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Capítulo 14 - Culture

Point Of View Ludmilla Oliveira

Olhei para a expressão de prazer no rosto de Brunnaa mais uma vez, antes de me dar conta de que estávamos atravessadas na sua cama, deitadas de uma maneira não muito confortável. Dei mais um beijo nos lábios dela e me levantei, tendo uma linda visão.

A visão da bunda de Brunna. Mas não era só a bunda da Brunnaa. Era a bunda da Brunna avermelhada por conta das palmadas que eu dei nela. Minha mão estava dolorida? Claro, mas nada tirava de mim a sensação de ter dado prazer a aquela mulher.

"Minha mulher".

Você leu isso aí em cima? Está me chamando de doida? Não culpe a mim, culpe ao meu subconsciente, que há apenas uma hora estava me chamando de idiota por eu pensar desse jeito, agora ele estava nomeando Brunna como minha mulher. Vai entender... Mas eu gostava muito desse título.

Andei até o banheiro de Brunna com um único pensamento na cabeça: e se ela voltasse para o cara de virgem?

Eu a conhecia há pouco mais de uma semana e esse pensamento me angustiava de uma forma que nada já me angustiaria até então. Eu não sou idiota, sei que pensar dessa forma sobre alguém que eu conhecia há menos de um mês era loucura, mas o que eu poderia fazer?

O que fazer? Fodê-la o máximo de vezes possível antes de ela voltar para o filho da puta... Ou simplesmente não deixa-la voltar para ele.

Confesso que a última opção me agradava mais e olha que eu adorava foder a bocetinha apertada de Brunna... A boca gulosa... E aquele cuzinho que com certeza eu vou adorar foder também.

Antes que meu pau ficasse duro novamente, expulsei todos esses pensamentos e procurei por algum creme na bancada do banheiro dela. Deixei de lado todos os Victória Secret's e peguei o óleo de bebê, voltando ao quarto. Brunna tinha os olhos fechados e ainda estava na mesma posição em que eu a deixei. Sua respiração estava tranquila, e ela parecia um anjo naquele estado de semiconsciência.

Coloquei um pouco do óleo em minha mão e passei devagar pela bunda deliciosa que ela tinha, ouvindo um suspiro vindo dela. Ela se remexeu um pouco, mas continuei acariciando e passando o óleo devagar, observando sua pele avermelhada absorver o líquido aos poucos.

Que visão do paraíso, puta merda.

— O que está fazendo? — ela perguntou em um murmuro.

— Passando um pouco de óleo de bebê na sua bunda, para que você não se sinta tão ardida pela manhã. — respondi, dando um beijo no final de sua coluna, enquanto terminava de passar o óleo. — Prontinho.

Ela se curvou na cama e se ajoelhou, tirando a colcha rosa e se deitando logo depois. Olhou para mim e bateu no lugar vazio ao seu lado.

— Deite aqui comigo.

Quem seria eu para negar um pedido tão simples e ao mesmo tempo tão satisfatório? Sorri de leve e caminhei até ela, me deitando ao seu lado e puxando-a para se deitar em meu peito. Ficamos em um silêncio confortável durante alguns segundos e pensei até que ela já tinha dormido, quando sua voz ecoou pelo quarto.

— Aquilo que você disse era verdade? — sussurrou enquanto fazia um leve carinho em meu seio direito, me causando arrepios.

— O quê?

— Sobre... Nunca ter gozado dentro de uma mulher enquanto contracenava... — pude sentir um tom de vergonha em sua voz, o que a deixava ainda mais maravilhosa a meus olhos.

Brunna tinha aquele toque de dureza e delicadeza, misturados dentro de uma só pessoa. E isso é realmente muito raro.

— É verdade. Você realmente me fez perder o controle e isso nunca tinha acontecido comigo. Eu quero até te pedir desculpas por ter saído do set de filmagem daquele jeito. Fui uma idiota te deixando sozinha logo depois da sua primeira cena, mas fiz aquilo porque eu tinha sido tirada da minha zona de conforto e... Não soube como reagir. — murmurei, passando a mão pelos cabelos dela.

— Tudo bem, Ludmilla. Naquela hora a realidade voltou a mim e tenho certeza que se você fosse gentil, eu seria muito grossa com você, como fui desde o dia em que nos conhecemos... Eu que deveria pedir desculpas.

— Vamos deixar isso para lá, o que importar agora é que estamos nos dando muito, muito bem. — ri com malícia, sentindo seu sorriso em meu peito. — Posso te perguntar uma coisa?

— Claro.

É agora, Ludmilla.

— Você... Você tem vontade de voltar para o cara de virgem? — perguntei, me sentindo nervosa de repente.

Realmente, a possibilidade de vê-la com ele novamente me fazia sentir um incômodo terrível no estômago. Esperei pela resposta, mas a única coisa que ouvi foi sua risada contida.

— Qual é a graça? — perguntei. Por um acaso meu nervosismo era motivo de piada agora?

Porra. Mulheres, sempre confundido a cabeça de todo mundo. E sim, eu estou falando das minhas duas cabeças.

— Esse apelido que você colocou em Caio. Sério, Ludmilla... De onde você tira essas coisas?

Ah... Pelo menos não era do meu nervosismo que ela estava rindo. Acho que ela ao menos havia percebido que eu estava nervosa.

Ponto para o meu autocontrole!

— Não é possível que você nunca tenha percebido, Brunna? O cara tem rosto de virgem, sério! — ri de leve, acompanhando-a. — Mas agora é sério... Você pensa em voltar para ele?

Ela ficou alguns segundos em silêncio, enquanto continuava fazendo desenhos aleatórios em meu seio com a ponta dos dedos.

— Não. O que ele fez comigo não tem volta, Ludmilla. Sabe, eu o amava muito, muito mesmo. Quer dizer, eu acho que amava, porque hoje eu já não sofro tanto como antes. Você está me ajudando muito a tirá-lo da minha cabeça.

— Estou? — perguntei, interessada.

— Sim. Transar com você me fez perceber o quão ruim de cama ele é. Quanto tempo eu perdi me relacionando com uma pessoa que colocava o próprio prazer em primeiro lugar e nem se importava comigo.

Sentei-me na cama, querendo observá-la enquanto ela me falava tudo aquilo. Seu tom melancólico foi o que mais me impulsionou a encará-la.

Ela se acomodou nos travesseiros e olhou para o teto.

— Sabe, meus pais morreram em um acidente de carro quanto eu tinha dez anos e eu fui morar com meus tios desde então. Meus tios sempre me deram carinho, isso é um fato, mas o vazio de não ter mais os meus pais sempre ficou marcado aqui dentro. Quando conheci Caio, ele se mostrou tão carinhoso e paciente, que eu logo me apaixonei. Eu tinha dezessete anos na época, gostava de beijar garotas e sempre deixei claro isso pra todo mundo. Mas eu sempre tive meio que uma queda por ele e ele foi meu primeiro e único cara e eu achava que o sexo era só... Aquilo. — ela sorriu de lado e me olhou. — Mas certa atriz pornô me mostrou que o sexo é um milhão de vezes melhor do que aquela porra que ele fazia comigo.

Sorri abertamente, permitindo que meu ego inchasse a ponto de explodir, mas logo voltei a ficar séria. Ela começou todo aquele discurso com algo bastante doloroso e eu não podia ficar imparcial a isso.

— Obrigada pelo elogio, baby e... Eu sinto muito pelos seus pais, Brunna. Eu não podia imaginar. — murmurei, me sentindo especialmente solidária a situação dela.

— Está tudo bem, Ludmilla... Foi há muito tempo e eu já consegui superar a tristeza. — ela sorriu de leve, dando de ombros.

— Eu espero que sim... — murmurei, pensando também sobre o meu passado e chegando à conclusão de que tínhamos muito mais coisas em comum do que eu poderia imaginar.

Ela me olhou fixamente e eu soltei um sorrisinho sem graça, desviando o olhar par ao seu corpo e chegando à uma tatuagem que havia na altura de sua costela. Curiosa, tentei ler, mas percebi que estava tudo em outra língua, o que tornou tudo ainda mais sexy.

Que porra de mulher sexy eu fui arrumar!

— O que está escrito? — perguntei, indicando sua tatuagem com a sobrancelha.

"Non so l'amore dela metà. Non posso vivere una bugia. Non so volare a terra. Io sono sempre me stesso, ma sicuramente non sarà lo stesso per sempre".

— Claro... Realmente, é muito lindo! — murmurei, tentando parecer séria.

Ela me olhou de lado e franziu o cenho, descrente.

— Sabe falar italiano?

— Claro... Que não, Brunna, porra! — falei ouvindo sua risada e me juntando a ela. — O que quer dizer?

"Não sei amar pela metade. Não sei viver de mentira. Não sei voar de pés no chão. Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma para sempre". É de uma autora ucraniana, Clarice Lispector. Mas na verdade, ela foi para o Brasil com dois meses de idade, então a frase é em português. Passei para o latim porque... Sei lá, eu gosto de línguas diferentes e, além de achar a frase parecida comigo, quis coloca-la de um modo que apenas eu poderia entender.

"Dizem que a vida é para quem sabe viver, mas ninguém nasce pronto. A vida é para quem é corajoso o suficiente para se arriscar e humilde o bastante para aprender". Também tenho cultura, Brunna, apesar de ser uma atriz pornô e só saber conversar sobre "foda e me manter dura", como você disse hoje mais cedo. — sorri par ela, vendo-a da de ombros.

— Não foi sobre isso, foi sobre "meter, se manter dura e gozar alucinadamente". — ela riu.

— Foda-se. — ri, me deitando ao lado dela. — Acho que temos muita coisa em comum, Brunna. E só te aviso uma coisa: você vai ter que me aturar, porque, assim como Clarice diz: "Não suporto meios termos. Por isso, não me doo pela metade. Não sou seu meio amigo, nem seu quase amor. Ou sou tudo ou sou nada".

Ela me olhou e sorriu, enquanto a única coisa que passava pela minha mente – e pela porra do meu coração fodido – era que eu queria ser mais do que amiga. Eu quero ser "tudo", na vida daquela mulher.

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