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Capítulo 1 - Parte II

Shuri entregou a chave para o manobrista que abriu a porta de imediato assim que ela estacionou na frente do edifício de três andares. Com um visual futurista em preto e metal, o local usava jogos de luzes para encantar e atrair os curiosos. A princesa já estava familiarizada com o ambiente, até mesmo o dono, que fez questão de recebê-la assim que ela entrou no hall.

- Sua alteza - cumprimentou Njabulo, fazendo reverência.

- Não exagere - Shuri riu e bateu de leve no ombro dele. - Sou apenas eu.

O homem que não deveria ter menos de 1,90cm, tinha o cabelo extremamente curto e denso. Olhos castanhos escuros grandes e charmosos e um belo cavanhaque que, segundo o próprio Njabulo, era seu maior atrativo. A roupa de luxo em um blazer colorido era um destaque que atraía a atenção de quem estava ao seu redor.

- A princesa mais bonita do mundo todo! - Ele a puxou em um abraço. - Que Nakia me perdoe, mas você é...

- Cuidado com o que vai dizer - Shuri brincou. - Você sabe como é T'Challa.

Njabulo e o rei se conheciam desde crianças. Mesmo sendo de tribos diferentes, eles se viam bastante, principalmente quando jovens. Foram nas saídas durante a adolescência que Njabulo percebeu que seguiria no ramo de clubes noturnos, uma vez que não nasceu para ser um guerreiro como o amigo. Tanto sua animação quanto seu coração batiam conforme o ritmo da música, assim como, sua fidelidade estava nos clientes.

- Ciumento - resumiu ele, enquanto guiava Shuri para a área VIP. - Mas eu acho que também seria se tivesse uma mulher como Nakia ao meu lado.

Ele estava certo. Que homem não a desejava e a respeitava?

Nakia era filha do líder da tribo do Rio. Sua beleza estonteante deixava T'Challa admirá-la por séculos. Shuri adorava irritá-lo por isso. O rei estava tão apaixonado que só tinha olhos para uma só mulher. Às vezes, eles ficavam tão melosos que a princesa não aguentava ficar no mesmo cômodo que eles.

- Vão para o quarto! - Ela dizia, irritada.

O casal não conseguia deixar de rir com a atitude imatura dela. Eles sabiam que, quando o momento chegasse, ela iria agir da mesma forma. Ou, quem sabe, pior. Shuri gostaria de se apaixonar. Viver uma grande aventura. E, quem sabe, em um plano distante, ter uma família.

Até lá, a princesa curtiria cada ilustre evento em Wakanda acompanhada de belos e engraçados homens. A realidade é que ela conhecia muitos deles através de Njabulo. Ele tinha contatos e o papel de cupido era um tanto encantador para o dono da boate mais agitada do reino.

- Vou te apresentar um cara super da hora, ele é muito - ele gesticulou as mãos -, você entende. Além disso, o maluco tem a sua idade - ele começou a ilustrar nos dedos as qualidades. - Alto, inteligente, bastante requisitado.

- Estou achando que você encontrou um príncipe encantado - ela o observou atentamente. - Isso só pode ser uma cilada.

O homem ficou rígido com o comentário.

- Confie em mim, ele tem seu charme - ele disse mais baixo - até para um jabari.

Os olhos de Shuri se arregalaram.

- Um o quê? - Shuri não teve tempo de reagir, pois estava parada em frente a uma escultura de mármore mais bonita que ela tinha visto na vida.

Hipnotizada por um olhar selvagem e lábios carnudos, a princesa manteve a visão presa ao homem que seguia as descrições de Njabulo. Talvez ele não tenha expressado com exatidão sobre a beleza do seu acompanhante. Era provável que ela não conseguiria fazer o mesmo.

- Shuri, quero te apresentar meu amigo, Kopano. - Njabulo se afastou um pouco dela e indicou com a cabeça para o outro se aproximasse. - Era dele quem eu estava falando.

O nome soou familiar na cabeça dela, mas nada veio em sua mente naquele exato momento.

- É um prazer em conhecê-la, princesa - ele pegou a mão dela e beijou. - Espero diverti-la a noite toda.

A princesa arqueou a sobrancelha. Shuri e Njabulo trocaram rápidos olhares. Ele certamente pensou nessa frase brega enquanto esperava por mim, pensou a princesa. Ela torceu esperançosa para que ele ao menos beijasse melhor do que flertava, ou Shuri teria que se despedir logo do jabari.

- Se pularmos as formalidades - ela recolheu a mão - podemos curtir com certeza.

- Então, vendo que vocês estão se entendendo. Vou deixá-los a sós - Njabulo disse ao se afastar, certo de que os dois já o ignoravam.

Kopano estava elegante com uma camisa de lã gola alta branca e uma calça cor azul manteiga. Sendo assim, possível distinguir músculo de osso. Para um jabari, ele era bem magro. Ombros largos e cintura pequena o faziam de um verdadeiro modelo. Quando Shuri viu os sapatos de couro recém polidos, perguntou-se sobre a veracidade das informações que seu amigo lhe forneceu.

- Você está bem engomadinho para meu gosto - ela brincou encarando-o de cima a baixo.

Ele deu um sorriso largo que a fez admirar os encantamentos dele um pouco mais.

- É apenas uma roupa - Kopano pegou os dois drinks que o barman tinha acabado de deixar sob o balcão. - Posso garantir que é a única coisa em mim nesse estilo.

Shuri recebeu a bebida azul, enquanto ele ficou na cerveja.

- Arriscou meu gosto antes de me conhecer? - No primeiro gole, ela sentiu o sabor intenso do álcool. - Tequila, bom chute. - Ela não conseguiu conter o riso. - Eu mesma teria escolhido algo com vodka para começar, mas ganhou alguns pontos com a tentativa.

- Bom, eu tenho a noite toda para subir o placar.

A princesa não demorou a descobrir que o jabari tinha interesse em carros de corrida. Contou que sua última aquisição foi o último modelo sport lançado pela única fabricante de automóveis de Wakanda, a W.A. Industry. Kopano confessou que competia em algumas corridas, chegando até a ganhar a maioria delas. Quando Shuri contou sobre seu bebê, ele insistiu em vê-lo.

Esse foi o primeiro erro da princesa naquela noite.

Ela não viu problema, por isso, ambos saíram da festa para apreciar o magnífico carro que o manobrista tinha acabado de estacionar. Shuri o mostrou como uma mãe orgulhosa. Independente de alguns reparos que seriam feitos, aquele modelo seria uma febre para os amantes do estilo.

Os olhos de Kopano brilhavam enquanto ele destacava os pontos fortes do automóvel. Quando ela se apoiou no carro, ele foi ao encontro dela. Inclinou-se sobre ela e usou todo seu charme para sussurrar em seu ouvido:

- O que acha da gente dar uma volta?

Shuri cruzou os braços, mantendo o olhar na altura do dele.

Que mal teria? Ele era piloto e tinha se apresentado bastante educado durante todo o encontro. Até disse que tinha ganho algumas corridas. Por Bast! Tinha cinto de segurança no carro, além de freio de mão. Shuri não tinha motivos iniciais para se preocupar.

- Me tira daqui - disse ela, olhando para os lábios dele.

A princesa achou que ele iria beijá-la, mas, em vez disso, ele comemorou e foi até o lado do motorista. Homens. Ela suspirou em desnecessário protesto, uma vez que seu date estava mais interessado em seu bebê. Ao entrar no carro, a felicidade de Kopano era evidente. Afinal, quem não estaria assim com tamanha preciosidade em mãos?

- Ligar modo 34 - disse Shuri.

O motor pulsou, fazendo o coração do motorista acelerar. O teto levantou automaticamente, sendo dobrado e colocado em um compartimento traseiro. Houve uma mudança sutil na altura do carro com o aumento das rodas. Por último e mais importante, o som estourou ao som de Unstoppable de Minutes Til Midnight.

- Estou apaixonado - disse ele, eufórico.

Quando Kopano foi acelerando e, ao mesmo tempo, tirando o pé do acelerador, o carro voou. A cada curva, Shuri escutava os elogios dele e os pneus cantando. Pelo horário, as ruas estavam quase vazias, o que deu a oportunidade de seu acompanhante chegar a 200km/h com certa facilidade. Ao se atentar que eles estavam cada vez mais longe do centro, Shuri estranhou.

- Onde estamos indo? - Ela estava um pouco insegura.

- Essa belezinha consegue chegar nos 500, gata? - Perguntou sem tirar os olhos da estrada.

- Claro! - Disse, ríspida. - Jamais faria uma máquina que não...

- Eu preciso sentir essa velocidade - Kopano acelerou ainda mais. - Podemos ir até o vale, temos bastante área para pilotar.

Certa de que entrara em outra enrascada, Shuri ficou irritada com o fato dele decidir por si só que iria levá-la para o vale. Seria seu segundo erro. O caminho levava até a tribo da Mineração, o segundo lugar mais distante do palácio. Como passava das quatro da manhã, ela não chegaria a tempo em casa. Ela já podia escutar o sermão de sua mãe.

- Vamos voltar agora - Shuri falava entre os dentes. - Você já teve o que queria hoje - e ela não.

- Poxa, princesa! - A voz dele era doce, o que a fez revirar os olhos. - Só até aquele acampamento e voltamos, certo?

- Que acampamento?

Na distância aproximada de sete quilômetros, ela pôde ver algumas cabanas montadas. Estava escuro, o que dificultava demasiadamente ao que consta da certeza da distância. A estrada de terra levava em direção ao vale bem depois do local onde Kopano havia indicado. O Grande Rio estava ao lado esquerdo, iluminado apenas pelo farol do carro.

- Cara, você, está indo muito rápido, não vamos conseguir parar! - Shuri se segurou no cinto e também na porta. - Desacelere e vamos voltar! - Insistiu.

O carro estava chegando aos 400km/h quando Shuri pegou no volante. Kopano se assustou e virou o carro para o lado oposto, em direção ao Rio. A princesa gritou para que ele soltasse o controle, o qual ela mesma iria resolver. O automóvel oscilou entre a estrada e a grama a margem do Rio.

- Vai desacelerando! - gritou ela para o suposto piloto que estava em pânico.

- Não consigo - choramingou.

Com tudo acontecendo tão depressa, quase não percebeu que algo pesado havia pulado sob o banco traseiro. Shuri não olhou para trás, porém Kopano fez isso por ela. Pelo silêncio que ele ficou, a princesa cogitou que seu irmão estivesse ali. Em uma luta contra o controle do carro que estava completamente comprometido, quando Kopano forçou o motor, Shuri avistou um enorme baobá no caminho.

- Vamos bater! - Disse, desesperada.

- Jogue para a água! - gritou uma voz ao seu lado.

Kopano foi arremessado na água sem teatro, fazendo com que a princesa ficasse horrorizada.

- O que diabos... - Shuri olhou para o lado e viu que o soldado invernal estava agachado no meio do veículo.

- PARA A ÁGUA! - Ele pegou o volante e girou em direção ao rio.

Antes que o carro entrasse na água, Bucky pegou Shuri e ambos pularam para longe do carro. O choque com a água gelada a fez abraçar forte o soldado. Sentiu seus ossos doerem com o impacto como se o líquido estivesse queimando profundamente. A sensação era mais angustiante do que dolorosa. Seus olhos estavam fechados, entretanto, a imagem de Bucky aparecendo no último momento era nítida em sua mente.

Mal sabia ela que esse fora o terceiro erro naquela noite.

Espero que tenham gostado! Deixe seu voto e comentário para ajudar no feedback, por favor. Próxima segunda, lanço o próximo capítulo. Confesso que vai valer a pena a espera. Att

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