois que se casarem, ele tem o direito de saber que... Ele não pode saber de última hora. — suspirou e coçou a nuca.
— Eu sei... Não vou deixar ele saber de última hora, isso vai ser a coisa mais dolorosa do mundo. — olho para ele, que estava todo animado falando com a moça o que queria. — Me sinto um mentiroso, vou machucar ele.
— Não é e não vai, contanto que você não adie isso, vai ficar tudo bem. Sunghoon vai te entender se falar o motivo. — colocou uma mão em meu ombro.
— Espero... — o abraço.
Depois de sairmos do local da amiga do Jungwon, fomos até o ateliê para fazer nossos ternos. O dia estava uma correria, mas se não fizermos isso antes o casamento nunca vai acontecer. Decidimos ser daqui a duas semanas, para dar o tempo certinho já que tudo estará pronto até lá, e eu ainda tinha que contar aos meus pais que iria me casar e isso estava sendo um tanto... Difícil.
Não sei qual vai ser a reação deles sobre isso, foi repentinamente e eu não sei se devo contar também sobre minha doença, mas minha mãe vai fazer de tudo para querer saber o porquê desse casamento do nada, de todo jeito eu vou ter que contar a ela.
As medidas dos ternos foram tiradas e até semana que vem eles estariam prontos, agradeci mentalmente por dividirmos tudo, porque a maioria das coisas sairíam bem caro, e se não fosse pelos os amigos do Jungwon, que nos deram descontos, estaríamos falidos.
Paramos para almoçar no shopping e comprar sapatos sociais novos, já que os meus estavam só o pó da rabiola, como o Won disse.
Depois das compras eu dormi na casa de Sunghoon, e sempre que eu vou lá nós ficamos até tarde conversando ou contando histórias até o outro dormir, eu adoro esses momentos nossos e só de lembrar que não vou ter isso para sempre a tristeza volta, aquela noite fiz ele dormir primeiro e demorei para fazer o mesmo, porque chorei baixinho para não o acordar, eu só queria que tudo isso fosse mentira.
Dia do casamento.
Foi uma luta fazer tudo em tão pouco tempo, mas no fim deu tudo certo, o lugar era incrivelmente lindo e na minha opinião não tinha lugar melhor que esse para se casar. Era um lugar enorme com aquela grama verdinha e as cabanas para os convidados, e falando em convidados a maioria do pessoal que foi da nossa sala no ensino médio foi convidado, todo mundo mudou um pouco e o que mais me impressionou foi o garoto quieto da sala, que estava com um ar tão diferente e poderoso por ter virado um empresário, que se eu não fosse apaixonado pelo Sunghoon eu estaria apaixonado por ele.
É, finalmente estava tudo pronto, o grande dia da minha vida está ali tão perto.
Eu ainda estava respirando fundo na frente do espelho e vendo se não faltava nada, minha mãe entrou no quarto em que eu estava e sorriu enquanto se aproximava, quando chegou perto me deu um beijo na bochecha. Eu tinha contado para ela e meu pai sobre a doença quando, depois de uma ligação, ela me obrigou a ir visitá-los, passei um tempo com eles e contei tudo, chorei horrores e eles se preocuparam muito e se desesperaram também, mas disseram que era melhor eu ver isso direito depois que eu me casar, pois tudo já estava sendo preparado.
Ela estava me contando a história de quando se casou, me fazendo rir e ficar leve por um tempo, Jungwon veio me ver e me chamar já que estava prestes a começar. Me ajeitei e segui até onde seria a cerimônia, Yang foi para o seu lugar de padrinho junto a Jay onde também estavam os padrinhos de Sunghoon, o Taehyun e o Beomgyu, meu pai iria me levar até o altar então ele entrelaçou nossos braços antes de eu chegar no tapete vermelho.
Olhando os convidados, vi que eram muitos, e pude ver até os amigos que conheci em Veneza, fiquei super feliz por eles terem vindo de tão longe para ver o meu dia feliz. Sorri para eles enquanto passava pelo tapete, ouvindo o violino tocar uma bela música, meu nervosismo ainda estava lá mas quando olhei para Sunghoon tudo pareceu sumir, ele me olhava de um jeito tão apaixonado que eu fiquei me perguntando se eu merecia mesmo ter ele como marido, parecia até uma cena de dorama.
Apertei um pouco o buquê de tulipas laranjas entre meus dedos e sorri para ele que parecia estar estático. Chegando finalmente até ele, parei em sua frente depois de nos reverenciarmos para meu pai, que foi para a fileira da frente em seguida. Sunghoon beijou minhas mãos e eu fiz o mesmo com as suas, meu véu, que eu quis sim colocar, balançava com o vento meio frio que batia em nós dois, mas não me incomodava nem um pouco. Nada poderia e nem iria me incomodar nesse momento.
A cerimônia padrão começou e o melhor momento foi quando o padre perguntou:
— Park Sunghoon, você aceita se casar com Kim Sunoo?
E a resposta dele foi:
— Eu aceito.
— E Kim Sunoo, você aceita Park Sunghoon como seu legítimo esposo?
E minha resposta claro que foi:
— Sim, eu aceito.
Depois da minha resposta, palmas foram ouvidas e meu agora finalmente esposo levantou meu véu para me beijar, foi o beijo mais verdadeiro que demos, e não que os outros não foram, esse foi no momento mais especial de todos.
— Eu te amo tanto. — ele diz de olhos fechados com sua testa encostada na minha.
— Eu também te amo tanto. — fecho os olhos e apenas curto o momento.
Nós finalmente estávamos casados, e eu finalmente consegui realizar meu desejo.
Em seguida fomos para a festa, onde todos comeram bastante e nos deram muitas parabenizações, curtimos a noite inteira e de madrugada fomos cada um para sua cabana. Eu e Sunghoon tomamos banho juntos e finalmente tiramos aquela roupa toda, eu estava um pouco cansado e um pouco tonto pelo vinho que tomei.
— Foi uma festa e tanto. — ele comenta, dobrando nossas roupas enquanto estou jogado na cama.
— Pois é...
— Vai querer dormir?
— Tive uma ideia melhor do que dormir agora. — me sento na cama e ele me olha com os olhos arregalados.
— Você quer fazer...
— Não!! É outra coisa, senta aqui. — dou uns tapinhas no colchão para ele se sentar. — Preciso te contar uma coisa, ser verdadeiro com você já que estou meio exaltado pelo vinho.
— O que você quer me falar, é grave? — se sentou em minha frente.
— É sim.
— Ai meu deus, Sunoo. — fechou os olhos, pressionando levemente seus dedos neles. — Diga.
— Eu estou em fase terminal, Sunghoon.
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