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Capítulo 7 - Parte II

A decoração do salão estava fantástica. Esculturas inovadoras inspiradas no estilo de vida wakandiano, ou seja, uma junção de natureza e tecnologia. As mesas estavam recheadas de comidas urbanas feitas por três chefs renomados que fizeram os convidados degustarem até o último pedaço. A música estava uma boa mesclagem de pop que dava vida ao local.

T'Challa podia não entender muito de bailes, mas podia constar que a animação dos convidados era um excelente indício de que tudo corria bem. Os líderes das tribos com quem ele conversou estavam se divertindo bastante, deixando as preocupações reais esquecidas por um momento. Distraído, ele não viu quando M'Baku juntou-se ao círculo de conversa onde estava. Com um simples gesto com a cabeça, o jabari indicou para que pudesse conversar à sós com o rei.

O suspiro de T'Challa não foi notado. Internamente, ele sabia que andava em ovos ao lidar com o líder daquela tribo. Os dois seguiram para a varanda, longe dos olhares curiosos e onde o som não era tão alto, apropriado para terem uma conversa civilizada.

- Sabe, T'Challa - começou M'Baku, com um tom sério. - Nunca gostei muito de sua irmã, mas ela fez um bom trabalho arrumando tudo.

O rei relevou o convidado que certamente iria continuar a insultar Shuri.

- Shuri tomou as rédeas depois que minha mãe deu a ideia.

- Estou impressionado.

O rei olhou para o jardim, tentando não alterar-se. Tomou como um meio elogio, optando por apenas concordar.

- K'aran contou que viu a princesa no jardim - comentou o jabari, fazendo o rei arquear a sobrancelha.

Não tão distante dali, Shuri estava passando com duas colegas, quando foi interrompida com a visão dos de seu irmão conversando com M'Baku. Um alerta dentro dela foi acionado, fazendo com que ela sentisse a necessidade de saber o assunto em que eles discutiam tão concentrados. Aproximando-se sutilmente como uma pantera, ela ficou escutando perto da porta.

- Ainda ontem? - Perguntou o irmão dela.

- Sim, eles não chegaram a conversar, já que ela estava ocupada - M'Baku deu de ombros.

- Faço questão de apresentá-lo à Shuri.

Ela? Quem T'Challa iria apresentá-la?, perguntou-se a princesa.

- Eu agradeceria. Além de ser muito inteligente, ela é bastante bonita - elogiou o jabari, tentando conseguir pontos com o rei. - Não para mim, claro - falou com um tom de brincadeira. - Sou muito velho. Mas meu filho ficou fascinado por ela.

Filho? Não pode estar falando sério...

- É mesmo? - O rei lutou para não falar com ironia.

- Sim, ele não parou de falar dela desde que chegou - disse, animado.

Desde ontem! Que exagero...

- Ele tem um bom gosto - o rei cruzou os braços, orgulhoso de sua irmã. - Shuri é uma mistura entre amável e indomável.

Indomável?

- Aproveitando esse momento em que concordamos com alguma coisa, gostaria até conversar com você sobre o futuro deles - enfatizou M'Baku, sereno. - Se tiver pensando em criar alianças poderosas, no caso.

Shuri congelou. Eles estavam falando sobre o maldito casamento! Com quase uma semana sem mencionar a exigência de seu irmão, ela estava esperançosa que T'Challa desse uma chance para esquecer a ideia de vez. Pela frutífera conversa, parecia que o destino da princesa já estava traçado. Em completa revolta, ela se afasta na mesma leveza com que se aproximou.

- M'Baku, meu amigo - T'Challa falava, sério. - Eu acredito que somos amigos para ter esse tipo de conversa franca, certo? Bom, Shuri é minha única irmã e eu quero vê-la feliz. Não sou eu quem dirá com quem ela vai se casar. Ela mesma terá que decidir isso sozinha.

- Eles são jovens demais para tomar uma decisão sensata - rebateu o jabari.

- Terei que correr o risco.

O som percorria pelo corpo de Nakia, fazendo-a balançar conforme o ritmo contagiante. Apesar de não conhecer as canções, não foi um empecilho para que ela pudesse se divertir com suas amigas da tribo do Rio. O tempo em que ela estava longe de sua terra natal jamais poderia medir a saudade que ela teve de tudo aquilo. Tão distraída que não percebeu quando Shuri passou por ela correndo. Uma amiga sua de infância percebeu, tocando no ombro da espiã para avisá-la.

Atordoada com um possível conflito entre os irmãos, Nakia seguiu em direção aonde a princesa foi. Antes que pudesse alcançá-la, K'aran a impediu, aparecendo de prontidão em sua frente. O jovem estava elegante de terno preto e uma máscara de gorila com detalhes rústicos.

- Em que posso ajudá-lo, K'aran? - Nakia tentou manter a calma, enquanto via a princesa se afastar.

- A princesa - respondeu, sério.

- Claro - recordando do que havia prometido no dia anterior. - Por que não deixamos para outro momento? - Ela começou a andar na direção de Shuri, mantendo o olhar no jabari. - Assim que eu resolver uma coisa, farei o que quiser.

K'aran ficou ereto e parado, apenas vendo a espiã se afastar. Dando passos mais apressados, Nakia encontrou a princesa na porta que dava para o jardim. Ela suspirava devagar com a mão no peito. Pela expressão apreensiva que estava em seu rosto, nada indicava estar bem.

- Shuri? - A espiã a chamou, caminhando rumo à ela.

- Nakia? - Disse ela, procurando o olhar protetor da amiga.

- Você está bem, querida? - Tocou no rosto tenso da princesa que quase beirava à lágrimas. - O que aconteceu?

- E-eu...- tentou segurar o choro o máximo que pôde. - Eu ouvi uma conversa entre T'Challa e M'Baku, eles... - Shuri pegou a mão da espiã até notar a presença de alguém que as observava. - Quem é ele? - O corpo dela estremeceu com a ameaça a sua privacidade.

- K'aran, filho de M'Baku - incerta do que poderia responder naquele momento.

- Não pode ser! - Protestou ela. - Nakia, nós conversamos depois - Então, começou a se afastar. - Eu preciso ficar sozinha por um tempo.

Antes que Nakia pudesse tentar convencê-la a ficar, Shuri correu para o jardim, desaparecendo no cenário verde. Segurou suas emoções para não culpar o jabari que estava ao seu lado com uma expressão desentendida. Ela suspirou repetindo para si mesma que não iria assassinar ninguém naquela noite.

O jardim nunca pareceu tão acolhedor para Shuri. Com tantas árvores, arbustos e roseiras, ficava difícil encontrar alguém por ali. Quando criança, a princesa adorava se esconder entre as plantas para dar sustos em suas babás. Agora, ela só queria um local onde pudesse se esconder de todos. A música da festa estava tão alta que era capaz de escutá-la de onde ela estava.

Sentada em um banco de madeira perto das roseiras favoritas de sua mãe, Shuri procurou abrigo longe do baile que passou dias para dá-lo vida. Encarar os convidados em seu estado emocional não seria inteligente. Sua boca poderia ser ousada e acabar dizendo falácias horríveis pelos quais poderia se arrepender severamente logo em seguida.

Por segurança, ficaria ali por mais alguns minutos até o sangue esfriar. Afinal, ninguém sentiria sua ausência, exceto por Nakia que a viu sair correndo. Os demais ficariam entretidos com as maravilhas da festa, deixando a princesa sozinha com as belezas botânicas de Wakanda.

Foi bastante cedo agradecer pelo momento de solidão, pois um barulho vindo de trás dos arbustos ovais que faziam divisória com a parte mais externa do palácio interrompeu a paz dela. O movimento continuou, acarretando no desconforto de Shuri.

- Quem está aí?

O remexo parou assim que o soldado invernal saiu em meio a escuridão da folhagem.

- Sou eu - batendo com a mão ao longo do corpo que estava com rastro de verde.

- Bucky? - Indagou, incrédula com a visão do americano em camisa de botões branca e calça preta com uma manta estampada sobre a lateral do seu corpo, cobrindo a ausência do membro. O cabelo dele estava cortado acima do ombro, além de ter feito a barba que estava bem mais rala do que Shuri poderia lembrar.

- O próprio - disse, tirando a última folha do cabelo castanho.

- Você fez a barba e cortou o cabelo - ainda chocada com o visual dele.

- Achei que seria mais apropriado para o evento.

De certo seria, entretanto, ninguém esperava que Bucky seguisse com a tendência.

- Eu não sabia que você vinha - Shuri se acomodou melhor na cadeira, vendo que Bucky também iria sentar-se. - Digo, eu literalmente tinha a lista de convidados em mãos e não vi seu nome. Então, achei que você não vinha.

- Seu irmão me convidou - ele abriu um sorriso singelo. - Talvez eu esteja em uma lista especial.

- É bem possível - dando de ombros.

- Se me permite perguntar - ao sentar-se, ele a encarou com cautela. - O que está fazendo aqui sozinha?

- Escapando um pouco dos holofotes - mentiu ela.

- Achei que gostasse disso.

Desculpe? Shuri estreitou os olhos.

- Eu gosto, mas, - ela fez uma breve pausa antes de continuar - às vezes, cansa. Como agora, - olhando para o jardim - preciso de um tempo sozinha ou sinto que vou explodir.

- Não conhecia seu lado mais humano, menos dramática.

O quê? Ele estava mesmo falando aquilo?

- Isso é uma ofensa - rebateu ela, irritada.

- Na verdade não, - começou, tentando explicar-se melhor - acabei de ver algo em você que é motivo de orgulho. Apesar de ainda conseguir dramatizar com a parte de explodir - ele tentou segurar o riso.

- Você escutou a parte que eu disse que queria um tempo sozinha? - Ela franziu o cenho.

- Sim, perfeitamente - respondeu, sereno. - O problema é que eu perdi um sapato enquanto escalava o muro, - ele manteve a expressão séria para dar mais credibilidade - então, não posso ficar andando por aí descalço de um pé.

- O quê? - Disse, não acreditando em nenhuma palavra do que havia acabado de escutar. - Você não entrou como os convidados? - Ela passou a mão pela saia do seu vestido, parecendo nervosa na presença dele. - Pera, como você escalou o muro sem...

- Não me pergunte, é ofensivo - embargou ele antes que ela procedesse com a mesma ironia. - Sou um soldado, tenho meus meios.

- Claro - ela suspirou.

Por que eles estavam tendo aquela conversa? Shuri queria ficar sozinha para conseguir afastar seus pensamentos sobre o maldito casamento. Com Bucky ali, ela ficaria ainda mais irritada e nervosa. Além de outros sentimentos que ele a fazia vivenciar, como uma estranha sensação de perigo.

- Ainda vai ficar comigo? - Questionou ela, aproveitando o momento para conseguir espaço.

- Sim - disse sem desvios.

Ele só pode estar brincando!

- Então, - ela se levantou em um pulo - você fica aí, enquanto eu procuro outro lugar para ficar.

A mão de Bucky a puxou para cima dele, fazendo com a que ela sentasse em seu colo. Os rostos ficaram perto o suficiente para que Shuri sentisse o hálito quente do soldado, além do perfume masculino natural de erva. Com um sorriso mordaz no rosto, o americano perguntou sem tirar o olhar dos lábios dela:

- Já disse que está mais bonita esta noite, princesa?

Espero que tenham gostado! Deixe seu voto e comentário para ajudar no feedback, por favor. Próxima segunda, lanço o próximo capítulo. Confesso que vai valer a pena a espera. Att

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