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Capítulo 23 - Goodbye

Point Of View Ludmilla Oliveira

Eu ainda estava segurando aquela porra de anel, quando a voz de Brunna invadiu meus ouvidos.

"Sim. Nós voltamos".

Um dia, me disseram que a coisa mais preciosa que temos dentro da gente, é o coração. Porque, ao mesmo tempo em que ele é um órgão vital, ele também é a porta para inúmeras coisas. Não que eu entendesse muito bem sobre o assunto quando me disseram isso, como também não me lembro de quem me disse isso, mas consigo recordar perfeitamente da pessoa falando que: assim que entregamos o nosso coração a alguém, estamos fodidos.

Porque essa pessoa tem nas mãos, algo que pode nos destruir. Porra, isso para mim era conversa fiada, uma grande besteira, mas não é. Agora eu sei que não é.

Porque eu entreguei a porra do meu coração nas mãos daquela mulher. Eu disse a ela que a amava, eu estava imaginando um futuro ao lado dela, mesmo depois de toda aquela ceninha ridícula na praia. Eu estava disposta a esquecer de tudo, a mudar tudo na minha vida para tê-la ao meu lado. E o que ela faz?

Ela volta para o noivinho cara de virgem. Ela quebra a porra do meu coração.

Eu não saberia descrever exatamente como foi, mas um segundo depois eu estava em pé do outro lado do quarto. Eu saí de dentro dela tão rapidamente, que até meu membro semiereto murchou por conta daquela notícia.

— Como é que é? — me ouvi perguntar.

Ouvi um suspiro triste vindo dela, enquanto se sentava na cama e passava as mãos pela cabeça. Mas eu me perguntava: como ela poderia estar triste depois de tudo aquilo? Que merda aquela mulher tinha na cabeça?

— Eu estou esperando a sua resposta, Brunna! — gritei, cansada de esperar.

Cansada de sempre esperar, de sempre ser posta de lado, sempre ser a última na vida de todo mundo.

— Eu sinto muito, Ludmilla...

— Você sente muito? Ah, meu Deus, Brunna, você sente muito? — ri sem um pingo de humor, enquanto tentava entender tudo aquilo. — Você é louca, porra? Por que fez isso, por que fez isso comigo?

Indignação era pouco para o que eu estava sentindo. O caralho do meu coração estava quebrado, despedaçado, e olha que eu pensava que uma mulher como eu, que já passou por tantas merdas na vida, nunca, jamais sentiria uma coisa como essa.

Pensava que eu jamais sentiria uma coisa como essa.

— O que você queria que eu fizesse, Ludmilla? Eu não poderia chegar aqui e falar: "Poxa, Ludmilla, você vai ter que deixar sua profissão para ficar comigo, porque eu não posso me relacionar com uma atriz pornô, não posso aceitar isso". Eu não faria isso com você, entende? Eu não faria isso! — ela gritou, se levantando da cama.

— Essa é a sua única explicação para voltar para aquele cara? Só por causa da minha profissão? Não vem com essa, Brunna, não minta para mim!

— Eu não estou mentindo, essa é a verdade!

— Você quer saber qual é a verdade, Brunna? — falei, me aproximando dela. Vi o exato momento em que ela engoliu em seco, seus olhos se arregalando, enquanto eu dava alguns passos para alcança-la. — A verdade, é que você é uma idiota. Tem medo de sair desse seu mundinho de fantasia e embarcar em algo novo, algo que com toda a certeza te faria feliz. Porque eu te amo de verdade. Eu estava disposta a ficar ao seu lado para sempre, a te fazer uma mulher realizada, mas você é tão burra que foi capaz de trocar todo o mundo que eu iria te dar, para ficar com aquele filho da puta que nem um orgasmo é capaz de te proporcionar, e não, eu não estou falando tudo isso por causa do sexo, eu já te mostrei que eu vou muito além de uma atriz pornô. Eu estou falando isso, para mostrar a você exatamente tudo o que está perdendo. Eu não sou melhor do que muita gente por aí, mas com toda a certeza, eu sou melhor do que esse cara que você escolheu para passar o resto dos seus dias. E você vai se arrepender muito dessa escolha, mas quando se arrepender, será tarde demais. A babaca aqui não estará disposta a mudar tudo por causa de uma mulher que não merece. Você não me merece, Brunna.

Eu nunca me abri para alguém, como me abri agora. Sempre tive no meu cérebro, um filtro por onde passava cada palavra que iria sair da minha boca, mas eu deixei esse filtro parar de funcionar de propósito. Deixei que minha boca proferisse cada coisa que meu cérebro e meu coração, tinham para falar, e nunca me senti tão bem por isso.

O mal estar que estava sentindo não era culpa minha, era culpa dela. Toda a dor, a decepção, a vontade de voltar no tempo e de nunca tê-la conhecido... Eu poderia muito bem ter pagado a rescisão do contrato dela, mas não quis porque meu pau falou mais alto. Agora nós dois sofríamos a consequência. Mas o que eu poderia fazer? Prever o futuro não fazia parte das minhas habilidades, a única opção viável para mim, era expulsá-la de vez da minha vida e esquecer que, um dia, eu a conheci.

Mesmo sabendo que jamais iria esquecê-la. Não se esquece do amor da sua vida de uma hora para outra.

— Pega esse anel — murmurei, colocando o anel em sua mão. —, vista a sua roupa e caia fora daqui.

— Mas, Ludmilla...

— Eu disse para ir embora, Brunna! Porra, você não fez a sua escolha? Você não decidiu ficar com aquele filho da puta? Então, vá embora. Para falar a verdade, eu nem sei qual foi o seu objetivo vindo aqui. O que queria? Uma foda de despedida? Queria ter seu último orgasmo? — sorri, pensando naquilo. A estupidez daquela mulher ultrapassava todos os limites. — Pois bem, você teve. Você já me usou, Brunna. Pode ir embora agora.

— Eu não fodi com você. Eu fiz amor com você. — ela disse.

Ela teve a coragem – o seria cara de pau? – de falar aquilo para mim.

— Não! EU fiz amor com você. E vou me arrepender pelo resto dos meus dias de dar amor a uma mulher que não sabe usar. Você me deu esperanças, depois pisou em mim. Você me usou, você acabou comigo. Tudo em uma única noite. Nunca mais serei babaca a ponto de abrir minha vida para alguém que não sabe cuidar nem da própria vida. Porque você deve ter um pingo de amor próprio para se casar com aquele cara. Então... Siga em frente, espero que sua vida não seja tão infeliz quanto eu estou imaginando que será.

Ela ofegou. Vi as lágrimas surgirem em seus olhos e até gostei um pouco daquilo. Não sou uma pessoa vingativa; mas saber que ela estava magoada como eu estava, me dava certo tipo de alívio.

Ela se virou e catou suas próprias roupas pelo meu quarto, se vestiu e colocou o anel no dedo, tudo de costas para mim. Grande coisa, eu jamais esqueceria a cara dela; ficar de costas para mim era apenas uma oportunidade de ver aquela bunda pela última vez.

E eu nem tive a oportunidade de comê-la. Uma pena, realmente uma pena.

"Mas teve a oportunidade de entregar o seu coração... E se fodeu".

O dia que eu puder jogar o meu subconsciente fora, farei isso com todo o prazer do mundo e ainda farei uma orgia para comemorar. Já que agora eu não tinha mais o objetivo de conquistar aquela mulher, eu poderia voltar à minha vida normal. Com um coração fodido, mas poderia voltar.

"Como, se seu pau nem sobe para outra mulher? Fazer orgia cairia bem!".

Cala a porra da boca, subconsciente de merda!

— Eu estou indo. — a ouvir dizer. Brunna estava completamente vestida e seus olhos estavam vermelhos por contas das lágrimas reprimidas. Sendo que a única que tinha motivos para chorar ali, era eu. — Eu sinto muito por tudo, Ludmilla. Você tem razão quando diz que não mereço alguém como você. Mas o que está feito, está feito. Não posso voltar atrás agora. Espero que você fique bem.

"Espero que você fique bem?" Ah... Vai se foder, Brunna! Espera que eu fique bem depois de ter feito toda aquela merda comigo? Depois de ter fodido minha vida daquela forma? Era o cúmulo.

Ela se virou e saiu do meu quarto. Já eu me apressei em vestir meu moletom e uma blusa que estava jogada na poltrona que eu uso para leituras para poder acompanha-la. Descemos as escadas e a levei até a porta.

— Adeus, Brunna. — murmurei e fechei a porta, sem esperar pelo seu adeus.

Porque, quando você diz um "adeus" não dói tanto, mas quando recebe um em troca, a dor se multiplica. Pensar em dor fez minha garganta se apertar e antes que eu pudesse conter, lágrimas escaparam por meus olhos.

Eu nunca fui de chorar, sempre fui muito fria em questões que envolvesse chorar, mas dar o coração de bandeja para uma mulher também não era, então, chorar era um erro minúsculo perto de amar alguém que pisa em você. Chorar libertar, acalma, e faz a dor parecer menos, mas na verdade é só uma distração.

A dor sempre vai estar lá. Quando eu pensar em Brunna, ela vai se tornar gigante, e eu vou ter que aprender a conviver com ela, porque a mulher que eu amo havia acabado de trocar por um filho da puta que não merece mulher alguma.

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