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Capítulo 43 - Bônus 3

...Vinte anos depois...

Point Of View Ludmilla Oliveira

A vida é engraçada, não é?

Ela é a única que é capaz de dar mil e uma reviravoltas e sempre consegue chegar ao final. Seja de uma forma boa ou ruim, deixando bem claro.

Comigo ela fez isso. Todos já sabem que comecei sendo uma atriz pornô, vivi anos da minha vida trabalhando com isso e nunca pensei que essa parte da minha vida mudaria. Até chegar o furacão chamado Brunna e revirar tudo.

E então, depois de tantas brigas, sexo e confusões, nos casamos, virei sócia da Porn Hot e tive um filho. E em meio a tudo isso, nunca pensei que a minha vida iria mudar.

Até vir uma engraçadinha metida a atriz pornô e começa a dar em cima da minha mulher. Isso fez que tudo desandasse.

Brunna e eu brigamos, reatamos, depois brigamos de novo, de forma feia e nos separamos. E olha que eu pensei que jamais me separaria dessa mulher.

Ficamos exatamente dois meses separadas. Duas orgulhosas, nenhuma das duas dava o braço a torcer. Harry tinha dois anos na época, e ficar sem vê-lo todos os dias me matou mais do que ficar sem ver Brunna todos os dias, mas, mesmo assim eu não queria chegar para ela e pedir desculpas.

Assim como ela não queria chegar para mim e pedir desculpas.

Até que Harry ficou doente. Ver meu menino internado por conta de uma pneumonia desgraçada me devastou e devastou ainda mais Brunna que, de alguma forma, começou a achar que a culpa de tudo aquilo era dela, porque ela era a responsável por Harry.

E então, mais uma vez, a vida me deu aquela reviravolta espetacular. Por conta da doença de Harry, Brunna e eu ficamos mais próximas de novo. Todo o rancor que nutrimos uma pela outra durante o curto tempo de separação, foi se dissipando, até quase não existir mais. E quando finalmente o médico disse que nosso filho estava curado, automaticamente nos curamos também de toda a dor idiota que nos obrigamos a sentir.

Nós voltamos. O nosso amor voltou – não que ele tivesse ido embora –, o nosso fogo voltou e como resultado, tivemos Chloe.

E não, não pensem que eu a deixei para trás novamente quando ela estava prestes a dar à luz. O que? Eu era uma mãe de primeira viagem ali, não me crucifiquem. No nascimento de Chloe, eu já estava madura, já sabia como lidar com aquela situação e tudo foi tranquilo.

Pegar a minha princesinha nos braços pela primeira vez é algo que nunca saberei explicar, assim como nunca saberei explicar como foi pegar meu garotão pela primeira vez. Coisas que a vida nos proporciona e não temos palavras o suficiente para demonstrar gratidão.

Chloe era linda. Tinhas os cabelos ralos – assim como seu irmão, a pele bronzeada, com os meses seus olhos demonstraram ser castanhos escuro como de Brunna. Ela e Harry se tornaram a parte mais importante da minha vida, era uma parte minha e de Brunna, o resultado do nosso amor, em dois corações.

E agora, vinte anos depois, - e com a mesma vitalidade, o mesmo sucesso no meu trabalho – reviver esse momento em minha cabeça ainda me trazia a mesma emoção.

Você deve estar se perguntando como é ser atriz pornô e mãe ao mesmo tempo, certo? Sei, no começo foi difícil... Quer dizer, quando seus filhos se tornam adolescentes e têm acesso fácil à internet, esconder algo desse tamanho deles, é impossível. Explicar para Harry foi mais fácil. Não me chamem de machista, mas Harry é homem, quando ele veio até mim com seus dezesseis anos e me perguntou por que tinha um vídeo meu na internet, eu sentei com ele e abri o jogo.

No começo, ele ficou um pouco assustado. Não por eu ter o órgão genital masculino – pois isso eu explico para ele desde pequeno, Brunn dizia a ele que eu era "especial" –, mas sim o fato de eu ter começado a trabalhar bem cedo como atriz pornô. Mas depois, ele achou super maneiro, disse até que pensaria em fazer algo assim um dia. Bem, eu daria força, mas sabia que a paixão dele era outra e estava investindo nisso. Harry era alucinado por música, sonhava em ser cantor e viajar o mundo fazendo turnê, pode ser algo meio louco, mas ele gostava, o que eu poderia fazer?

Agora, explicar para Chloe o que eu fazia, já mexia mais com a minha mente. E se eu pervertesse minha filha? E, pior de tudo, se ela gostasse daquilo? Jamais permitiria que minha filha gravasse um filme pornô. Nunca pensei que me importaria com alguém aparecendo nu na frente das câmeras, mas quando você se torna mãe de uma menina, a coisa muda de figura.

Para minha sorte, Brunna tomou as rédeas da situação. Conversou com Chloe e, segundo ela, disse que nunca, jamais ia querer ver esses vídeos, nem fazer algo do tipo. Sua paixão mesmo era dança. Minha princesinha era a melhor bailarina que existe.

E então, eu relaxei, meus filhos estavam encaminhados, sabiam sobre tudo o que eu e sua outra mãe fazíamos, nada mais iria me perturbar.

Não sabia o quanto estava enganada, até um tal de Zac Efron na minha vida. Ou melhor, na vida da minha filha.

— Ludmilla? Escutou o que eu disse? — Brunna perguntou, tocando em minhas mãos.

A observei. O tempo só a deixou ainda mais gostosa. Minha mulher estava com quarenta e dois anos, mas tinha um corpinho de trinta. Estava linda.

— Escutei. — respondi, apenas.

— E o que tem a dizer?

— Você sabe a minha resposta. Não. Não quero nenhum marmanjo perto da minha filha, Chloe é muito nova para isso.

— Ludmilla, pelo amor de Deus, Chloe já tem dezessete anos! Você achou que ela ficaria solteira para sempre?

Ela só tem dezessete anos, Brunna! Ainda é muito cedo para pensar nessas coisas de namoro. E eu sei muito bem o que esse garoto quer. Vou o mandar enfiar aquele pauzinho adolescente dele em outro buraco, na minha filha não!

Brunna ficou em silêncio e quando voltei a olhar para ela, pude ver que ela prendia o riso.— Qual é a graça? — perguntei, cruzando os braços.

— É que... Eu nunca pensei que a veria desse jeito, repudiando o sexo. — ela riu. — Sério, eu já a visualizei me inúmeras situações, mas nunca pensei nisso.

Respirei fundo e virei a cara para a janela, observando a paisagem.

— Não é o sexo em si. É o sexo com a minha filha no meio. Não é fácil saber que minha princesinha vai... Transar, com alguém. Que algum cara vai incitá-la a falar coisas sujas, ou que ela vai querer ouvir coisas sujas... Sério, Brunna, isso não é fácil.

— Amor, um namoro nem sempre quer dizer sexo. Óbvio que uma hora vai acontecer, mas talvez nem seja agora. Você não precisa se precipitar tanto, sabe? E Zac é um bom garoto, ele é educado, faz faculdade de medicina, e gosta muito da Chloe. Você deveria agradecer por ela não ter se apaixonado por um garoto qualquer.

Certo, como sempre, Brunna sempre me fazia pensar de um jeito diferente. Há alguns minutos atrás eu só tinha duas respostas: não e não. Agora, eu já estava pensando em dar a esse tal garoto o benefício da dúvida.

— Vamos descer. — falei, me levantando da poltrona.

— Ótimo! Sabia que você iria deixar. — Brunna comemorou, levantando-se também.Ela estava torcendo para o tal garoto, o que me fez reprimir uma careta.

— Eu não disse nada disso. Só vou falar minha resposta quando estiver lá embaixo.

Saímos do quarto e descemos as escadas. Ao chegar próximo a sala, pude ouvir risadas. Quando mandei Harry ficar na sala com os dois, não foi para ele pegar amizade com o tal cara e sim para ficar de olhos neles. Agora, os três riam de alguma coisa que provavelmente o tal galanteador disse. Olhei para Harry e ele continuava a rir, ignorando meu olhar de advertência.

Traíra.

— Graças a Deus, mãe, pensei que jamais iria descer! — Chloe disse, segurando a mão do tal garoto.

Minha filha era linda e a cara da mãe, a diferença era que seus cabelos eram castanhos claros, e sua pele era um pouco mais , beirando a minha. Era óbvio que ela teria vários admiradores. Eu só não sabia que seria tão cedo.

— Estava pensando. Para certas decisões, precisamos pensar bastante. — falei, séria, me sentando no sofá em frente a eles.

Brunna sentou-se ao meu lado e segurou em minhas mãos. Ela tinha um sorriso idiota nos lábios e, se estivéssemos sozinhas, eu iria fazer questão de tirar aquele sorriso dela com o meu pau na sua boca. Mas não era nada que não pudesse ficar para mais tarde.

— E chegou a que conclusão, Sra. Oliveira? — o garoto disse, olhando para mim.

Ok, ele não era um garoto. Tinha vinte anos – idade de Harry – e também não tinha cara de virgem, o que me fez pensar no ex da Brunna. Se ele tivesse aquela cara de virgem, aí mesmo que eu não o deixaria encostar na minha filha.

— Cheguei à conclusão de que... Se o senhor sequer pensar em magoar a minha filha, fazê-la sofrer, ou apenas quiser enfiar esse pauzinho nela e depois cair fora, eu vou arrancar as suas bolas. — falei, sorrindo no final e jogando meus cabelos para o outro lado.

O garoto – para minha surpresa – nem sequer aparentou espanto. Ele continuou sério e contido e até mesmo assentiu no final o que me deixou muito... Satisfeita. Ele não era um garoto, realmente. Aquela atitude me mostrou que ele era um homem. De respeito e boa conduta.

— Pode ter certeza, senhora Oliveira, eu jamais pensaria em brincar com Chloe. Quando tomei a decisão de que queria tê-la como minha namorada, foi porque ela me conquistou. Ela conquistou o meu coração. Eu não sou homem de brincar com os sentimentos das pessoas, eu sou um homem apaixonado que está pedindo a senhora a chance de cuidar da sua filha. De amá-la e ficar ao lado dela.

— Uau... — Brunna suspirou ao meu lado, toda sorridente. Seu semblante refletia o de Chloe, que olha para ele apaixonada.

— Tá certo, cara, já pode entregar o anel de noivado e casar com ela. Eu aprovo. — Harry disse, surpreso.

— Harry! — repreendi, vendo-o dar de ombros. Eu também estava surpresa, porém, fiz questão de esconder. — Está certo, então eu vou dar essa chance para você. Mas saiba que é apenas uma chance, se minha filha aparecer aqui chorando, fazendo queixa de você... Sabe o que vai acontecer.

Brunna sorriu e apertou minha mão, enquanto Chloe abria o maior sorriso do mundo. Eu reprimi um sorriso ao vê-la tão feliz, não podia demonstrar que estava satisfeita pela escolha dela – ainda estava muito cedo para isso.

Zac agradeceu e beijou Chloe lentamente.

— Não, não! Façam isso lá fora, não quero ver minha irmãzinha beijando um marmanjo!— Hanz, por favor... — Chloe riu, ficando vermelha. Linda, exatamente como a mãe. Ela se levantou e veio até mim, me abraçando forte. — Obrigada mãe, eu te amo muito.

— Eu também te amo muito. Tenha juízo, princesa.

— Terei. — ela sorriu e depois abraçou Brunna, falando algo em seu ouvido.

Brunna riu e falou algo também. Logo depois, Zac tentou me abraçar, porém, ergui os braços e o deixei apertar minha mão. Então ele abraçou Brunna, agradecendo. Ok, ele legal. Minutos depois, eles foram para o jardim.

— É mãe... Sua princesa cresceu. Não dá mais para prendê-la debaixo de suas asas de mãe super protetora. — Harry disse, rindo pra mim.

— Você está debochando de mim? — perguntei, rindo.

— Eu? Jamais, como iria debochar da mãe babona? — ele riu, jogando a cabeça para trás. Logo depois, se levantou. — Bem, eu vou indo, pois tenho que buscar Kendall no estúdio de fotografia que ela foi hoje. Acho que vou dormir no apartamento dela, ok, mama? Para depois você não ficar falando "você nem me liga para me avisar se virá ou não para casa".

— Mas eu tenho que reclamar! Parece que esquece que tem casa! — Brunna disse, cruzando os braços e fazendo bico.

Se vocês acham que eu sou protetora demais com Chloe e ciumenta, tripliquem isso e irão achar o final perfeito para Camila em relação ao Harry.

— Como vou esquecer-me da melhor mãe do mundo? Só se eu for louco. — ele riu e depois deu um beijo nela, fazendo-a rir, toda boba. — Depois da senhora, óbvio – sussurrou no meu ouvindo, me dando um beijo também.

— Não se esquece de usar camisinha, filho só depois do casamento... — lembrei, vendo-o ir em direção à porta.

— Ok, agora avise isso também para Zac e Chloe, eles vão precisar.— HARRY! — gritei, repreendendo-o, mesmo assim, pude escutar sua gargalhada ao fundo. — Não acredito que ele disse isso.

— Ora, o aviso serve para ambos os filhos. — Brunna disse sorrindo e me abraçando. — Obrigada por deixar Chloe namorar. Creio que não vai se arrepender disso.

— Intuição? — perguntei, abraçando-a de volta.

— Com certeza. E você sabe que eu nunca falho.

— Eu sei... Principalmente quando meu pau está tomando o espaço na sua boca, ou na sua boceta... — sussurrei, mordiscando seu pescoço de leve.

— Ludmilla! Por favor, Chloe está aí, ela pode entrar a qualquer momento... Já pensou se escuta essas coisas? — riu, gemendo baixinho quando mordisquei o lóbulo de sua orelha.

— Por isso que eu acho melhor irmos para o nosso quarto. — falei, me levantado e puxando-a pela mão.

— Eu não saberia dizer se o tal garoto seria mesmo o homem certo para Chloe, ou se Harry iria ou não ter filhos antes de se casar, mas, uma coisa era certa: meu amor por meus filhos sempre seria eterno.

Assim como meu amor e meu desejo por Brunna Gonçalves Oliveira, a mulher da minha vida.

FIM

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